História Minha estranha alcateia. Interativa - Noite de caça e Quem é você

Em um canto escuro e frio da floresta sete vultos cortam a paz e o silêncio, seis desses vultos eram muito rápidos e se disfarçam entre as sombras das árvores.

Enquanto o alce corre velozmente tentando fugir de seus perseguidores o vapor que sai de sua boca é uma grande indicação da baixa temperatura que junto com a neve pode fazer qualquer um notar as temperaturas perto de zero. Sua fuga está sendo evitada por seis indivíduos.

Logo atrás do alce que está ficando cada vez mais cansando o vultos mais rápidos são seis jovens lobos que estão atrás e seu jantar com as baixas temperaturas muitos animais estão ou no sul ou em suas tocas esperando a Primavera chegar o que está longe de acontecer, então os grandes animais como os alces estão se tornando presas cada vez mais caçadas.

E esse grupo em particular não vai desistir tão rápido assim de se alimentar quando o alce começa a desacelerar é uma indicação que o jantar está próximo, logo o alce é cercado enquanto ele corre seu lado direto e esquerdo estão sendo flanquiados pelos lobos. O lobo que está próximo a pata traseira esquerda do alce o morde, o animal gritando de dor tenta fugir até que percebe que está preso entre uma grande rocha e os lobos tentando se mostrar. Forte o alce balança seus chifres potentes  que não os assusta e enquanto um lobo o distrai outros dois vão se arrastando silenciosamente ao seu lado.

E quando menos espera o alce sente dois conjuntos de dentes afiados em seu pescoço, mesmo balançando a cabeça ele não consegue se livrar deles então aos poucos os outros se juntam e ele é praticamente preso entre os cinco lobos que o mordem e como para dar a sentença final uma loba branca como a neve o morde na garganta dilacerando uma das veias principais e depois de alguns instantes o alce cai morto e seu sangue vermelho mancha a imensidão branca

Os lobos uivam para comemorar sua Vitória e arrastam a carcaça para sua toca onde dois lobos mais velhos os esperam um é um imenso lobo negro  macho de olhos azuis gelados e o outro uma fêmea um pouco menor que o macho cizenta com olhos dourados. Esperam seus filhotes já crescidos para ver o que trouxeram da caça que agora praticamente os tornaria adultos, não ficam muito surpresos ao verem eles arrastando a carcaça de um enorme alce.

Todos tiveram sua parte no abate desdentado os que o cercaram até aquela que deu a sentença final no animal, estavam cobertos de sangue e orgulhosos de si mesmos finalmente podiam ser tratados como adultos não mais como filhotes frágeis. Em meio a toda a algazarra dos jovens lobos um Coelho branco se aproxima sem temer que essa escolha possa resultar em sua morte.

Quando o coelho se aproxima parabeniza os jovens por sua conquista dizendo que devia ter sido difícil abater e carregar um animal tão grande. Depois de parabenizar todos ele foi e se juntou a loba cinzenta que estava observando seus filhos se deliciando com sua presa, ela iria comer mais tarde enquanto os observava acariciava seu filho adotivo mais novo, e por incrível que possa parecer esse filho adotivo era o coelho branco que também observava seus irmãos mais velhos estraçalhando o que um dia foi um alce.

O lobo negro ficou muito contente seus filhos finalmente haviam crescido e a sua única filha a mais nova da ninhada de seis, foi quem deu o bote decisivo e isso o deixou orgulhoso embora amasse todos os seus filhos até mesmo o adotivo que ninguém entendia por que era um coelho. Sempre teve sua filha como preferida, ele nunca soube o porque ele só sabe que desde o primeiro dia em que viu a pequena lobinha branca ele a amou talvez porque fosse a única fêmea da ninhada ou porque ela lembrava a Neve. Nunca soube o fato mas sabe que ela sempre foi sua favorita e seu motivo de maior orgulho.

Os jovens lobos estraçalharam sua presa saboreando cada gostinho afinal era o primeiro grande animal que caçavam sem os pais e isso tornou essa carcaça tão especial apenas o sentimento e fazer algo por mérito próprio e de matar com suas próprias patas era incrível. E nada superou esse sentimento a adrenalina da caça, a ferocidade, a velocidade e força eram indescritíveis.



Quebra de Tempo

         Victoria pov

Estava tão frio, era só azar pra ela hoje seu almoço um pequeno corvo fugiu, ela caiu dentro do rio congelado, quase morta por caçadores, ficou com a pata presa em uma armadilha e agora pra finalizar está querendo uma cair uma nevasca. A vida tinha algun problema com ela ? Ela estava faminta, cansada, com frio, molhada e machucada, além disso estava em uma parte da floresta que não conhecia aqui as árvores eram maiores e as fluentes estavam mais frias além de possuir um cheiro diferente.

Enquanto caminhava sentiu o forte cheiro de sangue e não demorou para achar uma imensa possa de sangue seguiu o rastro por um tempo até se sentir muito tonta e o estômago grunindo de fome. Parou um pouco para descansar e derrepente se sentiu tonta , mas então ouviu um barulho, o som de um galho quebrando tento ficar alerta mas estava muito fraca qual a última vez que conseguiu uma refeição decente talvez a uma semana e meia ou mais ou menos, nem isso ela sabia direito.

Algo se aproximou dela saindo das sombras era um lobo cinzento um pouco maior que ela e isso foi a última coisa que viu antes de desmaiar.