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História Minha Melhor Amiga - Mau Pressagio


Escrita por: anafelissimo

Notas do Autor


Uma terrível reviravolta e um acontecimento cruel podem arruinar a felicidade deste casal.
Será que o amor pode suportar tamanha provação?

Capítulo 43 - Mau Pressagio


 Michael carregou Jennifer nos braços enquanto ela o abraçava depositava beijos em seu rosto. Entrando no quarto fechou a porta e a colocou no chão subiu as mãos por suas costelas passando por seus seios percorreu pele exposta pelo decote sentindo-a queimando sob seus dedos. Michael mordeu o lábio ao senti-la reagindo a um toque tão simples, precisava estar com ela já não suportando mais esperar voltou a beija-la enquanto a conduzia para cama. Jennifer abriu a jaqueta que ele usava a afastou por cima dos ombros deixando-a cair no chão, apertou seus braços firmes sobre a camisa de seda enquanto ele tocava o laço em suas costas. Michael desatou o nó da blusa que ela usava não pode deixar de sorrir ao ver que ela estava sem sutiã acariciou um seio enquanto beijava o outro.

 -Michael. –Chamou com a voz angustiada.

 -Estou aqui. –Disse segurando seu queixo.

 -Não me deixe. –Pediu com olhos marejados.

 -Nunca. –Prometeu beijando-a com ternura.

 Jennifer ficou nas pontas dos pés aprofundando o beijo aproveitava a sensação daquele toque, enquanto seus dedos ansiosos desabotoavam a camisa que ele usava. Deixou seus lábios distribuindo uma trilha de beijos descendo por seu pescoço, pousou as mãos sobre seu peito nu encarando-o com um olhar de completa adoração. Jennifer se sentou na beira da cama deslizou os dedos sobre a mancha clara em seu abdômen, antes de abrir sua calça expondo seu membro ereto. Tocou sua glande com a ponta dos dedos antes de envolvê-la com seus lábios começou a suga-lo deslizando por toda sua extensão com sua língua massageando-o dentro de sua boca.

 -Hum... Isso. –Michael gemeu segurando seus cabelos enquanto ela aumentava os movimentos.

 Atendendo sua suplica ela prosseguiu com os movimentos de sua boca e mãos até senti-lo pulsar, Michael segurou seu queixo fazendo-a parar não queria gozar daquele jeito. Por mais que gostasse do prazer que Jennifer lhe proporcionava não queria chegar lá sozinho, precisava leva-la consigo ate o limite lhe dar prazer era tão importante quanto senti-lo. A beijou com vontade deitando-a na cama ficou de pé terminando de se despir, ficou sem jeito ao ver seu sorriso ansioso ao observa-lo se apressou não era educado deixar uma dama esperando. Desceu por seu corpo distribuindo beijos por todo seu tronco ate chegar à calça branca que ela usava abriu puxando-a para baixo, mas peça justa ofereceu resistência se prendendo ao corpo de Jennifer.

 -Tudo bem? –Jennifer perguntou se apoiando nos cotovelos.

 -Tudo eu só... –Disse tentando puxar a calça sem machuca-la.

 -Quer ajuda? –Ofereceu tentando não rir.

 -Não eu me viro.

 Depois de mais uma tentativa frustrada ele estava determinado, aquilo iria sair de qualquer jeito agora era uma questão de honra não seria derrotado por uma calça jeans. Michael se ergueu puxando o tecido que parecia estar colado a sua pele, enquanto se perguntava com ela tinha conseguido entrar naquilo Jennifer não conseguia segurar a risada. Mudou sua atenção do cós para os tornozelos puxando a peça por baixo, precisou usar um pouco mais de força para finalmente faze-la deslizar por suas pernas conseguindo enfim liberta-la. A atirou para longe junto com a calcinha antes de se voltar para Jennifer admirando seu corpo nu ficou de joelhos entre suas pernas Michael sorriu acariciando suas coxas.

  -Bem melhor.

 -Meu herói. –Jennifer brincou.

 Ele desceu a mão que estava em sua coxa rumo a sua intimidade tocando seu clitóris com o polegar, Jennifer gemeu baixo segurando seu braço incentivando-o a continuar. Michael prosseguiu com a caricia movendo seu dedo em círculos, os gemidos dela aumentavam à medida que ele ia aumentando a velocidade podia senti-la chegando ao seu limite. Ao perceber que ela iria explodir substituiu o dedo por seus lábios, deslizou sua língua fazendo-a gritar começou suga-la com gosto amava sentir seu sabor.

 -Mike! –O chamou quase gritando. –Eu...

 -Peça meu bem. –Disse sorrindo. –Quero ouvir. –Completou acariciando seu seio.

 -Me...Ah. –Molhou os lábios buscando a voz. –Fode. –Disse o desafiando com o olhar.

 Ele se posicionou sobre ela penetrando-a lentamente iniciou os movimentos enquanto alternava beijos entre seus lábios e seus seios. Depois de algum tempo Michael se deitou puxando sobre si mudaram de posição fazendo-a ficar por cima, segurou seus quadris guiando seus movimentos. Jennifer apoiou as mãos sobre seus ombros se debruçou sobre ele aproveitando beijar seu pescoço enquanto rebolava sobre seu membro ate chegarem ao clímax. Os dois ficaram abraçados por um se recuperando aproveitaram para conversar sobre o bebê Michael mal podia esperar para ver a barriga de Jennifer crescer.

 -O que acha de Monica? –Jennifer perguntou.

 -Acha que vai ser menina?

 -Gostaria que fosse. –Disse entrelaçando seus dedos. –Sempre quis ter uma menina.

 -Eu não me importo desde que tenha saúde. –Respondeu beijando seu ombro.

 Assim que Michael caiu no sono Jennifer se levantou e se arrumou sem fazer barulho para não acorda-lo, sabia que não devia, mas precisava ir lá nem que fosse só mais uma vez. Voltou para aquele mesmo prédio que criou a duvida entre a família de seu marido tocou a campainha três vezes ate que finalmente abriram a porta não queria ser vista ali. Não entendia seu próprio nervosismo por estar ali era só mais uma cliente, pegou o elevador antigo agradecendo por estar vazio assim que este se abriu atravessou o corredor. A cartomante abriu a porta era uma mulher em vestes ciganas seus cabelos negros contratavam com as rugas profundas em seu rosto era difícil saber sua idade.

 -Bem vinda minha criança.

 Jennifer entrou naquele apartamento cheio de fumaça de incenso, havia mascaras, espelhos, plantas secas e pinturas espalhadas pelas paredes além de uma estante com amuletos e poções. Jennifer já estava acostumada com o ambiente fazia um bom tempo que se consultava com madame Cassandra e esta nunca havia errado nenhuma adivinhação. Tinha sido ela que lhe disse que seu primeiro filho seria homem. Sempre que se sentia insegura ou em duvida Jennifer recorria aos seus serviços precisava de algo que a fizesse se sentir no controle de sua vida, mesmo que fossem as poções do amor que ela produzia. As duas se sentaram na pequena mesa com toalha vermelha Jennifer cortou o baralho a mulher colocou as cartas sobre a mesa.

 -O trevo e o navio. –Disse virando duas cartas. –Sua sorte vai mudar. –Puxou outra carta. –O caixão a morte esta no seu futuro.

 -Como? –Perguntou assustada. –Quem vai morrer?

 -Não está claro, mas é alguém próximo. Você precisara ter coragem. – Puxou a carta da serpente e a da raposa. -Cuidado com a mentira ela é uma aliada traiçoeira. Livre-se dela enquanto é tempo.

 -O que mais dizem as cartas.

 -Dificuldades, dor, mas também há esperança. Você precisa crescer se quiser superar o que esta por vir senão perdera aquilo que já conquistou.

 Ao fim da consulta Jennifer comprou um óleo para o banho além da poção como de costume, as coisas estavam estremecidas entre ela e Michael precisava de um reforço em seu ritual. Foi ate o apartamento de Melody precisava conversar com alguém sobre o que tinha acabado de ouvir nunca Cassandra tinha lhe feito uma previsão tão sombria. As duas conversaram Melody nunca acreditou nessas coisas e achava que Jennifer estava jogando dinheiro fora ao acreditar na palavra de videntes.

 -Você não devia se meter com este tipo de gente. –Melody disse se encostando junto à janela.

 -Por quê? Não estou fazendo nada demais. –Jennifer respondeu mexendo seu café.

 -Primeiro por que tudo isto não passa de enganação segundo por que você sabe que Michael pensa sobre estas coisas. Ele já te pegou saindo escondida e ainda não te perdoo. Se descobrir que você anda metida com estas coisas não terá nenhuma desculpa. Jenni você tem tido sorte ate agora, mas já esta começando a abusar.

 Enquanto dirigia Jennifer pensou no que Melody tinha dito as coisas não andavam bem e seu casamento e desacatar as crenças de seu marido não iria resolver nada. No fundo Jennifer sabia que sua irmã tinha razão Michael era completamente contra qualquer forma de bruxaria ele ficaria furioso se descobrisse o que ela fazia. Quando chegou em casa Michael brincava com Phil no jardim, sorriu observando a imagem de sua família pensou que logo teriam mais uma criança.

 -Oi meninos. –Disse sorrindo.

 -Oi amor. –Michael respondeu lhe dando u selinho. –Quer brincar com a gente?

 -Esconde-esconde. –Phil sugeriu.

 -Um dois... –Jennifer começou a contar com os olhos fechados enquanto os dois corriam para se esconder.

 A noite em seu quarto Michael organizava sua bagagem para a próxima viagem que faria para Nova York, enquanto os empregados guardavam as coisas de Jennifer de volta no closet. Seus negócios iam bem sua família estava em paz ele não poderia estar mais feliz. Foi quando uma placa de metal caiu de dentro de uma das bolsas de Jennifer, Michael se abaixou para pega-la observou o estranho desenho gravado nela. Já tinha visto aqueles desenhos antes não era uma joia era amuleto e não de qualquer tipo aquilo era vodu, sentiu seu sangue ferver naquele momento ela tinha passado de todos os limites. Jennifer estava no quarto do Philip ajudando ele a se vestir para o jantar, estava tão distraída que se assustou ao ouvir Michael entrando se virou e o viu no vão da porta a encarando.

 -Jennifer precisamos conversar.

 -Claro. –Disse ficando de pé.

 -Emily. –Chamou com voz mais elevada do que de costume.

 -Sim senhor Jackson. –Respondeu a babá entrando no quarto.

 -Por favor, leve Phil para dar uma volta.

 -Mas esta quase na hora do jantar. –Jennifer argumentou.

 -Leve-o a um restaurante. –Michael disse se dirigindo a babá não queria Phillip no meio daquilo.

 -O senhor esta zangado papai? –Phillip perguntou assustado.

 -Não esta tudo bem meu filho. –Michael respondeu se abaixando para olha-lo nos olhos. –Agora vai com a Emily.

 -Tá. –Phil respondeu dando a mão para moça e saindo com ela.

 -Michael o que esta acontecendo? –Jennifer cobrou irritada.

 -Jennifer o que significa isto? –Michael perguntou segurando o amuleto. –Me diga!

 -Michael não é o que parece.

 -Para mim esta parecendo um amuleto vodu. Não é isto?

 -Sim.

 -Como pode se envolver com esse tipo de coisa? Você tem noção de como isto é perigoso?

 -Mas não é magia negra...

 -Jennifer não existe magia boa. –A interrompeu. –Não pode vir nada de bom destas bruxarias e você sabe disto.

 -Eu... –Tentou se explicar, mas sua voz sumiu. –Sinto muito.

 -Chega. Eu não quero ouvir mais nenhuma explicação. Só quero saber de uma coisa. Onde esta o resto?

 -Como?

 -Não banque a esperta quero saber onde estão as outras coisas. Agora!

 -Vem comigo.

  Foram ate a suíte principal sob o olhar severo de Michael Jennifer abriu uma gaveta e tirou dela um pacote abriu tirando algumas coisas de dentro dele também pegou os frascos que tinha comprado àquela manhã. Colocou todos os objetos em cima da cama e se afastou nunca havia parado para pensar nas consequências de suas superstições agora estava com medo do que estava por vir. Michael balançou a cabeça negativamente observando frascos, velas, um pacotinho de pano além de uma caixa com incenso não pode evitar a decepção ao se deparar com tudo aquilo.  

 -Aqui esta.

 -Isto é tudo?

 -Sim. -Respondeu de cabeça baixa. –Isto é tudo.

 -Não acredito. –Disse recolhendo tudo.

 -O que vai fazer?

 -Da um fim em tudo isto. –Respondeu sem olha-la.

 Michael saiu do quarto deixando Jennifer sozinha ela nem se atreveu a segui-lo, sabia que tinha feito uma coisa errada e que nada que fizesse poderia remediar aquilo. Michael acendeu a lareira na biblioteca e queimou cada uma daquelas coisas, manteve a chama acesa ate não sobrar nada. Pegou uma dose de whisky e se sentou numa poltrona enquanto pensava sobre o que faria dali para frente, não podia acreditar que aquilo estava acontecendo debaixo de seu teto. Nunca imaginou que Jennifer fosse capaz de se meter com algo daquele tipo, já não aguentava mais aquela situação era uma decepção depois da outra. Será que eles nunca seriam felizes?

 -Posso entrar? –Jennifer pediu. Ele apenas fez u gesto com mão para que se aproximasse. –Michael eu queria pedir desculpas. Eu que cometi um erro, mas eu estou arrependida...

 -Jennifer eu esperava mais de você. –Disse a encarando.

 -Eu sinto muito.

 -Você me deu alguma dessas misturas? –Ela assentiu com a cabeça. –Não acredito nisto. –Disse se levantando. -Você ficou maluca?

-Eu não achei que pudesse causar algum problema só não queria te perder.

-Eu não sei se posso seguir com esse casamento.

 -Não. Não me deixe. –Implorou agarrando seus joelhos. –Eu te amo.

 -Levante-se, por favor. –Pediu. –Não faz sentido ficar se humilhando.

 -Esta bem. –Respondeu ficando de pé. –Me desculpe.

 -Estou cansado de não saber com quem estou casado sempre descubro algo que você esconde e nunca é uma coisa boa.

-Me perdoe eu sinto muito. –Pediu sentindo as lagrimas queimando seus olhos. -Por favor, me de mais uma chance eu faço qualquer coisa.

 -Vou para Nova York por cinco dias vou aproveitar este tempo para pensar. Sugiro que você faça o mesmo.

 -Como quiser.

 -Não quero saber de você metida com bruxaria nem nada do tipo. Estamos entendidos?

 -Sim.

 Estes foram dias de silencio Michael não ligou uma vez sequer deixando claro o quanto ele estava magoado, Jennifer o obedeceu ficando longe de tudo que tivesse haver com magia. Jennifer sabia que daquela vez a culpa era sua, mas acreditava piamente que ele iria lhe perdoar e quando seu bebê nascesse tudo ficaria bem eles voltariam a ser uma família e ela seria feliz novamente. Foi ao banheiro de manhã faltavam dois dias para Michael voltar então eles poderiam conversar e tudo ficaria bem estava lavando o rosto quando sentiu uma cólica forte. Pode ver o sangue escorrendo por sua perna antes da escuridão tomar seus olhos, caiu no chão do banheiro madame Cassandra tinha razão a morte estava mesmo em seu futuro.

 

 

 

 

 

 


Notas Finais


Espero que tenham se divertido mais lendo este capitulo do que eu escrevendo, pois acreditem foi doloroso pra mim.


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