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História Minha - Tobirama / Madara / Ryu - Experiências temporárias


Escrita por: flordelaranjeira

Notas do Autor


Hi minhas preciosidades? To amando ver esse povo novo chegando nessa fic que tem dando o que falar! como eu amo uma confusão, vcs não tem nem ideia (ou tem?) kkkkkkkk
Mas um cap sanguinário and hilário para os melhores leitores do mundo
https://youtu.be/XcLqYIsxkd0(Tentativa falha) https://youtu.be/LIZIBm2QGaM" (casa Obito)

Capítulo 6 - Experiências temporárias


Fanfic / Fanfiction Minha - Tobirama / Madara / Ryu - Experiências temporárias

Despertei dentro de um táxi, nos braços de Tobirama. Pelo que parece tinha tido um belo pesadel... Ergui as mãos para coçar os olhos e percebi que estavam cobertas de sangue seco. 

Tobirama — Se acalme, por favor. — Sua mão apertou minha cintura como se me alertasse de algo, olhei para o espelho do carro e vi o motorista nos olhando de relance. Não consegui decifrar se estávamos no caminho da mansão, pelo que parece não. 

O carro estacionou em frente a um hotel, bem cafona, não fazia o tipo do sequestrador. O rapaz que estava no banco da frente, que agora recordo ser o mesmo que vi pouco antes de desmaiar, aguardou alguns segundos depois que desembarcamos. Fiquei um pouco confusa porque ele saiu do carro e depois entrou no lugar do motorista, não, ele não o matou! Tobirama tirou o paletó e jogou por cima de meu corpo, entramos na recepção do pequeno hotel e nomes falsos foram dados check-in, não possuía elevador e andamos dois lances de escadas. Pelo que entendi ficamos no melhor quarto, que de fato mais parecia meu apartamento, apartamento=Max!

Yma — MAX!!!!! — Quando lembrei de meu bichano perdi o chão, já fazias dias que estava fora e quem estava alimentando aquela bola de pelos obesa?

Tobirama — Quem é Max? — Soltou as chaves na pequena mesa junto com a máscara. 

Yma — Meu gato, depois que você. — Apontei o dedo.— Me roubou, ele deve estar sozinho e desesperado, com fome ou até mesmo morto. 

Tobirama — Você está mesmo preocupada com seu gato agora? — O grisalho sentou-se na cama e retirou os sapatos, depois uma espécie de faca ou não sei ao certo o que era, talvez um canivete? E depois duas armas. Congelei ao ver aquela cena, engoli seco e me sentei na outra ponta da cama. 

Yma — O que exatamente aquele bilhete queria dizer? Por quê estava na mão daquela defunta? — Não esperava por sons de risadas, ele ergueu uma sobrancelha e passou as língua gentilmente nos lábios, quando virou-se para me analisar. 

Tobirama— Como você é delicada, “defunta”, achei que estaria mais perplexa com o que viu.  

Yma — Estou, mas depois do que vivi não é qualquer fantasminha que me assusta. — E não menti ou estava sob efeito de algum anestésico natural que meu próprio corpo criou para sobreviver a minha vida. 

Tobirama — Eu gosto desse seu jeito petulante, mas sobre o bilhete, acho que é alguma retalhação comigo. 

Yma — Que tipo de “retalhação”? Afinal de contas o que exatamente você faz? Porque já sei que uma boa pessoa não sequestraria outra. 

Tobirama — Correto, o fim não justifica o meio. Bom, vamos dizer que minha família é dona de muitas coisas em muitos lugares, atualmente sou o chefe. 

Yma — Essa sua frase sobre o fim e meio não é dita desta forma, você sabe! Ok, então você é um mafioso?

Tobirama — Um dia você vai entender essa frase, mas não gosto do termo “mafioso”, acho muito vulgar. 

Yma — Vulgar? Olha o buraco que viemos parar, quando entrei aqui pensei até que fosse meu apartamento. — Conversar com ele de certa forma não era ruim, era autoritário e tinha uma postura correta, muito elegante e bonito, bom, bonito é pouco analisando de perto, para falar sobre o desgraçado. — Mas afinal, porque me sequestrou? O mínimo que preciso saber, dinheiro para o resgate não é, falta de opções também não é, perguntei aos seus empregados se poderia serprostituição ou venda de órgãos no mercado negro, também não. 

Tobirama — Você costuma falar assim com todos? — Ele começou desabotoar a camisa na minha frente, queria ser cega, então fiz por onde, virei o corpo para o lado oposto e  não cair na teia da aranha. Eu não era virgem a um bom tempo, com vinte e poucos anos, já tinha minha experiência, com meu ex-futuro marido, a verdade é que não era nada satisfatório, mas isso não vem ao caso, já  que posso estar sendo alvo de uma família rival criminosa e estou desaparecida. 

Yma — Por que você me sequestrou? E só isso que quero saber. — Nada parecia lógico o suficiente. 

Tobirama — Porque eu posso! — Presunção deveria ser a palavra que o descrevia. 

Yma —Então quando você se cansar vai me mandar de volta para casa? — Era melhor perguntar e se agarrar a uma esperança. 

Tobirama — Sua casa é onde eu estiver agora. 

Yma — Como é? — Congelei que nem piscar conseguia. 

Tobirama — Acha que deixaria rastros para virem atrás de você? Quando a sequestrei encontrei outra mulher idêntica, mandei tatuar a mesma rosa que tem nas costas e a escrita que tema acima do peito, decepei a cabeça e entreguei o corpo, comprei o legista e você já foi até cremada. — Abri a boca e não consegui expressar nada, nem falar. Depois pensei em me suicidar, dei alguns beliscões para ter certeza que não estava sonhando.  

Tobirama falou tão naturalmente, como se fizesse aquilo todos os dias. Parece que aquele homem não tinha tanta crueldade para aquilo, mas era a maldita sua beleza que mascarava o verdadeiro monstro que era. 

Yma — Eu o que?  E o Max?

Tobirama — De novo esse gato? Não quer saber como sua família reagiu? — Escutei uma fivela de cinto bater no chão, ele estava nu atrás de mim, aquele assassino psicopata estava pelado. — Vou tomar banho. Não abra essa porta por nada, entendeu? 

Ergui meu polegar em forma afirmativa, será que também poderia morrer para fingir a morte de outra pessoa? Ouvi o chuveiro ligar e decidi que ali perto dele não permaneceria. 

Não coloquei outra vez meus calçados e sai sorrateiramente, abri com cuidado as trancas e forcei devagar o velho pedaço de madeira, porém uma mão enorme acima de mim pingando água empurrou a porta, rezei para não ser meu último suspiro. Um corpo quente e molhado apertou o meu pelas costas. 

Tobirama — Você deve pensar que sou muito idiota não é? — Susurrava em ouvido e sentia seu hálito quente. 

Yma — Queria comer, estou com fome. — Não sei como consegui formular uma frase. 

Tobirama — A está com fome?— Balancei a cabeça para cima e para baixo, tentei sair daquela situação mas fui presa. — Eu dei um voto de confiança, mas já que você prefere pelo método mais complicado. — Tobirama me jogou no ombro e me carregou até o banheiro, estava coberto de vapor e não podia ver quase nada. — Pois agora iremos fazer tudo juntos. 

Fui quase atirada dentro do box, sem pestanejar arrancou aquela obra prima que vulgo chamar de vestido e me empurrou debaixo da água quente. 

Yma — Tá maluco? Eu falei fome e não suja. 

Tobirama — Vou te ensinar a ter bons modos. Antes do jantar às crianças tem que tomar banho. — Fiquei contra a parede e tampei o máximo que pude do meu corpo, ainda estava com minhas peças íntimas. — Toma banho de calcinha ? Acho que você não foi bem educada. — Apenas senti o tecido se atritar contra minha pele ao ser rasgado. 

Yma — Você é um estuprador barato também? Seu maldito! 

Tobirama — Óbvio que não, repúdio isso. Mas como de agora em diante você é minha, preciso cuidar muito bem de você, começamos com sua higiene e segurança, mais tarde alimentação. — Minha visão estava embaçada, ele estendeu uma esponja grande e derrubou sabonete líquido em cima, queria enfiar na garganta dele aquela esponja e fazer sair pelo seu orifício circular. 

O banho deve ter durado mais de 20min, ele não me tocou, graças a Deus, percebi que saiu para me deixar em paz, até conseguir me lavar e tirar aquela sangue e impurezas demorei mais um tempo. Abri o box e quase resvalei quando o vi parado com uma toalha branca enrolada na cintura, nossa senhora da sanidade, não me deixe cair no ralo do mau, ele parecia ter sido pintado por alguma artista da renascença, musculoso na medida certa, abdômen perfeito e com aquelas entradas na cintura que desequilibra até uma beata, os cabelos estavam molhado e grudado na testa. 

Tobirama — Saia e venha jantar. — “Saia” desse devaneio sua maluca, porque não podia ser alguém feio para me sequestrar? Não, melhor ele, para todos os efeitos era bonito. 

Me envolvi na toalha e sai para o quarto, existiam duas pizzas tamanho família. 

Yma — Eu não posso comer pizza, a não ser que ela seja sem lactose. — O Lúcifer, digo Tobirama já estava com a boca suja de molho e comendo uma fatia. 

Tobirama— Hm, mas é claro que são, sei tudo sobre você. — Deu de ombros. Bom de fato, eu sabia que ele tinha um arquivo pessoal da minha vida, acreditei e devorei aquela delícia. Comi ao ponto de não conseguir me movimentar, não poupei grosserias e péssimos modos, talvez assim desistisse de mim. 

Vesti um roupão e me deitei, Tobirama disse que estava sem sono e ficou sentado. 

Me acordei com fortes dores abdominais e barulhos intensos, estava prevendo a maior dor de barriga da história. Antes de levantar conferi a hora, passavam das 5:00am, me arrastei para o banheiro, o causador e mentiroso dessa revolta em meu corpo estava dormindo sobre a mesa. 

Tobirama — Onde você vai? — Ergueu a cabeça sonolento. 

Yma — Porque você não vem comigo também? Aquela pizza não era sem lactose. — Bufei trancando a porta do banheiro. 

Por Madara. 

Uma reunião de última hora foi requisitada pelos membros mais importantes de minha família, durante o percurso não tirava da cabeça a ideia de que poderia ter feito aquilo, a velocidade era uma terapia para mim quando estava tentando juntas circunstâncias, analisando os fatos, quem foi o segundo autor? Deveras era muito esperto, ele quis propositalmente fazer aquele estrago e comover toda aquela exteria, porque o corte foi feito em lugares de grande fluxo sanguíneo, alguém que no mínimo sabe muito bem o que faz. Não era apenas uma assassino barato. 

Estacionei na frente da casa de Obito, Itachi e Izuna meu irmão mais novo já estavam lá, reconheci seus carros. Muito pelo contrário do que pensei quando entrei a calmaria reinava, bebidas estavam sendo servidas pelos empregados e o mais novo viúvo parecia instável, analisei sua língua corporal e realmente não fingia. 

Obito — Que bom que chegou Madara. — Aceitei uma dose de whisky, fui levado a sala de jantar e me sentei ao lado de meu irmão, o lugar era fabuloso, nossa família era conhecida por requinte e alta refinaria nos padrões sociais. O lugar tinha uma enorme mesa da era medieval sob um lustre de cristãos azuis impecáveis. Gostava daquela casa, uma música clássica e um tanto alegre ocupada o silêncio do lugar que dentro de poucas horas seria palco de falsas lamentações e lágrimas tóxicas. 

Madara — Sinto muitíssimo pela sua amada e adorável pessoa. 

Obito — Não é necessário condolências, apenas quero saber quem foi o culpado. — Acho que todos estavam ali apenas por respeito. 

Madara — Justo. — Itachi abriu seu estojo de charutos em minha direção, acendi um e relaxei na cadeira. 

Itachi — De onde Tobirama tirou aquela mulher que o acompanhava? Madara. — Itachi era um homem muito reservado, não se relacionava em público com quase ninguém, também sabia de seus gostos exóticos. 

Madara — Ainda não sei exatamente de onde ou como, mas é o que pretendo descobrir. 

Itachi — Ela é uma réplica de Karin. 

Obito — O Senju mais velho está na cidade. — Do outro lado da mesa, o viúvo erguia as pernas sobre a mesa e soltar o nódoa gravata. 

Madara — Hashirama? Duvido muito, sempre sou o primeiro a saber. 

Obito — A notícia da réplica de Karin percorreu oceanos e se todos os amantes que ela teve decidirem relembrar antigas memórias, veremos muitos velhos amigos. — Ergui meu copo e ofereci um brinde, para mim aquela caçada só estava começando. 

Obito não mentiu sobre o comportamento  adúltero de Karin, ela tinha como hobby a sedução, gostava de ter admiradores por onde ia, alguns apenas momentaneamente outros mantinha no congelador para quando quisesse, que engraçado, hoje ela quem está no congelador. Bebi o resto de minha bebida e continuei a pequena reunião familiar, tratar de assuntos tão leves até me fez esquecer que Yma estava com Tobirama, por hora. 



Notas Finais


Senhor, a cada capitulo eu fico com mais medo do Madara! Rsrsrsrsrs


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