1. Spirit Fanfics >
  2. Midnight Memories >
  3. Surprise

História Midnight Memories - Surprise


Escrita por: allymentacao

Capítulo 18 - Surprise


Meu despertador tocou às 7 horas e eu preferia mil vezes ter continuado meio doente, com uma dorzinha de cabeça, uma tossinha...

Levantei depois de 5 minutos só enrolando na cama e me arrumei um pouco mais que o normal para a minha volta triunfal para a escola.

Logo que liguei meu celular, recebi notificações de minhas amigas pedindo para eu encontra-las na frente do meu armário. Poxa, eu mal voltava e elas já estavam querendo aprontar comigo.

- Bom dia – meu pai disse quando cheguei à cozinha.

- Bom dia. Cadê todo mundo? – eu perguntei. Nem minha mãe e nem meus irmãos estavam presentes.

- Eles saíram mais cedo hoje e não me pergunte o porquê, eu não sei.

- Hum. – Dei de ombros e sentei-me ao lado dele para tomar o café da manhã. Talvez Clara precisou ir ao banco ou comprar alguma coisa importante no mercado...

- E aí? Você ta melhor mesmo? Qualquer coisa eu posso te levar ao hospital de novo – ele ofereceu gentilmente.

- Não, to bem, pai. Melhor impossível.

- Ah, que bom, meu anjo.

- Tenho prova de Química hoje, to até com medo.

- Você estudou?

- Claro.

- Então não precisa ter medo. Boa sorte. – Ele se levantou e levou sua caneca até a pia. – Já to indo. Tchau, filha, boa aula.

- Tchau, pai, eu também já tenho que ir.

Só terminei de comer minha panqueca e passei a alça da mochila pelo braço, andando em direção ao meu carro.

Quando eu cheguei no estacionamento da escola, algumas pessoas esperavam por mim perto da minha vaga. Eu tinha certa repugnância por aquele tipo de gente que se finge seu amigo apenas quando sabe que você ganhará mais atenção por conta de algo que aconteceu ou fez. Mas o que eu podia fazer? Ser ignorante com eles não levaria a nada.

Assim que desci do carro, alguns tipos que eu nunca nem tinha conversado vieram me dando boas vindas de volta, dizendo que eu tinha feito falta e que estavam felizes por eu estar bem novamente.

- Obrigada, gente – eu falei para todos, acenando com a cabeça e incomodada com a multidão. Aquilo era realmente estranho para mim.

Caminhei pelos corredores até o ponto de encontro que Natalia e as outras tinham marcado para me ver, às vezes me deparando com garotas me analisando de cima a baixo, mas eu pouco me lixava para elas.

- Hey, Lauren! – Lucy gritou ao me ver e as outras meninas do grupo se viraram.

- Ae! Como você ta, linda? – Erica indagou, me abraçando.

- To bem, apesar de não entender todo esse amor hoje. Parece até que passei anos afastada daqui – eu ri.

- Ah, é porque você é especial – explicou Natalia. – Olha quanta gente gosta de você.

Levantei as sobrancelhas. Aham, claro que toda essa gente gostava de mim. Tanto que nem se importavam em esconder a falsidade.

- LAUREEEEEEN! – alguém exclamou pelas minhas costas, se aproximando gradativa e rapidamente. Nem tive tempo de me virar para ver quem era antes dela pular em cima de mim e quase me fazer cair no chão.

- Vero, sua filha da puta! – eu xinguei bem alto, para todo mundo ouvir.

- Vero e sua mania de pular em cima das pessoas – Lucy disse e Veronica desceu das minhas costas, dando-lhe a língua.

- Olha como ela já ta totalmente bem, ela já ta até me aguentando. – Vero deu um soco de brincadeira no meu ombro.

- Ai! – eu reclamei. Aquilo tinha doído de verdade. – Ok, garotas, agora me digam o real motivo de termos nos encontrado aqui.

- Ta, hum – Lucy estendeu a mão e eu a apertei, confusa -, parabéns.

- É, parabéns – Erica repetiu como um eco.

- Por quê? O que foi que eu fiz? – Olhei para Natalia, que parecia estar fazendo um esforço para não rir.

- Por você ter sobrevivido – Vero disse, indiferente. – A gente achou que você ia morrer.

- Vão se ferrar! – eu cuspi e me retirei enquanto elas gargalhavam. – Ainda to procurando a graça da piada.

Fui para a minha sala. Agora só me restava estudar mesmo, já que nem minhas amigas me levavam a sério.

- Oi, Laur – Dinah me cumprimentou na aula de Economia.

- Oi – eu suspirei, tentando me acalmar.

- O que aconteceu? – ela quis saber.

- Nada de mais, só uma brincadeirinha besta.

- Hum... Como você ta? Não te vejo desde a semana passada.

- Bem melhor. Era só uma gripe forte.

- Ah, sim. Camila perguntava por você todos os dias que você esteve fora – Dinah revelou e senti um calor invadir meu peito. Não consegui segurar um sorriso.

- Perguntava?

- É, ela parecia preocupada. Ela não foi te visitar na sua casa?

- Não. A gente tinha brigado e se afastado – eu expliquei.

- Será que não foi por isso que...?

- Que...?

- Que você ficou doente? Às vezes a gente fica doente por causa de emoções, sabia?

- Ai, que ótimo! – Bati palmas, completamente irônica. – Camila Cabello, eu te odeio.

- Duvido – Dinah riu. Eu corei e me virei na cadeira para prestar atenção no professor que tinha entrado na sala.

Logo depois de terminar minha prova de Química, disse que estava passando mal e me liberaram para ir embora mais cedo. Aquilo não era mentira, mas também não era mentira. Eu não aguentava mais ficar naquele lugar.

Quando cheguei em casa, Taylor estava jogada no sofá da sala, assistindo a algum filme ou série na TV.

- O que você ta fazendo aqui, garota? Não tem escola, não? – eu gritei, colocando minha mochila no sofá vazio.

- Eu que pergunto! Onde você tava? Você não tinha uma prova hoje? – Taylor perguntou tudo de uma vez, praticamente sem pausas.

- Eu tava na escola. Já fiz a minha prova.

- Mas você não tem mais aula? Não ia ficar até as 16 horas hoje?

- Não. Por que você ta tão agitada? Tinha planos para o tempo que eu ficasse fora? – Eu sorri, cheia de malícia.

- NÃO! CLARO QUE NÃO, LAUREN! VOCÊ ACHA MESMO QUE EU SOU ESSE TIPO DE GENTE? – Taylor estava desesperada e ficou óbvio que o que eu dissera era verdade.

Ouvi uma buzina e Taylor correu para entrar na minha frente e olhar pela janela primeiro.

- Quem é? – eu falei, mas ela não me respondeu. – Quem é, Tay?

- Ninguém. – Ela levantou e vestiu uma varsity jacket, pegando sua bolsa. Fui até a janela e vi um garoto de uns 16 anos parado na frente de um carro vermelho.

- Você vai sair com ele – eu afirmei, mas aquilo mais pareceu uma pergunta.

- Ok, vou, Lauren. Qual o problema?

- O problema é que ele deve ser o quê, uns três anos mais velho que você. E você é muito nova pra sair com esses carinhas.

- Olha quem fala, a que ia a festas todo fim de semana quando tinha a minha idade.

- Não era todo fim de semana!

- Mas ia sempre, admita.

- Bah, Taylor.

- Ah, eu quase me esqueci. Alguém deixou alguma coisa pra você no seu quarto e pediram para eu avisar quando você chegasse.

- O quê? “Alguém” e “alguma coisa”... Não dá pra você especificar?

- Não sei, eu não vi, então não posso especificar.

- Mas como assim você não viu? Você é cega ou o quê?

- Tava embrulhado, idiota.

Dei de ombros e ela saiu, batendo a porta.

Passei na cozinha para beber um copo d’água e fui despreocupadamente em direção ao meu quarto. A porta estava fechada, como eu normalmente deixava. Girei a maçaneta e me deparei com uma figura de costas para mim, no centro de um tipo de roda de velas acesas.

- O que significa isso? – minha voz saiu um pouco mais alta que o esperado.


Notas Finais


NÃO ME MATEM, POR FAVOR DFGHJKLJHGF OBRIGADA, DINAHDA


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...