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História Mine - Hoje eu só vou prestar pra ficar jogada aqui.


Escrita por: princesadelesbos

Notas do Autor


bom galera, atrasei com o capítulo né
mas é porque me faltou tempo pra escrever essa semana

esse capítulo está uma completa bosta, mas sei lá, vocês sempre amaram a fic toda, então releva isso que tá logo embaixo e não desiste de mim

até lá embaixo!

Capítulo 52 - Hoje eu só vou prestar pra ficar jogada aqui.


Pov Babi

Virei na cama, desejando dormir mais. Mas o pior é que já tinha acordado. Ah não, eu quero dormir!

Resolvi ficar quieta ali e sem abrir os olhos, até dormir de novo.

Sem sucesso.

- Droga. – disse baixinho e com a voz tão acabada que quase não saiu. Virei novamente, me deparando com outra pessoa, nua e de bruços, na cama.

Sabrina.

Foi só ver suas costas nuas e levemente arranhadas pra lembrar tudo da noite passada: o beijo muito bom naquela árvore, o amasso melhor ainda na mesma árvore, o fogo que subiu, o amasso no carro, no elevador, no corredor, a quase foda rápida contra a porta, a quase foda rápida no meio da sala, a foda propriamente dita no quarto, os gemidos, etc.
Lembrei até a parte em que ela pediu pra passar a noite e eu prontamente concedi, em seguida me sentindo um nada por ir dormir com ela. Ir dormir no sentido de dormir mesmo, porque do sexo eu não me arrependi.

Não sei explicar essa sensação. Eu não conseguia deitar e dormir, e olha que estava cansada, fui muito bem fodida, diga-se de passagem.

Aí eu liguei pra Júlia. Claro que apenas porque ela permitiu. Não sei por que liguei pra Júlia exatamente, mas creio que eu só queria algum conforto e ela foi a pessoa com quem eu mais me senti confortável nos últimos tempos, apesar de tudo.

E foi uma das melhores conversas que já tivemos. Bastante nostálgica, porque eu lembro de bem antes da gente namorar ficávamos falando ao telefone por horas à tarde e à noite. Bastante emotiva também, teve choro pra todo lado.

Eu nesses meses aqui já devo ter chorado mais que em toda a minha vida. Mas contar pra Ju o que me afligia me fez muito bem, como eu disse, ela me deu conforto. Tirou de mim a sensação de estar errando, e me deixou tranquila.

E tudo ficou normal entre nós simplesmente do nada. Amo tanto a nossa relação agora. Somos amigas e ex-namoradas e é sincero, sem máscaras, sem reservas, 100% sincero. Claro que eu preferia mil vezes estar namorando com ela, mas o que temos hoje é uma relação que lembra a de melhores amigas. Só porque poucas pessoas me conhecem como a Júlia, e ninguém conhece a Júlia e suas manias melhor do que eu.

Hoje eu sei que se tivéssemos nos baseado nisso, na nossa afinidade e não na diferença, na atração e no fogo que sentíamos uma pela outra, nosso namoro teria durado mais. Porque ambas já teriam certeza de que um relacionamento como aquele era raro. Assim não foi feito, terminamos um namoro clichê, que desgasta com ciúme, cansa com briguinhas, que termina com uma das partes atraída por uma terceira pessoa. A prova que não éramos pra ser clichê foi o nosso término, e outra prova é que ainda nos falarmos hoje. 

Não só nos falamos, como temos aquele tipo de relação que você sente que pode dizer qualquer coisa pra outra pessoa. Sempre amei relações assim.

A saudade dela é tão grande... Pelo menos, agora, eu tenho uma estrela fraquinha no céu pra olhar. Se ela já não me amasse, teria se apaixonado pela minha história da estrelinha. Com certeza, pela voz dela ficou claro.

Fui distraída dos meus pensamentos por uma Sabrina se espreguiçando.

Outra coisa de que me lembro é que temos um fogo difícil de controlar juntas, eu e a Sabrina. Apagou rápido, talvez pelo cansaço ou qualquer coisa assim, mas enquanto queimou foi bem forte. Será que a gente tinha algum futuro? Sei lá né, somos amigas. Fizemos sexo.

Tá ótimo assim.

- Bom dia. – falei, com a minha voz ainda acabada.

- Bom dia... – ela diz coçando os olhos. – Eu não planejava isso, não mesmo. O que eu faço agora? – ri. – Devo te beijar ou o que? É sério, eu não sei mesmo. – ri mais.

- Qual parte você não planejou? Passar a noite comigo ou de acordar ao meu lado?

- As duas. Eu só não sei agir por ter acordado depois de você. Não tenho esse costume de dormir na cama de alguém na primeira vez que transamos. Normalmente eu vou embora, ou, quando durmo, acordo antes e vou embora sorrateiramente.

- Dessa vez você falhou, hahaha.

- Mas sinto que a causa foi boa. – ela sorri. Sua carinha de preguiça era um das coisas mais fofas que eu já vi.

- Que amorzinho. – mexi em seu cabelo, que estava bagunçado. Era daquele tipo de cabelo que fica ótimo com uma passada de mão. Fiz um pequeno cafuné nela, que parecia um bichinho gostando muito. – Gosta de carinho no cabelo?

- Sim... – ela imita o ronronar de um gato e eu quase aperto ela de tão fofo que foi aquilo.

- Awnnn, que coisa mais gostosa! – falei.

- Eu sou... Não pare com o carinho. – continua com aquele barulhinho. Eu achei fofo, me julguem, gosto de gatos.

- Não tá com fome?

- Não como de manhã, normalmente. – ah não sou assim, eu sempre tô com fome, pra falar a verdade. – Nada mais que um suco, um copo de leite ou uma fruta. No máximo uma vitamina.

- Entendi. Então por você eu fico aqui mexendo no seu cabelo por quanto tempo você quiser.

- É exatamente isso, hahaha.

- Sabrina colocando as garrinhas de fora... – ela gargalhou.

- Brincadeira, não vou abusar de você não. – arqueei a sobrancelha. – Quer dizer, da sua boa vontade, que de você eu já abusei.

- Nada a ver, você foi a que tombou na cama depois e apagou, acabada.

- Ué, você não?

- Não.

- Tava pronta pra outra?

- Talvez eu estivesse.

- Te deixei na mão?

- Talvez tenha deixado. – não deixou, falei por implicância.

- Posso pagar agora? – ela pergunta, deitada no meu ombro. Eu normalmente ficaria com vergonha pela minha nudez. Não me incomodei tanto, mas sei lá, não tinha nem um cobertor.

- Hmm... Não.

- Por quê?

- Porque eu quero levar o mérito da noite passada. Se começarmos de novo agora eu posso perder. Ontem eu fiz você terminar esgotada, e a ponto de não acordar pra sair sorrateiramente.

- O que seria de você se eu te fodesse agora?

- O que seria de você se eu te fodesse agora?

- Quero te ver tentar. – ao escutar isso, deitei sobre ela, segurando suas mãos acima da cabeça. Sorri safada e beijei seu pescoço levemente. – Acho que isso vai ser bom...

- Ao que depender de mim pode ter certeza. – sussurrei e mordi o lóbulo da sua orelha.

Beijei seu rosto no caminho até sua boca, onde cheguei com a minha e já fui recebida com um beijo daqueles. A Sabrina beija muito bem, nossa. Ela me prende com a boca na minha.

Enquanto beijávamos, rebolei, nossos sexos se tocaram rapidamente, rebolei mais forte pra forçar o contato. Sabrina geme entre o beijo.

Desço uma das mãos, segurando os pulsos dela apenas com a outra e apertei um dos seus seios, massageando-o. Pedi gentilmente que ela abrisse as pernas e fui prontamente obedecida.

Soltei seus pulsos e sentei sobre sua barriga, me esfregando ali rapidamente. Masturbei-a com a minha mão esquerda, ela deixa um gemido baixo escapar.

Alguém bate na porta, me dando um susto. Obviamente, é o Nicholas.

- Babi, tá aí? – ele pergunta da porta. Sabrina revira os olhos e eu saio de cima dela no automático. Ela parece ter gostado ainda menos.

- Tô sim, Nicholas. Que foi?

- Tá ocupada aí?

- Tô. O que foi?

- Nada, só ia te chamar pra o café. É quase meio dia, mas não importa, é café. – a gente sempre come juntos. Costume. – Eu fui à padaria. Aquela que você fica pedindo pra comprar todas as coisas, mas comprei só algumas. – ri e comemorei internamente, pensando na comida. – Quem tá aí com você? – olhei pra Sabrina.

- Oi Nick! – ela fala mais alto.

- Sabrina? Meu Deus, mas como...? Vocês... Vocês estão decentes?

- Não! – falamos juntas.

- Mas a porta não tá trancada. Posso ver daqui que não está. – fuzilei a Sabrina com os olhos. Como assim ela não trancou a porta? Ela levanta as mãos como em rendição e eu lembro que fui a última a sair, já que liguei pra Júlia e falei com ela lá da sala.

- Sugiro que você não entre aqui. E, tipo, não entre aqui tão cedo. – digo e Sabrina ri baixinho.

- Eu não quero comer sozinho... – o que eu faço num momento como esse? Alternei meu olhar entre a porta e a mulher nua ao meu lado.

- Já broxei. – ela diz e passa a mão pelo rosto.

- Ótimo, saiam logo daí. – ele fala. – Tô esperando na sala.

- Nos dê alguns minutos. – falei. A Sabrina levanta e para ao lado da cama. Só consigo observar seu corpo. – Talvez eu precise de mais...

- Mais o que?

- Mais de você.

- Agora temos que sair, né. Me empresta uma roupa?

- Pode pegar no armário. – ela assente e vai até meu armário. Bundinha linda.

- Quer parar de encarar a minha bunda? – quando pergunta isso, eu já estou atrás dela.

- Te incomoda? Você é tão gostosa. – aperto sua bunda de leve. – Se não quer que eu olhe, vista-se.

- Nem pense em me encoxar. – gargalhei. Ela vira antes que eu pudesse fazer alguma coisa a mais.  

- Eu só não queria deixar broxada.

- A culpa é do Nicholas, você terá tempo pra me recompensar. Acho bom você ter.

- Claro que eu tenho, não sou nenhuma heartbraker.

- Eu sou a heartbraker. – levanto as sobrancelhas. – Normalmente sou eu. Mas não tenho a intenção de partir seu coração.

- Acho bom você não ter. E eu estou ok com isso enquanto não me envolver.

- É ótimo as coisas serem tão transparentes, com você. Nunca experimentei isso.

- Só acho que, sei lá, não devemos perder tempo enganando alguém. Aprendi isso enganando a mim mesma. Só que a hora da verdade chega. E dói. – dei de ombros e passei, pegando roupas suficientes pra sair do quarto.

- A cada palavra que você me diz eu vejo uma pessoa cada vez mais incrível. Você já me provou que tem uma mente única. Já aprendi muito contigo só nessa semana.

- Espero que tenha aprendido coisas boas, porque o que eu faço de merda... – ri.

- Pode crer que foram coisas boas. – ela dá uma risadinha, negando com a cabeça e veste-se com a minha camisa da banda Matanza. Era uma banda que eu tinha começado a escutar há algum tempo, e na semana em que comecei, vi a camiseta e me apaixonei.

Ficou tão bem nela.

Sabrina fazia o que alguns chamam de “estilo roqueira”. E ela combinava com camisas de bandas de rock.

Apesar de, pelo que eu vejo, não escuta nenhuma. Se escutar uma é muito.

Não sabe o que perde.

- Ficou ótima a camisa. – falei.

- É linda. É uma banda? – assinto. Não é todo mundo que conhece Matanza. E, como eu disse, ela claramente não é familiarizada com rock.

- Rock nacional. Muito bom. – ela assentiu e disse que escutaria.

- Não é meu estilo, mas eu gosto de Maroon 5. – ela dá de ombros.

Neguei com a cabeça, rindo.

[...]

Sabrina foi embora, usando a minha camiseta horas mais tarde. Não a levei até o portão, só até o elevador, e me despedi com um beijo na bochecha.

Quando voltei, fui recebida assim:

- O que vocês duas têm? – ele não me deixou nem sentar. Não respondi até me jogar na poltrona.

- Não me faz pergunta difícil. – e no fim nem respondi – Gostou da festa?

- Foi foda demais. Conheci um boy magia. – morta – E fui ativo, pra você que duvidava, na sua cara. – gargalhei. – As meninas estavam louquíssimas pra dar, foi uma agonia e peguei várias. Mas o boy foi ótimo, a gente até conversou bastante.

- Sim, quem é ele, afinal? – a partir daí foi uma sucessão de informações inúteis sobre o boy magia (porque eu realmente não estava nem aí pra a altura dele ou pras habilidades dele com a boca ~quero crer que beijando~),  mas a única que importa é o nome, que é Fred. – Vocês vão passar de hoje?

- Nem sei, mas foi gostoso. E você a Sabrina, vão passar de hoje?

- Também não sei, mas ela é bem legal. – ele diz que foi gostoso e eu digo que ela é bem legal. Parece que a minha noite foi pior do que a dele, mas juro pra vocês, não foi.

- Ela foi embora com a sua camisa, ela vai voltar. – dei de ombros. – O que vocês fizeram, como foi isso?

- Nós jogamos xadrez a madrugada toda. O que você acha que a gente fez? – ele ri.

- Eu tô vendo essa marquinha no seu pescoço. Perguntei como foi que as duas chegaram a isso, passaram a semana conversando por aí como amigas, achei que iam virar bff. – Bff? Nicholas pelo amor pare de ser tão gay

- Foi, né? Até que foi engraçado em como chegamos a isso. Você sabe quem é a irmã da Sabrina?

- Sei, muito gata. Você a viu? Viu aquela bunda?

- Vi, ela tem mesmo um corpo maravilhoso. Então, é ex da Vitória.

- A menina que te deu um banho? Eita. Nos meus palpites de quem estava na sua cama hoje, ela estava em primeiro. Tava já contando pra comemorar com você porque pegar uma daquelas é uma puta vitória. Vitória pegar a Vitória. – af eu ri disso.

- E a Sabrina não é? Adoro estar cercada de mulheres lindas. – ele deu de ombros, e concordou. – Enfim, foi uma novela. E ao que me parece a Vitória vai voltar com a Rafaela, que é a irmã da Sabrina. Elas tiveram uma quase reconciliação que eu presenciei, a Sabrina me puxou dali porque as duas começaram a ficar de mimimi. Estou sabendo de uns babados aí do relacionamento dessas duas. Mas não vou contar porque não tem nada a ver.

- Oxe, me conte!

- Não, deixa lá quieto.

- Odeio isso em você. Fala que tem fofoca e não repassa. Deixe de ser assim.

- Eu não repasso é nada. Você é uma bicha fofoqueira da porra.

- Seu cu. – ele me taca uma almofada, eu desvio e começo a rir. – E termine de contar como foi pegar a Sabrina.

- Nós ficamos conversando perto de uma árvore, eu estava encostada, e ela disse que queria me beijar, eu falei que ela poderia. Foi assim.

- Foi assim que acabaram presas no quarto a noite toda?

- Não foi a noite toda, mas foi muito bom. O beijo dela, quando começou, me deixou meio que paralisada. Até fiquei com vergonha, porque ela me beijava e eu quase não tinha reação, ela dominava tudo.

- Dominou você na cama, então?

- Por que você sempre pergunta desse tipo de detalhe?

- Não sei, eu contei pra você.

- Mas eu não perguntei! Eu lá precisava saber que o Fred, pessoa que eu nem conheço, tem grandes habilidades com a boca.

- Deixe de ser grossa. E foi só uma observação. Fale logo.

- Nós revezamos. – ele assentiu e continuou me olhando. – Que foi?

- Estou esperando mais.

- A Sabrina não me mostrou se tem habilidades com a boca. – dei de ombros.

- E com a tesoura, tem?

- Nicholas! Não tô afim de falar.

- Olha... – somos interrompidos pelo celular do Nick. Salva pelo gongo. – É uma mensagem do Fred. Nossa, já?

- Ele deve ter gostado, né.

- Que ele gostou eu sei. – convencido. – Sabe o que ele me disse? – lá vamos nós...

Pov Júlia

Há muito eu não tenho um dia livre com a Luana.

Ainda que só tenhamos realmente saído da cama perto do fim da tarde. E ela só saiu porque eu fiquei enchendo o saco dela.

Por ela nem saía. Mas eu queria aproveitar pra fazer algo com ela, então a tirei da cama e depois de comer empurrei pro banho.

- Você acha que vão brigar com a gente segunda, no treino? – perguntei, vendo-a passar, só de top e calcinha. Sorri para a visão e para a marquinha roxa no seu quadril. Eu deveria ter umas quatro iguais a essa espalhadas, a Luana adora me deixar marcada.

- Eu não tô nem aí. – ela veste um short qualquer e senta na cama ao meu lado, se jogando em seguida.

- Ah não, você vai levantar!

- Me deixa... Pelo amor de Deus, eu só quero ficar na cama... – ela resmunga, virando de bruços.

- Luana, você disse que ia sair da cama.

- Eu saí, tomei banho, comi. Vamos ficar aqui, fazendo qualquer coisa que não seja sexo.

- A única coisa que eu quero realmente fazer na cama. Vamos sair, por favor.

- Júlia, você não consegue ver que eu tô acabada?

- Vamos Lu.

- Não...

- Lembra daquela época, um pouco depois de quando a gente começou a ficar, e você ia pra onde eu quisesse se eu falasse que te daria vários beijos? Eu te dou vários beijos.

- Nem com vários beijos. – comecei a pedir por favor beijando suas costas. Ela estava geladinha.

- Gosta disso? – perguntei ao vê-la arrepiar-se. Ri baixinho.

- Eu não vou sair. Assim é que eu não saio mesmo.

- Vamos, por favor. Nunca se sabe quando vamos ter algum fim de semana livre assim.

- O que você quer fazer? – ela iria, comemorei internamente.

- Pode ser um cinema?

- Pode ser em casa?

- Se for em casa eu vou esquecer o filme e te foder. Não vou parar nem se você pedir.

- Hmm, eu não ia pedir.

- Você é tão safada. Nem parece a mesma menina que faz manha pra ganhar carinho. – beijei seu rosto. Sim, eu estava deitada em cima dela, e ela ainda de bruços. Escondi o rosto em seu pescoço, sentindo seu cheirinho de sabonete.

- Você anda muito carinhosa comigo. Só observo, é medo de ficar sem mim?

- Eu soube que tem um timinho qualquer de olho em você.

- Não é um qualquer, é o Cruzeiro.

- Você também longe de mim eu não vou suportar. Claro que se você fosse, eu ia entender. Mas antes você viraria minha namorada.

- Antes de ir? Por quê?

- Porque eu te amo. – deitei ao lado dela e selei nossos lábios. – E porque não ia querer você soltinha em Minas Gerais.

- Já ouvi das mineiras, que são lindas.

- Linda sou eu. – ela levanta uma sobrancelha, mas concorda. – Luluzinha.

- Aff.

- Lu, meu amor. Falando sério agora.

- O que?

- Vamos sair, por favor.

- Ju, eu não quero. Pode ser amanhã?

- Promete?

- Prometo, amorzinho. – ela acaricia meu rosto. – Hoje eu só vou prestar pra ficar jogada aqui.

- Então eu fico jogada com você. – imitei a posição dela. – Na verdade, eu só quero ficar com você. Se for aqui, não importa. – ela me beija rapidamente.

- Você tem medo de me perder, é? Eu sou a que precisa de você.

- Eu também preciso de você, Luana. Bem mais do que imagina.

- Nesse caso... – ela volta a me beijar, mas só um selinho. – Eu já recusei a proposta do Cruzeiro.

- Eles fizeram uma proposta?

- Sim, mas o Flu tá pagando melhor que eles. Só se eu adorasse minas. Mas eu só gosto de lá. – ri. – O dinheiro não é tudo, mas eu tô precisando, então não vou viver em outro lugar pra ganhar menos. Quero pelo menos estar morando sozinha na metade do ano.

- Penso na mesma coisa. Mas sei lá, só pretendo me mudar ano que vem. Por que a gente não junta nós duas e compra um apartamento grande?

- Morar juntas?

- Sim, Lu. Algum problema?

- Não seria um avanço grande no nosso relacionamento aberto porém exclusivo?

- Eu tava querendo oficializar. – ela parece surpresa. – Se você não quiser é só falar.

- Júlia, calma. Você tá falando oficializar tipo assumir um namoro? Pra todo mundo?

- É, isso. O que a gente tem já é um namoro, só que nenhuma das duas fez pedido. Ou você estava ficando com mais alguém? Porque eu não. Logo, é um namoro pra mim.

- Se eu falar que sim, você fica triste? – fico.

- Não. – fico.

- Então sim. – porra.

- Não acredito, Luana! Quem é? É aquela idiota que fica te olhando malhar de manhã? Odeio ela! Se você estiver relando nela eu vou te matar! – a idiota ri, ela não tem noção da merda. Eu até levantei.  Ela senta na cama, rindo ainda.

- Calma, marrentinha! Era mentira, não tô ficando com mais ninguém. Desde que beijei você, foi só você. Acho que até antes disso. Não fica com ciúme. É você que eu quero.

- Pare de ser tão linda, eu vou me apaixonar. – ela ri e segura minhas duas mãos, puxando-me pra perto. Faz sinal para eu sentar no seu colo, obedeço.

- Alguém já se apaixonou. – ela tira uma mecha de cabelo dos meus olhos. – E fui eu. Nos meus sonhos te chamo de namorada. Minha namorada. Eu quero muito isso.

- Então por que não pediu?

- Estava muito bom do jeito que estava. Queria namorar, mas deixei isso em segundo plano.

- Sánchez, você quer ser a minha namorada?

- Não, Becker. Eu vou fazer o pedido.

- E voltamos à estaca zero. Já tivemos essa discussão.

- Eu sei, mas quero fazer o pedido. Você deixa?

- Eu quero ficar com você, de qualquer jeito.

- Vai deixar ou não?

- Vou deixar, Luana. Como você é chata.

- Chata e sua, admito. – tive que dar um beijo nessa coisa linda. 


Notas Finais


LEIAM POR FAVOR ISSO AQUI

como eu falei galero, o capítulo tá ruim
acho que deu até pra perceber, to passando por um bloqueio de criatividade foda
então, por favor, me lembra aí o que vocês querem ler, o que vocês querem para os próximos
podem dar sugestões também, estou aberta
se não quiser pelos comentários, sintam-se livres pra me mandar uma mensagem, ok?

um beeeijo, luz e paz e até o próximo!


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