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História Midnight Memories - Prólogo


Escrita por: styl3sgasm e h0rangasm

Notas do Autor


E ai, gente, tudo bem? Bom, vocês já sabem sobre o que MM é. Então, vamos as apresentações.
Eu sou umas das autoras de MM, Beatriz, mas me chamem de Bea (ou linda rs) já tenho uma longfic finalizada, porém no Nyah, e uma longfic em hiatus aqui. E sou muito boa e criativa em shortfics.
E tem a outra autora, Luiza, mas a chamem de Lu (ou criatura, se preferirem) e ela tem muitas coisas escrita. Porém aqui no AS, tem duas longfics Caught In Detetion, com Justin; Fall For Me, com 1D; e duas shortfics Nothing Like Us, com Justin e Loved You First, com 1D.
Esperamos sinceramente que gostem de Midnight Memories e se não gostarem enviem pra aquela "amiga" que vocês não gostam, só pra se vingar rsrs.
Ai sou chata. Beijos, vão ler.

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Midnight Memories - Prólogo

Sabe aquelas noites quando o céu tá caindo, uns trovões inofensivos parecem querer quebrar a sua casa no meio e tudo fica completamente sem graça? Então, era hoje. Não passa nada de bom na TV durante de madruga, a não ser que você curta assistir filme pornô. Mesmo assim eu insistia em ficar mudando de canal para ver se alguma força superior enviava uma luz á minha televisão e começasse a passar Friends.

Minha mãe e Bobby, o seu atual namorado, estão viajando á negócios. Ela é a chefe dele. Antes eu achava que tudo o que ele queria era uma promoção, mas sete anos juntos e ainda comprar uma cosa nova com um quarto enorme só pra “filha bastarda” me fez mudar de ideia. Além disso, minha mãe sabe dividir trabalho de seus casos pessoais.

Bobby tem dois filhos; um é casado, se chama Brian e tem um filho, Ashton, que é da minha idade. O outro é Tyler, mora com a noiva. Sem filhos, ainda.

Megan, (que por sinal é o que eu chamo de ‘melhor amiga’), por sua vez, decidiu sair com o namorado e me deixou vegetando nessa casa enorme assistindo a televisão mudar de canal. Porém, como uma amiga compreensiva que eu sou, não fiquei chateada por que diz que quase nunca o vê, apenas por Skype.

Ainda assim, só sei disso porque a mãe dela deixou escapar.

Megan está com o cara há apenas um mês, não quis me apresentá-lo, e isso nos rendeu algumas discussões. Ela prometeu uma festa de apresentação para daqui a dois meses, e eu irei parabenizá-lo se ele conseguir agüentá-la até lá; Meg com certeza não vai deixar de fazer aquela entrevista de fidelidade idiota que faz comigo a cada mês.

Remexi meu corpo no sofá na tentativa de achar uma posição mais confortável, mas acabei derrubando a bacia de pipoca no tapete da mamãe e por pouco o copo de chocolate quente não foi junto. Soltei um gemido preguiçoso, se ela visse aquilo, provavelmente me mataria, mas eu não queria sair debaixo das cobertas.

O controle da TV rolou da minha mão e quicou no chão, mudando de canal. Pela trilha sonora, o filme era de terror. Ok, não era Friends, mas dava pro gasto.

O toque abafado do meu celular ecoou pela sala antes que eu pudesse me localizar no filme. Levantei a bunda e tirei-o debaixo de mim, irritada, mas a preocupação era maior quando ouvi soluços do outro lado da linha.

— Meg?

—Amiga, briguei com o meu namorado! – o desespero era visível em sua voz.

— Ahm... Quer vir pra cá? – falei, apreensiva. Eu não era lá a pessoa mais experiente em relacionamentos.

—Não posso, está chovendo. Vai estragar o meu cabelo. – revirei os olhos. – Estou tentando ligar para ele, mas ele não me atende! Não sei mais o que fazer...

— Ele foi embora há quanto tempo?

—Uns quinze minutos. – Meg respondeu.

A verdade era que, não era a primeira vez que aquilo acontecia. Enquanto Meg continuava tagarelando tudo o que aconteceu, eu não prestava a mínima atenção em suas palavras. Pra dizer a verdade, o filme era mais interessante do que parecia. Eu não tinha certeza se eu estava piscando. A loura do filme queria se esconder do assassino e ofegava como se tivesse corrido uma maratona. Como ela queria não ser achada desse jeito? Dito e feito. Enquanto a idiota procurava alguma arma que pudesse usar, uma sombra surgiu por trás dela e...

...a campainha tocou. Uma. Duas. Três. Quatrocentas vezes. Meu coração parecia querer saltar para fora do meu corpo, o suor frio nas minhas mãos trêmulas me deixava visivelmente incomodada. Tudo o que eu conseguia ouvir era o grito estridente da mulher e a campainha tocando mais e mais vezes. Ah, claro, e Megan chamando o meu nome no telefone.

— M-Meg, tenho que desligar. Tyler está quase quebrando a campainha. Fica bem, tá? – falei, levantando do sofá com a maior força de vontade do mundo. É preciso quando se está debaixo de uma coberta tão quente e tremendo de frio e medo.

—A gente se fala amanhã? – sua voz ainda estava embargada, mas os soluços haviam parado.

— Com certeza. Dorme um pouco, ok? Eu sei que vocês vão se resolver. – sorri, tentando não pisar nas pipocas espalhadas pelo tapete nem ter o meu pé puxado por alguma mão do além.

—Obrigada, Aly. Você é a melhor.

— Eu sei! – ri. – Tchau, Meg.

Senti os pelos do meu corpo se eriçarem. Provavelmente aquele era o dia mais frio do ano, mesmo que não estivesse nevando. E ainda assim, fui burra o suficiente pra botar o short de lycra mais curto que eu tinha e uma blusa de manga comprida soltinha, que geralmente, eu usava como pijama. Digo, eu planejava dormir ali no sofá mesmo, eu não esperava ter que sair debaixo da coberta quente (que há esse ponto já deve estar fria de novo) pra ir atender meu quase-meio-irmão que, obviamente, esqueceu a chave.

Enfiei meus pés dentro da minha pantufa de porquinho rosa e corri até a porta de entrada. Foi quando parei e pensei: e se não for Tyler? Já são meia noite, afinal!

Mordi meu lábio e corri até a cozinha. Logo voltei para a porta de entrada, portando uma frigideira em mãos. Sem dúvidas, uma frigideira era algo um tanto clichê, mas os clichês faziam parte da vida.

Respirei fundo, coloquei a mão na maçaneta, e, numa fração de segundo, abri a porta. Ao mesmo tempo em que a abri, gritei. Não por ter visto quem era, porque na verdade eu ainda não tinha visto, mas se alguém enfiasse um machado pela porta assim que eu abrisse, eu queria ter certeza de gritar antes de morrer para que algum vizinho achasse o meu corpo e ligasse para a polícia. Me decompor dentro da minha própria casa até alguém sentir o meu cheiro de podre não me parecia uma boa ideia.

Foi quando eu levantei os olhos e me deparei com a cena mais chocante da minha vida. A mais bela, também, por mais que eu não me sinta á vontade admitindo isso. Não era Tyler, nem Meg, ou alguém que eu conhecesse... pessoalmente. Eu sabia quem era, mas o quê uma pessoa como ele estaria fazendo na rua, na porta da minha casa, á meia noite? Tirando o fato de estar me olhando dos pés á cabeça e me deixando profundamente constrangida.

— Eu te assustei? – ele perguntou. Sua voz era mais rouca do que parecia. – Me desculpe, não foi minha intenção...

Eu não consegui falar nada. O que eu teria pra falar afinal? Ele me assustou mesmo, e ainda está me assustando, parado em frente á minha porta, molhado dos pés á cabeça, e me olhando daquele jeito.

— Posso entrar? Por favor? – ele falou, com os lábios trêmulos.

— C-Claro! – falei, dando passagem. Eu não ia deixar Harry Styles morrendo de frio do lado de fora. Até porque, se ele morresse de hipotermia, eu seria a culpada.

— Desculpa pela intromissão, eu estava andando, começou a chover e... Eu vim parar aqui. – ele sorriu sem graça. – Digo, sei que não nos conhecemos, mas será que posso ficar esta noite? Prometo que vou embora logo pela manhã.

— S-sem problemas! – falei, pigarreando algumas vezes. Que mal haveria, certo? Eu não podia deixar o coitado perambulando lá fora na chuva, e não é como se ele fosse um completo estranho... Além do mais, ele não ia me estuprar. Até porquê não é estupro quando se é feito por pura e espontânea vontade... – Vou pegar toalhas e uma roupa seca pra... Você.

Dito isso, subi as escadas correndo. Não sabia que roupa pegar, não sabia que a roupa do Bobby daria nele. Eu estava um pouco em choque. Talvez aquilo fosse normal, digo, não é todo dia que uma celebridade aparece na porta da sua casa pedindo pra entrar. Não que eu me importasse com isso, acho que eu estava velha demais pra me importar com bandinhas.

Peguei as menores roupas que encontrei no armário de Bobby. Minha mãe queria livrar-se delas há muito tempo, então, acho que não faria falta.

Aproveitei e dei uma passada rápida no meu quarto, pra vestir uma calça de moletom. Não me pareceu uma boa ideia ficar andando com meu mini-short de lycra pela casa. Além do mais, minhas pernas ainda sentiam frio por terem sido separadas do cobertor.

Desci as escadas e o encontrei apenas de calças, sentado no chão e lendo uma revista qualquer. Inclusive, ele tinha juntado todas as pipocas de volta na bacia. Aproximei-me devagar, apertando as roupas contra o meu copo. Ele tirou os olhos da revista e pousou-os em mim, revelando as covinhas em suas bochechas.

— Acho que as pipocas espalhadas no chão foram fruto do susto que eu te dei, então... Eu tomei a liberdade de juntá-las. – explicou, sorrindo. – Á propósito, esse filme é muito bom.

— Sim, é mesmo muito bom. – forcei um sorriso. Na verdade, as pipocas no chão haviam sido fruto da minha preguiça incondicional, mas eu não queria deixá-lo sem graça. – Aqui estão as roupas. – falei, olhando para cada parte do seu corpo assim que ele se levantou do chão, na maior cara de pau.

Passei os dedos pelo meu queixo, verificando-me se eu não estava babando ou algo do tipo. Ele pegou a camisa e colocou-a rapidamente, tirando-me do meu transe.

 – Pode colocar a bermuda no meu quarto, se quiser comer ou beber algo, – eu estarei ao seu dispor. – a cozinha é logo ali.

— Obrigado, ahm... – ele cerrou os olhos.

— Alyssa. – sorri.

— Alyssa. – ele retribuiu, com um sorriso maior ainda. – Sou Harry.

— Eu já sabia disso, mas... Prazer te conhecer. – rimos.

—Onde é o seu quarto?

— Sobe a escada, segunda porta á direita. Vou ficar na porta ao lado, qualquer coisa, é só chamar.

Harry assentiu e subimos as escadas, um no encalço do outro. Desejamos boa noite um para o outro e entramos cada um em seu respectivo quarto. Comecei a revirar minhas roupas, tentando achar o meu celular; eu REALMENTE precisava postar no Twitter que Harry Styles estava na minha casa, deitado na minha cama, com as roupas do meu padrasto, quando percebi que ele havia ficado no meu quarto no momento que fui trocar meu short. Porque todo castigo pra pobre é pouco.

Fiquei indecisa se deveria ou não entrar lá, mas decidi que iria. Afinal, o quarto ainda é meu. Calcei minhas inseparáveis pantufas e fui na fé. Parei na porta, quando percebi que estava tudo muito quieto. Talvez ele estivesse dormindo.

Entrei devagar, e assim que fechei a porta, meu celular tocou. Corri para não acordá-lo e peguei-o rapidamente. Era Meg, de novo.

— Amiga, eu estou morrendo de sono. Amanhã a gente conversa, ok?

—Mas... – foi a única palavra que Megan conseguiu dizer antes de eu desligar.

— Alyssa? Você está aí? – perguntou Harry, com uma voz sonolenta. Mais rouca do que o normal, se é que aquilo era possível.

— Sim, mas já estou saindo. Vim pegar o meu celular, desculpe. – falei, tentando enxergá-lo meio àquele breu.

— Fica?

— Como? – pisquei os olhos, sem entender.

— Fica comigo? – ele repetiu.

— A-ahn... M-mas só têm uma c-cama e o chão não é o melhor lugar pra dormir...

— Então deita aqui comigo. – pude enxergar aos poucos Harry se movimentar na cama e de repente ligar o abajur.

— Harry, eu... Não acho que seja uma boa ideia. – falei, apreensiva.

— Não vai acontecer nada. Só iremos dormir. Não precisa se fazer de difícil. Vem?

— Tá! – bufei. – Mas sem mão boba.

— Pode deixar. – ele sorriu. Quando deitei, percebi que ele estava sem camisa. Corei violentamente.

— Como você quer que eu durma em paz se você está sem camisa do meu lado? – grunhi, e ele começou a rir.

— Provocante é ficar debaixo da coberta com uma garota tão bonita e não poder tocá-la. – foi a minha vez de rir.

Num ato completamente involuntário, passei as mãos sobre os braços dele, lenta e cautelosamente. Levantei meus olhos, buscando os seus, e rapidamente os achei sorrindo para mim. Nossos rostos estavam tão próximos que... Ok, a carne é fraca, nem eu nem 3/3 da população feminina do mundo podiam agüentar uma tentação dessas. Fechei os olhos, e depositei um selinho em seus lábios.

— Direitos iguais? – Harry sorriu.

Ele colocou as mãos na minha cintura e colou o meu corpo no dele, guiando a sua boca em direção á minha. Desviei o rosto e senti seus lábios em minha bochecha, aquilo não parecia certo. Porém, quando me dei por perceber, Harry estava em cima de mim, segurando o meu rosto com as duas mãos e, por fim, selando seus lábios nos meus.

Era inacreditável. Harry Styles estava na minha casa, na minha cama, só de calça, e me beijando. O melhor beijo da minha vida, devo acrescentar.

Estou com medo. Medo de que isso seja somente mais um sonho.


Notas Finais


E ai, o que acharam? Merecemos favoritos e comentários e recomendações?
Beijos, até a próxima att ♥

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