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História Mil por hora - "É hoje."


Escrita por: JhennyPaty

Capítulo 32 - "É hoje."


Fanfic / Fanfiction Mil por hora - "É hoje."


Depois que soube que a Eduarda ficou com aquele caipira e me viu humilhado, chorando feito uma criancinha resolvi não dá mais papo pra ela. Se ela não queria mais nada comigo tudo bem, agora eu só queria voltar pra casa e vê minha motinha que eu estava morrendo de saudades, precisava correr. A viagem foi boa gostei por demais da Rosa e do Fabrício mas eu queria voltar pra casa e quando soube que mais tarde iríamos ir embora fiquei radiante.
-Você deveria nos visitar agora vó.- Falei e joguei um pão de queijo na boca, pois é eu era quase que obrigado a chamar ela de vó, toda vez que chamava ela de rosa levava um puxão de orelha então aprendi rapidamente.
-Meu filho eu tenho um medo daquele trem, imagina eu lá em cima nas nuvens e aquele treco despenca de lá?- Sorri.
-Nisso eu concordo com a senhora, a viagem pra cá foi um sufoco agora quando eu voltar vou me dopar e acordar só em território carioca.- Eu já tinha comprado o remédio para mim poder dormir, se aquilo caísse eu estaria desacordado e não iria sentir nada, ainda mais que vamos voltar pro Rio durante a madrugada.
-Mas quem sabe eu não vá de ônibus? Seria uma boa.
-Dona Rosa o avião é mil vezes mais seguro que ônibus. Nessas estradas esburacadas corre um risco muito maior de acidente.- Daniel falou, e sentou ao meu lado. A Paula tinha ido no centro da cidade com o caipira e a Eduarda.
-Mas eu não subo naquele negócio, Deus me livre.- Ela vez um sinal da cruz, eu não consigo entender o porquê mas essa mulher me conquistou por demais. Eu poderia levar ela para morar comigo, agora entendo porque o Fabrício nunca quis sair da casa da mãe.

[...]
Próximo a hora do nosso vôo nós nos despedimos do pessoal.
-Eu amei por demais lhe conhecer, qualquer dia desses estou indo pro Rio.- Disse Rosa me abraçando fortemente eu retribui o gesto com o maior prazer.
-Faço as palavras de mamãe as minhas, amei lhe conhecer e você também senhorita.- Fabrício falou e apontou pra Eduarda que deu um sorriso em agradecimento, eu apertei a mão dele depois do Fernando e fui pro carro. Odeio despedidas ainda mais quando eu gosto da pessoa. Depois de alguns minutos todos estavam no carro, a Eduarda sentou ao meu lado e foi ouvindo música o trajeto todo até o aeroporto. Assim que chegamos eu tomei um comprimido para dormir e peguei minha mala, nem acredito que em poucas horas vamos estar no Rio.

[...]
Quando saio do avião ainda tenho vestígios do sono causado pelo remédio.
-Vamos pegar um táxi aqui e levaremos você até em casa.- Paula falou pra Eduarda.
-Não mãe, pode ir pra casa que eu acompanho ela e de lá vou pro meu apartamento.- Ela assente e se despede de nós dois e o Daniel faz o mesmo. 
Assim que entro no táxi me viro pra Eduarda.
-Curtiu a viagem?- Pergunto e ela me olha com o canto dos olhos.
-Sim, foi bom conhecer sua família.- Me mexo desconfortável no banco de couro do táxi.
-Eles não são minha família. Não de verdade.
-Mas foi a família que lhe acolheu então você tem que ser grato a todos eles.- Ela diz ríspida e coloca o fone, essas malditas palavras dela foram como um belo tapa na cara pra mim. Ela tinha razão eu não deveria ter dito uma coisa dessas. Depois dessa meia conversa a gente vai em silêncio o resto do trajeto.
Alguns longos minutos depois o taxista parou e eu pedi para ele esperar um pouco.
-Está entregue.- Digo assim que Eduarda sai do carro. Ela puxa a bolsa da minha mão.
-Obrigada pela viagem se não tivesse acontecido eu nunca teria conhecido o Fer.- Fer? Mas eles estavam tão íntimos assim?
-Já me arrependo por isso.- Digo e espero que ela entre em casa para poder ir embora. Assim que chego no meu AP vou direto pra minha cama e desmaio, agora são quatro da manhã mandei uma mensagem no grupo da mil por hora dizendo que estou de volta e tomei um comprimido pra dormir, hoje não estava a fim de ter pesadelos ou lembranças distorcidas de um acontecimento que marcou minha vida para sempre. 

[...]
Quando acordo dou uma olhada no relógio são duas da tarde, levanto tomo um banho escovo os dentes e vou comer alguma coisa. Quando estou sentado no sofá meu celular apita.

X: Estou sabendo q vc já está de volta, se liga q hj vamos comemorar em irmãozinho morrendo de saudades cara.- Reviro os olhos pra mensagem do Xande.

R: Parece mais um viadinho com esse negócio de saudades. Mas vamos sim cair na noite preciso tirar o atraso.- Mando a mensagem.

X: Não rolou nada com a morena? Cadê o Rafa pegador? E as mineirinhas?- Agora parando pra pensar eu não aproveitei porra nenhuma daquela cidade, fiquei trancafiado naquela casa e não peguei nenhuma mineira, nem a merda da promessa que disse eu cumpri, a Eduarda ainda me deve eu preciso fazer ela implorar por um orgasmo.

R: Moreninha está osso duro de roer, mas eu já deixei pra lá. Vou curtir minha vida de solteiro e foda-se. Só tenho que cumprir uma merda e cair fora.

X: Sei que no fundo vc está amarradão na dela, a menina te enlaçou ta com suas bolas na mão. Kkkkk.- Mandei vários emojis daquele dedo feio que tem no whatsapp.

R: Vai se foder Xande. Depois nós conversa. Me manda a hora e a boate que nós se encontra, vai mais alguém?

X: Acho que o Túlio, Kaue, Sara, Júlio e alguém que o Túlio chamou, não sei quem.- Túlio vai está? Estragou a festa.

R: Túlio e Kaue? Estragou a festa.

X: Pois é talvez eles vão atrás de alguma mulher pra dividir, não sei como os caras gostam de bater bola com bola, acho que um come o outro mano e a mulher deve ficar olhando, Kkkkk.

Dou a maior gargalhada, todos já sabiam dessa treta do Túlio e do Kaue os caras pegavam uma mulher comiam ela e depois saíam falando pra geral, mas dizem as más línguas que eles fazem um troca, troca. Basta saber quem é a mulher da relação. Eu posso até participar de ménage e essas paradas mas comigo eu tenho que ser o único homem e acabou. Cê é loco, já pensou tu sente aquela merda na sua bunda ia logo ganhar uma voadora. Não descrimino quem gosta, mas o Túlio e Kaue tem maior marra e fica nessa.

R: Ciúmes? Sei que cê tá louco pra participar. Pula pra fora do armário.

X: Agora o papo ficou sério vou até sair aqui.

R: kkkkk toquei no seu ponto fraco né gaselão

R: Manda a porra do nome da boate e a hora. Vou fazer uns negócio aqui e a gente se vê lá.

Mando a mensagem e boto o celular pra carregar, agora fico de bobeira até chegar a hora de sair, quero está bem disposto pra poder beber e curtir a noite.
Uma hora antes de que marcamos eu comecei a me arrumar. Botei uma blusa de duas cores preta em cima e vinho embaixo, uma calça preta jeans e minha bota surrada, peguei a chave minha carteira e meti o pé. Abri o maior sorriso quando olhei pra minha cb 1000r preta com uns detalhes em dourado a coisa pela qual eu mais senti falta nesses dias longe da cidade. Passei a mão pra tirar uma poeira invisível e sentei nela com o maior cuidado, quando liguei e ouvi o barulho do motor e acelerei, queria correr contra alguém mas me contentei com os carros que eu cortava cheguei rapidamente na boate. 
O Xande e os outros já estavam lá na frente da boate.
-Olha só quem chegou, não aguentava mais esperar a noiva.- Sara falou e me agarrou, cumprimentei todos... Bom quase todos pois não gosto do Túlio e Kaue então não sou obrigado a falar com eles. Quando entramos respirei fundo e me joguei na pista de dança junto com a Sara, como dizem por aí "É hoje."
 


Notas Finais


Adivinhem quem é que o Túlio chamou??? Na próxima vai ter pegação. \o/ Dou spoiler mesmo 😂😂


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