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História Minha empresária - Ás vezes temos que ter mais vezes.


Escrita por: Monkeys1

Notas do Autor


Hello! Voltei com mais um como havia prometido.

Capítulo 26 - Ás vezes temos que ter mais vezes.


.    Havíamos piamente concordado sobre uma trégua. Relaxaríamos esta noite e amanhã, conversaríamos. Parte de mim estava enlouquecida por adiar mais e mais o inevitável, e, bem, havia uma parte um pouco mais extensa que desejava ardentemente esquecer o assunto e me perder em seu corpo. 
Não posso esquecer que ultimamente estou me sentindo muito quente perto de Justin como se ele fosse chamas altas e ardentemente quente que lambesse meu corpo, fazendo-me entrar em estado de combustão. 
Estava começando a ficar preocupada com isso. Ele nem precisava me tocar para que pensamentos maliciosos surgissem em minha cabeça e partes secretas do meu corpo esquentarem, formigando!
Aquilo estava sério!
Elyse havia chegado agora pouco e fez ovos mexidos com pães para comermos. A despensa estava escassa. Não havíamos feito compras e estávamos ainda mais relaxados por ser nossa última semana aqui, porém, como minha natureza é prestativa e um pouco preocupada demais com as coisas, tratei de fazer uma anotação mental para ir ao mercado. Alguém tinha que se preocupar porque se dependesse do Justin, comeríamos banana empanada com a areia da praia e ele ainda estaria satisfeito.
Assim que Justin se afastou para ir colocar sua roupa de banho, Elyse se aproximou de mim nas pontas dos dedos e me alertou:
— Srta. Sky, hã, a despensa realmente está vazia. Terá que fazer compras ou não terão nada realmente bom para o almoço.
Justin sai do quarto sem camisa quando estou prestes a responder Elyse, mas paro e encaro seu abdome rijo com uma carreira de pelos suaves começando um pouco abaixo de seu umbigo e descendo para dentro de suas calças. Ele dá uma risadinha marota quando sente meu olhar, acredito. Eu me deixo olhar. Admirando sua bunda durinha quando ele vira para ir ao banheiro.  Ela me faz querer morde-la e espanca-la. 
— Srta. Sky.. — Elyse me chama e eu volto abruptamente para ela, lembrando quase imediatamente sobre a despensa.
— Huh, claro. Apenas, apenas, por favor, faça uma lista de suprimentos que você acredite que dê para uma semana e entregue ao Justin. 
Ela assente e some novamente no cômodo da despensa. 
Eu saio para fora e caminho firme até a cadeira instalada debaixo de um guarda- sol. Justin provavelmente irá ficar irritado e vir até mim atrás de explicações que eu não irei querer saber. Está na hora dele parar de ser mesquinho e parar de deixar que as pessoas fazem coisas para ele. Pode parecer estranho isso vindo de mim, uma mulher com uma família de empresários aonde luxo nunca faltou. Isso está no meu passado. Não é como se eu sobrevivesse apenas com o meu salário de publicitaria e com ele conseguisse manter todos os meus luxos. Não é assim. Ele me ajuda muito, mas ainda dependo um pouco da minha mãe. Dividimos uma conta e eu tento usar o mínimo possível para viver confortavelmente o quê, para minha mãe, significa quase uma pobreza. Ela precisa de muita coisa para sobreviver, uma enorme bagagem, do contrário de mim que não preciso de muita coisa para garantir meu conforto e felicidade.
Mas a coisa é: sei como é lavar louças como também sei como se lava roupas na mão. Sem máquina. 
Durante um tempo quando sai da casa dos meus pais e me rebelei me recusando a fazer primeiramente o que eles queriam que era que eu fizesse faculdade de administração para que se tornasse uma empresária igual a eles. Durante esse tempo, realmente experimentei uma vida difícil. Eles não queriam me apoiar, ou mais especificamente, minha mão não queria. Ela cortou minha mesada e eu tive que pagar os custos que não cobriam a bolsa na faculdade. Trabalhei em bares e em lanchonete nesse período, lavei roupa na mão porque não tinha paciência para esperar o tempo excessivamente longo que a máquina do Campus levava para lavar uma roupa. Experimentei coisas que nunca cheguei perto durante minha vida para trás. Não me envergonho desse período, pelo contrário, me orgulho. Foi dele que aprendi a administrar o dinheiro corretamente sem precisar ao menos fazer faculdade de administração.
Apesar de que o Justin já fora pobre e deve ter experimentado momentos realmente bem mais difíceis na vida, ás vezes, acho que ele se esqueceu de como o dinheiro é importante e de como fazer as pequenas coisas de seu cotidiano como lavar seu copo após usá-lo, como arrumar sua cama de manhã, como colocar sua roupa na máquina de lavar, como momentos assim, são também significativos porque eles meio que te lembram do seu domínio sobre seus atos mesmo que tenha pessoas que levam isso na maior tranquilidade. Mas é que quando você se esquece de fazer uma coisa e volta a faze-lo com prazer, você nota coisas que ninguém que faz aquilo sempre, notara. É como novos olhos.
Eu já estava instalada na cadeira de praia, apenas com meu biquíni preto e simples quando Justin apareceu. A confusão estampada em seu rosto assim como imaginei que estaria.
Ele estende o papel na minha frente, as palavras desgovernadas e espaçosas de Elyse preenche o papel branco com os nomes das coisas que precisam ser compradas.
Escondo um sorriso porque estou realmente querendo mostrar-lhe novamente esse lado da vida. Esse outro lado oculto de sua vida.
Com a maior calma e a maior cara de inocente, eu falo:
— Bem, acredito que ela já lhe explicou a coisa toda. E sim, isso é para você ir comprar. 
Assombrado, ele protesta:
— Você quer que eu vá ao mercado? Sério? — Então ele ri e se joga na outra cadeira ao meu lado. Sua mão roçando na minha coxa em meio ao seu movimento nada elegante. O fuzilo com seu atrevimento e ele ri baixinho arrepiando cada maldito poro em meu corpo. 
Então ele acrescenta, baixinho, seu olhar fixo em meus lábios:
— Sky, minhas Beliebers tornariam tudo dificultoso e, além do mais, eu ficaria perdido. Se eu for, passarei no McDonalds e me certificarei de comprar lanches o suficiente para a semana toda, não se preocupe. Nunca comi lanches congelados mas acho que seja bom.
Ele sorri levemente e se recosta na cadeira como se não quisesse mais falar sobre isso. E isso me enfurece porque, com um gesto, ele ignorou o assunto e possivelmente minha resposta! Isso é ignorante. 
Sentindo-me determinada, fecho a pouca distância entre nossas cadeiras e agarro sua bochecha com meu polegar de um lado e o indicador do outro, pressionado, seus lábios formando um bico. Adorável. Seus lábios são carnudos e parecem tão quentinhos que me perco neles por um momento antes de me obrigar a olha-lo nos olhos e dizer:
— Levante sua bunda gostosa daí e vamos logo. — Minha voz é dura e então com um sorriso arrasador, acrescento com o coração cheio de adrenalina no peito: —  Você precisa saber que um macho alfa não se comporta como um marica mimado. — Provoco.
Ele rosna e ataco sua boca, meus lábios pressionando por um momento nos seus antes que ele agarre meus cabelos na nuca, forçando sua boca na minha mais forte. Enterro minhas unhas em sua bochecha, seu biquinho se desfazendo enquanto ele avança e enfia a língua dentro da minha boca com agressividade. O ar escapa de mim quando ele me puxa pelos cabelos arrancando uma reação minha tão agressiva quanto. Ele geme e inclina a cabeça em um ângulo que sua língua suave e quente desliza com facilidade na minha boca. Gemo e tento me afastar quando sinto meus músculos tensos e meu coração tão rápido que acredito que terei um ataque cardíaco. Minha mente está embaçada e tudo o que quero é afundar em seu colo. Estamos desesperado, Justin está agarrado a mim como se sua vida dependesse disso e em algum momento, estou caindo em seu colo, mole e tonta de desejo. Ele geme, aprovando meu movimento e sua boca desliza para o meu pescoço. Rosno e puxo seus cabelos para tira-lo de lá e volta-lo para minha boca que é onde eu o quero. Passo a língua sobre seu lábio inferior e ele grunhe, agarrando meus cabelos para aprofundar o beijo mas consigo resistir, cravando minhas unhas em suas costas nuas tão forte que sinto uma virar. Grito de dor e desvencilho-me tão rápido de seus braços como se ele tivesse alguma doença que transmitisse pelo toque.
Justin está com um sorrisinho satisfeito enquanto encara meu sofrimento com a unha. O desespero de quere-lo havia passado, porém, havia um lamento silencioso entre minhas pernas. Esse aí não passava de jeito algum. 
Respiro fundo e murmuro-lhe algo sobre espera-lo na cabana para que pudéssemos ir ao mercado enquanto fujo para longe escutando suas risadas de longe, ele gritando para mim que era bem feito e que eu merecia por continuar me negando a ele. Aquilo só me deixou raivosa e com uma tremenda vontade de soca-lo e beija-lo duro ao mesmo tempo.
Xxx
Fomos ao mercado mais próximo e assim que descemos do carro, pessoas voltaram-se para nós, mais especificamente, para Justin. O usual acontecimento quando uma celebridade sai em público.
Quando entramos no mercado, tornou-se claro para mim que, como Justin avisara, suas Beliebers cairiam em cima. De fato. Pessoas se aproximavam timidamente para pedir-lhe foto a cada passo que dávamos e isso em algum ponto, começou a realmente me atrasar e eu odiava sentir-me atrasada em algo, então, deixei Justin com sua média conferência de fãs, mas não antes de me certificar que um segurança do supermercado ficasse de olho nele. 
Comprei o que estava na lista, dobrando algumas coisas que eu acharia que faltaria durante o final da nossa estadia. Acrescentei doces como massa de bolo e leite condensado para fazer chocolate. 
Quando terminei, voltei para Justin e disse-lhe que já tinha terminado e estava me dirigindo ao caixa. 
— Certo, encontro você em alguns minutos. — Ele diz, seu olhar distante mal olhou em minha direção. 
Respirei fundo,  dispensei o segurança e fiz meu caminho para o caixa.
Quando estava terminando de passar as coisas, Justin chega com um lote de seis cerveja. 
— Álcool? — Pergunto o óbvio tentando não demonstrar minha chateação.
Ele estava indo bem. Até agora.
Ele sorri como se eu fosse a coisa mais engraçada do mundo e algo em seu sorriso, parecia errado. Como se algo nele seriamente não estivesse certo.
Ele acena para mim e passa as bebidas para a cobradora.
— Isso se chama relaxar. E eu espero que você me acompanhe. 
Okay, minhas sobrancelhas se esticaram além da minha testa, talvez elas foram até o espaço sideral demonstrando tamanha era minha confusão.
— Você deve ter problemas ou algo assim. Eu não bebo! 
Justin passa para o meu lado e ensaca suas cervejas. Sentindo-me receosa e chateada, mostro o cartão para a mulher e ela passa-me a maquininha.
— Você disse a mesma coisa sobre cigarros e você fumou. — Relembra zombeteiro.
Aperto com força as teclas da maquininha.
— Conversaremos depois.
Retiro o cartão e a moça passa-me o papel comprovando pagamento. Justin pega as sacolas e vamos para o estacionamento.
— Sky, não tem o que conversar. Apenas deixe essa Sky toda a negócios e certinha de lado e aja de acordo com sua idade. — Ele me pede, calmo. 
Eu não estava nada calma! E decido mostrar isso.
— Só porque você gosta de beber essa coisa nociva para a saúde, não significa que você tem o direito de me obrigar a entrar nesse caminho também, querido! — Eu digo-lhe, a voz um tom mais alto. 
Eu estava irritada e faltava pouco para que eu lhe mostrasse os dentes. E não ia ser em um sorriso.
Algo quente e macio e firme encosta na minha lombar. Desço o olhar para encontrar sua palma em minhas costas tão casual como se ele fizesse isso a todo momento.
— Gritar e se irritar não vai mudar nada, Sky. Aliás, nada vai fazer com que eu mude meu plano.
Ele parecia tão determinado que me exauriu a vontade de gritar e estapear-lhe. 
Chegamos ao carro e Justin toma o lugar de motorista depois de guardar as coisas no porta malas.
Eu me ajeito no banco do passageiro e encaro a minha frente antes de voltar-me para Justin e olha-lo até que ele olhe para mim e quando isso acontece, digo-lhe, mais calma agora:
— Essa coisa faz um mal danado, Justin. Não gosto que você tome esse negócio, imagina só eu toma-la e ainda com você. Sentirei como se estivesse falhando em tornar você alguém melhor e isso inclui sua saúde também. 
Eu realmente quis dizer isso.
Ele me olha, seu olhar quente aquecendo meu corpo, então, se aproxima, sua mão indo para a minha nuca, seu olhar fixo no meu.
— Sky, caralho, você precisa parar de bancar como uma empresária substituta e ser você mesma. — Ele diz e para afirmar seu ponto, ele puxa levemente meu cabelo para trás. Respira perto e continua: — Esqueça o Justin que você tem que cuidar ou bancar a mais velha e seja a garota que você seria para um garoto normal, você me entende? — Ele pede, seu olhar suplicando no meu e posso sentir seu pesar. 
Respiro fundo e olho para baixo, pensando no que ele dissera. 
Sua boca está em meu ouvido agora e ele sussurra com toda sensualidade e desejo, fazendo arrepiar cada maldita parte do meu corpo. Meu sistema de temperatura começa a ficar desconexo como sempre acontece quando ficamos muito perto e agarro seu braço para sustentar meu mundo.
— Eu preciso da Sky mulher, eu preciso dela. Eu preciso da Sky que é fora do trabalho. Sky, eu preciso de quem você é quando nos beijamos.
Certo, como eu continuo uma pessoa racional após ouvir isso? Como?
Eu não sei como, só sei que tinha de agarra-lo. E é o que faço. Agarro com tudo: braços, mãos e coração. E boca.
Nosso beijo é quente e fogoso, estamos por toda parte no carro e ao mesmo tempo em um único lugar. Algo feroz parecia ter sido solto dentro de mim ou talvez tenha sido apenas meu desejo junto da determinação e falta de vergonha que tenha dado isso como um resultado.
Merda, ele era muito gostoso e eu nunca mais queria solta-lo. 
Nos emaranhávamos mais e mais no meu banco enquanto lutávamos para nos aproximar, chegar mais perto, ter mais intimidade.
Seus lábios eram macios e firmes nos meus, exigindo o que queria enquanto adentrava com sua língua assaltante. Meu coração estava frenético e eu me sentia trêmula com toda aquela intensidade de puxões. Justin murmurava coisas obscenas que me fazia hiperventilar de vergonha, mas uma vergonha boa que me fazia ainda mais liberal com o desejo. 
Ele me incentivava a morder seus lábios e puxar seus cabelos, arranhar seu pescoço e cada vez que eu realizava tal ato, ganhava um gemido dele que me fazia querer repetir aquilo todo o dia.
Eu estava presa em seu abraço forte e me sentia pequena no meio daquele nosso desejo intenso.
— Ah porra, muito gostosa. — Sua voz era rouca e lenta, como se ele estivesse drogado. Eu sorrio sentindo-me poderosa e chupo seu pescoço finalizando com uma mordida.
Justin havia nos manobrado e agora ele se encontrava no banco do passageiro comigo em cima dele. Suas mãos na minha coxa apertavam. Estou sedenta para sentir sua pele quente e desço a mão sob sua camisa, pressionando a mão em sua barriga contraída e dura. Posso sentir os gominhos e aperto-lhes, gemendo, imaginando-me esfregando meus seios doloridos neles. 
Olho para Justin. Seus lábios vermelhos e a cabeça tombada no vidro, suas pernas esticadas no banco do motorista comigo em cima delas. Ele sentia-se bem e quando olhei em seus olhos, enxerguei fogo ardendo neles e adoração, adoração por mim. Fiquei feliz que aquele vazio de mais cedo houvesse sumido dali. Não combinavam com a cor profunda que seus olhos possuíam.
Eu o olhava cara a cara, retirando tudo que parecia ser superficial de mim para que ele enxergasse a mesma coisa em mim, como ele estava fazendo. Ele havia tirado suas restrições e no lugar delas, eu apenas podia ver ele. Tudo o que ele era e isso incluía sua fragilidade. 
Aquele era um momento precioso.
E eu só podia beija-lo com mais força para que ele sentisse que eu o desejava no mesmo tanto.
Eu paro minhas mãos apenas para concentra-la em seu pescoço, segurando-o para que nossas bocas pudessem se satisfazer uma da outra. 
Diminuímos a intensidade do beijo. Sua língua acaricia meu lábio inferior e eu chupo-a levemente, subindo as mãos para seu cabelo raspando as  pontas das unhas em seu pescoço, sentindo a pele arrepiar. Eu sorrio contra seus lábios e ele aperta seus braços ao meu redor, me prendendo contra seu corpo.
Dou-lhe pequenos beijos carinhosos nos lábios e desvio para o canto de sua boca, sua bochecha e sua testa. 
— Porra, para! — Ele ri tentando desviar o rosto sem me largar.
Sorrio em meio a um beijo.
— Deixa-me beija-lo!
E ele deixa. E tudo em que posso pensar é que não quero pensar em mais nada se isso fizer-me aproveitar mais o momento.

 


Notas Finais


E aí, que tal? Continuo?


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