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História Michael Clifford - Como Eu Era Antes de Você/2° Temporada - Reconciliação


Escrita por: fadadoclifford

Notas do Autor


Amores, leiam a notas finais, por favor.

Espero que gostem desse capítulo, demorei tanto pra escrever, mas acho que ficou bom ❤

Capítulo 12 - Reconciliação


Fanfic / Fanfiction Michael Clifford - Como Eu Era Antes de Você/2° Temporada - Reconciliação

- Nina POV's on

Pisquei algumas vezes, e ao acostumar com a grande claridade, consegui abrir meus olhos completamente. Senti uma pontada de dor em todo o meu corpo, me lembrei o que havia acontecido.
Olhei ao lado e vi Michael em sua cadeira, com a cabeça sobre minha mão, ele estava dormindo. Abri um sorriso ao vê-lo ali. Com a outra mão, acariciei seu rosto, mesmo sentindo uma dor onde haviam colocado uma agulha em mim, soro talvez. Lembrei dos momentos que tivemos, e senti a  primeira lágrimas rolar. Ao ver Michael abrir os olhos, eu enxuguei meu rosto, e sorri.

- oi- sussurrei. Ele sorriu ao me ver, e beijou minha mão em seguida.

- oi, eu.. como se sente?- ele perguntou rápido, nervoso eu acho.

- bem- sorri tentando disfarçar a dor pelo meu corpo e a dor que sentia ao ver que não estávamos juntos.

- sei que não é uma boa hora...- ele começou a dizer, eu apenas fiquei o olhando, enquanto ele continuava- mas eu não posso mais esperar. Me perdoa? Por ter sido um estúpido com você, não ter te ouvido... eu... eu.. me perdoa por ter falado aquelas coisas- ele dizia e tudo que eu sentia era sua dor. Michael colocou a testa na cama, e chorou. Sinto que ele realmente está arrependido.

- Michael..- minha voz estava fraca demais, saiu como um sussurro. Ele me olhou, enxugando as lágrimas, e vi seus olhos vermelhos.

- eu te perdôo Michael, já havia te perdoado a tanto tempo...- ele sorriu e beijou minha mão.

- eu te amo, Nina.

Posso estar enganada, mas aquele era o eu te amo mais verdadeiro que ele me disse. Eu o amo, demais. Mas o que eu posso fazer agora? Eu fiquei seis meses sem o ver, sem ele querer me ver, e isso dói. É como se tudo que eu fiz, ou tentei fazer para ele, foi inútil.

- eu também te amo Michael, mas..- desviei meus olhos dos dele, e continuei, mesmo com as lágrimas rolando sem parar.

- mas você partiu meu coração, me magoou muito, por ter dito todas aquelas coisas, por não ter me ouvido...-

- Nina, eu...-

- deixa eu terminar!- o repreendi e ele se calou, sem olhar para mim.

- eu não sei o que foi pior...- senti uma dor nas costelas, mas tentei não ligar- você dizer que eu era sua cuidadora e que rolou um lance e nada mais, ou se quer ouvir o que Luke e eu tínhamos a dizer.- suspirei e me aconheguei no travesseiro, fechando os olhos e tentando me desligar daquela dor que sentia em meu corpo.

- eu não pude acreditar quando vi vocês dois se beijando... na minha casa, porra.

- você viu, eu estava tentando me soltar, e eu não correspondi àquele beijo, Michael.- uma pontada de decepção veio a tona.

- eu não posso te perder...- ele sussurrou.

- você não vai me perder, vou sempre estar aqui, só não consigo imaginar... eu fiz planos para gente, eu me dediquei a você. No começo, foi sim como sua cuidadora, mas depois mudou, tudo mudou.- um soluço invadiu a sala, e nós dois chorávamos como criança.

- mas Michael... eu não sei se... se eu quero voltar.- aquilo foi uma das piores coisas que pude dizer, mas era necessário. Eu precisava de um tempo. Um tempo para pensar, já que agora acertamos as coisas.
Ele não disse nada, continuou chorando de cabeça baixa. Levantei seu olhar e ele enxugou as lágrimas.

- quero um tempo para pensar... tudo veio a tona. Você e a sua ex/atual Crystal...-

- que agora é ex novamente- ele deu de ombros.

- o que?-perguntei espantada.

- isso mesmo, nós terminamos. Ontem, quando tudo aconteceu. Eu estava esperando ela para terminar, quando você me gritou... eu tive certeza que era isso que deveria fazer. E quando eu te vi ser jogada a metros de distância, eu.. Era uma absoluta certeza que eu não poderia te perder outra vez.- ele chorou alto, com as mãos segurando a minha. Michael a apertava tão forte.

- se acalma, Michael...- acariciei seus cabelos.- estou aqui, eu.. eu estou bem.

Não, eu não estava bem. Eu estava destruída, mas não queria ele pior. Eu quero o Michael de volta. O Michael sorridente, brincalhão de sempre. Não vê-lo chorar assim. Continuamos em silêncio e quando ele se acalmou, pudemos conversar tranquilos.

- você me ama?- ele perguntou, ainda agarrado a minha mão, com a cabeça sobre a cama e me olhando.

- sim, Michael, eu te amo.- sorri.

- me dê uma chance. Única chance.- ele parecia tão desesperado por aquilo.- vou te fazer feliz. Vou consertar tudo.. eu.. eu não posso te perder.

- você não vai me perder..- acariciei seus cabelos. Enquanto ele me olhava, esperando a outra resposta.

- tudo bem, Michael. Eu te dou essa chance, única chance!- sorri e ele pareceu surpreso. Ahh qual é gente! Eu não consegui esquecê-lo. Foram mais de seis meses, mas sem sucesso.

- obrigado, eu não vou te decepcionar- ele disse com os olhos inundados. Eu assenti e enxuguei àquelas lágrimas.

- só para de chorar, ok?

- sim, senhorita- ele disse em um tom brincalhão e nós dois rimos, mas ao senti uma dor em meu tórax, eu parei de rir e resmunguei.

- está tudo bem?- Michael perguntou preocupado.- eu vou chamar o médico...

- não! Fica aqui- eu pedi. Ele continuou ali.

- pegou muito o Luke quando não estava comigo?- ele perguntou todo cínico.

- o que?- perguntei espantada- claro que não! - revirei os olhos e cruzei os braços. Olhei para ele e retruquei.

- e você? Fodeu muito com a Crystal?- tudo bem, talvez eu tenha pegado pesado. Mas no fundo, queria saber.

- não imagina como- ele disse todo sério, e eu fiquei incrédula com o que ele disse.- mas você é a melhor.

- a Michael, nem vem

- é sério, você é deliciosa- ele disse com uma cara de pervertido que dava até medo.

- não me olha com essa cara- eu ri e dei um tapa em seu ombro. Ficamos em silêncio por alguns minutos, até que ele disse.

- eu quero te mostrar uma coisa.

Eu assenti sorrindo. Ele travou sua cadeira, tirou o apoio de seus pés, colocando os mesmo no chão. Eu ficava observando tudo atentamente. Michael respirou fundo, segurando suas mãos nos apoios da cadeira e se ergueu um pouco.

- Michael, isso é ótimo!- eu estava contente, muito.

- me dê suas mãos?- eu me sentei na beira da cama, mesmo com toda dor. Ele segurou minhas mãos com força, ficando de pé. Meu peito pulsava de tanta alegria. E logo veio as lágrimas com um sorriso de orelha a orelha. Michael inclinou seu tronco e senti meus lábios junto ao dele. Não soltei suas mãos das minhas, mas sensação de sentir seu beijo novamente, era incrível. Ninguém conseguia me deixar assim, como se uma corrente elétrica percorresse todo meu corpo. Senti as forças de Michael diminuírem. Ele se afastou, e praticamente se jogou em sua cadeira.

- nada mais justo que um beijo de reconciliação, com eu indo até você- ele sorriu um tanto orgulhoso. Eu também estava, muito.

- eu tinha certeza que com muito esforço, determinação, você conseguia.- ele assentiu e sorriu.

- graças a você, que nunca desistiu disso.

- jamais, Michael- eu suspirei alto e resolvi me deitar novamente.

- melhor chamar o médico- dessa vez eu não hesitei, ele beijou minha mão e vi ele sair pela porta, antes de fechas os olhos e respirar fundo.

[...]

- Duas semana depois...

Quando saí do hospital, resolvi ir para minha casa, mesmo o Michael insistindo em querer que eu volte a morar com ele. Depois de tanto tempo, eu consegui ver Stella, ela cresceu tanto, eu fiquei surpresa quando a vi. Está na fase de falar aquele língua de bebês, o que eu acho uma graça.

Estava em casa, me recuperando. Ainda sentia muita dor pelo corpo, tanto pela cirurgia como pela pancada. Mas nunca reclamei para meus pais ou alguém, procuro que concentrar em outra coisa. Peguei um livro e comecei a ler. Quando meu celular tocou, me tirando do transe do livro.

- alô?!

- oi amor, posso te ver?

- ah oi Michael, pode sim

- então desce aqui

- que? Você está aqui em casa?

- sim, do lado de fora, vem cá- ele não deixou eu dizer mais nada, apenas desligou. Eu ri e me levantei trocando de roupa, já que estava de pijama. Assim que me vesti, desci e abri a porta. Ele estava ali, todo lindo como sempre.

- vamos dar uma volta?-ele perguntou.

- claro, vamos sim- eu peguei a chave de casa e nós dois fomos para a pracinha perto de casa. Me sentei no banco, e ele colocou sua cadeira ao meu lado, e já pegou minha mão, a acariciando.

- é tão bom poder sentir tudo isso.- ele disse.

- tudo isso o que?

- ter você de novo, poder pegar em sua mão, e melhor, poder enxugar suas lágrimas.- ele disse olhando em meus olhos. Me fazendo sorrir feito idiota.

- não me faz chorar

- que seja de felicidade- nós rimos e eu coloquei minha cabeça em seu ombro. Olhando para uma família que estava ali. Se divertindo no parquinho com seus filhos.

- já imaginou? Eu, você e a Stella aqui? Correndo e brincando?- ele disse- como uma família.

Ele disse isso e, eu senti uma pontada de decepção. Não sei porque diabos senti isso.


Notas Finais


Primeiro: Nina vai ter confiança em Mikey novamente? Quero opiniões.

Segundo: eu não sei se consigo postar essa semana 😔 tenho duas provas e um trabalho prático para apresentar, mas no final de semana, eu posto. E me desculpem por isso 💔


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