1. Spirit Fanfics >
  2. Miracles >
  3. Eu quero ver você

História Miracles - Eu quero ver você


Escrita por: Dotty-chan

Notas do Autor


Olá queridos! Saudades?
Bem, esse foi um fim de semana bem tenso, mas aqui estou e com um capítulo novinho.
Confesso que quase que deixei de lado isso de escrever, digamos que as coisas que tem acontecido não estão me deixando ficar animada em escrever, mas, mesmo que eu não escreva mais, vou terminar essa fanfic devidamente.
Chega de conversa triste e vamos ao que interessa... Boa leitura!

Capítulo 12 - Eu quero ver você


Fanfic / Fanfiction Miracles - Eu quero ver você

— Como assim? Eu já estou aqui... – Respondeu Laxus estranhando o pedido de Mirajane para que ele voltasse pra casa e se manteve a acariciar seus alvos cabelos com as pontas dos dedos.

— Você não entendeu... Quero que fique comigo. – Explicava ela seriamente e ele riu soprado.

— Eu estou com você, sua doida. – Murmurou o loiro fechando os olhos calmamente, sentindo as mãos dela à passear por seu peito de forma suave.

— Pra sempre, Laxus. – Disse ela como se o olhasse nos olhos e, mesmo sem poder ver nada, mantinha o rosto voltado para o dele, com alguma preocupação. Era como se tivesse algum tipo de apreensão pelo fato de se achar pouco para ele.

— Eu não vou a lugar algum, pois qualquer lugar onde você não esteja, não é atraente pra mim. – Declarou ele a abraçando forte contra seu peito, então ela mudou seu semblante preocupado para um cheio de alegria.

— Se eu dia você fugir, eu vou te buscar, onde quer que esteja e saiba que não ficará impune por tentar escapar de mim. – Avisou ela num sorriso imenso com a declaração anterior do loiro.

— Eu vou me lembrar disso. – Ele riu da ameaça da albina e ambos pegaram no sono abraçados.

Os dias se passavam e o casal vivia um romance perfeito, Laxus não somente tinha voltado para casa, como também, tinha se mudado para o chalé, o que fez com que seu avô vibrasse em ver a total vitória de Mirajane por ter seguido seu plano.

Dormir e acordar juntos parecia um sonho com o qual os dois nunca tinham imaginado ter, pois mesmo que Mirajane tivesse ansiado tanto pelo dia em que estariam juntos, nada se comparava a viver cada momento junto de seu amado.

No fim de semana, sábado, depois de fecharem o restaurante, todos se reuniriam na casa de Elfman para uma noite de jogos e petiscos, algo que agora era muito mais divertido do que antes, quando eram apenas os três irmãos e Evergreen.

Eles se dividiram em casais, pois mesmo que Mira e Laxus não tivessem comentado muito sobre estarem juntos, já eram considerados como um casal. Iam tendo as partidas de adivinhação, por gestos e sons, assim o time de Mira e Laxus não ficaria em desvantagem, mas quando foram para o baralho, Laxus fez parceria com Bickslow e as irmãs foram para a cozinha preparar os comes e bebes.

Não demorou muito tempo e todos pararam as partidas para comer e ficar na varanda conversando como faziam sempre. Laxus chegou à cozinha e lá estava Mirajane separando os copos e as bandejas com os sanduíches, estava tão linda que ele custava a acreditar que a garota era somente sua.

— Precisa de ajuda? – Perguntou o rapaz ao abraçá-la pelas costas e depositar um suave beijo em seu pescoço, causando-lhe um breve arrepio.

— Vou precisar daqui a alguns minutos. – Respondeu ela se deixando ser acariciada por ele. O loiro olhou pela vidraça e viu Lisanna sentada sob a mureta da varanda abraçada a Bickslow, entre sorrisos.

— Então a Lisanna sempre esperou e se guardou para o seu herói... Parece um conto de fadas. – Comentou ele sorrindo pela felicidade do amigo.

— Pois é... É uma linda história de amor. Uma pena que eu não tenha te conhecido antes... – Disse ela deixando algo de lado, já que nunca tinham tido aquele tipo de conversa.

— Não se preocupe, eu também nunca fui nenhum santo... Mas o seu passado foi tão agitado assim? – Perguntou ele meio que curioso em relação à vida amorosa dela, antes de conhecê-lo.

— Não muito... – Ela parecia não estar muito interessada em conversar sobre aquilo, então continuou a ajeitar os lanches na grande bandeja de inox.

— Vamos lá, me conte. Eu prometo não ficar impressionado nem chateado, já que nós nem nos conhecíamos mesmo. – Ele insistia, pois como ela tinha tentado fugir ao assunto, aquilo pareceu ainda mais instigante.

— Minha primeira vez não foi nada assim tão especial, pois foi com meu melhor amigo na época... O Sting. Eu não entendia nada de amor, então foi mais por curiosidade. – Disse ela imaginando que ele deixaria de perguntar já que nem deveria conhecer o rapaz.

— O carinha da cicatriz? – Perguntou ele realmente não achando aquilo muito especial ou digno de sua atenção.

— Pois é... Eu sempre tive um fraco por cicatrizes... – Comentou ela risonha e ele ficou bem sem graça.

— Mais alguém que eu conheça? – Perguntou ele já que até então não tinha ouvido nada que pudesse tirá-lo de sua calma habitual, não que pretendesse sentir algo assim.

— Laxus, não quero falar disso. É constrangedor. – Disse ela em um suspiro, tentando passar por ele, mas foi cercada e encostada ao balcão da cozinha.

—Tem algum, você quer escapar pra não me contar, mas não vou deixar sair daqui até que me conte. Prometo não ficar chateado, então diga logo. – Insistia ele já com o olhar em chamas, mas disfarçava a voz enquanto a mantinha entre seus dois braços.

— Não tem ninguém que você conheceu ou conheça agora, chega disso. – Pediu ela e ele se aproximou ainda mais.

— Você quer ficar aqui por muito tempo né? – Perguntou ele esbanjando ironia e ela viu que não conseguiria fugir, ouviu passos de sua irmã a caminho da cozinha e resolveu falar de vez:

— Gildarts, pronto. Está satisfeito?

— O Gildarts? Da escola? Aquele Gildarts?! – Ele parecia inconformado e imediatamente a soltou.

— Eu disse que era melhor deixar isso pra lá. – Disse ela arqueando uma das sobrancelhas e logo voltava para os copos.

— Eu não ligo pra isso, só nunca tinha imaginado uma coisa dessas... – Ele tentava disfarçar sua ira e ciúmes doentios, algo que nunca tinha sentido antes, mas imaginava o enorme ruivo sobe sua garota e isso fazia sua mente dar voltas.

— Não está com ciúmes do passado né? – Questionou ela rindo da voz trêmula e insegura do rapaz.

— Claro que não! Aquele velhote... Por que eu teria ciúmes de alguém como ele? – Ele caminhou até a bandeja de sanduíches e já a levaria para fora, mas Lisanna chegou e Ever já vinha atrás dela.

— O que está acontecendo? Falam de quem? – Perguntou Lisanna ao tirar a bandeja das mãos do loiro, já provando uma das azeitonas que estavam sob um dos lanches.

— De ninguém especial. – Murmurou Laxus imaginando a cara do homem em questão bem em sua frente.

— Gildarts... – Disse Mira risonha ao ver que Laxus estava realmente perturbado com aquilo.

— Aquele Gildarts?! – Perguntou a irmã de Mira, toda animadinha.

— Não entendi o sorrisinho... O que tem ele de tão especial? – Perguntou o loiro torcendo o nariz.

— Eve, lembra do Gildarts? – Perguntou Lisanna olhando sua cunhada de canto de olhos, já que a moça estava bem atrás de si e logo a mesma ficou alerta...

— Gildarts de matemática?! – Perguntou Evergreen em troca, já com o rosto corado.

— Esse mesmo... Nunca vi um professor tão gato... – Respondeu Lisanna pronta a viajar em meio aos seus pensamentos.

— Espera... Eu nunca soube que aquele velhote barbudo era tão popular assim. E parem de ficar assanhadas ou eu vou chamar os outros pra essa conversa. – Disse Laxus ainda mais irritado, por ficar em meio a um fã clube do ruivo.

— Não é pra tanto mesmo, vão levar essas coisas pra fora meninas. – Pediu Mirajane que estava até então somente a ouvir a conversa, mas tinha percebido que a brincadeira parecia séria agora.

— Eu vou matá-lo. – Disse Laxus erguendo as sobrancelhas assim que as garotas foram para fora, deixando-os a sós novamente.

— Pare de falar bobagens, foi algo tão idiota. Não significou nada pra mim. – A albina tentava abrandar a situação.

— É um crime manter um relacionamento com uma aluna, eu deveria ir atrás dele e... – Dizia ele quando ela o interrompeu:

— Laxus, isso é passado. Não há nada pra se fazer agora, então se concentre no fato de que estamos aqui e não há nada que possa tirar a nossa felicidade. – Ela tocava-lhe o rosto com ambas as mãos e esse toque o tranquilizou de uma forma tão rápida que ele mesmo se assustou com a paz que ela lhe transmitia.

— Diga os nomes de todos os outros, vou matar a todos e ser o único na sua vida. – Murmurou ele entre um beijo terno que recebia da garota.

— Você não vai matar ninguém, não pode ir pra cadeia, pois eu preciso de você aqui. – Advertiu a garota ainda salpicando os lábios do loiro com leves beijos.

— Só o Gildarts então... – Continuou ele recebendo de bom grado a cada beijo da albina.

— Ok, então eu posso matar todas as grotas com as quais você saiu? – Perguntou ela com um sorriso brilhante no rosto.

— Você nem as conhecia. – Respondeu ele franzindo a testa.

— Sete delas eram minhas amigas, fora as outras que eu conhecia de vista. – Retrucou ela mantendo o sorriso no rosto, mas este agora parecia mais um sorriso assassino.

— Como sabe dessas coisas?! – Perguntou ele assombrado.

— Eu disse que te amava na época da escola, então levantei tudo o que podia sobre sua vida, comportamento, aulas extras, saidinhas, dentista... – Enumerava ela quando ele a soltou e se afastou um pouco, totalmente perplexo.

— Você era algum tipo de stalker?! – Indagou ele de olhos arregalados, agora encostado ao balcão.

— Eu chamaria de garota extremamente apaixonada. Stalker é um pouco agressivo. – Respondeu ela e esticou os braços até o encontrar e trazê-lo de volta para um abraço.

— Eu comecei a sentir um pouco de medo do que você possa ser capaz. – Afirmou ele ainda estranhando o que tinha ouvido antes.

— Laxus, olhe para mim, sou só uma moça cega e indefesa, não há nada para ficar assustado, mas tente andar na linha, pois se me abandonar... Bem, aí as coisas podem ficar um pouco difíceis pra você. – Advertiu ela com seu típico sorriso meigo e ao mesmo tempo assustador.

— A partir de agora eu vou me sentir meio que cativo. Tipo aqueles prisioneiros que são abusados frequentemente, sabe? – Disse ele e ambos riram de sua piadinha.

— Quanto a isso de “ser abusado”, eu tive algumas ideias... – Comentou a garota e eles riram ainda mais, mas ela continuou – Espero que tenha esquecido essas bobagens de antigos namorados.

— Não importa mais os caras do seu passado, quem foi o primeiro ou o segundo, já que eu serei o último. – Disse ele e a pegou nos braços, beijando-a apaixonadamente.

Logo foram chamados para fora por Elfman e todos conversavam, riam e cantavam também. Pareciam uma família muito feliz e realmente eram, de uma forma como nunca imaginaram que seriam, já que se tudo continuasse assim pra sempre, seriam uma família de verdade.

Na hora de irem embora, eles se despediram e caminhavam pelas ruas quietas, abraçados, até que Mira parou debaixo de uma árvore florida e perfumada, a garota queria sentir mais daquele aroma doce e delicioso.

— Devem ser lindas... – Comentou ela se referindo as flores violetas que estavam acima de si, mesmo que não as visse, deixava sua mente livre para imaginá-las.

— Não acha que já está na hora de reconsiderar a cirurgia? – Perguntou ele na tentativa de ajudá-la a pensar melhor sobre esse “castigo” que ela mesma tinha imposto sob si.

— Não temos dinheiro para isso. – Respondeu ela e ele parou em sua frente, tocando-lhe ambas as mãos.

— Eu tenho uma casa aqui, posso vendê-la ou podemos vender o chalé e ir morar lá... Damos um jeito na questão do dinheiro. Você não tem vontade de voltar a ver? – Perguntou ele e ela sorriu, inesperadamente algumas lágrimas correram de seus olhos, tão cristalinas e brilhantes que ele não pode ignorar, então as enxugou.

— Eu sempre achei que era um bom castigo não poder ver, em troca de toda a confusão e tristeza que aconteceu no passado, achei que poderia viver o resto de minha vida assim, mas aconteceu algo que começou a mudar minha forma de pensar e tenho me sentido culpada por querer voltar a ver... – Desabafou ela já começando a soluçar.

— O que aconteceu? – Perguntava ele não podendo suportar vê-la a sofrer tanto e imaginar que isso pudesse estar sendo guardado há tempos. A garota então enxugou o rosto com as costas das mãos, as passou na saia do vestido a fim de secá-las e em seguida confessou:

— Aconteceu... Você. Eu nunca tinha tido vontade de ver nada, não me importaria de ficar o resto de minha vida na escuridão total, mas desde que voltou... Eu quero ver você, Laxus.


Notas Finais


Nesse capítulo eu deixei algumas chaves escondidas, somente quem prestar muita atenção aos detalhes vai poder conferir isso mais adiante. *piscadinha*

Musica para um cara bobo e ciumento...

Aigachi jarangseureowoyo
Babo gateun pyojeong dwaebeoryeoyo
Jebal naegeman useoyo, oh, she, she
Dangsinui kkeuchigo sipeungeollyo
Geu gotmani cheongugin geollyo
Sesang hana ppunin, oh, she, she

Tradução~
Me sinto infantilmente orgulhoso
Me torno um bobo
Por favor, sorria somente comigo, oh, ela, ela
Quero ser o seu último
Você é o meu paraíso
A única no mundo, oh, ela, ela

She
TVXQ


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...