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História Milionário arrogante - Fillie - Capítulo 3


Escrita por: GirlStranger11

Notas do Autor


💛

Capítulo 3 - Capítulo 3




Finn



— Viu aquilo?




— O quê? — Eu estava com dificuldade de me concentrar em qualquer coisa que não fossem os mamilos eretos aparecendo através da sua blusa fina, para ser sincero.



— Aqueles dois caras. — Millie apontou para dois caras de terno em um banco do parque na pista pavimentada, a uns doze metros de onde estávamos sentados na grama.




 Era a primeira vez que eu colocava os pés no gramado do Central Park desde que era criança. Embora tivesse uma vista espetacular do meu apartamento, na maioria dos dias, não tinha tempo para olhar para fora.



— O que tem eles?




Ela ergueu o queixo na direção de uma idosa que estava a muitos metros caminhando depois dos dois homens.




— Aquela mulher quase tropeçou e caiu de cara.




— E é culpa deles?




— O da esquerda está com as pernas tão esticadas que quase não tem espaço para passar. Aquela calçada só tem um metro de largura, e as pernas dele estão tomando quase oitenta centímetros.




— Ele é alto. Duvido que foi intenção dele fazer a idosa tropeçar.




— Talvez não. Mas esse é o problema com esse tipo de cara. Não tem empatia pelas pessoas ao seu redor. Só tem consciência de coisas que causam um impacto direto nele. Aposto que, se uma mulher com calça de yoga justa e uma bundona passasse, ele teria retirado as pernas porque estava interessado na vista.




— Acho que você é meio pessimista em relação a toda a população que usa terno.



— Não. — Millie desembrulhou seu almoço enquanto falava. Tínhamos comprado hambúrguer e fritas em uma lanchonete pela qual eu passava milhões de vezes e nunca tinha entrado até hoje. — Há uma correlação direta entre o patrimônio líquido de um homem e suas atitudes. Quanto maior sua conta bancária, pior é sua educação.




— Acho que está exagerando. Cadê sua pesquisa para embasar uma conclusão tão ousada, sra. Finance Times? 



Ela colocou a mão dentro da sua caixinha de fritas em uma sacolinha branca e tirou uma batata. Acenando para mim, ela disse:



— Vou te mostrar minha pesquisa. Quer apostar?



— Depende do que vai acontecer se eu perder.




Ela deu uma mordida em sua batatinha e sorriu.




— Já sabe que vai perder, né?




— Não falei isso. Mas gosto de saber todos os fatos antes de me envolver em qualquer coisa.




— Claro que gosta, covarde.



Dei risada.




— Qual é a aposta, espertinha?




— Aposto que consigo fazer aquele cara de terno recolher as pernas sem nem pedir.



— E como vai fazer isso?




— É uma aposta?




Fiquei intrigado.




— Qual é o prêmio?




Ela pensou por um instante.



— Se eu ganhar, você tem que me levar até meu apartamento de carona na sua bicicleta com meus pés para cima.



— E o que acontece se você perder?



— Vou pedalar, e você pode se sentar atrás e relaxar.


Eu tinha um e oitenta de altura e oitenta e oito quilos. Ela não devia pesar mais de cinquenta quilos. Até parece que eu deixaria essa mulher pedalar para mim pela cidade.



— Vou te falar, se você ganhar, vou te levar até onde quiser com os pés para cima. Mas, se perder, vai jantar comigo. Vou te levar a um restaurante legal cheio de homens com ternos caros.





Ela pareceu gostar da aposta. Estendendo a mão, ela concordou:



— Fechado. Esteja preparado para uma boa canseira esta tarde.





Eu queria dar uma canseira nela, mas não tinha nada a ver com uma maldita bicicleta.




Ela se levantou e limpou a grama de suas mãos.





— Posso pegar emprestada sua blusa?





Eu estava com uma blusa de capuz quando fui à academia. Já que estava um dia lindo, guardei-a em uma das duas bolsas atrás da minha bicicleta de mensageiro. A bolsa e os saltos dela estavam na outra. Ela tinha trocado suas sandálias sexy por chinelos que estavam em sua bolsa antes de subir na bicicleta.



Millie pegou um lacinho de cabelo na sua bolsa e amarrou seu cabelo  em um coque. Então colocou minha blusa e fechou o zíper até em cima, depois colocou o capuz.



— O que vai fazer?




— Vou passar por aqueles caras de terno e mostrar para você que eles nem vão perceber se eu quase tropeçar.



— E precisa ficar anônima para isso?




Ela puxou a blusa para baixo até cobrir a bunda, chegando até seus joelhos.



— Estou tampando meus recursos.




— Você realmente tem recursos que distraem bastante.





Com uma blusa escura uns quatro tamanhos maior cobrindo seu corpo e um capuz envolvendo bem sua cabeça a fim de esconder seu rosto lindo, ela saiu, correndo para trás um pouco e, então, entrando no caminho de concreto.




Quando chegou aos dois caras de terno, fingiu tropeçar. Um deles olhou para cima por um breve segundo, mas continuou conversando. Droga, eles estavam fazendo o resto de nós ficar com má fama.




Sorrindo como se já tivesse ganhado, Millie correu de volta para onde estávamos sentados. Imediatamente, ela começou a tirar a blusa ao falar.





— Viu? Grosseiro. Sem educação. Aquele que nem olhou para cima, provavelmente, tem a vista do parque da sua sala de estar.



Achei que não era a hora de mencionar que eu morava no Central Park West e tinha uma vista da minha sala e do quarto. O que me fez lembrar que aonde eu a levaria se ela me dissesse que iria para casa comigo mais tarde?



Mike, o mensageiro de bicicleta, não poderia pagar nem o closet do meu apartamento.




Assim que Millie tirou a blusa, começou a abrir alguns botões extras em sua própria blusa. Enquanto, antes, eu tinha que imaginar o que havia por baixo do tecido, agora ela estava ostentando uma pele perfeitamente bronzeada e uma quantidade saudável de decote. Imaginei se ela estava usando sutiã para levantar os seios ou se seus peitos eram perfeitamente redondos.




— Está apelando um pouco, não é?



Ela soltou o cabelo do rabo de cavalo e o afofou, depois pegou um batom vermelho na bolsa.




— Não deveria importar quem passa.




Quando ela terminou, tirou os chinelos e pegou seus saltos sexy da bolsa, colocando-os. Então se virou para mim.



— Pronto?




Me apoiei nos cotovelos para curtir o show. Eu não dava a mínima para como os dois caras de terno agiriam, mas estava gostando de ver Millie fazendo aquelas coisas.



— Vá em frente.





Como antes, ela desceu um pouco pelo gramado antes de entrar no caminho pavimentado. Seus quadris balançavam de um lado para o outro conforme andava. Logo antes de chegar aos caras de terno, deixou cair no chão o lacinho que estivera prendendo seu cabelo. Ela se virou, abaixando-se dramaticamente desde a cintura, e deu aos dois homens uma visão perfeita da sua bunda bem linda. O que estava com as pernas esticadas definitivamente notou. Millie se levantou, virou-se para olhar na minha direção com um sorrisinho atrevido, e deu mais alguns passos. A mais ou menos um metro do banco, o cara recolheu as pernas para ela poder passar.





Ele também seguiu sua bunda o restante do caminho enquanto ela voltava para onde estávamos sentados.




— Que fofo. Muito fofo.




— Acho que preciso fazer umas paradas a caminho de casa e comprar umas coisas — ela se regozijou.




— Deixe-me adivinhar. Tijolos?





Ela deu risada. Adorei que ela simplesmente tirou os sapatos e se sentou na grama sem dar a mínima se iria se sujar. Eu tinha quase certeza de que a última vez que os pés de Sophia tocaram a grama foi para uma sessão de fotos, e ela provavelmente fez um dos fotógrafos a carregar.



Meu celular vibrou no bolso. Estivera fazendo isso o tempo todo em que rodamos pela cidade e compramos almoço, mas Millie não tinha percebido de trás da minha bicicleta com os sons da cidade à nossa volta.




— É seu celular?




— Aparentemente, sim.




— Pensei que não estivesse com ele. Foi por isso que não pôde iluminar para eu encontrar o meu quando o deixei cair.



Merda.




— Não estava comigo porque tinha esquecido na bolsa na bicicleta quando subi para fazer a entrega.




— Ah.




Meu celular tocou de novo.





— Não precisa atender?




— Pode esperar.




— Você é o único mensageiro? Ou é uma empresa grande?




— Há alguns de nós.




Pegando a pá e se enterrando mais fundo. Mike, você é um otário.



Ela semicerrou os olhos.




— Você está sendo vago. A maioria dos homens adora a oportunidade de falar sobre seus sucessos.


— Talvez minha empresa seja extremamente bem-sucedida, e eu não queira te assustar pensando que sou um desses ricaços que você parece detestar tanto.




— Eu não detesto pessoas porque elas têm dinheiro. Detesto pelo que ter dinheiro faz com elas. Parece causar uma aberração nas prioridades e fazê-las pensar que o mundo gira em volta delas.



— Então não necessariamente eliminaria um cara extremamente rico da sua lista de potenciais usuários de terno só por causa da riqueza?




— Potenciais usuários de terno? — Ela deu risada. — Agora você pareceu aqueles babacas com quem me formei na Wharton.




— Estudou na Wharton?




— Sim. Não fique tão chocado. Mulheres com cérebro falam palavrões e usam seus corpos para vencer apostas também, sabe. E você? Fez faculdade?




Não poderia exatamente contar a ela que tinha estudado em Harvard, então adicionei outra mentira à lista crescente.



— Fiz faculdade estadual. Era o que meus pais podiam pagar. — Não era totalmente mentira. Meus pais podiam pagar uma faculdade estadual… comprar uma… a propriedade, os professores, a universidade inteira, aliás.



Ficamos sentados no gramado por mais uma hora comendo nosso almoço e batendo papo. Aquela mulher me intrigava demais, e eu queria saber mais do que ela gostava.



— Então, o que faz em seu tempo livre, além de fazer apostas com homens no gramado?



— Bom, trabalho muito. Você já sabe que sou escritora da Finance Times, mas também sou freelancer em algumas outras revistas de negócios. Então, às vezes, viajo aos fins de semana a trabalho. Quando estou em casa, geralmente saio. Adoro comer. Gosto de ir a lugares étnicos diferentes para comer com minha amiga, Lilia. Ultimamente, estamos no clima vietnamita. No último a que fomos, não faço ideia do que comemos porque éramos as únicas que não eram asiáticas no local, e ninguém falava bem inglês. Além disso, sou voluntária na Forever Grey na maioria das manhãs de domingo. É uma organização sem fins lucrativos que resgata greyhounds aposentados cujos donos obcecados por corrida descartam quando não eles conseguem mais correr tão rápido. Os cachorros são lindos, inteligentes e precisam se exercitar, então levo dois para correr quando posso.



— É muito legal da sua parte.



Ela deu de ombros.




— É uma terapia boa para mim e para os cachorros.




— Você tem cachorro?




— Gostaria de ter, mas meu prédio não permite cachorros com mais de cinco quilos. E não sou do tipo que gosta de cachorro pequeno. Além disso, com todas as minhas viagens, não seria justo deixar um animal preso no meu apartamento pequeno. Desde que saí do mercado de ações, meu estilo de vida deu uma caída… começando pela redução do meu metro quadrado. Minha antiga casa tinha um closet maior do que onde moro agora. E você? O que faz para se divertir?





Minha vida, nos últimos seis meses, basicamente consistia em trabalhar oitenta horas por semana, indo a festas sociais que meu trabalho exigia e, ocasionalmente, transar com sophia quando ela estava na cidade. Tudo isso, Mike, o mensageiro extraordinário, não poderia revelar a Millie. Então, me enterrei ainda mais fundo.



— Meu negócio me mantém bem ocupado. Tenho alguns funcionários, mas a empresa só tem poucos anos, e ainda estamos nas fases de formação. Tento ir à academia cinco dias por semana e… — Precisava pensar em algo para parecer que eu tinha alguns interesses. Infelizmente, quando vasculhei minha bolsa cheia de mentiras decentes para inventar outra, só consegui migalhas. Então, falei a primeira coisa que surgiu em minha mente. — Também entalho.



— Entalha?



— É, entalho. Sabe, a técnica antiga de entalhar madeira. Faço várias coisas com madeira.



Que porra era aquela? Escalar ou destilar não poderiam ter surgido antes disso?



Eu não sabia nada sobre madeira. Bom, não esse tipo de madeira.



Millie pareceu se divertir.



— Isso não é uma coisa que ouço com frequência… entalhar. Que tipo de coisas você faz?




— Ah. Não posso te contar no primeiro encontro. — Dei uma piscadinha.



— Só saiba que sou bom com as mãos, e você tem uma madeira impressionante para ver no futuro quando sairmos de novo.




— Quando, não se, sairmos de novo? — ela questionou com uma sobrancelha erguida. — Você é bem seguro de si mesmo, não é?





— Gosto mais de pensar que sou persistente. Talvez seja só um mensageiro, mas não significa que deixo algo me atrapalhar quando sei o que quero.





**




A tarde passou voando, e eu detestava ter que terminar as coisas, mas meu compromisso das quatro tinha voado de Londres na noite anterior. Não poderia abandoná-lo como tinha feito com todas as minhas responsabilidades da tarde. Sem contar que minha secretária estivera fritando meu celular com um toque de mensagens urgentes por mais de uma hora.




Com relutância, levei Millie pedalando até seu apartamento. Sendo uma mulher de palavra, ela não ajudou nem um pingo para levá-la pela cidade.



Embora eu estivesse em boa forma, estava suando e exausto ao chegar ao seu apartamento.




Sequei a testa com minha blusa depois de estacionar a bicicleta.





— Você realmente nem deu uma mãozinha no caminho.




Ela sorriu.




— Não. Aposta é aposta, e você perdeu.





Eu estava começando a pensar que tinha perdido a porra da minha cabeça.





— Quando posso te ver de novo?




— Vai me levar na bicicleta?




— Importa?




— Não. Só queria saber para escolher o que vestir.





— Vista algo sexy. — Dei um passo mais para perto dela, testando o território. Ela não recuou.




— Aonde iremos?




— Aonde você quiser. — Eu estivera morrendo de vontade de tocar nela o dia todo, mas tocá-la no parque ou parar no trânsito para beijá-la não eram exatamente o clima daquela tarde. Mas, agora que estávamos parados sozinhos diante do seu prédio, eu tinha cansado de resistir. Seu cabelo estava bagunçado do vento, então me estiquei para alisá-lo e deixei a mão tocar sua mandíbula para que meu polegar pudesse acariciar sua face. — É só falar. Topo qualquer coisa.



— Que tal comida da Etiópia?




— Fechado. — Me inclinei mais perto. — Quer mais alguma coisa?




Seus olhos baixaram para meus lábios.



Resposta certa.




Bem quando eu estava prestes a baixar a boca para, enfim, encontrar a dela, alguma coisa chamou sua atenção atrás de mim. Me virei e vi uma idosa tentando sair do táxi.


— Essa é a sra. Axinger — Millie disse. — Mora do outro lado do meu corredor.




Queria ignorar a mulher saindo do carro e voltar para o que estava prestes a fazer, mas não podia. Parecia que ela iria cair, e o maldito taxista não ajudava. Resmunguei, mas fui amparar a mulher. Millie me seguiu.



— Oi, sra. A. Este é meu amigo, Mike.




Peguei o braço da mulher e a ajudei a sair do táxi e subir na calçada. Assim que ela estava equilibrada, peguei seu saco de compras do banco e o carreguei atrás dela e de Millie enquanto elas seguiram para a porta.





— Millie, querida, acha que pode me dar uma mão para pegar uma caixa em cima do meu guarda-roupa? Tenho medo de subir na cadeira, e quero enviar umas fotos para o meu filho, que está na Califórnia.




— Claro, pode deixar. Já falei para bater lá em casa quando precisar de qualquer coisa. Vou te ajudar a guardar essas compras e pegar o que precisar. Depois que abri a porta e todos estávamos no lobby, Millie me lançou um olhar de desculpas.




— Me liga? — ela perguntou.




A contragosto, peguei meu celular do bolso e lhe entreguei para ela poder colocar seu número. Quando terminou, trocamos o celular pelo saco de compras que eu ainda estava carregando.




Não podia beijá-la enquanto a sra. A estava assistindo, então, quando a porta do elevador se abriu, me inclinei e beijei sua bochecha.




— Foi muito bom te conhecer, Millie. Te ligo.




— Vou esperar.





Aguardei até as portas do elevador se fecharem, então voltei para minha bicicleta. Enquanto andava, olhei para o número de celular que ela tinha digitado e vi que também havia uma mensagem.




Millie: Entalhe algo pequeno para mim e vai ganhar aquele beijo que não conseguiu dar.



Ótimo. Maravilha.





Depois de voltar em minha bicicleta para minha empresa multimilionária, teria que aprender a entalhar.










Notas Finais


esse Finn kk, ainda esse plano dele ser o mike vai da merda, interação de fillie é tudo💛❤


Obrigada por fvrt ❤


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