História Minha Felicidade - Um só

Suas maos percorria todo o meu corpo, massageando-o. Aquelas mãos frias em contato com meu corpo quente deixava uma temperatura maravilhosa e um choque incrível de excitação. Começou a me beijar de vagar. Eu não estava mais aguentando aquela língua dentro da minha boca explorando cada centímetro dela, eu quero um beijo rápido, cheio de fome, foi o que eu fiz. Minha língua estava mais ágil e a dele me acompanhava. Parecia um leão devorando um suculenta carne. Suas mãos estavam mais ágeis. Me debruçou e começou a tirar meu sutiã deixando alguns beijos ali. Tirou e novamente me virou para si. Me olhou sorrindo e me beijou, logo transferiu os beijos para pescoço, eu já estava desejando ele como uma louca. Finalmente ele se despiu. Ah! Visão do paraíso! Me beijou, um aviso de que iria nos tornarmos um. Dito e feito.
***
Eles estavam deitados, Vivi estava com metade de seu corpo apoiado em Humberto, as respirações ainda estavam pesadas.

* Relatos de Vivi •
Acabamos de nos amar, e eu ainda posso sentir suas mãos experientes sobre mim, os beijos distribuídos generosamente por todo meu corpo, as palavras carinhosas sussurradas em meu ouvido. Eu sei que está errado, mas eu não quero pensar nisso. Não agora. Foi bom, e esta sendo bom demais para que eu me arrependa assim, de imediato. 
 
Humberto se pois sentado na cama, Vivianne fez o mesmo segurando o lençol em seu corpo. Ela sentou-se frente a ele. 
— Tá tudo bem? – Perguntou ela. Ela tentava achar alguma resposta em seu rosto. Nada!
— Esta. – Olhou a fixamente e colocou uma mecha de cabelo dela para trás da orelha. Sorriu. – E você? Tá bem. 
Vivianne sorriu e apenas deu-lhe um abraço. Suas respirações já estavam calmas, mas era possível ouvir-las enquanto estavam abraçados, fora, a pulsação do coração. O abraço é de fato o encontro de dois corações. 
— Preciso ir. – Disse ele soltando-se dela. 
— Já? 
Ele riu.
— Temos menos de uma hora para nos arrumar e ir para as gravações. – Disse ele observando ela colocar seu dedo indicador no furo que havia no queixo dele.
— Tudo bem. – Ela disse enquanto observava ela se trocar. – Me espera frente ao elevador quando estiver descendo, ta? 
Ele sentou-se na cama em silêncio. Colocou seu sapato e olhou para trás, encarando ela.
— Como quiser. – Sorriu e aproximou-se dela dando um beijo na testa.
— Até logo. – Ela acompanhou ele até a porta.
— Até logo! 
— Humberto? 
Vivianne o chamou fazendo ele parar imediatamente. Virou-se.
Vivi esta com uma cara meio apreensiva. Olhou para os lados e pressionou seus lábios, logo depois passou a língua sobre ele. Estava nervosa. 
— Nada! – Disse após engolir seco toda a saliva que havia em sua boca.
Humberto sorriu, e ela sorriu de volta.