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História Minhas Lembranças - Snamione - Capítulo 12 - Amor para esquecer


Escrita por: BeatriceBRiddle

Notas do Autor


Olá olá amigas e amigos!
Sentiram a minha falta?! Se não, não precisam falar, mas se sim, desculpa a demora!
Os últimos dias não tem sido fáceis, sei que ninguém tem nada com isso, mas precisava compartilhar isso com alguém, mesmo que ninguém leia isso.

Capítulo 12 - Capítulo 12 - Amor para esquecer


Ao contrário do que eu imaginava, com o passar dos meses o desejo não diminuiu, porém nos tornamos mais cuidadosos, não fazendo nada fora dos meus aposentos, mas fazendo lá diversas vezes em lugares e posições diferentes. Uma pausa nos estudos era motivo para sexo, um término de correção de trabalhos era motivo para sexo, horários livres ao longo do dia também eram motivos, e como se não bastasse, muitas vezes antes de dormir ainda acabávamos nos entregando, nesses momentos com mais calma e dedicação. Apenas os horários de banho haviam começado a ser poupados, e as refeições passaram a ser mais respeitadas, já que também era o momento em que a Hermione poderia ficar com os amigos livremente, já que ela praticamente havia se mudado para o meu quarto, indo para o seu dormitório apenas quando era muito necessário, mantendo todos os seus materiais nos meus aposentos e uma conexão direta do seu guarda-roupa com o meu, além da desculpa constante de que estava estudando para os seus testes finais, o que explicava porque ninguém a via no salão comunal, já que além de deitar tarde, ela acordava cedo para estudar mais na biblioteca e resolver problemas dos alunos e monitores.

Apesar das desculpas, Hermione realmente estava se esforçando bastante para ir bem nos exames, se permitindo relaxar apenas quando estava dormindo, no banho, nas refeições, ou quando eu estava enterrado dentro dela, momento que eu certamente não permitia que ela pensasse em qualquer outra coisa que não fosse nós dois, o que também era uma ótima desculpa para continuarmos fazendo com frequência, já que ela relaxava totalmente durante o ato, o que era divertido de se ver, principalmente quando eu a convencia a fazer um intervalo nos estudos com beijos, apertos e carinhos intensos.

Eu gostava de cuidar dela, principalmente porque eu era uma das poucas pessoas que entendiam os seus esforços exagerados, mesmo sabendo que ela passaria em tudo com a nota mais alta da turma, e também porque a Hermione ficava ainda mais frágil quando se entregava apenas aos estudos, esquecendo de comer, de dormir direito, ficando até mesmo doente, o que eu já havia visto claramente no seu quinto ano. Era bom tê-la comigo, assim eu conseguia controlar os seus horários com cuidado e carinho.

Pensei também que poderia evitar que ela ficasse doente dessa vez, porém acordei assustado em um final de madrugada com ela correndo para o banheiro. Só tive tempo de chegar lá e segurar os seus cabelos antes que ela vomitasse na privada. Pelo tanto que ela estava vomitando parecia estar colocando café, almoço e janta para fora, o que me preocupou rapidamente.

- Hermione, comeu alguma coisa que não lhe fez bem? – Perguntei rapidamente a levantando com cuidado quando percebemos que ela não iria vomitar novamente. Ela estava fraca, tremia e não conseguia se manter em pé, de forma que tive que segurá-la para que pudesse escovar os dentes e lavar o rosto.

- Eu não sei, não lembro de ter comido nada que parecia fora do normal, mas senti um pouco de tontura ontem, durante o dia todo. – Olhei para ela ainda mais preocupado, apoiando-a para que pudesse deitar. – Não falei nada porque simplesmente passou. – Ela completou por fim, interpretando corretamente a confusão no meu olhar.

-  Descanse um pouco mais, ainda não é o nosso horário para levantar, porém se não se sentir bem, fique deitada o dia todo, e se não passar, terá que ir para a ala hospitalar. – Acrescentei beijando levemente a sua testa e arrumando melhor os travesseiros em que ela estava apoiada. Hermione entrelaçou uma de suas mãos com uma das minhas, apertando levemente em um claro sinal de nervosismo.

Ela não gostava de ficar doente, e eu claramente também não achava o momento interessante, mas a vontade de cuidar dela que eu já tinha, apenas estava aumentando com o tempo, chegando ao ponto de que se ela me pedisse, eu faltaria todas as minhas aulas sem nenhuma justificativa apenas para ficar zelando-a.

Com as nossas mãos unidas, e com os leves carinhos que comecei a fazer no seu cabelo, logo a morena já estava dormindo novamente, levando junto com ela o sono que eu já não sentia mais. Até dar o horário para levantarmos, apenas a observei dormindo beijando o seu pescoço calmamente até que ela finalmente acordasse, parecendo ainda estar profundamente cansada.

De banho tomado, seguimos por caminhos diferentes para o salão principal, de forma que quando cheguei lá estranhei que com uma olhada rápida para a mesa da Grifinória e também para a da Corvinal não encontrei quem eu procurava, não encontrando também a senhorita Weasley, com o Potter comendo com o Weasley e a Lovegood.

Nenhum deles parecia preocupado conversando tranquilamente, então me permiti relaxar sabendo que talvez a ruiva havia pedido para falar a sós com a morena, algo que acontecia frequentemente, porém continuei um pouco preocupado, já que ela havia ficado tão fraca e estava perdendo uma refeição.

Sabendo que não adiantaria sair correndo atrás dela, e que isso possivelmente seria uma atitude em último caso de desespero, apenas tomei o meu café e segui para as minhas aulas, procurando me concentrar no que precisava passar para os alunos, sem, no entanto, esquecer totalmente da Hermione. Fato que normalmente já acontecia de qualquer forma.

Desejando sair correndo para o almoço, fui ainda despistado pelo destino, já que alguns alunos do quinto ano da Corvinal decidiram tirar algumas dúvidas sobre a poção que haviam preparado e sobre o trabalho que teriam que entregar na semana seguinte, me mantendo ocupado com questões simples, porém longas.

Quando finalmente consegui chegar no salão principal, controlei as minhas emoções e entrei calmamente, vendo que a grifinória estava ali no momento e prestava atenção na conversa dos amigos, porém quando me sentei, percebi que ela parecia estar na verdade muito distante do assunto, olhando para um ponto fixo na mesa antes de, depois de um tempo, resolver sair silenciosamente do salão.

Apesar da curiosidade em saber o que poderia estar distraindo-a, escolhi esperar até o fim do dia para perguntar, já que a tarde passaria rapidamente e logo eu já estaria nos meus aposentos podendo falar com ela normalmente sobre qualquer que fosse o assunto.

Depois de novamente ficar preso com alguns alunos, acabei chegando mais tarde do que o normal, sabendo que talvez dessa vez ela já estaria sentada na mesa, com todos os livros ao seu redor, estudando de forma concentrada. Porém assim que entrei estranhei, já que a sua mochila estava em uma das cadeiras, os seus sapatos e meias estavam no chão e a sua capa em cima da mesa, mas ela não aparentava estar ali.

Sabendo que antes de me preocupar realmente e sair para procura-la deveria ter certeza que ela não estava ali, me livrei da minha capa, dos meus sapatos e das minhas meias, indo primeiro em direção ao quarto, pensando que ela poderia estar no banheiro. No entanto a encontrei jogada na cama aparentemente dormindo, mas ao me aproximar vi que ela tremia por causa de soluços presentes devido ao choro. Hermione estava com o rosto vermelho, abraçada com o seu próprio corpo, e de olhos fechados, com as lágrimas caindo dos seus olhos e os únicos barulhos vindo da sua respiração superficial.

Para não a assustar me aproximei por trás, sentando na cama ao seu lado, e passando os meus braços ao seu redor, puxando-a para o meu peito quando deitei. Eu queria saber os seus motivos, principalmente para poder entender e poder ter uma ideia do que a faria se sentir melhor, porém assim que a envolvi, ela começou a chorar com mais força, agora deixando-se ser realmente ouvida.

- Meu amor, o que aconteceu? – Sussurrei a apertando mais quando vi que ela retribuía com as mãos chegando a ficar brancas de tanto que fazia força para me segurar com ela.

Porém ela não me respondeu imediatamente, de forma que depois de um tempo girou nos meus braços, olhou por um momento nos meus olhos e escondeu o seu rosto no meu ombro. Vendo a tristeza nos seus olhos, mesmo que por pouco tempo, a abracei ainda mais, passando os meus braços pelas suas costas, tentando fazer com que ela se acalmasse um pouco.

- Está tudo errado. – Sussurrou ela depois de um tempo em que já havia parado de chorar, estando ainda apenas soluçando. – Tudo está acontecendo rápido demais, vou perder todos. – Ela parecia que iria voltar a chorar, mas eu não estava entendendo.

- Não importa quem você pensa que irá perder, saiba que eu sempre estarei ao seu lado. – Falei com firmeza sabendo que nada iria nos separar. Nada que estivesse acontecendo com ela poderia fazer com que eu desistisse de estar ao seu lado para sempre.

- Me faça acreditar. – Disse ela suavemente, olhando para os meus olhos depois de tanto tempo escondida. – Me faça acreditar que me ama de verdade, que não vai me abandonar nas primeiras dificuldades que aparecerem. Me faça esquecer de tudo. – Sussurrou ela me deixando ainda mais confuso, porém sabendo que não era o momento para perguntas, olhei mais uma vez para os seus olhos antes de juntar os nossos lábios com delicadeza e também com segurança.

Sexo a distraía em seus momentos de tensão e nervosismo, mas amor, apenas amor faria ela esquecer de tudo e de todos. Então nos despi com cuidado, carinho e leveza, e me enterrei nela lentamente, sentindo cada centímetro da nossa proximidade, não era apenas uma conexão física, mas naquele momento eu nos sentia como um só sentimento, pensamento e respiração. Não tinha pressa, não tinha força, apenas entrega, carícias, estabilidade e olhares profundamente conectados desde a primeira estocada até o momento em que eu me derramei e ela me sugou com força.

Havia sido diferente de tudo que já havíamos feito, considerando que tínhamos feito devagar anteriormente, mas não com a mesma conexão. Já havíamos feito amor, mas não com tanta dedicação e necessidade como era palpável naquele momento. De forma que eu não me desgrudei por muito tempo, e ela passou suas mãos pelo meu rosto, memorizando cada uma das minhas expressões. 


Notas Finais


E aí? BOMBA


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