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História Mint - Prólogo


Escrita por: Kelpie

Notas do Autor


Olha eu aqui, após um seculo e meio. <br />Apos muita luta, resolvi postar essa história, pois uma amiga havia me pedido. <br />Esse capitulo é apenas uma breve introdução, para que vocês entendam melhor a historia. <br />Nos vemos la em baixo <br />Boa leitura e desculpem qualquer erro. >.<'

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Mint - Prólogo

A partir do momento em que sua cabecinha jovem passou a memorizar as coisas a sua volta, o pequeno Seokjin notara que a vida com sua mãe, não era de fato normal. Todos os dias, a mais velha saia no inicio na madrugada e voltava apenas quando os raios de sol já se faziam presentes através das persianas velhas do pequeno kit net onde moravam. Sua essência sempre tão doce em sua pele macia mesclava-se a um odor insuportável e seu corpo se coloria com hematomas arroxeados.

E se já não bastassem seus “passeios noturnos”, que se tornavam cada dia mais frequentes, assim que chegava em casa, passava horas no banheiro, dormia entre duas a quatro horas para logo vestir-se, e bater cartão em um pequeno restaurante perto do centro.

Definitivamente, ser mãe solteira, sem o apoio de parentes, taxada de suja, Beta, intercalar entre dois “empregos” e ainda ter de cuidar, educar e proteger um filho ômega, não era um trabalho para uma pessoa fraca. Às vezes, em meio ao pranto, Heesun perguntava-se como seria a vida do pequeno, se tivesse doado o menino a sua amiga de infância. E sempre chegava a mesma conclusão de que a vida do menor seria mais fácil, mas ao olhar nos olhos amendoados de Seokjin, que lhe ofereciam tudo aquilo que sempre buscou em meio a desilusões amorosas, ela se tornava egoísta.

Egoísta por querer partilhar dos momentos mais importantes daqueles olhos tão carinhosos, egoísta por desejar ser recebida com beijos e abraços após um dia cansativo, egoísta por querer estar junto, egoísta por querer ser mãe, egoísta por precisar tanto do amor que vinham das pequenas mãos que lhe agarravam a roupa em meio ao sono.

O motivo do ômega de sexo masculino, além de ser raro e um problema difícil de contornar, o odor que estes emanam é extremamente sensível ao olfato apurado de um alfa. Diferente da mulher, que tende a exalar sua essência entre os sete e oito anos de idade, o ômega homem libera seu odor muito antes disso, tornando seu cio muito mais intenso e incrivelmente agressivo.

Ter um homem ômega em sua família é um privilegio que muitos queriam ter, então muitas famílias grandes, com alfas nomeados procuravam por ômegas masculinos para uma linhagem garantida em sua família. Isso preocupava Heesun de uma maneira exagerada. Seu medo por perder seu filho, lhe obrigava a o prender em casa como um cachorro em um canil, trancando sempre portas e janelas, e tirado tudo o que fosse perigoso de perto das mãos da criança, antes de sair.

Nem mesmo estudar o pequeno não pudera. Heesun não tinha condições de pagar uma creche, ou escola particular para o menino e não iria arriscar em por sua prole nas mãos de profissionais pagos pelo governo. Então só lhe restava encarcerar o menor dentro de casa. Um ato doentio, ela sabia disso. Mas também sabia que seus dias com o pequeno de bochechas grandes e lábios rosados era curto, pois apesar de não consultar um medico há muitos anos, a cada dia que passava ela se sentia cada vez mais cansada.

Então alguns meses após o sexto ano de Seokjin, Heesun percebeu que aquele seria o ultimo aniversario que partilharia com seu pequeno. Portanto em meio a uma noite em que se sentia desgastada de mais para sequer pensar em vender seu corpo em busca de mais dinheiro, procurou por um pequeno papel amassado em meio às roupas que já não cabiam mais em Seokjin.

“Hm... Alô?” Assim que discou o numero rabiscado no papel amaçado, pode ouvir a voz sonolenta de Jiwoo, sua amiga de infância, que quando se ofereceu para cuidar de Seokjin o que recebeu fora um não extremamente egoísta, e mais algumas palavras de baixo calão que ofendiam não só a Jiwoo, mas também o nome dos Kim.

“Podia jurar que você não me ligaria nunca mais.” A voz de Jiwoo soou calma e mais nítida.

“Eu não ia”.

“Então, porque em plenas quatro horas da manhã, é a sua voz que eu estou ouvindo?” Heesun suspirou audivelmente “Eu vou desligar...”.

“Eu estou morrendo Jiwoo” À ligação ficou muda por alguns segundos até Jiwoo soltar um longo suspiro.

“O que você tem?” Será que depois de tudo, Jiwoo seria capaz de lhe estender a mão novamente? Heesun pensou.

“Eu venho me sentindo muito desgastada há alguns meses, semana passada fiquei horas vomitando no banheiro” Heesun tossiu, olhou para sua cama e notou que o pequeno ainda ressonando levemente. “Eu preciso te pedir uma coisa”

“Olha Heesun, eu entendo que você esteja doente, mas eu não sou medica e se é dinheiro que você quer, sabe muito bem que Byunghun não me deixaria lhe dar” Seria muita falta de vergonha na cara, Heesun lhe ligar àquela hora, depois de todos aqueles anos, para lhe pedir dinheiro.

“Você realmente acha que eu ligaria para você para pedir dinheiro?”. Questionou “Nem parece que nos conhecemos há anos...”.

“Eu quem o diga Heesun” suspirou.

“Me desculpe” Heesun realmente sentia a falta da amiga e queria muito seu perdão. “Me perdoe por ser ignorante e egoísta”.

“Heesun...”.

“Não Jiwoo, eu realmente sinto muito. Quando você me estendeu a mão, eu joguei palavras duras em você e agora venho miseravelmente implorar sua ajuda. Isso é ridículo!”.

“Eu sempre entendi seu lado Heesun, eu sabia que você queria estar perto de seu filho, mas eu não tinha condições de manter os dois! Talvez agora com o novo empreendimento de Byunghun nós possamos...”

“Unnie...” Heesun interrompeu Jiwoo com a voz pesada. “Eu não quero deixa-lo”

 “Eu entendo” Jiwoo, em todos aqueles anos de amizade nunca tinha ouvido Heesun falar com tanta sinceridade.

“Eu preciso que fique com Seokjin”.

“O que? Mas Heesun eu não...” De fato Jiwoo iria para o céu, depois de todo o escândalo que houvera no passado, ela estava disposta a ir contra ao marido e tentar ajudar a amiga que rejeitou sua ajuda. “E você...”

“ Não se preocupe comigo, apenas... Apenas cuide de Seokjin por mim. Ele é tão pequeno, tão inocente, infelizmente não pude leva-lo a uma escola, mas tudo o que eu pude eu lhe ensinei” Heesun falava exasperadamente “Ele não sabe o que é ter amigos, talvez com o pequeno Nam ele aprenda o que é amizade.”

“Eu entendo, eu entendo Heesun, por favor, se acalme.” Com a pequena possibilidade de Jiwoo aceita-lo em sua casa a fez se acalmar. “Eu posso cuidar de Seokjin, mas serei realista, não creio que Nam aceitará outro alfa em seu ter...”.

“Seokjin é um ômega Jiwoo.” A mais velha se calou por alguns instantes.

“Ah.” Jiwoo se perguntou se o que tinha Heesun era sorte, ou azar. Como conseguira cuidar de um ômega por seis anos sozinha? Não nasciam homens ômegas todos os dias. “Isso muda muita coisa.”

“Você é a única pessoa que confio Jiwoo, sei que Jin estará seguro com você! Me perdoe por tudo o que lhe disse no passado, mas você poderá o ensinar coisas que eu não pude, eu não sou ômega e nem de longe sei o que é um cio, e pelo o que ouço o de Seokjin será até três vezes pior. Você saberia como lidar diferente de mim.” Jiwoo apenas ouvia e em sua cabeça pensava em como seria bom para Namjoon ter Seokjin por perto. Sabia que o menino lhe traria problemas quando mais velho, talvez com a presença do ômega, o pequeno se tonasse mais calmo. “Você me entende?”

“Sim, mas e você Heesun, Como fica?”

“Eu pretendo ver até onde esse meu ‘mal-estar’ irá me levar. Quando eu não puder mais aguentar, eu ligarei para você, e assim você poderá vir busca-lo” Heesun já tinha aceitado que iria deixar Seokjin, mas tentaria viver com o menor o quanto pudesse.

“Eu não sei se concordo com isso. Nós poderíamos te levar ao medico, Byunghun não se negaria a lhe ajudar nessas condições.”

“Sim, mas e depois Jiwoo? Eu voltaria para essa vida, onde tenho de deixar Seokjin sozinho a noite e me prostituir para por comida na mesa? Onde tenho de trabalhar feito um animal para ganhar menos que a metade de um salario mínimo? Onde não tenho condições de dar uma vida digna ao meu filho?” A linha ficou muda.

“Nós podemos te arranjar um emprego e...”.

“Eu estou cansada Jiwoo. E se você não pode ficar com Jin, então eu não sei o que será dele.”

“Eu ficarei com ele Heesun, minha preocupação é você. Não quero levantar toda a manhã, olhar para Seokjin e lembrar que poderia ter lhe ajudado e não o fiz.”

“Você estará me ajudando se ficar com ele. Ele é meu bem mais precioso.” Jiwoo suspirou vencida.

“Se é isso o que você quer.” Não era isso que Heesun queria, mas era sua melhor e unica opção.

“Obrigada Unnie.” Tossiu algumas vezes, aumentando a preocupação de Jiwoo. “Eu estou desligando”

“Boa Noite.”

“Boa Noite, e obrigada.”

Ligação encerrada

 


Notas Finais


Uhuu <br />Então, é isso gente. Se você leu até aqui, obrigada <3 <br />Calmem que a partir do próximo capitulo o Jin vai estar mais velho e as coisas vão começar a acontecer. <br />Como minha escola é exigente e eu sou uma pessoa preguiçosa, os próximos capítulos, com exceção do segundo, demorarão um pouquinho. <br />Mas eu darei meus pulos. <br /> <br />Comenta ae o que tu ta achando moça(o) <3 <br />Até o proximo. ~3~


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