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História Meus Sete Clichês (BTS) - De Volta Para Casa


Escrita por: melindafanfics

Notas do Autor


N/A: Finalmente voltei com que havia prometido, e olha, estou tentando escrever sempre que posso, e.… não é para deixar vocês ansiosos, mas... vocês não perdem por esperar sobre o que vai vim!

~ boa leitura

Capítulo 2 - De Volta Para Casa


Fanfic / Fanfiction Meus Sete Clichês (BTS) - De Volta Para Casa

 

 

“Às vezes, quando nossos dias ficam pesados demais, nossa rotina muito cansativa, e a única certeza que temos é que não há mais ninguém para nos apoiar do jeitinho que nossos pais faziam, como em todas as vezes que machucávamos o joelho no parquinho da escola. Esse era o momento que lembrávamos de nossa família e decidimos voltar para casa.”

 

(***)

 

  Ainda podia sentir o vento matutino bater contra meu rosto, em conjunto com a maciez da superfície do colchão que estava tão macio sobre minha pele. Os lençóis que me cobriam estavam tão confortáveis, que se não fosse pelo peso que repentinamente caíra em cima de mim, provavelmente eu não teria levantado daquela cama antes das 12hs, numa manhã de sábado.

 

  Ouço o farfalhar das cortinas sendo abertas e sinto a claridade bater diretamente contra meus olhos, sendo isso incômodo o suficiente para abri-los. E ficaria irritada com quem quer que fosse o indivíduo que ousasse perturbar meu sono a sei lá que horas da manhã, se eu não tivesse me deparado com um sorriso tão animado como o de Jeongguk, assim que minha visão deixasse de ser só um borrão turvo.

 

Ele era o dito cujo que me acordava praticamente todos os fins de semana que eu voltava para visitar a cidade, porém, nunca me acostumaria em ser acordada desta forma, ainda mais porque Jeongguk era um rapaz muito carinhoso – sempre fora, e eu, por alguma infelicidade do destino, não sou o tipo de pessoa confortável a tanta demonstração de afeto físico com a qual Jeongguk costuma me oferecer.

 

Deve ser algo natural entre irmãos, e sim, eu deveria estar bem mais do que acostumada com isso, entretanto, mesmo sendo irmãos, certas vezes, não podia evitar em sentir algo perto do desconforto quando gguk insistia em distribuir certas carícias em exagero – como segurando minha cintura inadvertidamente, acariciando seus dedos sobre meu pescoço, passando as costas de suas mãos em meu rosto, sem antes mencionar o fato de que quase hiperventilo quando ele começa a distribuir beijos!

 

Não que eu pense que isso seja necessariamente ruim – longe de mim! – mas, como meu irmão sabe sobre o quanto sou inapta a esse seu tipo de hábito, fica bem óbvio que a sua insistência em fazê-lo é para me importunar. E era provavelmente por isso ele fazia questão de me acordar, pois poucas coisas me deixavam mais em alerta do que um marmanjo de quase 1m80 de altura se remexendo em cima de mim.

 

 

− Não me venha com história de mais 15 minutos que isso não vai me enganar de novo... − Ouvia ele falar com um sorriso travesso no rosto, mostrando que não sairia de cima de mim tão facilmente. − Há semanas que você não vem nos visitar, nem pense que te deixarei livre tão cedo...− E como se todo esse contato não fosse suficiente, o garoto, pelo óbvio e simples prazer em me azucrinar, resolve sussurrar em meu ouvido da forma mais malandra possível − ...ainda mais hoje que temos o dia só para nós dois.

 

− Hm? − Resolvo me concentrar exclusivamente em empurrar os cobertores para o lado, e, forçar um pouco meus braços para tentar afastar Jeongguk da cama, até ele mesmo se levantar, pois aquela provocação estúpida foi o suficiente para me deixar perturbada durante o restante do dia − E onde nossos pais estão?

 

− Então… − Ele dizia enquanto me ajudava a arrumar a cama, assim que me levantei também. − Você passou tanto tempo sem dar aviso de visita que, mamãe e papai resolveram agendar uma viagem para a capital, mas não se preocupe, eles ainda estão em casa, mas, a má notícia é que você terá de ficar comigo durante todo esse final de semana.

 

  E lá vinha ele com aquela carranca de quem aprontaria algo, mas, segundos depois voltou a sorrir novamente como se eu não soubesse quanta maldade aquela cabecinha poderia tramar.

 

 − Relaxa, bobinha…− Sorriu da minha expressão desconfiada, me dando um selo na bochecha.  − Disse a eles que ficaria em casa para não te deixar sozinha, é claro. − Finalizou pegando em uma de minhas bochechas e a apertando de leve, como se falasse com uma criança, mesmo eu sendo a mais velha dentre nós dois.

 

 

Afastei sua mão sem me importar muito em reclamar, pois acabei me sentindo culpada por fazer gguk, por minha visita repentina, desistir da viagem que tinha com nossos pais – e Deus sabe como ele adora viajar – que mal me importei em sentir suas mãos fingirem brincar de massinha ao cutucar meu rosto.

 

− Desculpa. − Disse enquanto dobrava um dos cobertores da cama, sabia que ele faria de tudo para não transparecer, mas sentia que, sem dúvida, ele poderia se chatear comigo. Olhei de soslaio para ele, e o vi me encarrando novamente.

 

− Ah… não fica preocupada desse jeito. − Ele bateu contra meu ombro em zombação. − Olha, não é grande coisa… E há quanto tempo não temos tempo só para nós? Tipo, desde que você começou a faculdade? E olha que faz mais de dois anos que você se formou.

 

Conhecia aquele tipo de tom, Jeongguk bem poderia ter voltado com o sorriso no rosto, mas eu ainda conseguia reparar o quão chateado ele ficava em todo assunto relacionado à minha saída de casa − assunto que ele sempre encontrava um meio de discutir comigo, insistindo pela minha volta – pois quando me mudei, gguk fora na época o principal criador de argumentos contra a minha partida. E sempre me sinto mal ao lembrar o quão magoado ele ficou quando tive de me despedir dele.

 

− Ou será que você só está querendo arranjar mais uma desculpa para ter um mano a mano comigo? − O melhor seria desconversar, como eu sempre fazia, antes que a conversa acabasse ficando melancólica, como todas as vezes que Jeongguk começava a falar sobre o assunto.

 

 − Não pense que ganhará de mim tão fácil só porque criou alguns músculos, e nem tente me bajular para te deixar ganhar como da última vez! − Joguei uma almofada em direção ao seu rosto, e corri para fora do quarto, antes que ele contra-atacasse. − Melhor ir me despedir da mãe, antes que ela suba aqui reclamando disso. − E virei meu rosto a tempo de ver uma almofada sendo jogada contra a lateral da porta.


Notas Finais


N/A: Talvez eu tenha que pedir desculpas antecipadas, mas espero que entendam esse começo um pouco lento, e antes que me peguntem, por favor, cuidado para enxergar o que não tem aqui... Jungkook é um amor, mas... cuidado.

Próximo capitulo já haverá novidades e, adivinhem: PERSONAGENS NOVOS!

Espero que possam me contar o que acharam, elogios e críticas são bem-vindos, e até a próxima

~Melinda Clemente


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