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História Mine - Vamos jogar tênis?


Escrita por: princesadelesbos

Notas do Autor


eu voltei com um capítulo delicinha, que eu particularmente amei
agora devo avisar: é polêmico

vim ao mundo pra causar amor, não quero nem saber
quem é a Bo$$ disso mesmo? u-u

Até lá embaixo, babys




PS: alguém aí tava com sdds dos meus hots? hein? u-u

Capítulo 5 - Vamos jogar tênis?


Pov Júlia

Tem uma coisa acontecendo. E eu não quero lidar, mas é preciso.

A Bárbara, ela mesma, do Jefinho, tá pirando a minha cabeça, me deixando louca. Ela é linda, engraçada, inteligente, sincera, observadora e eu acho lindo até quando ela pisca. Que porra é essa? Eu não quero mais que ela saia de perto de mim, mas já aceitei que ela tem namorado e enormes tabus e barreiras pra finalmente aceitar seu lado homossexual.

Mas ela confunde demais minha cabeça, uma hora é “Ju, preciso de você” “só você me entende” “você é um amor” e infinidades de abraços e pequenos carinhos; daí, de repente é “tô com saudade do meu namorado” “olha o que o Jeff fez pra mim, diz se ele não é um amor?” “vai ficar com suas vadias, o Jeff tá aí pra mim”.

Mas nada mudou, na nossa relação, eu apenas tento abraça-la menos, ignorar quando ela me chama de “amor” sem querer, e pegar as meninas que se oferecem pra mim, só pra não dar bandeira, mas não transo com nenhuma, pois é, tô sem transar há uns 2 meses no mínimo, apenas brincando de DJ quando a coisa aperta de madrugada. Quem nunca, né?

E, aqui estamos, hoje, três meses depois do dia em que “resgatei” ela da chuva, falando com ela à noite, pelo telefone, meio que um hábito que a gente tem. Cara, eu ri demais quando o namorado dela ligou.

- Então Ju, você tava... Ai pera, tem outra ligação. Af, é o Jeff.

- Atende, ele é importante.

- Mas você é mais. – meu coraçãozinho esquentou.

- Ele é seu namorado!

- E você é minha amiga, e daí? Foda-se, quando eu ligar de volta ele ainda me ama porque isso é namorar. Além do que já nos falamos hoje. Continuando... – “você é minha amiga, e daí?” eu preciso seguir em frente. Mas pausa para o meu ataque de riso pelo namorado dela, kkkkkkkkkkkkkk

E assim foram duas horas no telefone falando absolutamente nada. E seguiríamos, se meu telefone não tocasse. Era a Marina, aí eu desliguei com a Bárbara, porque já tínhamos falado mais tempo do que durou metade dos meus namoros, e porque a minha melhor amiga não costuma me ligar três vezes seguidas, deve ser grave. Sim, eu ignorei as duas primeiras vezes por causa da Babi.

Eu sei, sou uma bitch. Mas ela me disse que estaria com a namorada.

Lembra que a vadia ia namorar? Com a tal de Paula? Pois é, elas firmaram um relacionamento na mesma semana. A Mari namorando era a novidade, e eu conseguia ver o ciúme que a Paula tinha das vadias, na cara dela a gente conseguia ver o instinto assassino. Mas elas continuam aí, firmes. Eu particularmente não sou a maior fã da Paula, nem a Babi, mas é o que a Marina escolheu, o que posso fazer?

- Fala Mari.

- Ju, eu terminei com a Paula. – an?

- Oi? Fala devagar.

- Aquela vadia tava sentada no pau de um cara, eu vi, quase bato nela, que nojo, que ódio!

- Hã? Explica direito, sentada no pau? Tipo, realmente sentada? Transando? Eca!

- Abre a porta pra mim, amiga? Trouxe sorvete pra talvez dividir contigo. – vish, fossa. Preparando o psicológico pra receber uma melhor amiga deprimida. Ah, faz parte.  

- Ah tá, não sabia que você tava aqui. Desculpa, tô indo. – desci, de top e shortinho mesmo e abri a porta pra uma Mari que se jogou em cima de mim. Abracei-a com a mesma intensidade, sem me importar com o sorvete gelando minhas costas. – Calma, Mari.

- Eu tô bem, só quero ficar contigo. – fechei a porta e ela não tinha me largado. “Bem” é tudo o que ela não tá.

- Vem, vamos subir. – ela só fez entrelaçar as pernas na minha cintura. – Você tá mais pesada que da última vez. – ri leve e subi as escadas com ela grudada em mim feito um agarradinho.

- E vou ficar mais pesada porque vou tomar sorvete pra sempre, por causa daquela puta. – resolvi ir pra sala de jogos, que foi montada pelo meu pai, onde só tem uma mesa de pebolim, um fliperama e uma mesa de sinuca, mas me faz bem quando tô na fossa, o barzinho ali também ajuda. Anos depois, fiz questão de adicionar um sofá, uma TV grande e um Xbox, faltava aquilo ali.

Entrei e liguei as luzes, sentando no sofá logo em seguida.

- Aquela vodca ali tá me chamando, Júlia.

- Eu não vou deixar você beber sem me contar.

- Eu só fui na casa da Paula de surpresa e entrei com a chave extra que fica debaixo do tapete, e encontrei ela transando com um cara, simples, tô destruída, mais simples ainda. Agora pega aquela garrafa de Absolut.

- Aquela garrafa é minha, sabia?

- E você vai dividir com sua melhor amiga.

- Você tem seu sorvete, deixe minha bebê lá quieta.

- Vou tomar vodca com sorvete. – ela deu uma risada muito maliciosa, ri também.

- Tá louca, Marina?

- Não, mas vou ficar. Ah se vou.

Quando me dei conta, a garrafa já estava com menos da metade, a Marina estava seminua, a gente rindo feito duas loucas e o rádio ligado tocando qualquer coisa, baixo. Ela saiu e voltou com um pano que só Deus sabe onde achou e passou na frente dos meus olhos.

- Tira isso, porra!

- Pera, vamos brincar de cabra-cega. – ela amarrou com força.

- Vamos brincar de um caralho, tira isso. – tentei achar ela, mas não consegui, tudo escuro.

- Agora vai ter que me pegar, hahaha – que merda.

- Isso não vai dar certo. – comecei a procura-la, durante um tempão, mas sem sucesso. Pensa, em tudo que eu poderia bater ali eu bati, até com a cara na parede eu dei. – Ai, pera, bati a cabeça.

- Sério? Desculpa Ju, vem cá. –ela segurou meu braço, segurei logo no cabelo daquela vadia.

- Vou encher sua cara de tapa, sua puta. Tira isso da minha cara, agora.

- Ih, que agressiva. – ela passou as unhas pela minha barriga descoberta.

- Para, você sabe que isso arrepia.

- Eu sei. – e tirou a venda. Pisquei diversas vezes até minha visão focar. Minha mão ainda estava na nuca da Marina, segurando forte em seus cabelos. Soltei. – Você tem pegada, hein?

- Você não viu nada. – me joguei sentada no sofá, sentindo um calor irradiar do corpo. Ela veio e deitou com a cabeça no meu colo. – Tá sentindo esse calor? – ela negou com a cabeça.

- Deve ser porque eu sou gostosa, daí você se esquentou. – ela apontou o próprio corpo, como eu já disse, seminu.

- Idiota. – é, mas eu parei com o olhar em seus gominhos na barriga. Aquilo é fodidamente sexy.

- Não sei o que seria de mim se não fosse você, agora. – comecei a mexer distraidamente em seus cabelos.

- Ué, sou sua melhor amiga, sirvo pra isso. Ela não te merecia, principalmente depois de ter feito uma coisa dessas.

- Eu acho que nunca vou perdoá-la, quero que ela se foda, sinceramente. Quero esquecê-la. Sei o que me tiraria dessa fossa.

- O que, bebida? Bêbada você já tá. – eu também.

- Você também, mas não bebida, uma foda. Uma foda das boas, pra me deixar sem forças.

- E onde você vai arranjar uma foda dessas, às duas da manhã? – existe um milhão de formas de ela conseguir isso rapidamente, mas era muito arriscado, pois incluía ou uma prostituta, mas minha mãe estava em casa (dormindo, mas em casa) ou ligar pra uma das negas que salvaram o número no celular dela, elas poderiam grudar em nós depois. Mas seria divertido escolher uma no uni-duni-tê.

- Você ficaria surpresa. – ri. – Sabe aquele filme?

- Existem milhões de filmes, seja específica.

- Aquela comédia, que tem o Justin Timberlake, e aquela gostosa que tem heterocromia... – bêbado gosta de palavra difícil, né?

- Mila Kunis, Amizade Colorida? – arqueei a sobrancelha com o rumo daquela conversa.

- Isso, esse filme. Já assistiu?

- Algumas vezes, é bom, mas você sabe, não curto comédia romântica.

- Sei, também não curto muito, mas já assisti, é legal, de qualquer jeito.

- Aham. – silêncio. Ela levantou e pegou a garrafa de vodca, virando na boca um gole enorme. Eu só observava. Passou a mão pelos cabelos, jogando-os pra esquerda e olhou pra mim, pude notar suas pupilas dilatadas. Colocou a garrafa de volta no balcão.

- Júlia. – ela chamou minha atenção, que estava no seu corpo, suas curvas e seus peitos. Eu estava com mais calor.

- Hm?

- “Vamos jogar tênis?” – ela disse, se aproximando. Levantei.

- Vamos jogar o que você quiser. – falei e ela me avançou em meus lábios, com pressa. Enfiei minhas mãos entre seus cabelos e me joguei, sem pensar, na tentação que a Marina era. Desci a boca para seu pescoço e as mãos para sua bunda, dando pequenas mordidas e apertões até sentir minha bunda bater na mesa de sinuca, que estava com as bolas espalhadas, a gente havia tentado jogar, mas só tentado mesmo. Troquei as posições e a coloquei sentada ali, ela abriu as pernas pra que eu me encaixasse entre elas. Voltei minhas mãos para aquela bunda durinha.

- Você pode me dar a foda que eu estou precisando, Júlia. – suas mãos subiram até a minha nuca e seus pés baixaram meu short, permiti, ficando só de top e calcinha.

- Eu vou, você vai ver. – subi as mãos e tirei seu sutiã, ela jogou a cabeça pra trás, me dando seu pescoço, que eu beijei e mordi sem nem pensar. – Você vai ficar sem forças... Vou adorar você gemendo pra mim. – sussurrei.

- Tô começando a gostar de você assim, fala mais. – apertei seus seios que já estavam rígidos.

- Prefiro fazer. E acho que você já está molhadinha o suficiente. – desci minha boca até o esquerdo e rodeei seu mamilo com a língua. Ela gemeu baixinho.

- Por que pensa isso?

- Dá pra ver. – ela tirou minha mão direita da sua cintura quando eu comecei a chupar seus seios e colocou dentro da sua calcinha molhada.

- É porque... Estou desejando você. – desci os beijos pela sua barriga e ajoelhei, não aguentando mais de vontade de estar dentro dela. Puxei sua calcinha até seus pés e penetrei dois dedos em sua entrada. – Agora fode, vai.

Aumentei a velocidade dos meus dedos, ela gemeu e jogou as pernas nos meus ombros, resolvi chupá-la, estava salivando. Ela gemeu alto com o contato da minha língua e me olhou com um sorriso safado. Porra Marina, você é uma puta de uma gostosa, na boa.

Continuei com meus dedos ali, ela gemia um pouco alto. Retirei meus dedos e resolvi fazer um oral, chupando todo o seu sexo, usando as mãos pra controlar seu corpo, que começava a tremer. Não demorou que ela gozasse, limpei tudo por ali e levantei, ela deixou o corpo deitar sobre a mesa, espalhando as bolas e colocando pelo menos metade na caçapa. Ri sozinha da cena, me jogando de lado no sofá.

O silêncio reinou por alguns minutos, sentei e olhei pra mesa, onde ela ainda se encontrava na mesma posição.

- Dormiu Marina? – não obtive resposta alguma além do suspiro dela – Efeito Júlia, sou foda.

- Cala a boca, ridícula, deixa eu curtir meu orgasmo.

- Até agora?

- Tá ligada que quando eu levantar daqui velcros loucos vão rolar né?

- Ansiosa. – ela sentou e cruzou a perna. – Super sexy você aí. Poderia tirar uma foto.

- Deixa de ser louca.

- Tô falando sério, vou bater uma foto. – peguei o celular e depois larguei, só de zoas.

- Sei bem o que você bateria olhando essa foto.

- Sai daí, não faço mais isso. Se bem que má ideia não é, só que dá muito trabalho. Vem aqui fazer pra mim. – ela sorriu maliciosamente e levantou da minha mesa de sinuca, vindo em minha direção. A altura do sofá me deixava com o olhar focado no seu sexo atraente. Ou talvez eu só quisesse mesmo olhar pra lá.

- De graça eu não faço. – ela deitou com as pernas para o meu rosto, formando um 69. Ri maliciosamente, ela ficou de quatro e baixou a cabeça entre os braços pra me olhar, ri pela cosquinha do seu cabelo raspando na minha barriga. – Acho que isso vai ser gostoso.

- Ah, você acha? – dei um tapa na bunda dela, ela riu. Penetrei o indicador nela, que deu um gritinho completamente safado. – Ui, doeu? Um dedo só, oxe. Ai desgraçada! – puta, foram três.

- Ui, doeu?

- Cala a boca, vadia. – dei um tapa de leve em seu sexo e comecei a chupá-lo, ela facilitou “sentando” na minha boca.

- Júlia, que delícia, você chupa gostoso pra caralho! – é, mas isso aqui é um 69, então você trabalha também, viu Marina?

Sabia exatamente como faria pra ficar gostoso pra mim também.

- Chupo, não é? Nunca foi chupada assim, não é? – mordi seu clitóris e ela gemeu alto.

- Não, nossa!

- Aposto que não sabe fazer um oral como esses. – simples assim.

- Agora sim você vai ver, vai gemer igual a uma putinha. – ela começou a me chupar, e puta que o pariu, sem comentários.

Não gemi igual a uma putinha, mas aquilo ali tava muito gostoso, cara.

Sua língua me tocava sempre na porra do lugar certo, ela tirou a boca quando eu comecei a querer tremer e me masturbou com rapidez, respondi com dois dedos e a língua no sexo dela, que voltou a me chupar enquanto rebolava na minha boca. Ela gemendo contra meu sexo fazia correntes elétricas me arrepiarem.

- Júlia, eu vou gozar. – eu nem tive tempo de dizer “eu também”, gozamos juntas, uma tremendo contra o corpo da outra, a Marina deixou o corpo cair sobre o meu, naquela mesma posição. – Que foda do caralho. – ela disse quando recuperou o fôlego.

- Nem me fale. Tava precisando.

- Tô ligada que você tava há um tempo aí sem gozar.

- Sem transar, né?

- Ah é, esqueci que você faz remixagens de madrugada.

- Cala a boca senão eu lhe meto um pepino. – falei rodeando um dedo no sexo dela, ainda perigosamente perto do meu rosto.

- Hmm, isso é bom. Faz uma massagem aí.

- Sério isso?

- Vai, hoje você tirou pra me satisfazer.

- Ok. – usei dois dedos e comecei a massagear seu sexo, devagar. Sua entrada, toquei seu clitóris ainda inchado, provavelmente sensível, voltei meus dedos e rodeei novamente sua entrada, que começava a ficar molhada, com a ponta do indicador.

- Ahm, mete só um. – penetrei o indicador até a metade, depois até o fim. Comecei a movimenta-lo naquele buraco quente, e ela ficava cada vez mais molhada. Apertei sua bunda com a outra mão e fiquei brincando com meu dedo em seu sexo agora encharcado.

A fiz gozar mais uma vez.  

- Nunca imaginaria que você seria tão boa de foder, Marina. Tão fácil de dominar, toda passiva. – comentei depois que ela se recompôs e sentamos lado a lado no sofá.

- Eu não sou passiva, hoje eu queria ser fodida, só isso. Eu queria, tá? Eu dei pra você.

- Deu pra quem?

- Dei pra você.

- Quem sou eu?

- Júlia, eu dei pra Júlia. A Júlia II. Tá satisfeita?

- E como, adoro ouvir isso. Mas e você, tá satisfeita ou quer mais?

- Quero foder contigo até o amanhecer.

- Vou buscar um energético.

[...]

Seus dedos estavam indo muito fundo.

- Rebola, gostosa. – ela forçou meu quadril mais pra baixo e eu rebolei naqueles dois dedos sem nem pensar. Enfiei as mãos entre meu cabelo, indo à loucura. Gente, eu estava sedenta. Por sexo. Insaciável. – Porra, Júlia, que visão do caralho. – sussurrei “me fode com força”, tirando as mãos do cabelo e colocando-as sobre seus seios, ela mordeu o lábio inferior. – Hein?

- Você... escutou. – disse, sem parar. Quando eu ia gozar, afinal? 

- Mas repete pra mim. – arfei – Vai.

- Me.fode.com.força. – as reboladas atrapalharam minha fala e eu finalmente senti que meu orgasmo estava perto. – Vai Marina.

Ela me fez parar de rebolar e começou a estocar com rapidez, do jeito que conseguia. Eu emiti um barulho próximo de um grito.

- Shhh, não quer que a tua mãe acorde. – ela disse, mas não tentou me calar, apenas continuou.

- Não para que eu to... – mordi o lábio porque se continuasse falando, com certeza gritaria o nome dela. E gozei. Mas gozei, e gozei gostoso.

Entrou no meu Top5 de orgasmos. Talvez até segundo lugar.

- Sua passiva, melou minha mão toda. – ela disse e me mostrou a língua quando eu a olhei de cara feia e levou a mão à boca, lambendo os dedos até que estivessem “limpos”. – Tô brincando, você é uma delícia.

- Gosto assim. Você merece um beijo depois de uma foda dessas, na boa.

- E por que não me dá?

- Porque não quero e não sei o que isso significaria.

- Af, que drama. Nós somos melhores amigas, e fodemos. Com bastante sincronia, diga-se de passagem. Mas eu não prestaria junto contigo, não sei se você concorda. Foi só a primeira, de talvez muitas partidas de tênis entre nós duas, sem stress, concorda?  

- Concordo com a porra toda.

- Eu ainda tô na fossa, e tô ligada que você tá gostando da nerd que me odeia, a Babi. – arregalei os olhos e saí do seu colo no mesmo instante, sentando ao seu lado. – Por que a surpresa? Eu te conheço desde sempre, mesmo não estando perto. E você não se esforça muito pra esconder as coisas.

- ... – eu abria a boca, mas não saía nada. A Marina me deu um belíssimo tapa de realidade na cara. Eu estava deixando transparecer que gostava da Babi.

- Agora eu não posso evitar ver que você está entrando numa roubada, né, a menina é hétero.

- Sim...

- Quer dizer, a meu ver, tenho certeza que ela tem um pé no arco-íris, ou dois, mas não é todo mundo que tem peito pra se assumir. – assenti, ainda meio atônita. – Ela deve ter, creio, mas tem um namorado na jogada, o que só piora pra você, você sabe né?

- Dá pra parar de jogar na minha cara o quanto eu tô fodida? Eu não escolhi isso, porra. – meus olhos lacrimejaram quando eu disse isso, mas eu não me permiti chorar.

- Eu sei, mas acho melhor se sair dessa enquanto ainda pode, sério. E não chora, Ju. – foi só ela dizer isso para a porra da lágrima cair. Limpei no mesmo segundo e tentei me recompor. – Puta que se apaixona é puta burra. – daí eu ri, não sei como, outra lágrima caiu. Ela passou um braço pelos meus ombros, fazendo-me deitar a cabeça em seu ombro.

Que situação, pelada com a Marina depois de foder, chorando no ombro dela só pra variar, e sofrendo por causa de menina hétero. Mas essas coisas só rolam comigo.

- É, acho que dessa vez vou ter que te ouvir. – falei, rendida. Ela limpou a terceira lágrima que eu deixei cair.

- Eu só quero seu bem, sabe, não vivo sem você. – abracei sua cintura meio suada, ela beijou minha testa. Ela sabe ser carinhosa gente, novidade. – Eu te amo, minha vadia.

- Eu também te amo, sua palmita galinha.

- Ridícula. – ela disse, rindo.

E vestir roupa que é bom, nada. 


Notas Finais


sim, eu causei na porra toda, e fiz um final destruidor de corações ahsuahsuahsuahsuahsuashuashausashuasu pq sou isso né

me encontrem no tt @cabellonaperna (agr eu tbm tenho esse nome aq, ok? ok)

Se vcs não gostaram disso ter acontecido, paciência
Mas mandei bem no hot ou desaprendi?

Luz e paz, um beijo pra vocês <3


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