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História Minha Salvação - Capítulo 18


Escrita por: Bitaorossauro

Notas do Autor


VOCÊS ESTÃO PRONTAS, CRIANÇAS?
Sksks, eu estava muito ansiosa para lançar esse capítulo, foi a primeira coisa que imaginei quando comecei a criar MS seis meses atrás.
Desculpem qualquer erro, vejo vocês nas notas finais e espero que gostem ;)

Capítulo 19 - Capítulo 18


Fanfic / Fanfiction Minha Salvação - Capítulo 18

O mundo de Sara desmoronou.

Ela sabia que aquilo aconteceria mais cedo ou mais tarde, mas esperava que não fosse naquela noite. Bem, aparentemente o universo não estava querendo atender suas preces, percebeu isso quando Ava a encontrou tentando estancar o sangue de uma Maggie praticamente morta. As duas se olharam por longos segundos e Sara não teve nenhuma dúvida, a mulher por quem estava apaixonada tinha descoberto seu segredo e agora a odiava.

[...]

14 horas antes

Sara acordou cedo após poucas e agitadas horas de sono, o corte em seu ombro doía e ela precisaria de um analgésico, mas felizmente Nyssa tinha feito um bom trabalho na sutura. Falando nela, a morena dormia no quarto de hospedes com Beezlee ao seu lado, o cachorrinho tinha gostado da ex-noiva de sua dona, mesmo que ainda preferisse a doce humana de pernas compridas que havia lhe dado petiscos dias atrás.

Como já passava das 06:07 da manhã, Sara decidiu ligar para Ava. Sabia que estava ficando encurralada, que teria que enfrentar uma assassina mortal num futuro próximo e que as chances de Ava descobrir sua antiga identidade eram enormes, mas não conseguia mais ficar longe da mulher.

— Bom dia, senhorita Lance. — Cumprimentou Ava com a voz amável. — Acordada à essa hora num sábado? Está tudo bem?

— Bom dia, detetive Sharpe. Tive alguns pesadelos e me envolvi numa pequena briga ontem no White Canary, levei alguns pontos, mas nada demais.

— Você é um imã para problemas, não é mesmo? — Seu tom era repreendedor e, ao mesmo tempo, preocupado. — Tem certeza de que está bem? Quer que eu passe aí na sua casa pra cuidar de você?

Sara adoraria, porém não teria como explicar a presença de Nyssa. Numa situação normal já seria extremamente suspeito hospedar a ex, quem dirá ela sendo uma assassina sendo caçada por uma assassina ainda pior.

— Acho que prefiro ficar no seu loft. Preciso resolver algumas coisas agora de manhã, mas posso passar aí te pegar no meio da tarde e te levar pra casa. O que acha?

— Por mim tudo bem, eu vou adorar te receber. Estou com saudades, querida. Da sua companhia, do seu beijo, do seu cheiro, de você inteira.

— Eu também estou... — Sara suspirou e abraçou um travesseiro para imaginar que quem estava ali era Ava. — Essa semana sem você foi horrível.

— Para mim também, fico muito feliz de termos conversado e nos entendido, isso não acontecerá novamente.

Sara queria muito acreditar naquilo, mas seu sexto sentido apitava em alerta, como se avisasse que algo muito ruim aconteceria naquele dia.

As duas ficaram mais duas horas conversando até que Nora acordou e chamou a amiga para tomar café da manhã, àquela altura elas já estavam em uma chamada de vídeo e a fotógrafa apareceu para dar um “oi” para Sara. Ray também fez sua participação e cobrou a amiga para marcarem um jantar entre os quatro, ela apenas concordou sorrindo enquanto Ava corava adoravelmente. Depois de encerrar a chamada, Sara ficou alguns minutos com o celular contra o peito, ela sorria abobalhada com os olhos fechados até que ouviu um pigarreio, Nyssa estava parada na porta com uma sobrancelha arqueada.

— Caramba Nyssa, eu nem te ouvi chegar, pare de andar como uma assassina!

— Desculpe, eu não consigo evitar. Ava parece ser uma mulher adorável e de bom coração, eu apoio essa união. Agora levante e venha comer, tomei a liberdade de preparar alguns ovos para nós.

Sara ficou perplexa por alguns segundos depois de Nyssa se retirar, sua ex te shippar com a atual não era uma coisa nada comum, mas a loira não reclamaria. Ela foi atrás da morena e tomou café da manhã com ela enquanto conversavam sobre suas novas realidades, com isso Sara ficou sabendo que Nyssa agora era dona de uma academia voltada para ensinar técnicas de autodefesa para mulheres.

— Eu abro um bar e você um lugar onde mulheres podem aprender a se defender, acho que percebemos quem está fazendo um bem verdadeiro para a sociedade.

— Não se cobre tanto, o White Canary é um belo estabelecimento e promove diversos eventos culturais. Inclusive, adorei o novo logo.

— Nyssa Raatko, sempre tão egocêntrica. — Riu e foi colocar as louças na lavadora, a morena apenas deu de ombros.

— Fazer o quê, sou extremamente talentosa no meu trabalho, e vê-lo estampado dessa forma inflou o meu ego.

O papo estava tranquilo até Sara se lembrar de que tinha marcado uma reunião de emergência com Oliver e John, queria a ajuda dos únicos amigos que sabiam seu segredo para conseguirem capturar a falsa Canário de uma vez por todas. Nyssa não gostou nem um pouco da ideia, ela ainda guardava rancor pela mentira contada pelo prefeito anos atrás, mas concordou em participar da conversa sem fazer nada contra Oliver a não ser encará-lo com olhares afiados.

Quando os dois chegaram, Sara os guiou até seu escritório, lugar onde sua ex já estava os aguardando, depois disso pegou uma garrafa de whisky para que pudessem beber enquanto falavam. Ela e John logo notaram a tensão instalada entre os outros dois, só esperavam não ter que interferir em nenhuma briga. Sara deu um longo gole em sua bebida antes de despejar tudo o que havia acontecido na noite anterior entre ela e Nyssa, além das novas informações que tinham conseguido e das teorias que criaram juntas.

— É, acho que podemos dizer que você tem fortes tendências de ser esfaqueada, Sara. — John comentou tentando desfazer o clima pesado. — Primeiro o Merlyn e agora a Nyssa, tudo em menos de um mês, é melhor ir se benzer.

— O que disse? — Nyssa perguntou antes que Sara pudesse responder à brincadeira do amigo, a morena tinha um olhar confuso no rosto. — Como assim Malcolm Merlyn esfaqueou a Sara?

— Oh, eu esqueci de te falar disso, Malcolm conseguiu escapar daquela ilha onde você o deixou e veio atrás de mim achando que era eu quem estava querendo te matar. Eu o tranquei no meu porão, quando tudo isso acabar vamos entregá-lo para a polícia.

— Sara, eu não deixei esse homem em ilha nenhuma. Tudo que sei sobre Malcolm Merlyn é o que você me contou anos atrás.

Um estalo se deu na mente de Sara e ela compreendeu a situação, todos eles tinham sido enganados por Merlyn. O homem sempre soube que não era Sara quem estava atrás de Nyssa, na verdade ele deveria ser um agente da falsa Canário enviado ali apenas para espioná-la. Provavelmente ela o tinha encontrado após a morte de Ra’s al Ghul e, por isso, Malcolm nunca chegou a interagir com Nyssa.

A loira saiu em disparada de seu escritório e ouviu os outros três correndo para acompanhá-la, seus pensamentos voavam de um lado para o outro e ela se praguejava por ter sido tão idiota. Por Deus, ela não deveria ter subestimado Merlyn, se ele realmente tinha sido um agente especial de Ra’s, é obvio que tinha arrumado um jeito de sair de sua cela. Sara abriu com força a porta de seu porão, mas encontrou a cela de Malcolm aberta com um bilhete no chão.

“Sara, minha querida, foi tão fácil te manipular para me prender aqui. Claro que foi fácil escapar da minha cela, passei as últimas semanas informando todos os seus passos para minha senhora. Então eu lhe digo, desista de querer ajudar a Nyssa, ela já é uma mulher morta, mas ninguém mais precisa se machucar. Vá com ela até o White Canary às nove horas da noite e dê um jeito de interditar o lugar, porque se vermos qualquer pessoa ali que não sejam vocês duas, alguém vai morrer. Pode ser Oliver, Laurel, ou até mesmo a sua amada detetive, por isso faça a escolha certa.”

— Desgraçado! — Sara rugiu e fechou o portão da cela com força, seus amigos e Nyssa olhavam para ela assustados. — Ele era um espião o tempo todo, me manipulou feito um patinho e agora está nos ameaçando. Se eu não for sozinha com a Nyssa até o White Canary hoje à noite, a falsa Canário vai matar alguém.

— Nós não podemos fazer isso. — Disse John com convicção. — Nyssa pode ser nova na turma, mas não deixamos nenhum amigo para trás.

— Essa luta é minha, senhor Diggle, não ficarei me escondendo enquanto essa louca mata pessoas inocentes.

— E se fizéssemos uma armadilha para a falsa Canário usando seus próprios termos? — Todos se voltaram para Oliver, o prefeito olhava para baixo enquanto parecia pensar em seu plano. — Ela disse para irem sozinhas, então vocês irão, mas com reforços secretos. Vocês duas são as melhores lutadoras que eu já conheci, tenho certeza de que conseguem ganhar tempo até a ajuda chegar.

— E que ajuda seria essa, Ollie? É óbvio que estão de olho em vocês dois, e também na Dinah.

— Bem, a minha irmã Emiko trabalha para uma unidade secreta das Forças Especiais e está me devendo um favor, vou pedir para que ela e sua equipe venham nos dar apoio. Sara, acredite em mim, essa maldita não vai perceber nada até estar cercada.

[...]

— Ray, essas panquecas estão divinas! — Ava disse com satisfação ao engolir a comida preparada pelo CEO, ela sempre gostou de fazer as refeições com o casal de amigos por causa dos dotes culinários de Ray.

— Minha nova calda de maçã caramelada foi aprovada?

— Sim! Querido, você arrasou. — Nora deixou um selinho nos lábios do noivo.

— Bem meninas, eu tenho uma reunião online agora, por isso estarei em meu escritório. Mas, se precisarem de algo, é só chamar. — Ray beijou a testa de Nora e abaixou-se para beijar também sua barriga. — Tchau Pinguinho, hoje à noite o papai vai ler o livro do Rei Leão pra você.

Quando terminaram de comer, as amigas seguiram para o quarto onde Ava tinha passado a noite para que Nora pudesse ajudá-la a trocar os curativos.

— E então, quando vamos conversar sobre você e Sara terem feito as pazes? — A fotógrafa perguntou sugestiva quando terminou o curativo.

— Não tem muito o que dizer, nós apenas conversamos como duas mulheres adultas, coisa que devíamos ter feito desde o início. Eu não vou mais envolvê-la em minha investigação e ela vai controlar melhor o gênio dela, então estamos juntas outra vez.

— Isso se tornou mais do que só uma ficada, né?

— Eu estou apaixonada por ela, amiga. — Ava deitou-se com a cabeça sobre as pernas de Nora. — Sei que isso não deveria ter acontecido, mas quem sabe, quando essa investigação terminar, nós não podemos dar um passo a mais em nossa relação.

— Seria maravilhoso! — Exclamou animada, o que fez a loira rir. — Estou só imaginando as madrinhas do meu casamento entrando juntas como um casal, shippo muito Avalance.

— Avalance?

— É, o nome de casal de vocês duas.

Ava rolou os olhos para as idiotices da amiga, mas não podia negar que no fundo gostou daquilo. As duas passaram a manhã toda jogando conversa fora e resolvendo assuntos que envolviam a decoração do quarto do bebê, a fotógrafa queria algo que remetesse à selva para poder encher o lugar de animaizinhos de pelúcia.

Ray apareceu para o almoço e depois disso ele e a noiva foram assistir a um filme na sala, já Ava voltou para seu quarto. Ela precisava falar urgentemente com Maggie, o nome de Kate tinha sido mencionado pela Canário e Ava não queria que a amiga se envolvesse com uma possível agente da assassina, mas Sawyer era teimosa demais e decidiu investigar por conta própria.

— Babe, aconteceu alguma coisa? — Sara perguntou após entrar no carro, ela tinha ido buscar Ava.

— É sobre minha investigação. — Sara mordeu a língua para não insistir no assunto. — Resumindo, eu avisei a Maggie sobre uma coisa e pedi pra ela não se arriscar, mas aquela cabeça dura decidiu investigar sozinha.

— Não sou a maior fã da Sawyer, mas não consigo vê-la sendo imprudente.

— Pois é, eu também não conseguia... — A mais velha suspirou aliviada quando seu celular apitou, era uma mensagem de Maggie.

Eu estou bem, agora não posso falar muito, mas depois precisamos conversar sério. Não saia de casa hoje, você precisa descansar depois do que aconteceu contigo, não se preocupe comigo. — Sawyer

— É a Maggie? — Sara perguntou ansiosa, mas mantendo os olhos no trânsito.

— Uhum, ela está bem.

Como Ava não tocou mais naquele assunto, a empresária desviou a conversa para temas mais casuais, não queria pressionar Ava a falar sobre o caso. Oliver e John estavam sendo vigiados por alguns homens de Emiko e Sara pediu para que Dinah passasse o dia colada em Laurel sem dar maiores explicações, por sorte a capitã não fez muitas perguntas.

Agora era sua responsabilidade manter Ava segura.

Assim que chegaram, a detetive foi direto tomar banho e disse que Sara podia ficar à vontade, então a mais baixa foi preparar uma salada de frutas. No fim acabou decidindo fazer apenas morangos com leite condensado, Sara tentava não pensar demais no que aconteceria à noite, não poderia ter uma crise de pânico naquele momento, não na frente de Ava.

Expirou com um pouco mais de alívio ao receber uma mensagem de Mick avisando que estava fechando o bar, Sara não deu muitas explicações para os amigos sobre a razão de fechar o White Canary em pleno sábado, apenas inventou que faria uma surpresa para Ava. Depois de encher uma tigela com os morangos e os cobrir com o leite condensado, a loira seguiu para a cama da detetive para esperá-la sair do banho.

— Sabe, eu poderia me acostumar com isso. — Disse admirando a mais velha sair do banheiro usando um conjuntinho de short e regata enquanto secava os longos cabelos.

— Com o quê?

— Em te ver tão despojada, você fica ainda mais maravilhosa assim.

Ava sorriu sentindo as bochechas esquentarem, ela deixou a toalha molhada no banheiro e se sentou do lado de Sara, envolvendo o corpo da empresária em seus braços e beijando lentamente seu pescoço. Sara suspirou com o carinho e se aconchegou ainda mais na mais velha, queria aproveitar ao máximo o tempo que tinham juntas.

— Tomei a liberdade de fazer uma tigela de morangos com leite condensado para nós.

— Hum, eu amo comer isso, mesmo que nunca o faça para não fugir da rotina.

— Tem um jeito muito bom de aproveitar essas belezuras. — Sorriu de canto quando a ideia passou por sua cabeça, Ava a olhou com curiosidade. — Feche os olhos.

— Sara...

— Por favor, prometo não fazer nada demais.

A detetive ergueu uma sobrancelha, mas decidiu confiar na mais nova e fechou os olhos, ajeitando melhor as costas na cabeceira da cama. Suspirou levemente quando sentiu Sara se sentando sobre suas pernas esticadas, a empresária segurou a tigela em uma das mãos e usou a outra para encostar uma das frutas contra os lábios de Ava.

Quando começou a sentir o sabor adocicado, ela mordeu um pedaço do morango e se saboreou com o leite condensado se espalhando por sua boca. Ainda de olhos fechados, Ava subiu as mãos para as coxas da empresária e apertou-as de leve.

— Está gostando dessa experiência, querida? — A voz de Sara saiu rouca e rente ao seu ouvido.

— Uhum...

— Bom. Só que eu posso deixar ainda melhor.

Sara banhou o resto do morango no leite condensado e o entregou para Ava, um pouco do doce escapou da boca da detetive quando ela abocanhou a fruta e Sara viu ali sua chance de levá-la ao limite. Inclinou-se contra o rosto da mais velha e segurou seu rosto, sua língua fez um rastro de fogo pela pele da detetive enquanto limpava os restos do leite condensado. Ava não conseguiu impedir o gemido e descontou sua excitação apertando ainda mais as coxas da outra mulher.

Sorrindo com as reações que estava conseguindo da detetive, Sara pegou mais um morango e deixou a tigela na mesinha de cabeceira, mordeu a fruta até a metade e foi assim que a ofereceu à Ava. Esse foi o limite para a mais velha, Ava engoliu o morango com rapidez e puxou o rosto de Sara para beijá-la.

O beijo era lento e sensual, elas não tinham pressa e queriam aproveitar o momento. Sara embolou os dedos no cabelo de Ava enquanto ela segurava firme em sua cintura, seus rostos se movimentavam no ritmo do beijo e as línguas se encontravam com maestria.

O clima esquentou e a empresária trocou os lábios de Ava por seu pescoço, a detetive gemeu quando sentiu a menor chupar sua pele e mordê-la, logo acalmando-a com a língua. Aquela seria apenas a primeira marca que Sara deixaria em seu corpo àquela tarde.

Ava afastou Sara para que pudesse retirar sua camiseta, elas riram quando o tecido se prendeu por alguns segundos na cabeça da empresária. Ava admirou o corpo de Sara, que era repleto de cicatrizes, mas isso não diminuía a beleza da mulher em nada. Sara vestia uma lingerie de renda preta que mal cobria seus seios e a mais velha logo percebeu que ela tinha escolhido aquela peça especialmente para agradá-la.

Espertinha.

— Você é linda. — Sussurrou e se inclinou para beijar uma cicatriz que a menor tinha na clavícula.

Sara fechou os olhos e curvou a coluna para trás para dar mais espaço para Ava continuar com seus carinhos, aos poucos ela direcionou as mãos para a barra da regata da detetive e a retirou, Ava não usava nada por baixo. Seus lábios então se fecharam em volta do seio esquerdo da detetive, sua língua serpenteava pela pele sensível de uma forma não muito delicada, do jeito que Ava gostava.

As duas foram retirando suas roupas até que estivessem completamente nuas, Ava havia se deitado e Sara se encontrava sobre si no meio de suas pernas. Se beijavam com avidez e percorriam o corpo uma da outra com as mãos, as peles já apresentavam diversas marcas de chupões e mordidas, mas nenhuma delas se importava com isso.

Sara desceu beijando o corpo de Ava até pairar sobre seu abdômen definido, ela sorriu maliciosa para a detetive e lambeu seu umbigo antes de morder levemente seu baixo ventre, a mais velha arfou e apoiou a mão sobre os cabelos de Sara, levando-a para onde mais precisava dela. Ava gemeu alto quando a língua de Sara a penetrou, a empresária precisou segurar suas pernas afastadas para não ser sufocada.

Os gemidos da mais velha eram música para seus ouvidos e Sara poderia ouvi-los pelo resto da vida, queria ouvi-los pelo resto da vida. Os tremores de Ava se intensificaram quando ela alcançou o clímax, a detetive arqueou a coluna e foi relaxando aos poucos.

— Eu amo te ouvir gritar o meu nome. — Sara sussurrou entre os beijos carinhosos que plantava no pescoço da mais velha.

Ava inverteu suas posições e deixou Sara deitada de bruços, seus lábios foram para a nuca da empresária e deixaram leves chupões ali. Ava deixou uma trilha de beijos pelas costas de Sara até chegar em sua bunda, onde deixou uma mordida. Sara gritou contra o travesseiro num misto de dor e prazer enquanto Ava passava a língua pela marca de seus dentes.

A detetive ajeitou o quadril da menor para que ficasse empinado contra si e a penetrou com dois dedos, movia-se de forma constante e profunda enquanto ouvia os gemidos de Sara. Deixou o corpo cair contra as costas da empresária e beijou seu pescoço enquanto continuava com as investidas, sua única preocupação era dar prazer à amada.

— Eu quero que você goze pra mim.

A mais nova gemeu com seu tom rouco e Ava sentiu seus dedos serem esmagados, ela esperou Sara se acalmar para virá-la na cama. Sara puxou a detetive para deitar em seu peito, as duas estavam uma bagunça completa, mas isso só mostrava como o sexo tinha sido bom.

— Sabe, nesse momento não há nenhum outro lugar onde eu gostaria de estar. — Ava confessou se apertando ainda mais em Sara, a mais nova fazia carinhos em suas costas e beijou carinhosamente sua testa.

— Nem eu, meu amor.

Os carinhos de Sara fizeram Ava adormecer, os remédios que estava tomando por causa do tiro a deixavam sonolenta e, depois de duas horas transando com a mais nova, tudo que a detetive precisava era de um cochilo. Sara a observou dormir durante horas, seu peito doía com o que tinha que fazer.

Com cuidado ela se soltou de Ava e vestiu suas roupas, escreveu um recado numa folha que encontrou e o deixou sobre o travesseiro para justificar sua ausência. O relógio marcava oito horas, Sara tinha apenas sessenta minutos para ir com Nyssa até o White Canary e acabar com tudo aquilo. Antes de deixar o loft, ela deu um último olhar para Ava, que dormia serenamente, esperava sobreviver para que pudesse ver o rosto da detetive outra vez.

[...]

Ava acordou meia hora depois da partida da empresária, duas agentes da equipe de Emiko vigiavam seu loft disfarçadamente pelo lado de fora. Ela espreguiçou-se com os olhos ainda fechados e procurou o corpo de Sara na cama, porém só encontrou o bilhete deixado por ela. A detetive finalmente abriu as pálpebras e constatou que estava sozinha ali, ela pegou o papel para ler a explicação da mais nova.

Querida, eu precisei sair para resolver um problema no White Canary, me desculpe. Não sei se consigo voltar para o loft ainda hoje, mas prometo me esforçar. Eu amei nosso momento, você é muito especial para mim, nunca se esqueça de que meu coração agora é seu.

— Oh, que fofo, ela deixou um recadinho pra você?

Ava assustou-se com a voz desconhecida, ela rapidamente puxou o lençol para cobrir sua nudez e pegou a pistola que mantinha na gaveta da mesa de cabeceira. Um homem desconhecido a olhava com um sorriso diabólico nos lábios, ele tinha uma enorme cicatriz no rosto e usava roupas de couro que apertavam seus músculos desenvolvidos.

— Quem é você e o que faz no meu apartamento? — Perguntou com sua voz rígida de detetive, o homem fez menção de que iria se aproximar, mas ela engatilhou a arma. — Fique parado ou eu meto uma bala na sua cabeça!

— Nervosinha, vejo o porquê de Sara gostar tanto de você. Não se preocupe, senhorita Sharpe, eu não estou aqui para lhe fazer mal, e sim para abrir seus olhos. Além disso, há duas agentes das Forças Especiais vigiando o seu loft agora mesmo, pena que elas não foram treinadas para perceber um membro da Liga dos Assassinos sendo sorrateiro.

— Do que você está falando? Quem é você?

— Acalme-se detetive, eu vou responder a todas as suas perguntas. Primeiramente deixe que eu me apresente, sou Malcolm Merlyn e um antigo membro da Liga dos Assassinos, porém não entrei para a organização por vontade própria. Perto do Natal de 2009 eu quase fui assassinado por Oliver Queen em Nova York, ele me deixou para morrer na rua, até que Ra’s al Ghul me resgatou e fez de mim seu servo. Eu era enviado para missões extremamente arriscadas, mas que rendiam o dobro da grana.

— Coloque essas algemas e se prenda naquela pilastra. — Puxou um par de algemas da mesma gaveta em que guardava a arma e o lançou para Merlyn. — Agora!

Malcolm rolou os olhos, mas fez o que ela pediu e se prendeu na pilastra, ficando impedido de fugir ou fazer qualquer mal à Ava. Com isso a detetive correu para o banheiro e colocou sua roupa habitual de trabalho, calça jeans, camisa social e botas de combate. Quando voltou para fora encontrou o homem na mesma posição em que o tinha deixado, ele assobiava uma música como se estivesse entediado.

— Por que devo acreditar no que está me dizendo?

— Bem, está vendo aquela pasta ali? — Apontou com a cabeça para a mesa de jantar de Ava, na confusão ela nem havia notado que havia uma pasta ali. — Eu tenho provas que comprovam tudo o que estou dizendo, mas agora peço que me deixe continuar a contar as coisas, não temos muito tempo.

— E por que não temos muito tempo?

— Porque a Canário vai matar Nyssa Raatko em menos de uma hora. — O impacto daquela informação foi tão grande que Ava quase deixou a pistola cair. — Eu só fui parar em Nova York porque fui enganado pela Canário, eu conheço sua verdadeira identidade, por isso confiei naquela maldita.

— E quem é ela?

— Sara Lance, a mulher com quem você transou horas atrás.

— Acha que eu estou brincando?! — Gritou e andou até Merlyn, ficando bem rente ao seu rosto. — Como ousa acusar minha garota dessa forma? Acha que eu não saberia se estivesse dormindo com o inimigo? Chega disso tudo, vou te levar pra delegacia e...

— No começo de 2007 Oliver Queen e Laurel Lance eram namorados, eles se separaram quando ela o encontrou na cama com Sara. — Malcolm começou a falar interruptamente para o desespero de Ava, ela foi dando passos para trás até cair sentada no sofá. — Enquanto Oliver foi para um retiro espiritual, Sara fugiu para Nova York e lá quase foi pega por estupradores, porém Nyssa a salvou e lhe apresentou a Liga dos Assassinos. Foi assim que Sara Lance se tornou a Canário, a melhor agente de Ra’s al Ghul, tanto que chegou a matar cem pessoas em seu nome. No entanto, isso e ser noiva da filha dele não eram o suficiente para Sara. Ela queria ser Ra’s al Ghul, então desafiou o sogro para um combate, o qual perdeu. Num improvável momento de misericórdia, Ra’s permitiu que ela fugisse e forjou sua morte para toda a Liga. Sara voltou para Star City e criou uma nova vida para ficar fora do radar, mas no fundo sempre teve vontade de se vingar. Com a morte do meu antigo senhor, Nyssa descobriu que Sara estava viva e veio atrás dela, contou que tinha dissolvido a Liga e isso enfureceu Sara, ela passou os anos restantes planejando como matar a ex-noiva para ressuscitar a organização, juntou alguns velhos membros e fez esse jogo doentio com Nyssa para se vingar por achar que a noiva devia ter lhe apoiado oito anos atrás. O White Canário é como um templo que Sara construiu em homenagem à sua parte assassina, se não estivesse tão desleixada teria percebido isso. Acha que Sara ficou com você por acaso? Querida, ela invadiu seu escritório de propósito, foi tudo uma forma de saber o que você investigava, a Sara apenas te usou.

O coração de Ava parecia ter sido esmagado com uma marreta, ela não podia acreditar que tudo aquilo era verdade, mesmo que fizesse sentido. O tempo todo ela foi arrumando desculpas para não ver Sara como uma suspeita, qualquer evidência que surgia contra a empresária era logo descartada por ela, afinal não tinha como aquela baixinha amante de plantas ser uma assassina cruel, não é mesmo?

A loira se levantou e foi até a mesa de jantar, abriu a pasta de Malcolm e despejou todo o seu conteúdo. Aos poucos ela foi se permitindo chorar enquanto olhava para todas aquelas evidências, haviam fotos de Nyssa e Sara juntas, da empresária usando o “uniforme” típico da Liga, trechos de conversas telefônicas entre ela e Quentin em que Sara dizia estar estudando em Nova York quando, na verdade, estava trabalhando como assassina de aluguel.

Ava estava com o coração partido, não acreditava que tinha sido enganada por todo esse tempo. Como Sara tinha tido coragem de fazer aquilo com ela? De proferir palavras tão lindas e juras apaixonadas enquanto a espionava? Não havia nenhuma dúvida, Sara Lance era a Canário e Ava tinha que detê-la.

— Ei, aonde você vai? — Merlyn perguntou num falso tom inocente quando viu a loira ir às pressas pegar seu distintivo.

— Eu vou acabar com isso. — A detetive respondeu entredentes sem nem olhar para o homem. — Está na hora de caçar Sara Lance.

[...]

Sara e Nyssa entraram lado a lado pelas portas do White Canary, ambas estavam armadas com pistolas e facas de caça, não desistiriam sem lutar. A empresária foi tentar ligar as luzes, mas apenas o setor do ringue de lutas se ascendeu, então elas concluíram que deveriam ir para lá.

— Algo está errado, já são nove horas e nada da falsa Canário aparecer. — Sara disse desconfiada quando entraram no ringue, Nyssa olhava para todos os lados procurando qualquer sinal que indicasse a presença de mais alguém ali.

De repente as portas da entrada foram abertas e elas se voltaram para lá apontando as pistolas, Maggie Sawyer entrou no bar e foi correndo até as mulheres, seu coração batia a mil por hora. A latina tinha ouvido toda a história contada por Kate e agora compreendia tudo o que estava acontecendo, sabia quem era a falsa Canário e precisava avisar Sara antes que fosse tarde demais.

— Sawyer? O que você...

— Vocês duas precisam sair daqui! — Maggie exclamou entrando no ringue e segurando o braço de Sara, ela não estava ligando no momento para o fato da loira ser a verdadeira Canário, aquilo era bem mais importante. — É uma armadilha, ela sabe sobre a irmã do Queen estar vindo ajudar vocês, a falsa Canário é a...

Um tiro interrompeu a fala de Maggie e o impacto da bala em seu corpo a fez cair deitada no chão, a detetive apertou a ferida em seu abdômen numa tentativa de diminuir o sangramento. Sara e Nyssa se voltaram para o lado de onde o tiro viera e foi quando a viram, a mulher estava rodeada de mais quatro agentes e apontava uma arma para elas enquanto sorria de canto.

O silêncio era tanto que seria possível ouvir uma agulha caindo no chão, a falsa Canário foi se aproximando despreocupadamente com seus agentes até que estivessem dentro do ringue, seus olhos nunca deixando os de Nyssa e Sara. A empresária olhava para aquela loira mascarada tentando ver se a conhecia de algum lugar, porém não obteve sucesso. E então, num gesto extremamente dramático, a desconhecida retirou a máscara e a peruca loira, revelando sua verdadeira identidade.

Nyssa arfou em negação, não podia ser ela.

Aquela mulher estava morta há muito tempo, tinha certeza disso.

— Minha irmã, sentiu a minha falta?

— Talia.

Sara se sentia em um daqueles filmes em que o final é um grande plot twist, como assim Nyssa tinha uma irmã e ela nunca ficou sabendo disso? Mas, acima de tudo, como a irmã de Nyssa poderia ser a mulher que Sara poupou em Gotham?

— Como você pode estar viva? — Nyssa perguntou, confusa. — Eu fui no seu funeral, Talia. Fiquei sofrendo durante meses depois que o papai te baniu!

— Coitadinha, eu deveria sentir pena? Nyssa, você ficou do lado do papai quando ele me exilou, você me traiu!

— É claro que fiquei do lado dele, você queria matá-lo! — Sara assistia as irmãs gritarem uma com a outra assim como os agentes de Talia, ninguém tinha coragem de interferir. — Ele me trouxe suas cinzas e disse que tinha sido assassinada por um dos inimigos dele, que já tinha vingado sua morte, como pôde ficar treze anos sem falar comigo?

— Eu era a filha mais velha de Ra’s al Ghul, a liderança da Liga deveria ter sido destinada a mim, e não a você.

— Você sabe que só perdeu o posto de herdeira por ter se envolvido com Bruce Wayne, nosso pai proibiu esse romance e você ignorou suas ordens.

— É claro que ignorei, Nyssa, eu estava apaixonada! — Talia respirou fundo e retomou a compostura, não tinha planejado tudo aquilo para perder o controle agora. — Da mesma forma que você se apaixonou pela minha salvadora aqui.

— Vocês duas se conhecem?

— Sim. — Aquela foi a deixa para Sara se pronunciar, ela ainda tentava absorver que a mulher por quem tivera misericórdia era irmã de Nyssa. — A minha primeira missão sozinha foi em Gotham, eu deveria matar Talia e queimar seu corpo, mas tive misericórdia por ela estar grávida e dando à luz. Damian Wayne é seu filho, não é?

— Sim. Ah, meu menino, como sinto falta dele. — Disse nostálgica, Talia podia ser um monstro, mas amava Damian profundamente. — Nosso pai não apenas me exilou, Nyssa, ele ordenou a minha morte quando descobriu minha gravidez. Consegui me esconder durante nove meses, mas acabei relaxando no final da gravidez e foi assim que sua namoradinha me achou. Ela descumpriu as ordens da Liga e me ajudou no parto, permitiu que eu fugisse e queimou um animal morto no meu lugar, foi assim que consegui enganar Ra’s definitivamente.

— Você é uma vadia mal agradecida! — Sara rugiu e apontou a arma para Talia, imediatamente os agentes miraram para a cabeça da loira. — Por que está fazendo isso conosco?!

— Não é nada pessoal com você, Sara, eu realmente só te usei por meras circunstâncias, como eu poderia imaginar que a garota que fez meu parto se tornaria a melhor agente de Ra’s al Ghul? Bem, depois que você foi embora, eu fui atrás do Bruce e nós vivemos um tempo felizes em segredo, mas eu não consegui negar minhas origens. Eu tinha meus métodos de saber o que acontecia na Liga, alguns membros ainda eram leais a mim, e quando fiquei sabendo da morte do meu pai, eu vi a oportunidade de tomar a Liga para mim. Acontece que a fraca da minha irmã dissolveu a organização num gesto de amor a você, eu fiquei louca de raiva com isso. Bruce e eu brigamos, ele me mandou embora, tirou meu filho de mim, eu perdi tudo! Mas, em meio à minha dor, vi uma luz no fim do túnel. Fui paciente para planejar todas as etapas do meu plano, encontrei a arma secreta do papai e ele se juntou a mim, aos poucos fui encontrando meus antigos aliados na Liga e quando meu plano ficou pronto, eu agi.

— Por que envolver a Sara nisso e me perseguir por todo o país quando podia ter simplesmente colocado uma bala na minha cabeça? — Nyssa não era de demonstrar sentimentos, mas uma lágrima teimosa escorreu por sua bochecha enquanto olhava fixamente para a irmã mais velha.

— Você merecia sofrer bem mais do que apenas levar um tiro, minha querida irmã. Eu te observei por todos esses anos e descobri cada ponto fraco seu, não sabe o quão satisfatório foi brincar com a sua cabeça nessas últimas semanas, deve ter sido bem ruim pensar que o amor da sua vida te queria morta, não é? — Talia sorria diabolicamente, ela não mentia em dizer que ficava feliz com o sofrimento da irmã. — E, quanto à Sara, eu precisava de alguém para assumir a culpa por mim, nada melhor do que a Canário. Quando terminarmos aqui, ela será presa e a polícia pensará que a Liga está definitivamente desativada, no entanto eu estarei liderando secretamente o que era meu por direito.

 — Sua desgraçada! — Nyssa tentou avançar contra Talia, mas Sara a impediu antes que levasse um tiro de um dos agentes da irmã.

— Bem, chega de falatório, está na hora de você morrer. — Talia apontou a arma para a testa da irmã. — Últimas palavras?

— Vai se foder!

Não foi Nyssa quem disse aquilo, nem Sara. Antes que Talia pudesse fazer qualquer coisa, Maggie puxou uma pequena arma que estava escondida em sua calça e atirou contra a mulher, acertando seu braço. Foi a confusão que precisavam, Sara puxou Nyssa para fora do ringue quando os agentes começaram a atirar, porém não teve tempo de puxar Maggie antes da detetive levar um tiro no peito e desmaiar.

— Você precisa fugir!

— Eu não vou te deixar aqui, Sara!

— Eu vou ficar bem, agora corra!

Nyssa não queria abandonar Sara, mas sabia que morreria se continuasse ali, então saiu correndo do White Canary atirando contra os agentes que a perseguiam. Talia ordenou que toda a sua escolta fosse atrás de Nyssa e ficou sozinha com Sara, mas a empresária não tinha tempo para lutar com ela agora.

Precisava ajudar Maggie.

Sara correu até o corpo ferido da detetive e pressionou suas duas feridas, encharcando as mãos de sangue. Ela chamava por Maggie e tentava reanimar a latina, mas seus esforços não estavam obtendo nenhum resultado, a mulher estava morrendo e Sara sabia disso.

— Isso não acaba aqui. — Talia jurou e saiu do bar antes que a coisa ficasse feia demais.

A loira ignorou a fuga da assassina e continuou focada em salvar Maggie, foi quando ouviu as portas do White Canary se abrindo e ela não precisou se virar para saber quem era. Não podia evitar, seu corpo podia reconhecê-la mesmo de longe.

O mundo de Sara desmoronou.

Ela sabia que aquilo aconteceria mais cedo ou mais tarde, mas esperava que não fosse naquela noite. Bem, aparentemente o universo não estava querendo atender suas preces, percebeu isso quando Ava a encontrou tentando estancar o sangue de uma Maggie praticamente morta. As duas se olharam por longos segundos e Sara não teve nenhuma dúvida, a mulher por quem estava apaixonada tinha descoberto seu segredo e agora a odiava.


Notas Finais


E então, as teorias de vocês estavam corretas?
Desde a criação do plot eu sabia que a vilã seria a Talia, eu queria alguém que não fosse relacionado à Sara diretamente, tanto que a treta é mais por causa da Nyssa do que qualquer coisa.
Talvez eu fique um pouco mais sem postar, vou começar as aulas práticas de direção por isso meus dias vão se tornar ainda mais corridos, sem contar que quero focar um pouco em Le Rouge, mas não se preocupem que logo eu volto, beijinhos <3

* Eu acho que americanizaram demais a Talia na série e nas animações, então no meu processo de criação eu a imaginei com traços mais orientais, usem a Tao Okamoto como modelo


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