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História Mine - Sim, senhora.


Escrita por: princesadelesbos

Notas do Autor


já é sábado, e olha eu aqui o/

vim com o hot logo de uma vez, toma aí, curtam o fds
btw, achei esse cap um xodozinho, pra guardar no core

até lá embaixo, ashauhs

Capítulo 42 - Sim, senhora.


Pov Júlia

Abri levemente os olhos e estava na sala, ok. Rapidamente distingui a voz da Marina.

- Vei, acho que foi a Ju. – ela disse enquanto eu virava no chão. Nem bem acordei já sou culpada de alguma coisa, que porra.

E por que eu tô no chão? Aff.

- Acha que foi eu o que? – levei a mão ao rosto pra coçar meus olhos, mas parei ao notar as mãos meio meladas. Não, isso não pode ser bom. – Que porra é essa aqui na minha mão?

- Porra. – diz a palmita, simples.

- Hã? – não sei por qual motivo, resolvi provar. Discretamente, passei o dedo melado na língua. Me arrependi no segundo seguinte, que otária eu fui, não se prova líquidos desconhecidos e isso a gente aprende quando é criança. – Eca, mas que inferno, o que é isso?

- Já falei, porra. Igor tava doidão ontem, ele me disse que era sonâmbulo, sonhou que batia uma e provavelmente gozou em alguém na sala. – um nojo fora do comum e uma vontade de matar o Igor nasceram em mim. – Eu só tava tentando descobrir quem foi.

Bem, o nojo ganhou. Teria vomitado se no meu estômago tivesse algo além de nada.

- Isso é porra? – perguntei só pra ter certeza. Aquilo estava por todo o meu rosto, caralho!

- Não foi por querer Ju, eu juro. – o imbecil fala. Eu queria mata-lo, mas por constatar que aquilo em mim era esperma eu surtei em gritinhos agudos e histéricos. Não me orgulho de não ter sido macho o suficiente pra mandar o Igor se foder e ir tomar banho normalmente. Mas eu não consigo ser assim, tenho nojinho mesmo, assumo.

Fiquem com meu surto:

- Ecaaaaaaa, tira isso de mim, que nojo, que nojo, tira! – foi ridículo, eu comecei a andar pra lá e pra cá na sala sem saber direito o que fazer, ninguém ia tirar a porra de mim, obviamente eu ia ter que tomar banho. Subi as escadas, mas parei antes da metade, olhando pros dois merdas rindo do meu desespero. – Depois que eu tomar 25 banhos pra me sentir limpa, volto pra matar vocês bem devagar. – a Marina ainda vem pra perto rachando o bico.

- Eu não fiz nada, foi o Igor que esporrou em você. – nãaaaaaao, que frase horrível que coisa horrível eca eca eca

- Nunca. Mais. Repita. Isso. – disse com o dedo na cara dela e subi as escadas quase correndo em seguida pro banheiro em meu quarto, resmungando o quanto de nojo eu sentia mais o monte de palavras feias que eu conhecia.

Bati a porta do quarto com força e entrei na ducha sem nem tirar as roupas.

- Porra, tá gelada. – reclamo, sentindo arrepios fortes a cada parte do corpo molhada. Mas estava sendo refrescante, e vai saber se não tinham resquícios de líquidos masculinos e/ou espermatozoides nas minhas roupas também. Lavei minhas mãos e meu rosto feito uma louca até ouvir a voz do Igor na porta do banheiro.

- Júlia? – ele não entra, por achar que eu estava pelada. Ainda não estava.

- Que foi, porra? – respondi, profundamente irritada, claro. – Olha, chega de porra por hoje. Que foi, cacete? – ouço ele rir. Maldito. – Fala logo o que você quer, antes que eu mande você voltar pra casa mais cedo. – passo o sabonete com uma força desnecessária no corpo, onde achava que estava sujo enquanto espero ele responder.

- Não me mandaria pra casa. Você me achou legal e precisam da minha Kombi pra voltar. – filho da mãe.

- Não te acho mais legal. Gente legal não bate punheta quando está chapado. E pior, goza nos amigos. E pior, goza em mim! Que nojo, argh! – sinto meu corpo coçar e arrepiar-se, sinto vontade de não estar mais nele, eu não merecia isso, por Deus, que sensação horrível. Que situação horrível.

- Foi por isso que eu vim aqui. Não é porra. – paro de esfregar o rosto imediatamente.

- Oi?

- É clara de ovo, foi uma pegadinha da Mari. Com certeza vingança, pela... – que desgraçada!

- Pela piroca na testa. Que merda! Eu caí nessa, não acredito.

- Admite, foi boa. – sim, foi boa, mas que ódio!

- Nem morta! – ele ri novamente.

- Bem, era só isso mesmo. Não queria que você gastasse tanta água com 25 banhos.

- Eu estava esfregando o sabonete em meu rosto compulsivamente, obrigada.

- Foi um prazer. – não foi um prazer não querido. – Ou não, hahahaha

- Não tem graça, Igor!

- Tem sim. Bom, agora eu vou voltar a dormir. Até mais, Ju.

- Até.

Mano, que sacanagem da Marina.

Puta da vida, encaro-me de cima a baixo, lamentando pelas roupas molhadas. Bem quando a Babi invade o banheiro.

- Bom di... Nossa, sim, ótimo dia. – ela encara exatamente meus peitos na minha regata preta completamente colada. Ri, negando com a cabeça e pensando por que vetei um box de vidros escuros. Ela cruza os braços e me olha. – Muito calor, né?

- Não, eu fui vítima de uma pegadinha. – vítima, poderia ter danificado minha saúde mental! Vocês viram que eu não estava normal, vou processar a Marina, ela me aguarde.

- Já tô agradecendo a quem te pegou.

- Muito engraçadinha. – retirei, com certo esforço, o short que eu usava. Babi riu e lavou o rosto, não deixando de olhar pra mim pelo espelho. Pisquei pra ela e puxei a blusa devagar. Ela continuava me olhando.

- Maravilhosa... – ela disse, apertando os olhos pra me enxergar. Sem óculos, né. Adoro a Babi sem óculos, a carinha de menina que ela fica. Dá pra ver melhor as sardas que ela tem nas bochechas e perto do nariz. Acho muito fofo.

- Se quiser entrar aqui, eu deixo. – sorri, mordendo o cantinho do lábio. Eu sei que ela adora esse meu sorriso. Ela nega com a cabeça ao ver esse sorriso no que põe os óculos de volta. Voltou a ser a nerd sexy e madura de sempre.

- Estou tentada, sinceramente. – sussurro “vem”, ela ri. – Mas tô com muita fome pra isso. – eu também, nem lembrava mais, com tanto nojo envolvido.

- A depender da fome, é bem o que a gente precisa.

- É fome de comida, Júlia. Não como há muitas horas. Me diz uma coisa, a pegadinha foi forte assim pra você precisar tomar banho de roupas? E gastar esse tanto de água? – fecho o chuveiro imediatamente, tirando as peças restantes e ensaboando o corpo, normalmente.

- Foi, a Marina passou clara de ovo no meu rosto e na minha mão. – ela franze o cenho, confusa. – E disse que era esperma. Eu acreditei, não conheço cor e textura de esperma, boatos de que é branco, mas é claro que eu não tenho certeza. – a Babi gargalhou de se apoiar nos joelhos pra rir mais. – É, eu caí feito uma boba nessa.

- Ninguém mandou desenhar...

- É, já sei, já paguei pelo erro.

- Você deu aqueles gritinhos histéricos do dia da barata? – ela volta a rir.

No “dia da barata” simplesmente apareceu uma barata voadora lá no quarto dela num momento em que estávamos juntas e eu fiquei apavorada. Claro, parecia um monstro voando desgovernado. E como parecem que essas porras sentem quando a gente tem medo, ela veio pra cima de mim, gritei mesmo. A Bárbara não tem medo de barata, nem um pouquinho. Ela só tomou susto quando viu, depois derrubou e finalizou o inseto com toda a naturalidade do mundo, como se fizesse isso todos os dias. E riu dos meus gritinhos agudos de patricinha. Que lástima.

Pelo menos provou que eu escolhi o macho certo pra namorar.

- Para de rir de mim, porra!

- Ai, queria estar acordada na hora. Só acordei a tempo de ver a Laura toda marcada. Imagina as loucuras que não aconteceram...

- Ali foi bom, com certeza. – ela sorri e se aproxima do box. Encaro sua expressão travessa/safada enquanto termino aquele banho.

- Minha vontade é de te deixar daquele jeito. – ela sussurra, leio seus lábios. – Marcar seu corpo todinho, marcar como meu. E vou fazer isso.

- Ah vai?

- Não se lembra que eu deveria te foder, ontem?

- Achei que tivesse colocado na conta.

- Comigo não tem isso de conta, eu pago em dia. Ontem foi uma exceção, bebemos. Mas hoje... Hoje você não me escapa, Júlia Becker. – minha única reação é olhar pra ela e babar. Não literalmente babar, mas como essa menina ficou assim? Ela era tão inocente...

Minha culpa, já sei.

- Vida, quer café na cama? – ela desfaz completamente tudo o que acabou de fazer, daí demora pra que eu entenda. – Vai, lembra do nosso último aniversário, que tomamos café na cama e tal... – finalmente assimilo o que ela disse.

- Na verdade a gente fez tudo na cama. Amei esse dia. – ela riu.

- Vou descer, preparar umas besteiras lá e trazer pra gente comer.

- Daí a gente já fica aqui no quarto.

- Olha, nem tinha pensado nisso, ótima ideia. – ela pisca. Saio do chuveiro e ela me dá a toalha. – Enfim, vou adiantar as coisas. – ela me beija no rosto, mas claro que não é suficiente.

- Epa, eu quero um beijo de bom dia. – Babi sorri e aperta meu nariz. Aquele sorriso bobo <3 – Vem cá, Vidoca. – ela segura meu rosto ainda molhado com as duas mãos e me dá vários selinhos rápidos, o último mais demorado, e continua sorrindo depois de se afastar. Fico derretida, toda boba com a fofura dela.

Nossa, estamos de melação!

Ela fecha a porta do banheiro ao sair e eu fico ali secando superficialmente meu cabelo. E pensando no pouco de conversa que tive com a Marina ontem. Deveria abrir o jogo com a Babi e contar da Luana? Sim, deveria, mas contar o que? Entre nós não acontece nada. É, além das faíscas e da atração quase magnética. Se evoluísse, o que teríamos?

Mas lembro de ter mencionado pra Mari ontem a falta daquele amor entre nós, o distanciamento e a rotina. Este é um fim de semana prolongado, portanto, atípico. Por isso está tudo tão diferente, tão mais gostoso. Logo, eu o que eu devo fazer é curtir esses dias, porque quando isso acabar, volta ao normal. E o normal é a rotina que tanto me desagrada.

Então, contar depois que voltarmos? Não, eu preciso conversar com a Lu antes. Preciso fazer com que ela queira me ver. Se bem que ela quer, só preciso que ela admita isso. 

Preciso de um tempo pra pensar sem empecilhos. Pra colocar as cartas na mesa, ser completamente sincera. Comigo mesma, primeiramente. Responder com as minhas palavras às perguntas que rondam a minha mente.

Daí sim, eu posso falar com uma das duas, ou com as duas. Isso cabe a mim e somente a mim, eu sou a responsável pela maior parte do problema, eu e meu egoísmo.

Mas vou pensar na solução mais inteligente.

Ou não me chamo Júlia II.

Pov Bárbara

Tomamos café tão amorzinho que nem consigo explicar a felicidade que eu tô. E a Júlia também, fazendo suas piadinhas e gracinhas que eram pra não ter graça nenhuma, mas que estavam me fazendo rir.

- Você me sujou de geleia porque minha piada foi ruim? Maldita! – ela passa geleia de uva na minha bochecha. Mas que vingativa, eu só melei o queixo dela.

- Júlia!

- Tá bonitinha agora. – ela ri.

- Esse coiso tá gelado, que agonia.

- Deixa que eu limpo. – ela tira a bandeja da cama, bota em cima do criado-mudo e se aproxima.

- Sai, que você não vai me lamber.

- Não vou lamber. – ela limpa com o dedo e leva à boca. – Pronto. Não quis que eu usasse a língua, não usei. Agora limpe meu queixo.

- Limpa você.

- O que? Só por isso eu vou lamber você toda. – ela pula em cima de mim e prende meus braços acima da cabeça. Sim, eu fiz charminho, amo a boca dela em qualquer lugar do meu corpo. Alguns mais que outros, lógico.

- Checa se a porta tá trancada, antes. – ela me cala com seus lábios. Eu tenho que parar de sorrir. – Não pare depois desse beijo, não.

- Infelizmente vou parar. – ela levanta e pega a bandeja. – Vou levar lá pra baixo e avisar pra eles viverem o dia de hoje sem mim.

- Por quê? – sento na cama e a olho sem entender.

- Porque hoje eu sou só sua. – ela pisca e sai. Já amo o dia de hoje. E tínhamos tudo o que necessitávamos pra passar o dia todo sem sair do quarto.

[...]

Eu sentia a maior falta das nossas maratonas de filmes, inclusive da parte em que uma das duas cansava e as saliências começavam, rs. É, já era o terceiro filme que víamos, deitadas na mesma cama. Já tínhamos tomado banho juntas (o que não me cansou, claro que não) e comido pipoca doce, pra mim já dava pra começar, até porque a Júlia seminua me abraçando não ajudava nada a pensar em algo menos sexual, não que eu quisesse.

Ela me abraçava com uma perna entre as minhas. Aproveitei a proximidade e trouxe seu corpo mais perto com a perna esquerda, escondendo o rosto em seu pescoço, quase deitando em cima dela.

- Que foi Vidoca?

- Cansei do filme. – normalmente ela era a que cansava, mas ao reconhecer a frase, ouvi seu riso leve.

- Certo, mas eu não. Quero continuar vendo.

- Tá, então eu faço outra coisa... – ela assente, tiro a perna esquerda de cima dela. Mas eu não ia ficar parada, não.

Deixo timidamente a mão entrar na sua blusa e acaricio sua barriga, quente. Ela umedece os lábios quando percebe que a minha mão desce. Puxo o ladinho da sua calcinha e vejo um sorriso querendo nascer no cantinho dos seus lábios. Decido passar os limites dela, e toco seu sexo com delicadeza. Ela suspira e pisca lentamente.

- Amor, fica molhada pra mim, vai. – sussurro no seu ouvido.

- Porra... – estimulo seu clitóris enquanto beijo seu pescoço. Respira fundo e não tira os olhos da televisão. Solta o ar, com ele o primeiro gemido. Sorrio satisfeita.

- Vai, Júlia... Eu quero entrar em você. Eu quero foder você. – eu poderia entrar, mas queria que ela estivesse molhada. Minhas palavras estavam fazendo efeito, somado aos movimentos circulares ao redor do seu nervo. Aumento a velocidade, ela geme e arqueia levemente as costas, manhosa.

- Certo, conseguiu me despertar. Hmm...

- Gosta assim, é?

- Gosto, mais... – ela relaxa totalmente o corpo e abre as pernas pra minha mão. – Só continue.

- Vadia...

- Sua vadia. Hoje eu sou o que você quiser... Mais, Babi.

- Tira esse pano da minha frente. – me refiro à calcinha, ela rapidamente me obedece. – Quer que eu entre? Pede.

- Por favor, me fode. 

- Hoje você é o que?

- O que você quiser.

- Fala de novo.

- O que... você quiser. – desço os dedos para sua entrada, agora lubrificada.

- E o que eu tenho que fazer?

- Meter. – ela me olha com certa raiva, não deixo de rir. Assinto e “meto” o anelar e o médio nela, que geme. Sabendo que é mais rápido fazê-la gozar com esses dois dedos. – Ah, isso, eu quero que você meta com força.

- Eu vou te deixar dolorida. – ela morde o lábio e concorda. – Mas só se você gemer bem alto.

- Se você fizer direito, eu não vou conseguir ficar quieta. E já disse, hoje eu faço o que você quiser. Quer que eu grite, vou gritar.

- Muito bem. Quero você sempre assim, obediente.

- Começa, por favor. – ela quase implora. Tá bom.

Começo o vai e vem, nem com tanta velocidade, mas com força, indo bem fundo nela, que geme meu nome numa altura considerável e pede mais. A palma da minha mão colidia com seu nervo agora inchado e ela ficava cada vez mais molhada. Pediu mais, mas eu não dei, ela já ia gozar.

- Ainda quer mais?

- Eu vou gozar. – ela rebola contra a minha mão, que imediatamente tiro do seu sexo. – Filha da p... – bato em sua coxa antes que ela termine de me xingar. Meus dedos aparecem marcados na sua pele. Wow.

- Vai me xingar? As consequências podem não ser boas...

- Você é sádica? – ela não deve ter acreditado quando eu disse que ela ia apanhar, né?

- Digamos que hoje eu sou o que eu quiser. E você também. – sorri perversa. Ela vai apanhar. – Você é minha. Agora, de quatro.

- Mas...

- Calada, quem te deixou falar? – ela sorri de canto. – Só abre a boca pra gemer ou quando eu solicitar.

- Quando virei a submissa? – bati em seu rosto. Não tão forte quanto o tapa na coxa, mas acho que foi forte. – Sim, senhora. – é, foi forte.

- Vai ficar calada, vadia?

- Sim, senhora.

- De quatro. – ela fica na posição. Sua excitação era visível, o que me esquentava. – Tão molhada pra mim... – aperto sua bunda e não tiro as mãos dela. – Toda minha. – mordo o lado da sua coxa esquerda. Adoro morder, mais ainda quando a pessoa gosta que eu morda.

A Júlia? A Júlia adora.

- Bárbara! – ri e dei um tapa na sua bunda. Ela gemeu baixinho.

Aquilo me deu um prazer que não sei explicar. Dei o segundo e o terceiro tapa. Fiz o que bem entendi daquela área, eu estava no meu direito, mordi mesmo, bati mesmo, arranhei mesmo. Ela ria, da minha “admiração” com sua bunda. Mas é linda, linda e gostosa. Qualquer um concordaria.

- Para de brincadeira e me chupa. – diz entre seus gemidos manhosos de quem estava gostando da brincadeira. Dou uma única lambida em seu sexo. A mulher estava pingando, céus.

- Hm, vou fazer sua vontade. – eu não ia, mas estava salivando. Comecei a chupá-la com devoção, como se degustasse meu prato favorito.

Tenho um novo prato favorito: Júlia II. Como até crua mesmo.

Tão gostosa, eu queria tocá-la por completo e guardar na memória esse momento. Eu brincava com minha boca em seu sexo, e aquilo deveria estar muito bom pra ela, visto que seus gemidos vinham em intervalos pequenos. Minha calcinha se encontrava descartável, já me sentia incomodada. Resolvi retirá-la, sem parar ali.  

Usei o dedo pra penetrá-la, sem parar com a boca. Suas pernas já tremiam, ela grita meu nome e avisa que vem com força.

- Isso, geme meu nome, deixa os outros saberem quem te fode. – Júlia gritou, parei tudo o que fazia. Ela gozou sem que eu terminasse, seu líquido escorreu pelas coxas, mordi o lábio vendo aquilo. – Esse orgasmo, foi pra mim. – ri, safada. Júlia se jogou na cama e virou, olhando nos meus olhos. Ela estava tão puta por eu não tê-la esperado gozar.

Estamos quites pelas provocações, só acho.

Pov Júlia

Queria ter gozado na boca dela. A Bárbara não tem o direito de parar algo tão gostoso assim do nada. Eu colaborei com tudo, poxa. Só queria isso...

Revoltada aqui, revoltadíssima.

- A única vadia que vejo é você. Não me tortura, porra, termina o que começa!

- Adoro você assim. Excitada e implorando muito por esse tipo de alívio que só eu posso te dar. – ri com escárnio.

- Quem disse que só você pode me dar? – toquei meu sexo distraidamente, vejo seu olhar cair sobre ele. – Eu mesma posso, se você não quiser.

- Quero assistir isso, por favor continue. – vi aquilo como uma oportunidade para tomar o controle.

- Olha, o jogo mudou, não é mesmo? Não quero fazer isso. Você vai me fazer gozar. – fiquei de joelhos e empurrei-a na cama, deitando por cima.

- Vou?

- Sim, você vai. – encaixei nossos sexos e comecei a movimentar. Seu gemido é alto, e suas mãos já ganham minhas costas, onde ela ameaça fincar as unhas.

- Ahn, eu quero ficar por cima... – desci os dedos, penetrando-a com o médio. Ela arqueia as costas e geme manhosamente. Coloco o indicador, suas unhas finalmente trabalham nas minhas costas.

- Você perdeu o direito de me dominar quando me sacaneou.

- Mas você gozou tão gostoso... – estoquei uma vez fundo nela, que parecia estar esperando por aquilo. – Foi tão sexy.

- Foi, né? – aumentei a velocidade, na intenção dela lembrar de mim quando andasse. E ainda coloquei mais um dedo. Ela arranhou minhas costas com força, gemendo em incentivo pra que eu continuasse. Segui na mesma intensidade, suas pernas abraçaram minha cintura. Pra acabar de foder, o quarto dedo entrou na brincadeira.

Por fora meu braço dói, mas por dentro estou dando a risada da Malévola.

- Júlia! – ela exclama com um quê de indignação, mas parar de rebolar nos meus dedos, não para.

- Diz pra mim... – o que eu já sei, é claro – Quem é que te fode?

- É você...

- De quem você é?

- Eu sou sua, só sua. – frase gemida.

- De quem?

- Sua, Júlia Becker! – faltou o “II” no meu nome, mas vou relevar dessa vez.

- Assim mesmo. – desci a boca pro seu pescoço, chupando até que pontinhos vermelhos aparecessem, sem parar com os movimentos. Fiz pressão no seu clitóris e seu corpo deu um espasmo, suas unhas tentaram penetrar na minha carne sem sucesso. – Agora aprende como fazer alguém gozar. – movimentei mais uma vez enquanto beijava seu queixo. Suas paredes apertam meus dedos e eles encharcam com seu líquido em seguida.

Gemi junto com ela, tendo certeza que dessa vez ela tirou sangue meu com os arranhões nas costas. Seus gemidos diminuíram de altura gradativamente, e sua respiração foi voltando ao normal.

- Aprendeu, vidoca?

- Sim, aprendi. – ela sorri. – Deixa que eu te retribua.

- Não precisa.

- Por favor. Eu quero. Senta na minha boca. Ou onde você quiser, te deixo gozar. – como eu estava revoltadíssima, acatei a sugestão e sentei no seu rosto.

- Cristo, Bárbara! – grito no que ela prende meu nervo inchado entre os dentes. Ela sabia chupar tão gostoso, eu revirava os olhos a cada minuto, enfiava as mãos entre meus cabelos e rebolava, num pedido silencioso de mais. Ela riu de leve contra meu sexo e até isso me fez gemer. Meu corpo esquentou da cabeça aos pés.

- Vem Ju, goza pra mim. – meu corpo treme por inteiro, gemo praticamente sem intervalos, perdendo a consciência. Chamo seu nome e explodo em um orgasmo do caralho, me derramei nela até seus seios.

Tem orgasmos que a gente consegue contar, tipo “senti meu corpo esquentar e bla bla bla” mas esse, eu não faço ideia, de como foi, nem consigo lembrar. 

Completamente mole, deito-me na cama ao lado dela.

- Que delícia te fazer gozar assim.

- Eu não sei onde você andou treinando oral. Mas continue.

- Só peguei a prática. Você é sensível a sexo oral.

- Ao seu, né.

- Não, falo no geral. Eu sei que é o que você mais gosta na cama.

- Você não gosta?

- Transando com você, eu gosto de qualquer coisa. – ri. – Mas eu prefiro um velcro.

- Eu gosto de 69.

- Eu sei, porque você dá e recebe oral ao mesmo tempo e isso é tipo o nirvana pra você.

- Acho que seria algo bem próximo disso.

- Sei, te conheço bem. - silêncio bom reina por alguns segundos. - Vida, você gosta de 69, eu gosto de velcro.

- E?

- E nada, vamos fazer! – ri, ela dá uma gargalhada gostosa.  

- Sim, senhora. 

Lá vamos nós, de novo.


Notas Finais


bom, até a próxima, luz e paaaz


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