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História Minha vida com você - Chega


Escrita por: aliendonnie

Capítulo 7 - Chega


Bom, eu tentei ficar longe de Annabeth o resto da semana, o mais longe possível. Esperava no meu quarto pacientemente até ouvir que ela saiu do banheiro que nós dividíamos. Eu sentava longe dela na mesa, ela aparecia na sala enquanto eu jogava, eu pegava meu vídeo game e ia para meu quarto. Acho que Annabeth estava achando estranho, mas não dizia nada. Eu queria ficar afastada para não cair em tentação e esperar até a porcaria da festa para eu poder aliviar todas as minhas frustrações e afins e esquecer Annabeth e seu lindo corpo.

Meu subconsciente ficou um pouco pirado por causa dessa minha decisão. Ele constantemente tentava me convencer a ir atrás de Annabeth. Na cozinha: (- Senhor Percy, ignore seu pai e a mãe da Annabeth, sente-se ao lado da nerd loira e deixe-a te provocar.) (- Não, senhor Percy, pare com isso!) (- Só um pouquinho.) (- Não!). Na sala: (- Você sabe que a Annabeth está aqui atrás, não sabe, senhor Percy?) (-Sei.) (- Então, largue esse vídeo game e vá até aquele sofá e repita a dose daquele beijo.) (- Sossegue, eu quero jogar!) (- Pare de tentar lutar com a Cammy, senhor Percy, e vá pegar a outra loira gostosa que está atrás de você e QUE É DE VERDADE!) (- Deixa de ser idiota, senhor Percy, me deixe em paz que eu quero jogar). E no quarto – foi só aí que entramos em um acordo: (- Senhor Percy, a Annabeth está no quarto ao lado, é só ir lá, ela deve estar te esperando.) (- Ela deve estar dormindo, seu pervertido. Olha, amanhã tem uma festa e vamos encontrar uma garota para nós… para mim pelo menos. Se acalme, senhor Percy, vou acabar com a nossa seca.) (- Pode ser uma loira, senhor Percy? Por favor?) (- Você ficou um pouco paranoico, não ficou?) (- Bom, eu sou você, me responda você então.). Não, eu não estou paranoico. Não estou, não é?

Enfim, estava ficando gostoso para alguma garota nessa festa (- Uma garota loira, senhor Percy.), é, é, uma loira (- YEEEY!). Eu não sou tão másculo por dentro quanto sou por fora. Estava cheiroso como sempre, estava poderoso.

Annabeth estava linda. Desta vez tinham a deixado colocar a roupa que ela queria. Porém Silena a obrigou a se maquiar. Ela usava uma blusa extravagante que muito provavelmente era de Silena e uma calça preta comprida e um sapato preto de salto alto. O cabelo dela desta vez está natural, ondulado e volumoso (- Deve estar tão cheiroso, senhor Percy, porque você não vai tirar a prova?) (- Porque você não sossega, senhor Percy? Acharemos uma loira igualmente cheirosa a Annabeth.). Acho que ele sossegou agora. Mas Annabeth estava linda, eu fui correndo para baixo me despedir do meu pai e ir buscar o Grover e o Tyson. Queria esquecer Annabeth, tinha que chegar antes e arrumar uma garota logo.

… UMA HORA DEPOIS …

Como eu sou perfeito e lindo, lógico que eu estava acompanhado? Não, eu estava sozinho. Sim, eu, Percy Jackson, estava sozinho. Não conseguia achar uma garota para mim. Meus amigos haviam parado com o agarra-agarra com as próprias namoradas, ou sei lá porque elas não eram realmente namoradas deles ainda, pelo menos não ainda, e finalmente me incluíram em algo legal que queríamos muito fazer: embebedar o Grover e ver o que ele faria desta vez.

Juntamos os meninos e acho que vocês já sabem até qual garota veio junto com a gente. Se você pensou na loira gostosa da Annabeth, as outras meninas iriam distrair Júniper para ela não acabar com a nossa diversãozinha à custa do pobre hippie. Sentamo-nos em roda no chão, estávamos eu, Leo, Tyson, Frank, Luke, Nico, Annabeth e Grover. Cada um com dois copos à frente, um pequenino e um maior, Leo estava com duas vodkas ao seu lado.

– Annabeth, minha querida loirinha – murmurou Leo, eu quase voei no pescoço dele, não sei por que –, você toda adorável assim não conseguiria ganhar de nenhum de nós em uma brincadeirinha da roda de bebida.

Annabeth sorriu, achando graça da provocação de Leo. Acho que aquilo era o começo do plano para embebedar o Grover (- Ah, é, senhor Percy, você só acha? Você é um imbecil!) (- Se eu sou você também é, senhor Percy.). Realmente é o plano.

– Você realmente acha que eu não consigo ganhar, Leo? É um desafio? – perguntou Annabeth sorrindo de canto.

– Você aceita? – perguntou Leo.

Annabeth pegou o copo maior e esticou a mão com o mesmo na direção de Leo. Leo sorriu satisfeito e encheu o copo de Annabeth com vodka, a loira bebeu num gole só. Nós em volta aplaudimos. Ela sorriu e fez um movimento com a mão agradecendo.

– Agora é a vez de vocês. – afirmou ela olhando para o resto de nós.

– Nossa vez? – perguntou Tyson.

– É. Eu bebi, agora quero ver vocês fazerem o mesmo.

Acho que nós ficamos bebendo e bebendo por um tempo indeterminado, só sei que nós bebíamos devagar, enquanto o Grover bebia rapidamente como se o mundo fosse acabar. Enquanto nós estávamos ficando um pouco zonzos ele já estava todo serelepe.

– Vocês estão ouvindo? – perguntou ele quando terminou outro copo grande de vodka e roubou o de Tyson que estava a sua direita – É o chamado de Pan. Eu preciso responder!

Ele se levantou todo serelepe, roubou a garrafa de vodka e correu pela sala, nós oito, o resto, nos levantamos rapidamente e seguimos o hippie. Grover andava cambaleando para um lado e para o outro, mas ainda sim conseguíamos segui-lo e ele não caiu, então era uma coisa boa, ele estava bêbado, mas não o suficiente para apagar e acabar com a nossa diversão. Eu sou um ótimo amigo, eu sei.

Grover passou correndo por Júniper. A outra hippie levantou-se um pouco assustada, se eu fosse um bom amigo também estaria, porque um bêbado estava correndo entre várias pessoas indo na direção da porta a qual ele abriu como se fosse um marido traído querendo surpreender a mulher e o amante dela na cama, e correu varado em direção à rua. Como o hippie tem sorte um caminhão vai passar nessa rua bem na hora que ele atravessar (se ele atravessar) e vai passar por cima dele, em uma rua que nem ciclistas passam, eu sei, ele tem sorte, recalqueie. As meninas junto de Júniper também foram.

Grover bebeu mais um pouco da vodka e se jogou de braços abertos na única árvore que havia na calçada na frente da casa. Ele abraçou a árvore e se aconchegou nela. Até levantou uma perna e abraçou o tronco da árvore com aquela perna.

– Você é tão linda. – ele dizia enquanto nos aproximávamos, Leo já estava filmando – Tão majestosa, tão grande e forte.

Esse negocio de ser grande e forte é escutado frequentemente por mim, as garotas com quem me relaciono sempre me dizem isso (- HAHAHAHAHAHAHAHA, não me faça rir, senhor Percy.). Esse imbecil me xinga e não nota que está se xingando também? Ele é imbecil? Fica me desmentindo aqui. Acho que ele é lerdinho.

– Sim, eu aceito. Eu quero me casar com você! – disse Grover entusiasmado.

Lá vamos nós de novo.

– Você quer um pouco? – Grover ofereceu a árvore a garrava de vodka depois jogou um pouco no chão. A árvore deve ter dito que sim. O hippie nos olhou sem soltar sua… noiva? – Eu preciso de um planta de vaso que seja juíza de paz.

Muito simples, logicamente nós também conversamos com plantas para saber se elas são juízas ou não. Frank e Tyson correram para dentro para procurar qualquer plantinha que seja juíza de paz. Eles voltaram rapidamente, Tyson estava com um vazo de flor cheio de flores azuis em mãos, ele aproximou-se de Grover e ofereceu o vazo, Grover assentiu satisfeito.

– Tychon – murmurou Grover soluçando, Tyson segurou-se para fingir que estava em um momento sério, mas teve que rir, como o resto de nós –, segure a planta, você é confiável. Eu preciso de uma testemunha.

Aproximei-me rapidamente de peito estufado.

– Eu me voluntario para ser a testemunha. – disse alegre.

Grover me olhou de baixo para cima e fez uma cara de nojo e virou a cara.

– Não você! – disse ele – Saia. – ele balançou a mão para que eu me afastasse.

– Por quê? – perguntei enquanto os outros riam de mim.

Ele me olhou com ódio.

– Você não é confiável – disse ele com ódio –, você tem um carro, você produz poluentes! Você quer matar a minha futura esposa! Saia! Se afaste dela! Seu piloto de carros.

Tudo bem então. Me afastei. Ele apontou para Annabeth e a chamou com o dedo.

– Você será a testemunha. Você não tem um carro, nem uma moto, você anda de ônibus, você é inocente, você é confiável.

Annabeth olhou para o resto de nós e sua expressão demonstrou alegria e superioridade. Será que eu devia comentar da mão boba dela debaixo da mesa, tocando minha área masculina avantajada, enquantO MEU PAI ESTAVA NA COZINHA CONOSCO?!

– Certo, temos a testemunha – Grover disse meio enrolado apontando para Annabeth depois para Tyson, ou Tychon, também vale –, temos alguém para segurar a juíza. Agora precisamos fazer duas coisas. Primeiro eu preciso que alguém me leve até a minha noiva, segundo, preciso que vocês arrumem ela, e eu não posso ver porque dá azar.

Isso foi resolvido rapidamente colocaram Grover de costas para a árvore, que ele disse se chamar Maggie, então Calipso e Ella se juntaram para deixar Maggie mais bonita. Frank levaria Grover até a árvore e Hazel iria cantar uma música para Grover ir em direção da árvore.

Cinco minutos depois estava tudo preparado. Calipso e Ella deixaram Maggie adorável, Ella tirou a própria echarpe lilás e colocou em volta do tronco da árvore e Calipso pegou a jaqueta de couro da Thalia e a ajeitou nos galhos de Maggie a deixando, ao mesmo tempo, perigosa e meiga. Grover tremia de medo junto a Frank que o consolava dizendo que era para ele ficar calmo, mas não adiantava muito.

Hazel começou a cantar “All or Nothing”, do O-Town, não sei porque, mas ela cantou, Hazel cantava muito bem. Frank queria só acompanhar Grover, mas deixou o bêbado agarrar seu braço como se ele fosse a noiva. Eles viraram-se na direção da árvore e juro que Grover soltou uma lágrima.

– Ela está linda. – murmurou o hippie, emocionado.

Frank levou Grover até Maggie e quando chegaram perto o suficiente Hazel parou de cantar, Grover abraçou Frank e acariciou o tronco de Maggie e sussurrou para ela que ela estava linda. A planta/juíza de paz começou o casamento e só Grover e Maggie a entendiam. Júniper estava em um cantinho, fingindo estar triste tudo para ajudar na “dramaticidade” do vídeo de Leo.

Em determinado momento da cerimônia, Grover olhou para Annabeth e esperou, depois de um segundo pensando Annabeth deu um pulinho por entender qual era o problema:

– Eu sou testemunha do amor deles. – disse ela improvisando.

Grover sorriu e voltou a olhar para a planta.

– Aceito. – disse Grover feliz da vida.

Ele ficou olhando para Maggie e depois de uns segundinhos ele sorriu, acho que a árvore também aceitou. Eu puxei o coro:

– Beija! Beija!

Então todos foram juntos e começaram a gritar.

– Beija! Beija! Beija! Beija! Beija! Beija! Beija! Beija! Beija!

Grover escondeu o rosto como se estivesse envergonhado e depois riu e beijou o tronco da árvore. Sim, ele beijou o tronco da árvore. E ficou um bom tempo beijando, esperando Luke e Nico tirarem fotos. Depois Grover fez poses para as fotos. Depois de muitas e muitas fotos comprometedoras (o Grover ficou inclinado, com o traseiro colado no tronco de Maggie, olhando para ela com os lábios entreabertos e as mãos sobre os lábios. Traumatizante.), Grover nos mandou ir embora que era hora de consumar o casamento. Eu olhei para o resto dos meninos e nós decidimos que já fomos longe demais. Pegamos Grover no colo, eu segurei os pés e Frank segurou pelas axilas e demos mais vodka para ele desmaiar e quando isso foi feito, jogamos ele no banco de trás do carro de Nico. Júniper foi junto com o bêbado desmaiado e Nico.

E o resto de nós se dividiu. Thalia e Luke desapareceram. Eu me pergunto por que será (- Acho que eles foram tran…) (- Cala a boca, senhor Percy, eu sei o que aquele sortudo do Luke foi fazer, não precisa me dizer.). Hazel e Frank ficaram na sala da casa junto de Ella e Tychon. Leo e calipso estavam com outras pessoas bebendo e rindo, os dois estavam de mãos dadas era até fofo. Novamente só eu e Annabeth sobramos, ela estava quietinha em um canto bebendo. Estava meio em duvida se ia até ela ou se continuava a resistir à tentação, nem olhando para mim ela estava olhando, contudo ela ainda era tentadora.

– Percy? – sussurraram no meu ouvido me assustando, e me tirando do meu transe.

Olhei para o lado para ver quem era, era Rachel, ela sorria tão maliciosa, não era loira, mas acho que estava valendo.

– Oi, Rachel. – cumprimentei.

– Então… o que está fazendo aqui sozinho? – perguntou ela.

– Nada, só estou esperando por companhia. – Rachel sorriu mais ainda e lambeu os lábios.

– Porque nós dois não @#$$%%&&%$@@#%¨@&*#*&…

Acho que ela continuou a falar, mas eu não ouvi, não ouvi mais nada quando olhei para Annabeth de novo, um cara loiro se aproximou dela e ousou falar com ela. Quem esse cara pensa que é?

– Rachel, depois nós conversamos. – nem a deixei responder, fui andando em direção a Annabeth.

Cheguei perto o suficiente do casal, fiz cara de macho alfa, estufei o peito e cheguei perto de Annabeth, ignorando o cara ali perto e abracei a cintura dela e a beijei no pescoço. Sorri vitorioso ao ver a pele dela se arrepiar.

– Oi, Annabeth. – disse casualmente e então olhei para o cara loiro e fiz cara de surpreso – Quem é o seu amigo, Annabeth?

– Esse é o Will Solace, Percy. – respondeu a loira.

– Muito prazer, Will. – disse sorrindo e o loiro sorriu de um jeitinho falso – Vejo que você conheceu a minha namorada.

Annabeth riu debochando.

– Percy, caso você não se lembre, você não é…

Como eu disse antes, eu costumo calar as garotas com um beijo e foi o que eu fiz dessa vez. Segurei o rosto dela e a beijei, de um jeito meio explicito, talvez mais porque eu queria o beijo do que porque queria afastar o tal de Will. Ao terminar o beijo, dei um selinho nela.

– Ah, eu lembro sim, Annabeth, e acho que agora você se lembra também. – afirmei sorrindo.

– Bem, eu acho que vou indo. – comentou Will enquanto, eu e Annabeth nos encarávamos, eu tava pronto para outro beijo, só estava esperando ela me atacar.

O olhei e fingi descontentamento.

– Mas já? Porque tão cedo? – ele abriu a boca para falar, porém fui mais rápido (- O senhor Percy calou ele também com um beijo.) (- Calado, senhor Percy, ninguém te chamou pra narração.) – Tchau, Will.

Ele se despediu de Annabeth e foi embora contrariado. Ainda bem que ele foi embora, ou eu ia usar meu punho nele, ou pelo menos usaria o da Annabeth, faria um estrago legal naquela carinha dele de Finnick Odair.

– Percy, o que você acabou de fazer? Qual é o seu problema? – perguntou Annabeth se afastando de mim cruzando os braços.

– Eu… eu prometi ao meu pai que iria cuidar de você nessa festa. Só por isso ele me deixou vir. – menti horrivelmente.

Annabeth riu.

– Eu que tenho que pedir para o seu pai cuidar da minha mãe, eles vivem saindo de casa, estou começando a ficar preocupada. – disse ela sorrindo.

– Eles só saíram semana passada, nem foram tantas vezes assim.

Annabeth uniu as sobrancelhas.

– Eles saíram hoje de novo. – afirmou ela.

– Saíram?!

– Sim. Eles saíram.

– Como eu não fiquei sabendo disso?

– Ãh… eu te disse. – afirmou ela novamente, rindo da minha cara de idiota desinformado depois.

– Quando?

– Hoje de manhã, você tava jogando. – ela revirou os olhos – Nem para você me ouvir, só fica jogando.

Acho que acabamos de virar namorados mesmo. Foi então que eu pensei.

– Quer dizer que nossos pais não estão em casa e nós estamos aqui, sozinhos? Ao invés de estar lá na nossa casa, sozinhos juntos? – foi um paradoxo, mas faz sentido.

Annabeth se inclinou para frente e sussurrou no meu ouvido.

– Você acha que eu te avisei porque, seu idiota?

Ela devia estar brava comigo pela minha idiotice, porque ela teria me chamado de “peixinho” se não estivesse.

– Então, eu vou me redimir a minha idiotice. – tirei o copo que ela tinha nas mãos e deixei na bancada atrás dela e a puxei pela mão.

Annabeth deve ter entendido rapidinho o que eu queria fazer. Fomos para o carro sem nem nos despedirmos de ninguém, só sumimos da festa. Dirigi o mais rápido que podia e finalmente chegamos em casa. Nem entramos na lavanderia, já a agarrei na garagem mesmo.

Puxei-a pela cintura e a prensei no capo do carro e comecei a beijá-la. Os lábios dela eram tão macios e desta vez tinham um leve gosto de batida de morango, tão doce. Agarrei as coxas dela e apertei-as tentando satisfazer o meu desejo louco de apertar as coxas dela. Porém aquela calça não me deixou aproveitar, mas só de lembrar que logo eu poderia tirá-las e apertar as coxas de Annabeth nuas, rosnei em aprovação.

Puxei a loirinha para cima e a fiz se agarrar na minha cintura e fui carregando-a assim pela casa, recebi beijos, mordidas e lambidas no pescoço que me faziam gemer baixinho e quando Annabeth riu safada lambendo o contorno da minha orelha em seguida, meu gemido veio misturado com um rosnado. Já estava a carregando pela escada todo feliz quando ouvi a voz que me fez querer gritar e mandar o dono sumir.

– Percy? Você chegou, filho? – perguntou meu pai, da cozinha, eu acho.

Olhei para Annabeth e a coloquei no chão suspirando desgostoso. Annabeth deu de ombros e foi na direção do próprio quarto. Suspirei chateado e desci as escadas ficando na base, meu pai ficou na porta da cozinha e sorriu para mim.

– Cheguei, pai. – disse.

– A Annabeth também chegou? – perguntou ele.

– Ela está no quarto, acho. – respondi tentando na parecer contrariado que Annabeth estava no quarto, sozinha, tirando a roupa, sozinha. Que ódio.

Ele sorriu. Despedi-me dele e fui para o meu quarto também. Tirei a roupa, lavei o rosto e fiquei deitado na cama encarando o teto. Eu sou um idiota mesmo. Se eu não estivesse tentando ignorar completamente Annabeth eu poderia ter realizado o desejo demente que eu tinha por ela. Se ela veio me avisar que nossos pais sairiam significava que ela também queria ficar comigo. Que o Grover se casasse outro dia com a Maggie. Ela seria minha por tempo suficiente para fazermos muita coisa.

Já tinha se passado um bom tempo, meu pai e Atena possivelmente foram dormir. Talvez se eu fosse ao quarto da Annabeth poderia ficar com ela. É isso! Eu tenho que parar de ser a porra de um medroso. Levantei-me e saí do quarto, decidido.

Bati delicadamente na porta de Annabeth, se ela estivesse acordada, ouviria e abriria a porta para mim. E sim, ela estava acordada, pouquíssimo tempo depois de ter batido, Annabeth abriu a porta e logo eu entrei no quarto, sem deixá-la falar nada.

– O que houve, Percy? – perguntou ela.

Merda como ela é linda. Ela estava com o mesmo pijama que usou quando nos beijamos a primeira vez, ela estava tentadora com o cabelo jogado para a esquerda ao invés da direita. Fechei a porta rapidamente e sem fazer som algum, tranquei a porta e prensei Annabeth na parede.

– O que houve? – repeti – Você, sua loira nerd deliciosa.

Beijei-a com vontade, Annabeth até amoleceu contra meus braços entregando-se ao beijo. Meu membro logo ficou duro porque a excitação de ter as coxas dela roçando na minha perna e ela me usando como fonte de atrito esfregando sua intimidade na minha perda de maneira sutil para poder se conter era demais para mim. Annabeth gemia nos meus lábios enquanto sua língua macia brincava com a minha, de maneira calma e depois de maneira possessiva, alternando e assim me deixando completamente a mercê de sua vontade, apenas obedecendo ao ritmo de beijo que ela desejava. Em determinado momento, não houve mais alternação, ela permaneceu na maneira possessiva deixando nossas línguas brigarem entre si querendo dominar o espaço. O ar se fazia necessário a um bom tempo, mas quando se tornou impossível continuar o beijo, separamos nossos lábios. Assim que fizemos isso, Annabeth percebeu o que acontecia e seus olhos se arregalaram.

– Percy, nossos pais estão na casa. – murmurou ela mordendo aquele lábio rosa, carnudo e gostoso dela.

– Que se foda. – disse firme apertando a cintura dela – Eu quero você! – confessei nervoso – Agora! Eu não suporto mais ficar vendo você ir e vir pela casa toda deliciosa nessas roupinhas que você usa, essas blusinhas sem manga e shorts curtos só para esfregar na minha cara que você é completamente perfeita. Sente isso. – peguei a mãozinha dela e a levei para minha ereção – Eu não aguento mais, eu to ficando louco. Eu deito na minha cama a noite e fico pensando nos nossos beijos, nos desafios que você sussurra no meu ouvido, nos olhares safados que você me lança. Então não reclama que eu sei que você também me quer. – sussurrei no ouvido dela – Ou você pensa que eu não te escuto gemendo baixinho à noite? Chamando por mim? – Annabeth enrubesceu, eu sorriu, como ela é linda, desci minhas mãos para as coxas de Annabeth, finalmente apertei-as sem nada me impedindo, aquela carne macia e quente fazia meus dedos formigarem e meu membro ficar cada vez mais duro, a levantei e a enlacei na minha cintura. Annabeth abraçou meu pescoço e gemeu baixinho quando rocei meu membro na intimidade dela, a minha calça moletom e o short fino e curto do pijama de coruja dela não barravam nem a sensação do atrito dos nossos sexo um contra o outro, nem o calor que emanava deles – Chega dessa tortura. – murmurei com os lábios próximos aos dela.

Annabeth deu um sorrisinho malicioso.

– Chega.


Notas Finais


Comentem e me digam o que acharam.

Beijinhos, amo vocês, até a proxima, e tchau


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