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História Minha cura - Medo de perder


Escrita por: Wendyrocha e Chellyjeonmin

Notas do Autor


Vamos lá...

Era pra sair ontem, mais devido alguns problemas não deu.

Os capítulos são postados, nas segundas-feiras e nas sextas-feiras.

Capítulo 17 - Medo de perder


Fanfic / Fanfiction Minha cura - Medo de perder

-O QUÊ? Mais como.isso aconteceu? Como eles estão?


-ei minha menina, não fique assim já estamos chegando no hospital, vai ficar tudo bem acredite e se acalme.


-tudo bem, é que eles são tudo que eu tenho, vou esperar a senhora na recepção.


-tudo bem. -desliguei o telefone e respirei fundo, sentindo um aperto no peito. Me virei para o senhor Jungkook me olhava, curioso.


-o que aconteceu? Porque ficou tão agitada assim?


-sua omma me ligou, meus avós passaram mal ela está vindo com eles para o hospital, me desculpe ter ficado assim. -abaixei a cabeça envergonhada, e preocupada.


-não se preocupe, eles vão ficar bem. Bom tudo certo não é Doutor?


-sim amanhã mesmo você começa, três vezes por semana e também iremos passar exercícios para que possa fazer em casa, já estão liberados. Fico feliz que tenha mudado de ideia, e resolvido fazer o tratamento dei uma estudada em seus exames, aliás vou pedir mais alguns. E vi que a sua lesão pode ser tratada apenas com fisioterapia, mais será um processo demorado e doloroso, então tenha muita força de vontade e nós iremos conseguir.


-sim, muito obrigado doutor. -saímos da sala, e assim que chegamos na recepção encontramos minha omma, que veio falar conosco Sn já foi logo perguntando.


-como eles estão? O que foi que aconteceu? -perguntei aflita.


-como você saiu e eu sei que eles não estão muito bem de saúde, eu pedi para o motorista ir ver como eles estão, e quando ele chegou lá viu sua vó desmaiada no chão e seu avô tentando acordar ela mais ele estava visivelmente mal também. Então chamei uma ambulância e viemos correndo para o hospital, eles já estão sendo atendidos não se preocupe vão ficar bem. 


-me sentei em uma cadeira e levei as mãos até a cabeça, eu não posso perdê-los. -senti uma mão acariciando minhas costas, e olhei para a pessoa imaginando ser a senhora Jeon, mais não foi o senhor Jungkook sua cadeira está encostada na minha, ele me puxou para um abraço acabei desabando em lágrimas ele me apertou um pouco. 


-você precisa se acalmar, eles vão ficar bem.


-mas eu tenho medo, eles precisam do remédio e até agora nessa espera pra chegar.


-o que seus avós têm? -nos separamos do abraço.


-minha vó tem uma anomalia muito rara no coração, ela precisava de uma cirurgia para se curar, mais não tínhamos condições de pagar por ser absurdamente cara. Então a solução foi os remédios que também são caros, por isso eu tive que trancar minha faculdade e muitas e muitas vezes fazer vários plantões seguidos. Mais o médico chefe daqui tinha conseguido eles de graça para mim, só que houve todo esse vírus que acabou contaminado, a fábrica onde esse medicamento é produzido todo o estoque foi contaminado e perdido, o vírus ainda está lá então sem remédio por enquanto. E sem ele o coração da minha vó não funciona normal, sem esse medicamento o coração dela precisa do triplo de esforço para funcionar, e isso deixa ele fraco e consequentemente ela também.


-vamos conseguir você vai ver, eles vão ficar bem mais e seu avô o que ele tem?


-ele fumou e bebeu muito quando era mais jovem, e isso comprometeu seu fígado e seu pulmão. Ele já teve câncer e isso o deixou debilitado, pressão alta e diabetes tudo isso junto é uma combinação perigosa. O mesmo medicamento ué faz o coração da minha vó funcionar melhor, também faz o fígado e o pulmão do meu avô funcionar corretamente. Eu… eu não sei o que será de mim se perder eles, eles são minha única família senhor Jungkook. -olhei para ele que segurou minha mão, fazendo um leve carinho nela e com sua mão direita que está livre começou a enxugar minhas lágrimas, o que me fez chorar ainda mais.


-vem aqui. -falei puxando sua mão, ela me olhou confusa com os olhos cheios de lágrimas.


-o quê? -nao entendi o seu pedido.


-levanta e vem aqui para o sofá, me ajuda a sentar nele. -ela me ajudou e eu a puxei para se sentar do meu lado. -deita aqui você precisa se acalmar. -bati nas minhas pernas.


-não eu não posso senhor, isso não é certo. -neguei rapidamente, isso vai contra a ética da minha profissão.


-por favor deite aqui, você precisa se acalmar está até tremendo, e não se preocupe com nada porque se alguém falar algo, eu faço questão de calar a boca da pessoa. Você vai negar um pedido meu?


-covardia isso aí também, obrigada senhor. -me deitei e coloquei a cabeça no seu colo, fechei meus olhos sentindo ele acariciar meus cabelos.


-só não se acostume tá. -ela soltou um pequeno riso, ainda olhos fechados olhei para minha omma, que nos olhava com um pequeno sorriso. Continuei acariciando seu cabelo, e senti sua ficar calma ela havia dormido, mais não durou muito ela dormiu por 30 minutos apenas. Assim que acordou se sentou me agradecendo, e logo o médico veio até nós.


-responsáveis pelo senhor e pela senhora Kim?


-sou eu doutor, como eles estão?


-olhei minha jovem eu vou ser bem direto com você, eu sou novo aqui no hospital mais já dei uma revisada nos exames dos seus avós e a situação não é nada boa. Eles precisam urgentemente do remédios, só que por conta do tempo que eles já estão sem tomar, pode ser que o organismo deles rejeite o medicamento. Se isso acontecer eles não vão conseguir, resistir muito tempo. Fizemos exames vários exames, e o problema deles está bem mais avançado. Ligamos para o laboratório que faz os remédios, e eles conseguiram acabar com o vírus mais só vão exportar esse medicamento em duas semanas. E isso pode ser muito tempo, se quiser vê-los fique a vontade estão no quarto 308 no segundo andar. Estão no mesmo quarto a pedido do seu avô, seja forte menina eles precisam de você forte e bem. E Outra coisa o quarto onde eles estão, é para pacientes de risco não pode ficar acompanhante você vão poder visitá-los quando quiser, mais não pode ficar ninguém no quarto e não se preocupe, terá médicos e enfermeiros o tempo todo com eles. Poderíamos até tentar a cirurgia, mais eles estão debilitados demais para isso.


-tudo bem doutor, obrigada por ter sido sincero comigo. -o médico foi embora e eu fiquei ali parada, mais logo voltei a realidade com a senhora Jeon me chamando.


-querida está tudo bem? 


-não senhora não está, na verdade eu não sei o que pensar ou o que sentir.


-isso é normal agora vai lá ver eles, depois eu volto para visitá-los por agora acho melhor só você entrar.


-sim, senhor Jungkook eu não vou demorar logo volto, para acompanhar o senhor para casa.


-não se preocupe com isso, eu volto com a omma. Fique com eles o tempo que for preciso, eu vou ficar bem você sabe disso.


-obrigada mais uma vez. -eles saíram e eu fui até o quarto onde meus amores estão, fiz uma higienização primeiro me troquei também para evitar bactérias e uma possível infecção. Assim que entrei pude ver os dois dormindo, a vovó está com um tubo de oxigênio e o monitor de frequência cardíaca monitorando seus batimentos, o vovô está tomando soro e também com o monitor de frequência cardíaca monitorando seus batimentos. Me aproximei olhando eles mais de perto, meu coração se apertou ver eles tão vulneráveis assim me deixa aflita…




Notas Finais


Imagino o sofrimento que ela deve, está passando


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