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História Mine - Ela é a personificação da Luxúria. O pecado capital.


Escrita por: princesadelesbos

Notas do Autor


voltei meu galero <3

amei os comentários do último que acabei de responder ahsuash
ando com a vida super corrida, mas é isso mesmo vocês não ligam e n importa mas isso interfere na minha frequência de postagem, como dito

tem um pequeno hot aí
enjoy, boa leitura
até lá embaixo!

Capítulo 38 - Ela é a personificação da Luxúria. O pecado capital.


Pov Júlia

- Não acredito que vou sair com essa gata! – falei assim que avistei a Luana, perfeita em uma blusa branca de mangas longas e rendadas, uma saia preta soltinha que ia até a metade das coxas e uma bota de cano baixo. A Luana tem um par de pernas maravilhoso, e adora mostra-las.

- Eu deveria dizer isso, Marrentinha! – bem, eu estava até ajeitadinha em uma calça vermelha apertadinha, uma blusa cinza de ombro caído e um salto. Ela me fez dar uma voltinha, repeti o gesto com ela e assoviei.

- Gostosa. – não resisti, saiu.

- Pegava? – ela me olha, com um sorriso malicioso. Muito sexy.

- Sem pensar duas vezes.

- Já vi que hoje eu não vou zerar. – Eu duvido que ela já tenha zerado uma noite alguma vez. Ri e abri a porta do carro pra ela. – Own, um gentleman.

- Ou quase isso. – dei a volta no carro e entrei. – Luana, sério, você alguma vez já foi pra uma festa e saiu zerada?

- Ué, claro que sim.

- Não acredito. – liguei o carro.

- Foi a primeira festa de adolescentes que eu fui, tinha 13 anos.

- Ah, faz muito tempo.

- Nem tanto assim. Eu era BV, supostamente hétero, e muito zoada. – "supostamente hétero" – Tipo, zoada na aparência. Eu tinha alguns problemas com acne nessa época, espinhas horrorosas, era alta demais pra idade, meu cabelo era uma merda... Tipo, eu fui criada pelo meu pai, não tinha a mínima noção de como me cuidar, era o patinho feio da sétima série, e não ligava.

- Não consigo imaginar que você já foi considerada feia.

- Bom saber que me acha linda. – na verdade, a primeira impressão que eu tive dela foi algo como "que deusa".

- Eu não disse isso. – ri.

- Mas ficou nas entrelinhas, eu sei, sou maravilhosa.

- É convencida.

- Puxei a você. – uia – Continuando, eu fui arrastada pra essa festinha e uma das minhas amigas resolveu me arrumar. Ela tirou uma boa quantidade de dinheiro do meu pai e me produziu completamente pra essa festa. Como eu disse, era muito alta pra minha idade, daí fiquei parecendo uma menina de tipo, sei lá, 16 anos. Sendo que eu tinha 13.

- Praticamente uma mulher numa festinha de pirralhos.

- Exatamente. E eu adorei o resultado. Na verdade, foi depois disso que eu comecei a me cuidar melhor e comecei a me tornar quem sou hoje. Eu não ligava para a minha aparência, mas descobri que gostava de me sentir desejada, quem não gosta?

- Pera, você foi desejada. Então não saiu zerada.

- Saí sim, dei o fora em cada um dos meninos que deram em cima de mim. Foram 3.

- Só 3 tiveram coragem de chegar nesse mulherão.

- E eu não era nem metade do que você está vendo agora. Mal tinha peitos. Não via beleza num batom vermelho como esse. – ela usava batom vermelho. Batom vermelho me deixa excitada. Acho que deixa qualquer um excitado, é muito sexy.

Júlia II, controle-se!

[...]

A festa era boa, animada. Luana mal ficava ao meu lado, eu me revezava da pista ao bar e ela andava por todo aquele espaço dando em cima das mulheres que olhavam pra ela. Curti demais a música, em sua grande maioria eletrônica e a vibe da galera que havia ido ali só pra se divertir. Claro que escapei de todos os safados que tentaram me beijar. Sim, foram só homens.

Quantas horas já se passaram mesmo?

Bem, eu não estava alta. Eu bebi só um pouquinho.

É, não contei quantos copos foram, mas foi pouco. Continuo falando direitinho.

Só sentia meu corpo pegar fogo.

A Luana? Tá bêbada. Ela tá. E pegou 3, eu vi. Não que eu estivesse olhando, foi coincidência ver. Ela também, beijando como se quisesse transar bem ali, isso atrai atenção.

Ah pois, agora ela tá ao meu lado. Parece que tá aqui há um tempão, mas eu sei que chegou agora.

- Marrentinha, você sabe quantos copos bebeu? – o batom dela parece mais forte... Por que eu tô olhando a boca dela mesmo?

- Não sei Lu, por quê?

- Porque eu acho que você deveria parar. – ela disse e riu. Af, ninguém merece bêbados rindo a toa.

Ri dela. Sem motivo aparente.

- Olha pra você, tá embriagada. – falei.

- E você, que mal consegue dizer em-bri-a-ga-da? – ela separou as sílabas só pra não gaguejar, eu sei.

- Shiu, nem bebi isso tudo. – abracei-a pelos ombros e virei o conteúdo transparente (?) no meu copo. – Eu amo open bar.

- Tô vendo. – eu ia falar mais algo, mas a música me interrompe, muitíssimo alta. – Break Free?

- Da Ariana... Essa música é fodástica. – senti falta do corpo da Luana ali e quando me dei conta ela caminhava em direção à pista. Ela não para de andar, mas vira pra mim.  

- If you want it, –ela me olha e sensualiza, dublando a música, mais alta que meus pensamentos. E sensualizava pra mim. – Take it. – morde o lábio, ai esse batom... Nem vem, Pequena Júlia, vamos aquietar. Ela pisca um olho pra mim. – I should've said it before... – e continua a dançar, agora sozinha.

Eu não conseguia pensar direito, mas minhas pernas seguiram aquela morena.

Até que eu alcançasse a Lu no meio daquela aglomeração, demorou até quase o refrão da música. Também, as pessoas se amontoam em volta da pista, a Lu queria ficar bem no meio dela. Vai entender. 

Ai minha nossa senhora do socorro.

Vocês acabaram de ler a minha reação ao rebolado da Luana. A música do nada trocou pra outra dançante que eu não conhecia e a mulher arrasou.

Não fazia ideia de onde vinham aqueles passos, mas me deixaram hipnotizada, quase bestificada, assistindo. Se ela dança assim sozinha, jogando esse cabelo, rebolando desse jeito, imagina fazendo um lap dance? Rebolando assim mesmo no meu colo?

Porra, ela despertou a Pequena Júlia.

- Dança comigo, Marrentinha. – ela diz, me puxando. Resisto, mas não o suficiente.

- Não vou aguentar... – verbalizei isso, mas não era pra ter saído.

- Não vai aguentar o que? – e nem era pra ter sido alto o suficiente pra ela ouvir.

- Nada, eu... Não falei nada.

- Você dança comigo. É só me acompanhar. – ela faz uns movimentos com o quadril e eu obviamente não acompanho. Meus dotes dançarinos só vão até certo ponto e eu preciso de certa sobriedade. – Não, desse jeito... – pega minhas duas mãos e me faz abraçá-la por trás, encaixando nossos corpos e segurando minhas mãos na sua cintura. Respiro fundo, tentando me controlar.

A bunda dela está perto demais da Pequena Júlia.

Daí ela rebola. Tem um momento que ela aumenta a força.

- Santo Cristo... – sinto que ela riu. Vejo seu sorriso de lado, você aí precisava ver a cara de travessa que essa menina tinha.

- Rapidinho você aprendeu a dançar, viu Ju? Ensinei direitinho. – eu estava dançando? Ah tá, eu estava forçando aquele contato também, eu segurava a cintura dela, de um jeito ou de outro eu não tirei as mãos dali.

Culpe a noite, não me culpe.

- Ensinou sim. – continuei no ritmo da Luana até ela nos tirar da posição. Eu continuei curtindo a música. – O que foi? – falei no ouvido dela. Quase gritos ao pé do ouvido era a única maneira de conversar naquele momento ali.

- Uma vontade em mim. – fiz sinal pra ela continuar falando. – Deixa pra lá!

- Não, fala.

- Acho que não vai ser legal.

- Mas fala, eu aguento. – encorajei. Tem certas coisas que me fazem constatar que não tenho juízo pra encarar a vida. 

- Eu queria te beijar. – me surpreendi ao escutar isso, eu realmente não esperava.  Ia me afastar o suficiente pra olhá-la, mas ela segurou meu braço continuou falando. Já tava bom, Luana, não precisava. – Não só isso. Queria pegar você de jeito, e te beijar até ouvir você gemer, excitada. Ia te deixar louca. – eu gemi. Batam nessa passiva aqui, ela merece uns tapas.

- Não faz isso comigo... É sacanagem.

- Chame do que quiser, mas se eu não fosse controlada, já teria feito. – ela fala e parece se arrepender no segundo seguinte.

Se eu não fosse domada, também já teria feito, sei disso.

- Eu não posso... – minha mão direita pousou entre o ombro e a nuca dela. Ela dá de ombros.

- Mas, bem, você quer. – ela chegou perto demais, eu me afastei.

Sua boca encostou na minha bochecha, ela mordeu ali. Eu não posso mais ficar no mesmo recinto que a Luana, não tão perto assim.

- Eu não vou te forçar, pode relaxar. – pelo menos isso – Quando um não quer, dois não beijam. – a pior merda é que eu quero. Eu não deveria, não poderia querer. Mas eu quero.

Era o meu lado impulsivo contra os meus princípios, que nunca toleraram traição e nem vão tolerar. Eu me odiaria pra sempre se seguisse tal impulso. E não seguiria, não.

Respirei fundo mais uma vez. E outra, e outra. A música tinha dado uma trégua, tocava uma quase lenta. Luana me envolve com seus braços na minha cintura, deixo-me levar pelo abraço. Ela me deixava segura de certo modo, mas não completamente. Eu ainda a desejava, e ainda queria sair dali.

- Acho que quero ir embora. – falei.

- Tudo bem, não te culpo por isso. Pode ir, eu posso pegar um táxi.

- Fica bem mesmo?

- Sim, relaxa. – ela beija meu rosto. – Desculpa por esse momento.

- Me desculpa, por... – ela me interrompe com o indicador sobre meus lábios.

- Não, a errada sou eu por querer que você comece algo que não pode terminar. Que não pode nem começar, na verdade.

- Bem, sim.

- Espero que fique tudo bem entre nós depois disso, porque eu gosto de você.

- Não sei se vou lembrar disso com clareza amanhã.

- Melhor ainda, porque eu gosto de você mais do que deveria. – arregalei os olhos. – Mas relaxa, eu sei que é uma luta perdida. – fico em silêncio por alguns segundos. – Na verdade eu nem entrei na luta, não tem por que. Sou só mais uma que ficou atraída pelo seu jeitinho. – ela não é só mais uma. Eu não sinto como se fosse.

- Não sei o que te dizer.

- Não precisa dizer nada. Tchau marrentinha. – ela beija minha testa, demoradamente. Abracei-a com mais força.

Como eu não tinha notado que a Luana gosta de mim? Eu sou uma estúpida, só vejo o que quero ver. Senti que esse "tchau" que ela disse não foi só por hoje, soou como se ela estivesse saindo da minha vida, ou se ausentando pra se livrar do sentimento que tem por mim, e talvez voltasse depois. Eu poderia deixá-la fazer isso.

O problema é que a irmã gêmea do Lucas se tornou importante na minha vida, e rápido demais. Eu não quero ficar sem ela, ela me faz bem.

- Posso falar contigo amanhã? – sussurrei, com medo da resposta. Ela fica em silêncio por alguns segundos.

- Quando você quiser. – ela disse, olhando dentro dos meus olhos. Novamente aquela sensação de estar despida.

- Obrigada, Luluzinha. – ri de leve.

- Eu odeio você. – ela diz, com um sorriso. Claro que ela não falava sério. Sorri também.

- Até qualquer dia. – beijei sua bochecha.

Eu queria não me sentir mal por isso, mas porra, doeu em mim. Sei que a Luana era forte e podia sair dessa, mas não consigo deixar de pensar que a magoei, isso me deixa com uma espécie de dívida com ela. Eu me sinto no dever de compensá-la de algum modo.

Mas, mesmo assim, saí correndo como uma criança de lá (porém de carro), sem nem pensar direito. E só parei numa rua qualquer, depois de meia hora.

A quem eu quero enganar?

Claro que não era uma rua qualquer. Não sabia nem o que tinha vindo fazer aqui, mas era aqui que eu queria estar, com ela.

Desci do carro e o travei, indo direto pra o pequeno espaço entre a casa e o muro, e subindo. Eu não disse que bebi pouco? Nem caí. Andei com cuidado pela marquise e bati na janela. O quarto parecia à meia-luz. Bati novamente, e nada. Ia bater mais uma vez, mas a cortina se abre, consigo ouvi-la mesmo com o vidro.

- Mas que porra... O que tá fazendo aqui? – dou de ombros. Ela abre a janela. – São mais de três da manhã, na verdade quase quatro, Júlia! Eu sei que você me ama, mas isso é insanidade, o que deu em você? – ela queria gritar comigo, mas segue sussurrando pra não acordar ninguém. Eu fui super silenciosa ao chegar lá.

Eu acho.

- Posso entrar? – sussurro, meio acanhada. Primeiro que eu tinha medo de cair dali, segundo que eu não sabia explicar o porquê de estar lá. Simplesmente fui.

- Você tá bêbada, não é?

- Não sei.

- Tá sim. – ela suspira e coça um dos olhos. Noto a ausência dos óculos. – Entra. – ela me ajuda a passar pela janela, mas eu me desequilibro, só um pouco, sou segura pelos seus braços. – Já que eu não pude ir cuidar da minha namorada bêbada, ela veio atrás desses cuidados? – ela põe uma mecha do meu cabelo desorganizado atrás da minha orelha e acaricia meu rosto. Me sinto necessitada dela do nada.

Acho que não foi do nada, eu só percebi isso agora.

- Eu quero colo, amor. – deitei nos peitos dela no abraço. Babi me guiou até a cama e sentou, não saí da posição. Ela me abraçava com o braço esquerdo, e só com o esquerdo. – Me abrace direito... – tentei pegar sua mão, ela foi mais rápida e a tirou do meu alcance. – Por que eu não posso pegar sua mão?

- Por nada. Fica deitadinha e quietinha aí, eu vou ver as coisas pra te dar um banho.

- Eu não quero. Eu quero você. Aqui comigo. – ela revirou os olhos, puxei seu queixo e a beijei calmamente, entrelaçando minha língua na dela, quente. Ela gemeu baixinho, imediatamente um arrepio cortou minha espinha e eu a beijei com mais vontade, meus dedos puxando levemente seus cabelos perto da nuca.

- Estranho. – ela diz ao separar o beijo. Que não deveria ser separado, só acho.

- O que? – na verdade, um monte de coisa. Como eu fui parar ali, é estranho. Como eu senti carência e do nada senti fogo, outra coisa estranha. Como os dinossauros morreram, estranho. Tudo estranho e mal explicado.

- Sua roupa cheira a bebida, mas não tem gosto de álcool na sua boca. – mas eu bebi, então isso também é estranho.

Só que eu nem estava pensando nessa estranheza das coisas, minha capacidade de pensar estava um pouco limitada, talvez muito. Limitada aos meus sentidos. E a ela.

- Você passou aquele óleo que eu gosto. Aquele me deixa com vontade de te beijar toda... – sussurrei.

- É. Mas deixa isso quieto, sim?

- Não! Agora é que eu quero você, mesmo. – ela se esquivou, empurrei-a sobre a cama e deitei por cima. Fiz isso muito rápido.

- Você nunca vai perder essa habilidade, né? – nego com a cabeça e sorrio, mordendo seu lábio inferior, pensando em como arrancar seu pijama de uma vez. Ela suspira. Desço a mão pelo seu corpo e pego suas mãos, pra tentar fazer com que ela me tocasse também. Mas paro ao notar um detalhe, na sua mão direita. Olho pra Babi, ligeiramente desconfiada. Suas bochechas assumem um tom vermelho imediatamente.

- Seus dedos estão... Um pouco melados.

- Ahn...

- Você tava se masturbando?

- Júlia, eu não... Tá, eu não sei como sair dessa... – ela fecha os olhos, envergonhada. Mas gente, ela me despacha pra uma festa com a Luana pra depois ficar se masturbando na calada da noite...

E nem me convida pra ajudar! Eu a convidei pra festa, nada mais justo!

- Não acredito, você tava se tocando quando eu cheguei? – ela tapa minha boca com a mão.

- Não precisa falar isso alto. E sim, foi, vai me condenar?

- Calma! É só que eu tava na festa, e você aqui, sozinha... Por quê?

- Eu não tinha sono e queria me cansar, ué. Eu estou sozinha, posso gemer alto e isso é raro, tem algum problema?

- Seus pais não estão? – ela nega.

- É aniversário de casamento deles. – ah, uma noite pra relembrar os velhos tempos e transar como nos velhos tempos. – Era pra eu ter ficado contigo, me arrependi sim de ter mandado você pra lá, a gente poderia transar até desmaiar de cansaço.

- Dá pra fazer isso agora, por algum motivo eu vim parar aqui, então vamos.

- Você vai ter que me explicar depois porque veio.

- Se eu soubesse, explicaria. – levantei de cima dela. – Agora, vamos pensar em outra coisa ao invés disso, sim?

- O que? – ela fez o tom inocente. Já falei que adoro isso? Vocês até já cansaram, né?

Bem, eu queria ver como ela se tocava. Poderia pedi-la isso. Mas não hoje.

- Depende. O que estava imaginando enquanto trabalhava em si mesma?

- O seu corpo seminu em cima de mim. – tem como ser mais sexy de lingerie do que pelada?

Talvez sim, mas a graça é tirar tudo.

- Por que seminu?

- Você estava tirando a roupa e sentada no meu colo. – eu estava tirando e não ela?

- Um lap dance?

- Acho que sim.

- Como o que fiz pra você na casa de praia? Que você ficou implorando pra ser fodida?

- E você gozou na minha coxa e não me fodeu? Sim, eu adorei aquilo.

- Eu posso fazer de novo. Se você quiser.

Pov Bárbara

Eu não sou otária, não ia dizer não.

- Sim, por favor. – falei, ela sorriu safada.

Não sei por que porra a Júlia largou a amiga e apareceu aqui, mas apareceu, e eu queria mesmo ela aqui, então vamos aproveitar.

- Então, farei. Fica só de calcinha e senta ali na cadeira. – obedeci prontamente. Ela tirou os saltos, a calça e a blusa. E sempre eu vou sentir as mesmas coisas com aquele corpo dela. Tão sexy, cada curva, cada pedacinho. Ela me tira a capacidade de raciocinar corretamente.

Nesses momentos, eu tenho uma certeza: eu sempre serei dela. A vida pode me levar pra um monte de gente, mas só ela vai me deixar entregue desse jeito, e mais ninguém. Eu sei disso.

Aquela gostosa colocou pra tocar All That Matters, do Justin. Eu sei que a Júlia é belieber encubada, mas tá, vamos focar. Ela riu quando olhou pra mim, porque sabe que eu pensei nisso.

- Você vai gostar. – ela piscou. Eu estou tão molhada, inferno.

Mordi o lábio inferior, contendo parcialmente o sorriso, com o corpo vibrando. Ela andou até mim devagar, como da primeira vez, deixando meus olhos se perderem nas suas curvas. Logo estava tão próxima que eu estava nervosa.

Tocou meu rosto delicadamente enquanto me lançava o olhar mais safado possível.

Ela é a personificação da Luxúria. O pecado capital.

Não me contenho e a puxo pro meu colo. A Júlia não me espera nem pedir, e rebola. Uma das minhas mãos estavam nas suas costas, a outra na sua coxa e subindo.

Dessa vez eu não ia só observar, ia? Claro que não.

Beijei seu pescoço e aumentei a intensidade dos seus movimentos. Ela tirou minhas mãos do corpo dela.

- Eu comando aqui. – e prendeu minhas mãos pra trás do encosto da cadeira. Gemi ao que senti seu sexo contra o meu outra vez, e mais outra, sem parar. Ela estava molhada. Sua boca, muito próxima da minha. Tentei beijá-la, mas sem sucesso. Júlia deixou claro que eu não podia tomar o controle. Só se ela quisesse.

E rebolou lentamente. Gemi, ela me faria gozar. Eu não queria gemer alto, mas deixei escapar o nome dela. Numa altura considerável.

Daí a demônia levantou. Eu ia protestar, mas ela me deu a outra face. Ficou de costas e repetiu o que fazia. Minhas mãos foram sozinhas pra bunda dela. Eu nem me esforcei pra controlar esse impulso. Pra que? 

- Agora você pode brincar do jeito que quiser, Bárbara. – aquilo me deixou tão (mais) excitada, nossa.

Júlia pegou minhas mãos e levou ao fecho do sutiã dela. Abri-o e tirei-o do caminho. Beijei suas costas enquanto acariciava seus seios. Ela gemeu, ainda indo e voltando sobre mim, eu abri as pernas num ângulo maior, pra suprir minha necessidade de contato. Sua velocidade diminuindo ao que a música terminava, até que parou.

- Eu vou brincar do meu jeito. – ajeitei-a sentada no meu colo, sem mudar sua posição e adentrei com a mão direita na sua calcinha. Deliciosamente molhada.

- Oh, Bárbara... – masturbei-a com pouca delicadeza, sua calcinha me incomodava ainda ali. A Júlia, num movimento brusco, segurou numa das laterais dela e rasgou-a. – Você está livre. –tirei o resto da calcinha dela do caminho, ri e a penetrei com o indicador, brincando com o seu clitóris com o polegar.

- Por Deus, você é tão gostosa...

- Você me enlouquece, Bárbara. – ela disse, ofegando. Percebi seu esforço pra não gozar e a provoquei, acariciando seus seios com a mão livre.

- Goza pra mim, vai. – ela tomou ar e gemeu em seguida, seu sexo se fechou em torno do meu dedo, em seguida completamente melado pelo seu gozo. Júlia levantou do meu colo de pernas bambas e se jogou na minha cama. Observei seu peito nu subir e descer com certa violência. – Isso foi perfeito.

- Vem aqui. – ela chama. Levanto e vou, quando chego próximo à cama, ela levanta e me puxa pra cima dela. Eu ia perguntar, mas sinto dois dedos dentro de mim. – Eu deveria ter fodido você. – ela fala, simplesmente. Seus dedos entraram tão fácil que eu realmente só começo a senti-los depois de uns segundos.

- Eu sou toda sua, vai. – abri mais as pernas pra recebê-la.

- Assim que eu gosto. – ela aumenta a velocidade, me fodendo com força. Sua boca no meu pescoço me dava arrepios deliciosos, eu estava perto. Rápido demais. Júlia sabia disso, e ela não parou.

- Para, Júlia. – segurei o braço dela. – Não quero assim, quero na sua boca.

- Então senta aqui, vem. – logo eu estava sentada sobre o rosto dela. – Vou fazer do jeitinho que você gosta. – ela disse e mordeu alguma área dali. Dali em diante eu me desfiz em gemidos, aquele oral foi o melhor que eu já havia recebido. Sua língua explorou tudo ali.

Ela me chupou incansavelmente e eu gozei duas vezes.

Eu nunca vou resistir à Júlia II, essa é a verdade.

Caí naquela cama sem a mínima condição de levantar.

- Nunca mais me mande sair com alguém e sinta falta de mim depois. – ela disse, deitada ainda na mesma posição.

- Se isso acontecer todas as vezes, eu vou fazer mais isso. – ri.

- Não faça. – ela sentou na cama e me olhou.

- Você queria ir. – rebati e sentei também.

- Mas você sabia que não seria bom.

- Eu sou vidente, agora? Sou só sua namorada, Júlia, as escolhas são suas. Não me culpe pelo que aconteceu lá.

- O que aconteceu lá?

- Me diga você, eu não estava lá. – provavelmente, pela expressão dela agora, sua fidelidade foi testada. E ela passou no teste.

- Você não desconfia mesmo de nada?

- Tem algo a me confessar? Vá em frente.

- Não, é só que eu... Meio que sinto falta do seu ciúme. Não daquela possessividade excessiva. Mas se alguma mulher tivesse me beijado, não ligaria?

- Lógico que sim, você namora comigo. Que vadia te beijou? – ah desculpa gente, eu não consigo me abster do ciúme. Nasceu comigo.

- Não, não. E semana que vem, posso sair de novo com a Luana?

- Pra uma festa?

- Não, sair, só eu e a Lu. – “eu e a Lu” vai ser foda de aguentar isso, porra.

- Não abuse da minha boa vontade, Júlia.

- Essa sim é minha namorada. – ela me abraça. – Amo você assim, não muda seu jeito. Por favor. Não sei por que você tomou essa decisão, mas não faz isso. 

- Mas você sempre dizia que...

- Esquece o que eu dizia. Só o que eu queria era que você não se estressasse a toa por causa de ciúme, não quero que você deixe de sentir ou sufoque, não vai te fazer bem. Além de que é seu jeito, eu me acostumei a você assim. Não muda por mim, eu não valho tanto a pena. – será que ela disse isso por se sentir atraída pela outra lá? Depois eu investigo isso.

- Você não faz ideia do quanto vale a pena, Júlia.

- Só fica aqui comigo. – ela disse e deitou, abrindo os braços. Aconcheguei-me ao seu corpo nu e quente, e logo dormi.


Notas Finais


felizes pelo pequeno hot?

vocês meus amores que me responderam com carinho que irão ler o meu bônus de Smile, forneçam-me uma luz: devo começar com um momento antes do casamento e fazer o dia do casamento ou devo pular isso? Eu queria fazer o casamento delas bem lindo com lua de mel, um hot bem foda... o que vcs acham?

outra coisa, última coisa: A FIC NÃO ESTÁ ACABANDO GENTE, FALTA COISAS PARA CARALHO AINDA QUE EU NÃO FIZ, ESTAMOS ENCERRANDO A FASE DE SMILE, APENAS
eu disse, tem a fase pós- smile, vamos entrar nela, não surtem por favor

Era só isso mesmo, obrigada, até o próximo capítulo <3


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