- P.O.V. De Tom -
Eu acordava com uma sensação estranha...
- Tord...?
Perguntava a Tord que estava atrás de mim.
O mesmo nada respondeu.Apenas continuou a me mestubar.
- Ah~
- Não é bom~?
Perguntava Tord mordendo meu pescoço.
- A-Ah
- Tord...Ah!, pare...!
- Você não disse que não era para resistir?
Perguntava,indo mais rápido.
- A...ah~!
- Fale mais baixo.
Dizia Tord,colocando os dedos na minha boca.
A "Brincadeira" de Tord continuou por alguns minutos...Até...eu sentir algo desendo.Tord então se virava e dizia olhando o líquido branco e pegajoso em suas mãos:
- Mais já?,agora que estava ficando bom...
Eu não sabia o que Tord estava falando,nem mesmo o que era aquele líquido!.Eu me sentia perdido...
Tord então lambia o líquido em suas mãos e dizia:
- É...Salgado...
- Uh...?
Perguntava confuso.
- Er...Nada!,você não entenderia...
- Ok...
Tord se levantava da cama e lavava suas mãos.
- Vamos pro refeitório.
- Uh...?
- Eu tenho que comer algo,já que você só me deu leite.
Disse segurando minha mão me levando para a saída do quarto e indo até o lugar dito.Chegando lá nos deparamos com várias crianças sentadas comendo.
Então fomos até a mulher que entregava a comida e pegávamos uma bandeja,pedindo o café da manhã.A mulher então entregava,só que era algo...diferente...um líquido verde e pegajoso.
Então eu e Tord sentamos em uma mesa isolada das outras crianças.
- Isso parece vômito...
Dizia Tord,mechendo com a colher.
- É.
Concordava.
- Nós não merecemos comida assim!
- Tá...mas o que podemos fazer?
- Boa pergunta!,eu conheço um esconderijo lá fora que leva até a cozinha.Ouvi dizer que lá eles guardam doces,biscoitos,chocolates e muito mais!.
- Mas...como vamos até lá sendo que a cozinheira está lá?
- Distração!
- Não é muito arriscado...?
- Não se preocupe,eu fazia isso toda hora,e eles nunca descobriram quem estava roubando.
- ...
- Como eu tenho mais experiência eu irei,então você fica de vigia.
- Ok.
- Então o primeiro passo!,distração!
Na hora que Tord ia dizer o plano,a dona do orfanato chegava e gritava:
- Cozinheira!,vai para o segundo andar levar o café para o Zack!
- Si-Sim senhora!
Respondia a milher,levando uma bandeja e saíndo da cozinha.
- Bom...Pelo menos a distração está feita.
Dizia Tord.
- Me deseja sorte!.
Completava o mesmo,indo discretamente até a cozinha.
- P.O.V. DE TORD -
Eu entrava na cozinha,o lugar era sujo e inferrujado...deve ser por isso que a comida é péssima.
Eu tentava me concentrar no meu objetivo...encontrar a gaveta das maravilhas!!!
Eu procurava em todos os lugares...e...achei!,o ploblema era que precisava de uma chave.Eu olhava al redor...achei!,a chave estava junto a algumas panelas.Logo a pegava e abria a gaveta.
Era uma explosão de alegria!,estava como eu tinha imaginado...doces,barras de chocolate,balas,etc!!!
Minha alegria se acabava quando ouso passos e uma voz grossa.
- Aquela desgraça!,acha que é a tal!,ainda com aquele filho mimado!
Era a cozinheira...
Droga!,o que eu faço?!
- P.O.V DE TOM -
A cozinheira chegava,e nada do Tord...O que eu poderia fazer?!
...
Distração!
Eu pegava uma pequena corda com gancho e amarrava com um peru na roupa de uma criança.
- Cada aquele maldito peru!
Perguntava a cozinheira.
- Você parado,devolve esse peru!
Gritava a mesma.
O garoto ao qual eu amarrei com o peru,corria.Todas as crianças começaram a rir,eu aproveitava o momento é entrava na cozinha.
- Tord!
- Thomas!,o que está fazendo aqui?!
- Vim te ajudar!
Dizia apontando para a cozinheira correndo atrás do garoto.
- Bom trabalho!
Dizia Tord rindo.
Logo Tord pegava alguns doces,para não desconfiaram.
- Vamos,antes que ela volte!
Eu concordava com Tord e em seguida saímos da cozinha,indo para o quarto e o trancando.Eu e Tord vamos para a cama e sentamos na mesma.
- Qual deles vamos comer primeiro?
Perguntava Tord,espalhando os doces.
- Eu não sei...
- Uh...que tal...esse!
Perguntava Tord mostrando um palitos que aparentemente em japonês.
- O que é isso?
- São biscoitos em forma de palitos,são de origem japonesa.As pessoas usam assim:
Tord colocava a ponta do palito na mimha boca e a outra ponta na dele e começávamos a "andar",cada vez chegávamos mais perto...mais perto,mais perto...Até chegarmos no beijo...Dessa vez era diferente...o beijo era de língua.Enquanto nós estávamos nos beijando,podia sentir Tord tocando em mim.
O clima era interrompido por um som de um sino.
Tord parava o beijo e perguntava:
- O sino?
- Uh?
- Vamos.
Dizia Tord,guardando os doces debaixo do travesseiro e me levando para fora do quarto.
- Para onde vamos?
- O sino tocou.
- O que tem ele?
-...
- Tord?!
Tord não respondia...aquilo não era bom...
Quando via...Todas as crianças estavam lá fora.Estavam felizes...mas não compreendia o por que.
Um carro vermelho estava parado na frente de todos...no mesmo saia duas pessoas:
Uma mulher e um homem.
Entendo...as crianças estavam felizes pois eram pessoas que iriam adota - las.
Tord apertava minha mão...
Ele parecia nervoso...
...
A mulher então começava a olhar as crianças e juga - las.
- Uh...muito baixa!
- Muito alta!
- Branca de mais!
- Péssimo!
a mulher então continuava a julgar até chegar em mim e o Tord.Tord me escondia atrás dele.
- Uh...São irmãos?.Perguntava a mulher.
Ela olhava atrás de Tord e dizia surpreendia:
- Ele é perfeito!
Que?!
- Olhe amor!,olhe os olhos dele!,são incríveis!
- Sim,são mesmo.
A mulher impurrava Tord e me pegava pelos braços.
- Qual é seu nome meu bem?.Perguntava a mulher
- Er...
- Ah?,você é mudo? - Não tem problema,podemos resolver isso!.
- Então vai ser ele?.Perguntava a dona do orfanato.
- Sim!.
- Ótimo!,venham,terão que assinar os papéis de adoção.
- Claro,vamos amor.
A mulher segurava minha mão e junto com seu marido,seguiam a dona.Eu olhava para trás...
- Tord...
- P.O.V DE TORD -
E agora?,eu irei perde-lo...não!,tudo menos isso.
Eu olhava para o carro da mulher e do homem...algo de estranho tinha nele...eu sentia isso.
Eu esperava as outras crianças saírem e investiguei o carro deles,me surpreendia...havia correntes,cordas,algemas,e outas coisas...Isso não era bom!,esse casal...São estupradores,Thomas corre perigo,tenho que fazer alguma coisa para impedi-los de o levar!
- Sala da Dona do Orfanato -
A mulher e seu marido assinavam os papéis.Eu não queria ir com eles...eu queria ficar com o Tord...Para sempre!.
Eu não sabia o que fazer...
Minha concentração era interrompida por um barulho vindo da porta,eu olhava e era puxado para fora.
- O que?!
- Silêncio...!
Cochichava Tord.
- Tá...
- Temos que sair da qui!
Dizia Tord
- Mas como?!
- Eu tenho um mapa que leva para uma pequena vila,nos podemos ir para lá!
- Não é muito longe?
- É,mas é a mais perto do orfanato.
- Ok...
- Vamos para o quarto,temos que pegar suprimentos.
Eu e Tord então saímos e fomos para o quarto.Pegamos os doces e colocamos na mochila e também pegamos lanternas para enxergar a noite.Claro,eu peguei meu ursinho e enquanto Tord um estilete.
- Pronto,agora temos que ir,agora antes que percebam que você sumiu.
- Por onde vamos?
- Nós não podemos ir pela porta da frente...vamos pela janela.
- Eu não alcanço...
- Tudo bem,eu te dou pezinho.
Tord então me ajudava a subir e logo esperava o mesmo no lado de fora.
- Vamos devagar....
Dizia Tord
Eu e Tord andamos devagar,até chegar em um certo ponto,por que gritos surgiam:
- Ali estão eles!!!
Essa não...eles descobriram.
Tord segurava firmemente minha mão e corríamos.
Eu tentava acompanhar Tord,mas falhava...
- Tord!,eu não consigo mais correr!
Tord nada respondia,apenas continuava a correr.
O suor escória pelo meu rosto até chegar nas minhas mãos,que escorregavam das de Tord e caía de joelhos no chão.
- A-Ai...
- Thomas!,tá tudo bem?
- Eu -Eu...
Dizia tentando me levantar,mas falhava e caía de volta.Tord então me carregava estilo "Cavalinho" e seguia estrada.
- 6 :10 PM -
Tord ainda estava caminhando...Eu falei para ele descansar,mas parece que está me ignorando.
- Tord...descanse!,você deve está cansado...
Tord nada respondeu...
O mesmo estava sem esperança...até uma forte luz iluminar seus olhos.A luz era de uma vila.
- Achamos!.
Gritava Tord feliz.
O mesmo me colocava no chão e perguntava:
- Consegue andar agora?
- Sim.
- Ótimo,agora vamos!
Tord segurava minha mão e ia em direção a vila.A mesma não grande,mas era confortável.
- Mas Tord...e agora?,agente já chegou aqui mas aonde vamos viver?!
- Eu...não tinha pensado nisso.
- Que?!
- Temos o dia inteiro para pensar nisso...vamos nos divertir!
Dizia Tord me levando para um parquinho.
- P.O.V DE EDD!!! -
Eu e meu amigo Matt estávamos brincando,ou pelo menos era o que achava...Matt só sabia se olhar no espelho.
Eu via duas crianças chegando no parquinho...eles não parecem ser daqui...vou chamar eles.
- Oi,meu nome é Edd e o de vocês?
- Sou Tord,e esse é o meu amigo Thomas.
- Prazer.( Edd )
- P-Prazer
- Ele é tímido.
- Sem problemas!,querem brincar comigo e meu amigo Matt?
- Claro!.
Respondia Tord.
- Ótimo!,vocês vem agora?
- Er...eu preciso falar com o Thomas antes,pode ir sem agente.
- Ok.
- P.O.V DE TORD -
- Viu Thomas?,já encontramos nossa casa.
- Talvez...
- Ei...não fica assim!
Eu ia até Thomas e tentava o beijar.
- Tord...Não podemos...
- Por que?
- E se alguém nos ver?!
- Eu não me importo...
Dizia o beijando.
- Eu te amo...Thomas
- Gente!,vocês vem ou não?!.Gritava Edd.
- estamos indo! - Não deu tempo nem para dar um beijo de língua...
- Idiota.
Dizia Thomas,batendo na minha cabeça.
- Agora você vai ver!
Gritava correndo atrás de Thomas.
- Pique pega!,tá com o Tord.
Gritava Thomas
É... a história acabou...eu e Thomas encontramos um lar e amigos...
Quando contamos para Edd que não tínhamos uma casa ele mesmo disse que poderíamos morar com ele,claro,junto a sua família,que permitiu.
Agora eu sabia o que meu pai me dizia:
Não pense
Não aja
Não sinta
Ele tinha medo que eu me apaixonasse e depois a pessoa me abodonar,como aconteceu com ele.Mas saiba que eu nunca irei abodonar o Thomas...e acredito que nem ele irá me abodonar.
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