História Mind Changes - Gay Tension

DANIEL POV

A noite ja tinha chegado, me encontrava andando pelo gramado logo vendo o Felipe vindo em minha direção, me fazendo virar para trás, andando para longe, logo ouvindo a voz dele

– Agora cê vai me ouvir. – Lhe olho e cruzo os braços 

– Vai, papai. Cadê o sermão?

– Eu não fui grosso com você em nenhum momento até agora, quem ta querendo colocar coisa na minha boca é você

– Ah eu fui grosso, Felipe? Eu fui grosso? Eu fui defender as mina lá e você pega e me empurra, você vai na porta do meu quarto e eu sou grosso?

– Eu disse que você vai me ouvir. Não é por que tu ouviu de uma boca ou de outra que eu sou ruim ta ligado? Você não pode me julgar por que você não me conhece, velho. Tu não trocou dez palavras comigo e vem falar merda pra cima de mim

– Primeiro: quando vier falar comigo, vem com a boca escovada. Segundo: Beber pra tomar coragem funciona, mas não vou discutir com você bêbado.

Pego a latinha da sua mão e jogo num lixo próximo, logo olhando-o e passando a mão no cabelo, olhando no seu olho

– Por que você tá tão incomodado comigo sem falar contigo? Em? É por que você tem necessidade de mandar em todo mundo ou por que você ta afim de mim? Quem implica muito as vezes se apaixona em...

– Qual é vey, sai daí. Ta achando que eu to aqui pra que? Ta achando que eu sou você? Fica por aí, dando em cima das mina, eu vi você com a Marcela, o Had-

– Prior, eu não tava dando em cima da marcela, eu tava conversando com ela sobre o curso de medicina dela... E mais, e se eu tivesse dando em cima dela? por que isso te incomodaria tanto, ja que você detesta ela mais que tudo? – Lhe olho, sorrindo de canto e pondo a mão em seu ombro, logo levando a mesma para seu rosto e passando o polegar em sua bocheca

– Eu vou te dar uma chance, Felipe, uma só. Se você se mostrar pra mim que é um cara legal, eu falo com você direito. 

– Eu não quero cha-

– Relaxa, Felipe. Não vou contar sobre sua sexualidade com ningu

– QUAL É SAI PRA LÁ, TA ACHANDO QUE EU SOU BICHA COMO VOCÊ? – Tiro a mão do seu rosto e rio, empurrando fraco seu ombro

– Ou vem cá! – Me aproximo do mesmo e sorrio pra ele, encarando-o por um bom tempo, em silêncio – Tô.

Dou dois tapinhas em seu ombro e saio, olho para trás e volto a andar, indo pra o meu dormitório.