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História Mi Mundo Português - Capitulo 5


Escrita por: HeySoyLuna

Capítulo 5 - Capitulo 5


Fanfic / Fanfiction Mi Mundo Português - Capitulo 5

Escutei o despertador, me levantei e fui tomar um banho. Estava com sono ainda, me arrumei e fui até o quarto da Caro e ela ainda estava na cama.
- Hey, já temos que ir, acorda. – disse enquanto balançava seu corpo.
- Eu não vou, to com dor de cabeça.
- Que ? toma um remédio e vamos.
- Eu não vou Valen, me deixa dormir.
- E quem vai me levar ?
- Já esta na hora que você aprenda a dirigir. Tchau. – ela estava de mal humor, e se tem algo que eu aprendi com os anos com a Caro, é que se ela esta de mal humor, o melhor que você poderia fazer, é ficar longe. Deixei ela dormir e fui para cozinha tomar café da manha.
- Bom dia Valu, dormiu bem ? – Karol disse sentada tomando café e assistindo  TV.
- Bom dia, eu sim, a que eu acho que não foi a Caro.
- O que houve ?
- Não que ir para aula, disse que esta com dor de cabeça.
- Mal humor ?
- Sim, praticamente me expulsou do quarto. Vamos ter que ir de taxi, a mamãe já foi.
- Não não, o Rugge vai vir me pegar. Nós te levamos.
- Tem certeza ? ele vai vir até aqui ?
- Sim, ele se ofereceu. – e me deu um sorriso.
- Ok, obrigada. – voltou a assistir tv e em segundos desligou. – O que será que aconteceu com a Caro ?
- Não faço ideia, mas desde que a festa acabou ela esta estranha.
- Por que você diz isto ? Agus ?
- Não sei, mas quando ele se despediu, deu um beijo veloz nela e ela ficou petrificada. – Karol tinha uma cara de surpresa.
- Mas como que tudo isto aconteceu ? ela não conheceu ele na aula de Economia ?
- Você se lembra da festa que teve o concurso ? – ela concordou com a cabeça com uma cara de sem entender, já que não sabia o que tinha haver com o assunto. – você se lembra que a Caro dizia que eu só ganhei por que um bobo não a deixava em paz ?
- Sim me lembro
- Este bobo, era o Agustin. – Karol explodiu de tanto rir e logo tentou se recompor.
- É brincadeira né ? não da para acreditar, que mundo pequeno este.
- Pois é, mas do mesmo jeito eu sinto que ela gosta dele.
- Mas se ela gosta dele, e ele a beijou, por que esta de mal humor ? – Ela tinha total razão, exceto por um pequeno detalhe, era da Caro que estávamos falando.
- Ka, é a Caro. Desde o que aconteceu com o Gabriel ela se nega a se apaixonar. Mas mesmo assim, acho que ela esta pensando melhor sobre este assunto.
- Por que diz isto ?
- Há alguns dias, ela conversou comigo e me falou que já estava na hora de fazer sua vida, que o Gabriel já havia feito a sua e que ela tinha que viver também.
- Caro te disse isto ?
- Mesmo que seja difícil de acreditar, sim! Por isto eu acho que ela gosta dele, mas você sabe o reservada que ela é com estes assuntos. E além do mais, se ela não gostasse, não estaria assim, seria simplesmente outro mais.
- Você tem razão, ela já saiu com muitos meninos e sempre não deu importância, e agora com o Agus é diferente.
- Vamos ter que esperar Ka. Já iremos saber o que aconteceu. – escutamos a buzina.
- Acho que é o Rugge. Vamos. – Pegamos nossas bolsas e saímos. Karol correu até o carro e deu um beijo em seu namorado pela janela. Depois caminhou até o banco do Copiloto.
- Oi Valen! Sobe! – me disse amavelmente.
- Olá Rugge. – disse subindo no carro. Me surpreendi com o bom motorista que o Ruggero era, eu estava acostumada a sempre ir extremamente rápido com o Lio, ou extremamente devagar com a Caro. Falamos de muitas coisas, me perguntou sobre os campeonatos de Surf. Rimos das reações que a Karol fazia quando alguém a faz esperar. Ele sem dúvida era um garoto incrível e o jeito que falava da minha irmã, dava para ver que ele gostava muito dela. Cada vez que parávamos em um semáforo, ele se inclinava para dar um beijo em sua bochecha ou em seus lábios. Só para encher o saco dela, decidi mandar uma mensagem. “Você tem que se fazer de difícil, não seja tão fácil”. Karol leu e começou a rir.
- Você é uma besta Valen.
- O que houve ? – perguntou Ruggero.
- Nada meu amor, só que a Valen não controla seu ciúme de irmã mais velha.
- eu estou te vigiando Ruggero. Se fizer algo para ela, eu te matarei.
- Não farei nada que ela não queira. – disse de maneira atrevida. Não pude evitar não rir quando vi a cara de envergonha da Karol.
- Gosto de você. – eu disse a ele.
- Então estamos indo bem, já ganhei uma irmã. – disse vitorioso.
- Caro será mais difícil.
- Com amor podemos tudo. – disse olhando para a Karol todo bobo.
- Já estamos quase chegando Ruggero, olha para a frente que eu amo minha vida. – ele riu.
- Esta bem, você vai chegar salva.
- O que, agora são “best friends” ? – Karol disse indignada.
- O que eu posso dizer Ka, eu  sou muito agradável. – disse. Chegamos e Rugge me deixou perto do meu corredor.
 - Se cuida Valu, nos vemos na hora do Almoço
- Ok, nos vemos. E obrigada por me trazer Rugge.
- Não há de que! – baixei e cheguei bem cedo. A sala estava meio vazia, entrei e sentei só em uma das cadeiras duplas. Estava lendo quando senti que alguém sentou ao meu lado. Olhei para cima e era o Agus.
- Oi Valen.
- Olá. – disse surpresa por tê-lo ao meu lado.
- Você veio só ?
- Ruggero e Karol me trouxeram.
- Ah ok, e a Caro ?
- Não sei, me diz você. – ele ficou surpreso.- Desde a festa ela esta bem estranha, e quando eu fui busca-la hoje de manha, praticamente me expulsou do quarto.
- Sua irmã é estranha.
- O que houve ?
- Ela te contou algo ?
- Não, ela fugiu quando eu lhe perguntei. Você vai ter eu lutar muito Agus.
- Por que diz isto ?
- Caro sofreu muito.
- Eu posso saber o  por que ?
- Eu vou te contar mas com a condição de que ela nunca vai saber do que eu fiz.
- Trato feito. – o professor entrou, assim que disse para conversarmos depois. A aula esteve bem chata e por fim terminou.
- Você tem outra aula agora ? – Agus me perguntou.
- Sim, mas é do outro lado da universidade.
- Perfeito, eu também. Vamos e ai você me fala.
- Ok. – saímos da sala e começamos a caminha.
- E por que você diz que a Caro sofreu muito ?
- Ela esteve com um menino por quase três anos quando estávamos no colégio. Quando terminamos, ele foi embora para estudar fora. Caro sofreu muito e negou-se a se apaixonar e até hoje continua com isto.
- Por isto que ela é tão fechada, agora eu entendo tudo. – neste momento eu me dei conta do que eu tinha acabado de fazer, Caro me mataria se descobrisse que eu contei isto para alguém. Mas, por alguma razão eu confiava no Agus, ele parecia bem sincero e preocupado. E também notei que ela sentia algo por ele, eu a conhecia muito bem.
- Bom espero que você continue tentando. Se eu te contei isto é por que eu confio em você, espero que não me decepcione. – disse olhando em seus olhos.
- Obrigado Valen, eu de verdade gosto da sua irmã. E sou muito insistente com o que eu quero. Terminarei ganhando por que ela não conseguirá mais continuar lutando.
- É uma dura rival.
- Um linda rival. – ele disse rindo.
- Já chegamos.
- Nos vemos no almoço, né ? – me perguntou.
- Sim claro, almoçarei com a Karol e o Rugge, então certeza que nos vemos. – me deu um beijo na bochecha e seguiu seu caminho.. Entrei em meu corredor e quando estava subindo as escadas, vi como Michael descia quase saltando.
- Valen Olá!
- Hey oi!
- Estou um pouco atrasado, nos vemos no almoço okay ?
- Ok. – disse rapidamente já que eles já estava no piso de baixo. Como ele conseguia com algumas simples palavras fazer com que eu perca minha cabeça ? continuei subindo e cheguei em minha sala. Me sentei e começou a aula. Era sem dúvida a aula que eu mais gostava. Tratei de prestar atenção nas indicações mas minha cabeça só ficava me lembrando do que havia passado na madrugada. Era a primeira vez que eu pensava nisto, e era estranho. Jamais me senti tão cômoda com um cara que não fosse o Lio. E na realidade ele me irritou, mas eu me diverti muito, me matava o poder que ele tinha sobre mim. E o pior, é que não fazia nada, ele simplesmente era normal. E era isto! Ele era normal, o único garoto que sempre me tratava normal era o Lio e é por que nos conhecemos de toda a vida, e não precisava fazer algo para chamar minha atenção. Todos os outros garotos que estive sempre me tratavam como se eu fosse um troféu, se esforçavam para conseguir estar comigo.  Michael não fazia isto, e por isto me chamava a tenção. Mas por que ele não fazia ? Será que não gosta de mim ? Passei toda a aula pensando nisto e pensando em razões das quais ele não gostasse de mim, não encontrei nenhuma. A aula acabou e não prestei atenção no que tinha que fazer para a próxima aula, então tive qe me aproximar do professor para que pudesse me explicar outra vez. Ele já me conhecia, já havia tido aula com ele antes.
- Que estranho senhorita Zenere, a notei um pouco ausente.
- Me desculpe professor, não me sinto muito bem.
- Esta bem. – Me explicou o projeto e desta vez prestei atenção e entendi.
- Obrigada professor, até mais.
- Até mais, e espero que melhore. – Saí da sala e passei pelo meu armário para deixar meus cadernos. Caminhei para a cafeteria e só peguei algumas frutas. Na mesa só o Michael estava sentado. Me fez um gesto com a mão me chamando. Caminhei até ele e me sentei.
- Por que você só come frutas ? Você não tem fome ?
- não, já me acostumei. Tenho que seguir uma dieta, estou à algumas semanas de uma campeonato e necessito estar em forma.
- E você só come frutas ?
- Não, também como carne, mas só a noite.
- Ah ok. – e mordeu o seu hambúrguer. – E qual o campeonato que esta vindo ?
- Um de casais.
- De casais ? como é isto ?
- Consiste em ir até as ondas, pegar uma e fazer o melhor que pode, depois voltar até a costa dar a mão ao seu parceiro e ele terá de fazer o mesmo. As 2 melhores ondas de cada um entra na pontuação e assim saberemos quem ganhou.
- Que interessantes! E você vai participar com quem ?
- Com o Lio.
- Lio ? o da festa ?
- Sim ele. Esta vai ser a nossa quinta participação e a quarta vitória consecutiva s ganhamos.
- Woww, é surpreendente. Você devem ser muito bons.
- Somos os melhores. – ele riu.
- Faz quanto tempo que vocês se conhecem ?
- Desde que tínhamos 6 anos. – Tomou um gole de sua bebia.
 - E suas irmãs ?
- Karol já deve estar por vir e a Caro não veio.
- E por que ela não veio ?
- Não estava se sentindo bem.
- E você sabe dirigir ? – me perguntou.
- Não, sempre a Caro me leva e me traz.
- E como você veio hoje ?
- Com o Ruggero e a Karol.
- E como você vai ir ?
- Não sei, Karol vai ter aula, então suponho que eu vou pedir um Taxi.
- Se você quiser eu te levo. – me disse um um sorri. Antes que eu respondesse o meu celular tocou, era o Lio.
- Oi Lio! – Michael deixou de olhar para seu hambúrguer e começou a me olhar nos olhos.
- Oi linda! Caro esta na sua casa né ?
- Como você sabe ?
- Fui deixar uma prancha minha na sua casa, ai fui pega-la e me encontrei com ela.
- Ela esta melhor ?
- Não me parecia mal, não falou comigo mas estava assistindo televisão na sala. Como você foi para a universidade ?
- Vim com a Karol e o Ruggero.
- Vai voltar com eles ?
- Não, Karol vai ficar aqui.
- Então vou passar ai para te pegar. Depois vamos no cinema. Que horas você sai ? – Me sent no meio de uma confusão. Jamais cancelei algum plano com o Lio e menos ainda por conta de outro menino. Mas estava com muita vontade de ir com o Michael.
 - Não Lio, não se preocupe, um amigo vai me levar.
- Um amigo ? Seu único amigo sou eu. Quem vai te levar ?
- Michael. – Quando disse seu nome, um sorriso lindo formou-se em seu rosto.
- E por que ele vai te levar ? – Lio me perguntou.
- Por que ele se ofereceu e já havia aceitado antes que você me chamasse.
- Mas então cancela. – disse com uma voz de bravo.
- Não posso Lio.
- Ok, tchau.
- Espera, hey. – não consegui dizer nada mais, por que ele desligou.
- O que houve ?
- Ele desligou na minha cara. – ele rio.
- Lio e você foram namorados ?
- Jamais, ele é como um irmão para mim.
- Parece que você não é uma irmã para ele.
- Por que diz isto ?
- Por que ...- ele não pode continuar. Karol, Ruggero e Agus se sentaram na mesa.
- E ai gente! – Karol disse.
Oi Ka. – Michael respondeu.
- Valen, pede um taxi por que eu vou ficar depois da próxima aula.
- Eu vou levar ela. – Michael respondeu e deu outra mordida em seu hambúrguer. Karol me olhou confusa e Ruggero e Agus começaram a rir. Achei engraçada toda a situação, e também ria com eles.
- Ah! Bom, ok, perfeito. – Karol disse um pouco nervosa.
- Você é tão linda bebe. – Rugge disse rodeando seu braço na cintura da Karol.
- Eu estou te vigiando, ela é o meu Bebe. – Disse a ele apontando com o dedo. Ele rio.
- Ok, mas abaixa este dedo que já me assustou. – eu ri e abaixei. Os meninos começaram a falar de futebol e Karol estava no meio da conversa. Eu estava analisando o que havia feito. Pela primeira vez na vida, eu havia cancelado um plano com o Lio, nunca um menino conseguiu que eu fizesse isto. Entendi o por que deles estar chateada já que era algo novo para ele. Decidi mandar uma mensagem para ele. “Me desculpa, mas é que eu já havia aceitado. Ele me parece ser legal. Você sabe que eu te amo, não fique chateado”. Em um instante recebi outra mensagem. “Me desculpe por desligar daquele jeito, é que eu não estava esperando que me dissesse que não e menos ainda por outro cara. Eu também te amo. Vejo você a noite”. Me senti muito melhor ao ler sua mensagem. Ele era importante na minha vida e nunca gostei de brigar u que ele ficasse chateado comigo. Já havia terminado o Almoço.
- Bom, eu vou ir. Minha sala esta longe.
- Vamos Valy, minha aula também é lá. – Karol disse. - Tchau gente. – se inclinou e deu um beijo no Rugge. – Tchau meu amo, nos vemos depois.
- Tchau gente.
- Espera! Onde nos encontramos ? – Michael me perguntou.
- No estacionamento, - Eu respondi e caminhei até a Karol que já estava um pouco mais a frente.
- Então quer dizer que agora o Michael te leva ? desde quando você é tão amável ?
- Eu sempre sou um amor.
- Sim claro, se não fosse minha irmã e não te conhecesse toda a vida, até poderia acreditar.
- Que dura Ka! Assim você me ofende.
- Ta, agora me conta.
- O que você quer que eu te conte ?
- Não acha que se escapou do lance na piscina. – dei uma risada.
- Não aconteceu nada Ka, é só um cara.
- Não, não é só um cara. Se fosse só um cara, não teria aceitado que te leve até em casa.
- Ele só vai me levar, não exagera Karol.
- Vamos Valu, me conta! Eu te conheço.
- Não tem nada para contar. Te juro que não sei o que te contar por que não sei o que rola. Ou seja eu o conheço a pouco apenas, ele é insuportavelmente lindo. É uma loucura isto Karol, me deixa irritada me sentir assim. Jamais aconteceu isto. – Fiquei quieta ao me dar conta de que explodi e disse tudo sem pensar.
- Não da para acreditar. Quem diria que o menino que fizesse que você falasse dele era o Michael.
- Por que diz isto ?
- Você jamais fala de alguém, e menos se é sobre um cara. E eu te vejo te escuto e me surpreende.
- Karol, para de pensar já no casamento, ele é só um garoto a mais. São só estes olhos que me deixaram assim. Mas já vai passar.
- Você quem diz, o único que eu te digo é que, não se negue a sentir algo por ele. Não é ruim se apaixonar.
- Já chegamos, tchau. Nos vemos em casa,
- Tchau Valu, amo você. – Karol sem duvida sabia sempre o que dizer.
- Eu também te amo, nunca duvide. – Entrei na sala de aula pensando no que a Karol havia me dito. Ela tinha razão, eu também tinha me dado conta mas não queria aceitar. Terminou a aula e não tenho ideia do que me ensinaram. Caminhei até o estacionamento e eu o vi sentado com seus óculos de sol sobre a parte da frente de um Jeep Renegade vermelha. Era incrível, ele parecia tão relaxado. Nunca pensei que pudesse conhecer o homem que fizesse que eu me conformasse com somente olha-lo.

 



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