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História Minha Triste Imperfeição - Não prometo nada.


Escrita por: MaySousa

Notas do Autor


Olá. Apareci novamente. 😊

Capítulo 2 - Não prometo nada.


Fanfic / Fanfiction Minha Triste Imperfeição - Não prometo nada.

Após o término do intervalo voltamos para nossas salas, e percebi que Ino e Hinata assim como Gaara e Sai estudavam na mesma sala que eu. Neji, Shikamaru, Temari e Tenten estudavam na sala 9. Após já estarmos na sala chegou a professora de história, Anko. Ela estava muito empolgada ao divagar sobre o Império Romano, a cultura, os podres, entre outras coisas que provavelmente não percebeu que metade da sala nem estava prestando atenção. Até que cinco minutos antes de tocar o sinal, ela avisou que dentro de duas semanas teríamos um seminário para apresentar sobre o assunto, e pediu que fizéssemos em trio. Continuou a falando sobre o objetivo e expectativas do trabalho e blábláblá. Maravilha – pensei ironicamente, eu estava realmente muito interessada em trabalhos. Não consegui evitar de revirar os olhos. O sinal tocou. Graças ao God.

Ino e Hinata vinham em minha e direção.

- Sakura, você quer fazer o trabalho conosco? – perguntou Ino. Hinata assentiu juntamente.

- Ah, claro, pode ser. – respondi – A gente se reúne quando? – tentei parece interessada.

- Daqui a dois dias na minha casa. – falou Hinata. – Ino passará na sua casa para vocês irem juntas.

- Ah, okay, então. Mais tarde eu passo meu endereço pra você, Ino. – falei, enquanto o próximo professor entrava na sala. Ino assentiu e elas voltaram para as carteiras.

O resto das aulas prosseguiram tediosamente e eu só conseguia pensar em como o dia podia ser tão chato. Que saudade da minha cama – eu pensava. E, também, precisava falar com a galera de onde eu morava, já fazia um tempo que eu não tinha contato eles...





Cheguei no apartamento, tomei um banho e fui procurar o que comer. Eu poderia estar na escola, mas ainda não havia procurado quais eram as atividades extras que eles desenvolviam. Resolvi aproveitar o horário livre da tarde para me distrair em conversas do WhatsApp. Alguns amigos me perguntavam onde eu havia me enfiado, outros, como eu estava me sentindo. Aí já fiquei indisposta a conversar e decidi ir assistir algo na Netflix.

Quando chegou o fim da tarde, meu pai liga.

- Alô. – Atendo indiferente.

- Oi, Saky. – fala Kizashi. – Liguei para saber como está indo no novo apartamento. Se tá precisando de algo...

- Tá tudo okay. Não é como a casa daí, mas dá pra superar, né?

- Sakura, já conversamos sobre isso. – meu pai já falava em um tom repreensivo. – No momento é bom você ficar longe daqui. Faça novos amigos, tenha uma nova vida. Recomece, filha. – Dizia meu pai.

- Eu sei, pai. Fui eu que decidi mudar de cidade, já esqueceu? – Falei revirando os olhos.

- Não. – ele deu de ombros. - É que eu fico preocupado por não poder estar aí para te ajudar. Você sabe. Eu não posso largar os negócios aqui, mas assim que eu tiver uma folga, eu passo aí pra te visitar.

- Tudo bem, fica tranquilo. Já estou acostumada. Até que eu não vou aprontar nada... por enquanto. Rs. Também, não prometo nada – falei com um sorriso cínico.

- Sakura! – meu pai pronunciou ríspido. – Por Deus, não apronte nada! Seja uma boa menina e tenha juízo pelo menos uma vez. Leve a sério essa nova oportunidade.

- Tá, pai! Eu sei disso. – respondi revirando os olhos.

- Okay. – ele falou, e prosseguiu – E como foi na nova escola hoje? – perguntou, tentando manter diálogo.

- Hum, foi chato. Com aquelas formalidades toscas... – eu dizia de forma irritada, odiava tudo aquilo. Parecia coisa de criança. De onde você veio? Por quê está aqui? Quais os planos para o futuro? Argh, isso me dá nos nervos.

- Filha, você sabe que são costumes... – ele já ia começar com aqueles discursos... – O importante é que você estude, e decida que faculdade vai...

- Ah, não. – o interrompi – Essa história de novo não. Já disse que não quero pensar nisso agora. Por ora, eu quero aproveitar a vida.

- Tá, tá. Tudo bem. – suspirou, percebendo que a conversa não daria em lugar algum. – Agora eu preciso ir, tenho coisas a resolver. Assim que eu puder, eu ligo de novo pra você, tá?

- Tá, pai.

- Okay, filha. Se cuida, tchau. – falou e desligou.

Ah... Era sempre assim. Meu pai sempre com a vida corrida e com pouco tempo pra me dar atenção. Às vezes, ele até tentava compensar com sermões, mas ele sabia que eu não ligava e que ele quase não tinha moral para me cobrar nada. E foi assim a minha vida toda.

Suspirei e fui em direção ao banheiro. Precisava de um banho para relaxar...





Ao terminar de vestir a roupa, pego meu celular e vejo uma notificação de uma chamada perdida. Seria o meu pai que esqueceu de alguma outra bronca? Mas, abro e vejo que é de Naruto. Retorno e ele atende.

- Sakurita, que bom que você retornou. – ele falava alegremente.

- Ah, oi, Naruto. Desculpa não ter atendido, estava no banho.

- Ah, ótimo. Significa que você tá pronta pra sair. – ele disse.

- Hã? – falei não entendendo mais nada.

- É que estamos indo nos encontrar numa lanchonete nova que abriu esse final de semana. A galera toda vai, e pensei se você iria querer ir com a gente.

- Hum, lanchonete nova é? – falei, já pensando se ia ou não...

- É, Saky. – ele falava. – Vamos! Você precisa se enturmar mais. – Naruto argumentou.

- Huuuum, tá, eu vou. Me passa o endereço que eu...

- Eu tô com o Shikamaru no carro. Se você quiser a gente passa aí. – Naruto me interrompeu.

- Ah, claro, pode ser. Então, eu vou me arrumar. Te envio o endereço por sms. – falei.

- Okay, a gente chega aí em 10 minutos. Esteja pronta. Até.

- Até. – desliguei.

Fui em direção ao guarda-roupa novamente. Agora para encontrar uma roupa pra sair... Tirei de lá um short azul e uma blusa branca, de mangas compridas. Vesti e me olhei no espelho. Até que combinava... Peguei uma sapatilha preta de bico fino e a bolsinha, também, preta. Agora faltava passar alguma coisa na cara. Resolvi passar só o rímel e um batom rosa claro. Não estava com paciência pra make e logo Shikamaru e Naruto chegariam. Preferi deixar o cabelo solto em ondas que passavam da cintura. Já estava conferindo a carteira quando ouço a buzina de carro. Vou até a janela do meu apartamento e vejo que são, de fato, os meninos que buzinavam e estavam me esperando. Desço as escadas e encontro Naruto já do lado de fora do carro.

- Nossa, achei que você tinha morrido lá dentro. – Naruto dizia de forma exagerada, com um sorriso zombeteiro.

- Aff, Naruto. Não enche! Me arrumei em tempo recorde, okay? – respondi. – Quando forem me chamar pra sair assim, me chamem com antecedência, né?

- Nhenhenhém. Mulheres. – ele resmungou. – Sempre com desculpas para atrasos.

- Hey, problemáticos. – Shikamaru falou, chamando a atenção. – Bora?

- Vamos... Antes que eu acerte o Naruto. – falei o olhando de forma ameaçadora. Ele engoliu em seco.





A mesa estava cheia, e olha que já estávamos sentados ao redor da maior mesa da lanchonete, mas ainda faltava Naruto, Shikamaru e Sakura. Todos estávamos envolvido em diálogos particulares. Eu sinceramente já não sabia como fazer a Ino se comportar. Ela achou de me engatar numa conversa sobre sexo.

- Ora, Hinata. Vais me dizer que nunca ficou curiosa sobre como fazer um bom... – ela não teria vergonha mesmo de falar.

- Inoooo! Para. – a interrompi. – Já te contei que eu sou virgem – sussurrei para ela.

- Kkkkkkk. Calma Hinata. – ela falava rindo. – Já te contei que você fica muito engraçada quando fica com vergonha? Parece um pimentão.

- Ino! – sibilei, já irritada com a euforia da loira sem noção. Olhei sério para ela.

- Ishe! Não precisa ficar bravinha, não, Hinatinha. – ela se aproximou do meu ouvido para sussurrar – Só não esquece que o Naruto é experiente, e que quando você conseguir agarrá-lo, vai ter que fazer direitinho. – ela se afastou rindo da minha cara de choque.

- Alô galeraaa! O loirinho mais gato acabou de chegar, hehe – era Naruto. Ótimo. Falando do tal...

- E aí, problemáticos? Já pediram algo? – perguntou Shikamaru, já se sentando à mesa.

- Boa noite, gente. – Sakura desejou ao chegar.

Naruto veio e se sentou a meu lado, e eu não consegui olhá-lo depois de todas as coisas que Ino havia falado. Estava morrendo de vergonha. Ela ainda me paga.

- Hinata? Tudo bem com você? Você tá vermelha... – Naruto perguntou ao perceber meu estado.

- N-na-da, Naruto-kun. – gaguejei. Droga. Maldita Ino.

- Relaxa, Naruto. – Ino falava rindo – Ela tá assim porque eu tava falando como ela deve pegar um boy de jeito.

- Aaah. – Naruto falou, sem jeito. – Mas, então, quem é que a Hinata quer pegar? – ele perguntou, curioso. Alô. Eu tô aqui e vocês estão falando de mim – eu pensava.

- Ah, já que você quer saber, eu vou contar. O boy é...

- Não é ninguém! – falei um pouco alto, a interrompendo. A louca ia mesmo contar – Naruto, não é ninguém. Não é, Ino? – a olhei brava.

- É, ninguém importante, kkkkk. Deixa pra lá. – Ino falava com um sorriso sacana. E Naruto assentiu com se tudo fosse piti de mulherzinha. Eu um dia ainda me vingo da Ino.





Procurei um lugar a mesa e só já tinha entre Sasuke e Gaara, que estavam sentados de frente para Neji, Tenten e Ino.

- Oi, posso sentar aqui?

- Claro, Saky, senta aí. – Gaara falou de forma receptiva.

- Obrigada.

- E aí, Tenten, como é que tá indo o clube de luta esse ano? – perguntou o Sai, que estava do outro lado de Gaara.

- Ah, tá sendo difícil, hein. Esse ano estamos com menos membros. Temari e eu até já estamos pensando em colocar panfletos nos corredores da escola. – revelou a morena, de forma cabisbaixa.

- Qual é o tipo de luta que vocês praticam, Tenten? – perguntei.

- Jiu-jitsu e boxe. Nesse ano queríamos colocar karatê, mas tem tão poucos interessados. – ela dizia de forma triste.

- Vocês poderiam fazer uma apresentação das lutas. – Sasuke disse, pela primeira vez.

- Como assim, Sasuke? – Neji quem perguntou dessa vez.

- Uma apresentação, tipo pra apresentar pra galera. Um teste drive. Uma aula de demonstração. Às vezes, existem pessoas que têm talento, mas não sabem. – ele explicou.

- Realmente é uma boa ideia. – disse Tenten, aparentemente pensando na proposta. – Pode dar certo. Vou falar com Tsunade-sama. Acho que ela aprova. – ela falava de forma mais esperançosa.

- Eu vou adorar participar, vai que eu tenha um dom pra ser meio ninja. Sempre me imaginei quebrando a cara de uns otários. – falei rindo.

- Do jeito que você parece uma bonequinha, é mais provável que quebre, Sakura. – Neji disse, ele estava de onda com a minha cara.

- É bem eu que pareço uma Barbie morena. – eu devolvi, mostrando língua.

- Vou cortar sua língua – ele ameaçou. Enquanto isso os outros riam da cara de Neji diante de minha resposta. Até que...

- Sasuke-kuuun, – disse uma voz enjoada. – porquê não me disse que viria hoje aqui?

Olhei para o lado e vi uma cabeleira vermelha agarrada ao pescoço de Sasuke.

- Você não viu pela manhã, mas essa é a prima doida do Naruto. – Gaara sussurrou no meu ouvido.

- Karin, me solta. – Sasuke falava, visivelmente incomodado com a atitude da ruiva. Observei aquela cena e tive pena do Sasuke.

- Karin, solta o Sasuke, você tá deixando ele vermelho de raiva. – foi Shikamaru quem se pronunciou dessa vez. Ele estava na ponta da mesa, ladeado por Temari e Naruto.

- Cala a boca, bicho preguiça. - ela respondeu – Sasuke-kun, você quer que eu pegue um suco pra você? – a ruiva se ofereceu.

- Argh, quero. – Sasuke falou meio irritado – Pega um, por favor. – Ele disse, se dando por vencido.

- Okay, Sasuke-kun, vou lá e já volto. – ela disse se retirando.

Sasuke suspirou aliviado quando a ruiva se afastou, enquanto os outros riam da situação dele.

- Nossa, Sasuke, ela não cansa de grudar em você. Igual carrapato, quem sabe até pior – Ino falava.

- Ah, a Karin é que nem chiclete, quanto mais a gente pisa mais ela gruda no sapato, kkkk. – Naruto disse, rindo do estado do amigo.

- Argh. Sakura, troca de lugar comigo? – Sasuke falou com os olhos suplicantes.

- Hã? – com a sobrancelha arqueada foi só o que eu consegui responder.

- Trocar de lugar. Quando ela voltar ela vai querer sentar aqui conosco. Mais precisamente do meu lado. Se você trocar de lugar comigo, eu não vou precisar ficar ao lado dela. – ele falou de uma forma que eu só consegui me perguntar o quanto aquela garota poderia ser chata a ponto de fazer o Sasuke sair de sua posição. Suspirei, me dando por vencida.

- Argh. Tá bom, mas você vai ficar me devendo essa. – eu disse, saindo do meu lugar e trocando com Sasuke que deu um sorriso agradecido pelo favor.

- Sasuke-kun, aquiiii! Um suco pra você – ela se interrompeu ao me notar no lugar de Sasuke. – Quem é essa daí? – Respirei fundo, fechei os olhos, já me estressando com a garota. – O quê que essa cabelo de chiclete faz no seu lugar, Sasuke-kun? – ela perguntou de forma desdenhosa.

Ah, não! Pode falar mal de tudo, menos do meu cabelo. Aí eu viro o cão.

- Do quê que você me chamou, garota? – a olhei com sangue nos olhos.


Notas Finais


Obrigada por ler.
Qualquer erro na digitação, me avisem...


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