1. Spirit Fanfics >
  2. Midnight - Markson >
  3. 32

História Midnight - Markson - 32


Escrita por: AP_Moura

Notas do Autor


Desculpem por ter demorado tanto, mas here i am once again!

Capítulo 33 - 32


  Após alguns minutos esperando a comida chegar, Jackson e Mark continuaram na cozinha, apenas conversando e evitando atrapalhar BamBam que conversava na sala com Yugyeom. Jackson estava olhando para Mark enquanto esse falava de um trabalho que tinha que fazer, mas a mente de Jackson não chegava nem perto do assunto, ele percebia que Mark não estava confortável ali, e alguma coisa desde que ele conversara com BamBam estava enchendo sua cabeça. Sentado ao lado dele numa das cadeiras do balcão no centro da cozinha, Jackson estava apoiado com o cotovelo sobre a placa de mármore do balcão e brincava com os dedos de Mark sobre ele. 

  -Uhum. -respondeu arrastado a alguma coisa que Mark havia dito. 

  -Você não está ouvindo. -Mark riu. 

  -Desculpa, eu estou preocupado. -disse baixo para que não tivesse perigo de que aquela conversa tomasse outras proporções. -Você está estranho faz um tempinho. 

  -Eu disse que não era nada. -Mark suspirou cansado e revirou os olhos enquanto coçava a nuca. -Se eu puder, depois eu te conto, ok? Aqui eu não posso. 

  -Tudo bem. 

  A buzina da moto apitou na rua e Jackson se levantou para buscar a pizza que já haviam pedido. Ao voltar com a caixa, YoungJae já estava no sofá, mas não tinha sinal de Mark ou Jaebum, Jackson deixou a caixa na mesinha de centro e se sentou no pufe de pera que Mark havia ficado antes. 

  -Mark e Jaebum? -perguntou vendo que YoungJae ainda estava na depressão pós sono e BamBam já abria a caixa da pizza. 

  -Subiram.  -respondeu BamBam que também pareceu minimamente estranho. -Não vou esperar eles e YoungJae, acorda. 

  -Por que o Mark quer conversar com o Jae? -perguntou o outro saindo da sua fixação em olhar o carpete com olhos arregalados. -Alguma coisa aconteceu? -ele se virou para Jackson esperando uma resposta. 

  -Que eu saiba não. -disse colaborando na ideia de BamBam de não espera-los e alcançando uma fatia. 

  -Vocês estão namorando? -BamBam franziu a testa encarando a pizza como se fosse a coisa mais bonita do mundo. -Você é tão gostosa quanto o Yugyeom. -e a mordeu. 

  -Eh... não, ainda não. -Jackson respondeu tentando não reparar que o BamBam havia comparado o menino a pizza. 

  -Eu acho que vocês estão, mas você não sabe ainda. -YoungJae sugeriu também começando a comer. -Aliás você se mudou definitivamente, não é? Porque se você estiver enrolando ele...

  -Que desconfiança vocês tem de mim! -Jackson bateu as mãos nas pernas revoltado. -Por que tudo isso? 

  -Não confio em produtos da China, são bonitinhos, mas quebram muito fácil. -disse BamBam. -Experiência própria. 

  -E você é daqui? -perguntou Jackson desconfiado. 

  -Sou Tailândes, mas isso não vem ao caso. 

  Quando iam começar uma briguinha Jaebum desceu as escadas e se sentou ao lado de YongJae, como se não tivesse acontecido nada, ele riu da expressão curiosa deles e pegou pizza. 

 -Calma gente, não foi nada.

  -Cadê o Mark? 

  -Foi no banheiro. 

 

-X- Mark -X-

 

  Assim que Jaebum saiu do quarto de YoungJae, que foi onde haviam conversado, o celular de Mark continuou a apitar de uma maneira insuportável, ele o pegou e checou de onde vinham tantas mensagens, não se surpreendeu ao ver o nome no ecrã. 

Idiota: Mark

Idiota: Não me ignore. 

Idiota: Por favor. 

Idiota: Eu sei que você está com aquele cara

Idiota: Eu não vou interferir, eu só quero que você me responda. 

Idiota: Por favor, Mark. 

Idiota: Eu preciso conversar com você, nem que seja um minuto. 

Idiota: Eu não quero falar de relacionamento

Idiota: Eu não estaria te procurando se você não fosse a única pessoa com quem eu pudesse falar sobre isso. 

Idiota: Ainda está com raiva porque eu apareci na sua casa? 

Idiota: Me desculpe, ou se quiser continue com raiva, só... me ajuda. 

Eu: O que aconteceu Jinyoung? 

Eu: Levou um chute?

Idiota: É minha irmã. 

Idiota: Ela saiu de casa, minha mãe está gritando aqui e eu tenho certeza que ela foi se encontrar com aquele idiota do namorado dela.

Eu: Por que queria conversar sobre isso?

Idiota: Porque ela está se drogando de novo 

Idiota: E ela me contou hoje de tarde que está gravida. 

Idiota: Eu sei que não te interessa, e que eu não devia te pedir nada. 

Idiota: Mas me ajuda a achar ela 

Idiota: Você conversava com ela, não era? 

Eu: Por que você deixou ela sair?

Eu: Não que devesse trancar ela, mas por que você não conversou com ela?

Idiota: Eu não sei falar sobre isso. 

Idiota: Áudio... 

>Mark, ela... eu não sei para onde ela foi... e se ela se matar, e se ela fugir... eu sempre estive aqui para ela conversar, mas... ela fugiu.

Mark respirou fundo, Jinyoung estava chorando e parecia desesperado, e ele sabia oque estava acontecendo, já havia acontecido uma vez antes, pegou o celular e voltou a responde-lo.

Eu: Está em casa? 

Idiota: Estou. 

Eu: Ótimo.

Ele bloqueou o celular e logo depois a porta abriu, Jackson apareceu e o olhou confuso por estar parado no meio do quarto. Ele franziu a testa e fechou a porta atrás de si.

  -Tá tudo bem, amor? 

  -Jackie, você pode me emprestar seu carro? 

  -Por que? 

  -Eu... não fique com raiva, eu preciso ir conversar com o Jinyoung. -o pedido de antes não fez efeito, Jackson riu, mas atrás dele escondia a raiva. -Jackson, é sério. 

  -Por que você quer ir encontrar um idiota daquele? -ele perguntou passando as mãos nos cabelos, 

  Mark pegou o celular e o mostrou a conversa, confiava em Jackson e aliás aquilo não havia sido nada demais, e mesmo que não quisesse deixar Jackson com raiva, ele também queria ajudar Jinyoung por um motivo justo. 

  -E você quer ir ajudar a irmã dele? 

  -Jackson, sabe qual é o problema? -Mark guardou o celular e o abraçou, porque seus olhos já começavam a mareja, mas Jackson não o afastou como estava pensando. -Ele não tem irmã.

  -Então ele estava fingindo?

  -Não, ele imagina. -isso já havia acontecido alguns anos antes, quando Jinyoung se sentira tão mal que começara a imaginar uma outra pessoa na família, para evitar pensar na sua família apenas com o pai e a mãe que era desestabilizados. Foi então que finalmente, durante algumas sessões com um psicólogo, eles descobriram que a tristeza dele não se transformava em depressão, nem nada assim, mas em uma quase esquizofrenia. 


Notas Finais


Espero que estejam gostando, e gente, Armys e IGOT7 que gostam de teorias, talvez eu vá postar a minha teoria aqui, e espero que vocês me recebam de braços abertos porque está muito boa mesmo <#


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...