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História Minha profissão, meu coração - Decisão


Escrita por: KushinaL

Notas do Autor


Gente, desculpem pela demora pra postar esse cap novo, é que eu andei tendo umas crises de revolta com algumas coisas... Vou colocar um jornal outro dia pra quem se interessar...
Bom, o que eu queria dizer é: Só vou continuar essa fic se tiver 25 comentários nesse cap...
Eu sei que pode parecer egoísmo ou infantilidade, mas eu estou meio chateada e acho que tenho o direito de fazer isso... Não estou obrigando ninguém a comentar, vai de cada um se quiser ou não.

Capítulo 23 - Decisão


HINATA

E meus dias foram passando numa inércia considerável...

Aulas, aulas e mais aulas.

Algumas mensagens do Sasuke, até que aparentemente ele desistiu e começou a mandar flores.

Meu pai entrou em êxtase, achando que estávamos namorando, mas eu escondia meus planos.

Acabei fazendo uma amizade inesperada: Tenten.

Depois de várias visitas à ela, que se recuperou milagrosamente, acabei descobrindo que tínhamos muito em comum, exceto pelo seu gosto por coques estilo Chun-li e roupas demasiado chinesas.

Ela parecia ter alguma inclinação por Neji, o que no começo me deixava muito enciumada (admito), mas que com o tempo e a falta de retribuição, deixei de lado.

Eu e Neji continuamos naquele climão tenso em casa... A Hanabi entendia o motivo e meu pai apenas se preocupava pelo sobrinho preferido estar sempre até tarde na empresa.

Neji...

Depois daquele ‘incidente’ em que ele ‘atrapalhado’ caiu em cima de mim sem roupas (ambos) não houveram muitos flashbacks...

Só um, ou dois, ou três...

Três.

Um dia quando a Hanabi foi sair com o novo namoradinho (Pra um lugar público e recatado, claro! Afinal ela é nova demais pra certas coisas!), o tal de Konohamaru, e meu pai tinha ido até os Uchiha para conversar sobre algumas obrigações do dojo (que agora seriam todas dele, pela morte de meu ojisan), eu estava tomando sol, ele estava na piscina, a Kurenai-sensei tinha tirado uma folga...

Mas tudo não passou de alguns beijos muito quentes na piscina.

Era tão estranho sentir a pele dele na minha... Era como um choque fraco e prazeroso. Ele beijando meu pescoço dizendo que me amava...

Eu tenho que deixar de ser uma baka romântica!

A segunda vez foi no dojo...

As obrigações de limpar desta semana eram dos Hyuuga, e todos os meus primos das outras partes da família já tinham prestado o serviço.

Como na minha árvore familiar só existem eu e o Neji, acabamos ficando sozinhos lá por horas limpando aquilo tudo.

Ele me convenceu a treinar, a lutar contra ele, e acabamos tomando banho juntos.

Foi intenso...

Mais intenso que qualquer noite que eu tive com ele. Parecia que ele ia me perder, o jeito que me beijava era como se se agarrasse à mim, como se eu fosse fugir.

A terceira vez.

A terceira vez foi culpa minha, eu que o procurei.

Eu que despreocupadamente resolvi ir à empresa falar com meu pai. Eu que, entretanto, acabei encontrando Neji na sala dele, sozinho, lendo alguns papéis, nem me viu chegando.

Eu o achei tão lindo! Algumas mechas de seu cabelo estavam soltas, seu blazer estava na cadeira do outro lado da escrivaninha, sua camisa aberta e o colete do terno desabotoado.

Havia duas linhas de preocupação entre seus olhos, linhas lindas que indicavam que ele estava concentrado em alguma coisa, provavelmente contas e extratos.

Alguma coisa em sua figura me passava uma desolação inocente, infantil. Algo que me lembrava o Neji antes da morte de Hizashi-sama.

Algo que eu achei que estava perdido pra sempre.

Foi como voltar a um passado onde eu não tinha tantas feridas no coração.

Nem consegui evitar chegar perto dele e abraçá-lo pelas costas, sentir seu corpo perceber o meu, beijar seu pescoço, deixar ele me beijar...

Beijar aquele pescoço que era dele, que eu tinha marcado pr’aquele Neji... O Neji de antes.

Ouvir ele sussurrar que me amava...

Deixar ele passar suas mãos pela minha cintura, de forma possessiva, tocar meus lábios delicadamente com os seus, depois com a língua, como se saboreando. Me puxar pra um beijo intenso, cheio de segundas intenções.

Jogar metade das coisas da mesa de meu pai no chão, enquanto eu mordia seu lóbulo. Sentir suas mãos agarrando meus quadris já despidos da saia lápis. Sentir suas mordidas em meu pescoço, meu colo, ouvi-lo gemer baixinho coisas ininteligíveis enquanto eu arranhava seu peito e apertava mais minhas pernas em torno do seu quadril.

Estar sem roupa com ele... Senti-lo sem roupa junto a mim...

Sentir um prazer que eu só conheci com ele, que eu só dei pra ele. Uma coisa que era DAQUELE Neji, o doce, o sensível, o carinhoso, o possessivo... O MEU Neji.

Quando tudo terminou, eu estava cansada, ofegante e nua no escritório do meu pai.

Fechei os olhos e tentei racionalizar tudo aquilo que estava acontecendo ali. Aquele garoto que eu pensei que tinha morrido ali do meu lado, com a respiração descompassada.

Até que tudo foi por água abaixo.

Pedir desculpas por ter ficado comigo foi...

Foi como se ele tivesse martelado meu coração de cristal.

A dor que eu senti... Ele me rejeitando daquele jeito, como se eu fosse uma qualquer que ele pegou na esquina e agora era só mais um empecilho na sua vida...

Eu nunca tinha me sentido tão usada!

Eu só queria chorar, mas JAMAIS choraria na frente dele novamente!

Peguei minhas roupas, e saí me vestindo até a porta da sala com a parca dignidade que eu mantinha, sem nem dar um até logo seco.

Ele não merecia nenhum sentimento vindo de mim. E eu mataria qualquer coisa desse tipo como uma erva daninha!

Como sempre, como se ele adivinhasse o meu mundo, ouvi a secretária falando ao telefone:

- O senhor Hiashi não está... E creio que seu sobrinho também já foi, senhor Uchiha Sasuke... Mas gostaria de falar com a filha dele?

Parei e observei ela assentir.

- O senhor Sasuke Uchiha está perguntando se a senhora gostaria de falar com ele ou se está muito ocupada. Ele diz que se a senhora não puder atender ele entenderá.

Ele sabia que eu não trabalhava ali, e que não estava ocupada.

Mas eu tinha decidido desistir do Neji, não era?

E o Sasuke era um garoto bom, doce, e que parecia gostar e mim e me querer junto dele.

- Me passe o telefone.

E agora dois dias depois eu estava prestes a cortar dois dias de inércia com um encontro, a sós, com o Sasuke.

Nós iríamos a um lugar que só ele sabia onde.

Sasuke já tinha me visto de algumas formas: descolada(nada arrumada), garota perfeitinha(estampas florais e vestido de moça de família) e underg-sexy(curtos, escuros e interessantes). Não que eu seja qualquer estilo de vestir, afinal você veste o que você sente, e não o que você é.

Mas hoje eu queria começar de novo, como ele havia pedido.

Tentei ser o mais neutra possível. Uma sandália preta de salto fino, uma saia lápis preta, blusa branca de botão, meia calça cinta liga... Nada demais.

Quando ele abriu a porta, eu quase perdi a respiração. Nunca tinha o visto tão sexy.

O terno caía perfeitamente nele, como um verdadeiro cavalheiro!




NEJI

Eu pensei que tudo estava finalmente dando certo...

Pensei que ela ia me dar uma segunda chance.

Mas eu não sei onde eu a perdi!

Quando ela entrou na sala ela parecia tão envolvida, amável. Parecia que tinha me perdoado.

Então fizemos amor da mesma forma que fazíamos antigamente, e quando, infelizmente, tudo terminou e eu quis pedir desculpas por ter avançado nela...

Ela foi embora.

Assim que consegui me vestir com um mínimo de roupas para ir atrás dela, ouvi-a falando ao telefone marcando algo com o tal Sasuke...

Me senti usado.

Sei que parece viadagem, que milhares de caras gostariam que uma mulher procurassem eles apenas para sexo, mas eu amava a Hinata!

E eu queria ela comigo... E não com algum mauricinho pseudo-gótico que achava que levar garotas para rachas era uma forma de impressionar!

Eu não podia continuar com isso... Como um brinquedinho...

Eu ia passar um tempo fora, longe dela, e tentar colocar as coisas no lugar.



SASUKE

Ela estava linda, como sempre.

Na verdade, hoje estava mais pra deslumbrante. A saia justa, a camisa meio aberta, os cabelos soltos de lado como aquelas atrizes dos anos 50.

Eu poderia ficar apreciando a vista a noite toda, mas eu iria usar o tempo para conquistá-la.

- Você está linda, sabia?

- E você também... Nunca tinha te visto de terno. Evento especial?

- Meu primeiro encontro de verdade com você.

Ela ficou corada e sorriu... Sempre achei lindo ela corada.

- Vamos?

Eu tinha levado meu carro “B”, que na verdade era um dos carros do meu pai. Era um sedan C5 preto. Claro que nem se comparava com o meu carro em termos de potência e beleza, mas era algo mais sério, mais responsável.

- Belo carro... Não é nada como o seu outro, mas é um carro lindo!

- É do meu pai, mas ele raramente usa este.

- Então você e seu irmão usam ele?

- Bom... Meu irmão não, mas eu sim.

- Ele não gosta do modelo?

- Ele saiu de casa faz algum tempo. – Abri a porta para ela e comecei a dirigir.

- Sempre pensei que seu irmão moraria sozinho cedo... Ele se dá bem na empresa?

- Ele abandonou a empresa... Agora está vivendo como escritor, abandonou os rachas, está brigado com meu pai... Enfim, muita coisa mudou desde que você foi pra Londres.

- É, bastante...

Algo no olhar perdido dela demonstrava uma tristeza contida.

- O que foi, Hina?

- Estava me lembrando de como eu era antes de sair daqui... Eu te achava um metido, sabia?

Ela falou de uma forma tão espontânea que eu achei meigo.

- É?

- Ah, desculpa! Eu não quis dizer isso!

- Não ligo... Eu era mesmo um metido.

- Lembro que você adorava chamar todo mundo de ‘irritante’.

- Eu nunca te chamei de irritante!

- VERDADE! – Ela arregalou os olhos e deu um sorriso, como se tivesse descoberto uma coisa muito interessante. - Por quê?

- Ah, sei lá... – Dei de ombros – Vocâ nunca me irritou... Não era histérica nem psicótica perto de mim.

- Era uma exceção na nossa turma! As meninas queriam a Sakura m... – Parou de repente.

- O que foi?

Ela ficou olhando o pára-brisa com uma feição séria, perdida em pensamentos.

- O que foi, Hina? – Toquei de leve em seu braço, sem tirar os olhos da estrada. – Algum problema?

- Iie... – Ela se virou e soltou um sorriso. – Estava só pensando em um paciente meu... – Ela se virou de novo e eu percebi pelo canto do olho que ela ainda mantinha a feição pensativa.

Quando chegamos ao restaurante, fiz questão de dar um passeio com Hinata pela entrada, que era grande e tinha pequenos lagos artificiais repletos de peixes.

- São tão lindos! – Ela se abaixou e ficou olhando de perto, estendendo a mão como se fosse tocar. Eu fiquei olhando aquela cena... Ela parecia ainda a garotinha que eu tinha conhecido quando pequeno... – Não são lindos! – Então ela se virou pra mim, os olhinhos brilhando de excitação, um sorriso brotou nos meus lábios enquanto ela corava. – O que foi...? Por que está sorrindo assim?

Eu bem que podia dizer pra ela que estava achando lindo aquele jeitinho dela, mas eu sabia que ela ficaria muito envergonhada.

- Nada... – Sorri e me abaixei do lado dela, pegando um pouco de comida para os peixes numa caixinha ao lado do lago. – Olha só...

Então eu joguei alguns farelos e vários peixes se amontoaram, foi interessante ver as cores se misturando bem abaixo de nós... E o sorriso dela... O brilho nos olhos dela olhando os peixes... Eu queria que ela olhasse pra mim desse jeito, e eu ia conseguir isso!

Notas Finais


Bom gente, foi isso.
Comentários, reclamações... Qualquer coisa é só colocar ali em baixo! ^^
Beijoz e espero que tenham gostado... ^^

http://animespirit.net/kushinal/jornal/2011/09/03/mpmc-cancelada-por-tempo-indeterminado

Sem mais delongas, a fic foi cancelada por tempo indeterminado.

KushinaL


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