História Miraculous - Liberdade Proibida - Capítulo1

É início de um novo ano. E daqui exatamente 3h ira começar tudo de novo. Os mesmos olhares tortos de uma branca que vê todos iguais, sem a idiotice de títulos, o mesmo estresse de quando olham para minha melhor amiga Alya com nojo somente porque ela é mestiça. Mas este eu vou mudar isso.

Acordei atrasada por causa da minha insônia, então só coloquei uma roupa simples peguei minha bolsa e saí correndo para escola com uma torrada na boca.

Chegando na escola abracei a Alya que estava olhando satisfeita para um código esquisito que logo foi apagado, e eu perguntei a ela oque era aquilo e ela simplesmente

- Uma hora te mostro Marinette, uma hora...- e me olhou misteriosamente e eu ri com sua tentativa falha de ficar misteriosa

- Tá bom senhorita segredos obscuros, vamos sentar.

E logo chegou a hipócrita loira

-Oooi mestiça e rebelde pobre, como vai o subúrbio??- disse Chole- sabia que meu papai tá querendo derrubar aquele bairro horrendo que vocês moram, eu pessoalmente concordo, porque francamente aquilo lá é muito inútil

- Assim como a sua existência, ela também é inútil- respondeu Alya – e olha, minhas mãos mestiças estão perto demais do seu corpo não acha??

E a garota deu um pulo para traze saiu pisando com raiva, eu e Alya olhamos uma para a outra e começamos a rir como loucas, e logo depois o sinal bateu e fomos para o salão de dança.

POV’S ADRIEN

Para variar, estava atrasado no meu primeiro dia de aula, e quando estava entrando no carro recebi a mensagem codificada que logo foi excluída e sorri, o único lugar que eu era quem eu queria, e pensando nisso logo cheguei na escola quando o sinal estava batendo, então saí correndo para o salão de dança, quando estava já bem perto escutei, a música permitida, parei de correr e tampei meu ouvido e fechei meus olhos balançando a cabeça em negação e acabei trombando em um garoto moreno olhando a porta do salão, e acabamos os dois caindo. Eu me levantei e disse rindo

- Ah cara, foi mal.- estendi a mão para ajuda-lo, e ele me olhou como se eu fosse de outro planeta

-Você é daltônico??- perguntou-me o garoto ainda no chão, e eu revirei os olhos agarrando a mão do menino e levantando-o

-Se você chama de daltônico quem não é hipócrita, e, prazer, Adrien e você é...

-Nino, então, vamos entrar ?

-Claro, mas então, oque tá escutando- perguntei entrando na sala, e ele corou, oque significava que ela estava escutando a música proibida, então sorri. Ela era um dos meus- nesse caso, você  é  um draker

-Cara, você não pode falar nada com ninguém sobre isso!!! – ele disse desesperado

- Não conto se você não contar- eu disse mostrando para ele a mesma tatuagem que ele tinha no pulso, porém a minha estava na minha nuca, e quando ele viu, sorrimos ambos. Até que a professora disse

- Senhor Agreste e mesti... quer dizer, Nino, querem fazer o favor de se juntar a nós??

Então fomos para perto do grupo, que fazia de tudo pra ficar o mais longe de Nino. Hipócritas. Até que as vi, duas garotas, uma branca como a neve de cabelos tão pretos que pareciam pretos e olhos azuis como o mar extremamente  bela, e a outra, igual em beleza, porém morena com olhos âmbar e cabelos castanhos avermelhados, longe do grupo, e ao contrário das outras a branca não tinha nojo de morenos e isso se provava com o fato de estarem de braços dados, e o mais diferente nelas era que elas não pareciam curtir balé. Nino percebeu que eu estava a encarar as meninas e disse

- Marinette e Alya

-Hum??- disse eu

-As garotas que estas a encarar quase babando, a de olhos claros chama-se Marinette e a morena chama-se Alya. Belas não??

-Sim,é, com certeza muito belas- disse ainda olhando elas

-Estou atrapalhando a conversa dos meninos ??- perguntou a professora, e as 2 meninas olharam diretamente para nós, elas e o resto da turma.

-Não- respondemos eu e Nino juntos

- Aí Adrienzinho não deveria ficar andando com essa gente- comentou  Chole, com cara de nojo apontando para Nino, ela era minha única amiga até hoje antes de conhecer Nino, eu estava quase respondendo-a quando Marinette, vendo a face de decepção do meu amigo disse defendendo-o

- Se seu “Adrienzinho” for esperto, ele não vai andar é com o SEU tipo de gente!!!- e com essas palavras ela se pôs entre Nino e Chole. Nunca tinha visto tanta convicção em uma só pessoa, era lindo de se ver

-Aaahh só oque me faltava, a surbubiana se metendo omde o nariz não foi chamado!- Marinette só revirou os olhos

- Nossa Chole você está a ser ridícula, vai fazer seu passo de balé e aproveita pra tentar deixar de ser tão, tão... isso- disse simbolizando ela toda

-ISSO AINDA NÃO ACABOU!!! NÃO VAI FICAR ASSIM!!- Então virou-se e saiu para ensaiar com as amigas cínicas dela

Enquanto isso Marinette e Alya estavam reconfortando Nino

-Nino, relaxa, ela é só mais uma anencéfala qualquer!!- disse Alya e Marinette concordou

-É cara! Olha pelo lado bom! Você tá com 2 gatas te bajulando agora!! E nunca vai ter que fingir aturar aquela oxigenada!!- Isso o fez rir e as meninas me olharam com olhares sarcásticos e eu perguntei- O que ??- e elas reviraram os olhos.

LOOP DE TEMPO

POV’S MARINETTE

Eu e Alya estávamos tomando sorvete depois das aulas, quando ela olhou as horas e disse desesperada

-Mari, tenho que ir para um lugar, tenho ido lá há algum tempo, e hoje, quero que venha comigo, não posso te dizer para aonde, só vai ver quando chegarmos lá. Topa ???

-Alya, isso tá esquisito, mas ok, eu vou!

-Então vamos trocar de roupa!

NA CASA DE MARINETTE

-Alya, você sabe qual tipo de roupa é essa né ??? É da dança proibida!

-É, eu tô sabendo, e eu também sei que você dança! Já sei há algum tempo, é para isso que não pode dizer a ninguém aonde vamos! Isso é importante pra mim! E sei que vai ser pra você também

-Isso tá cada  vez mais estranho mais ok!

Então escolhi o top vermelho com bolinhas pretas, uma calça larga preta, e tênis vermelhos, e coloquei um sobretudo em cima para não notarem que era proibido. Como tudo nessa sociedade.

Alya escolheu um top roxo com uma blusa preta com pontos de wifi e uma calça larga cinza e um tênis preto e roxo, e também colocou um sobretudo. E então fomos para o tal lugar. De longe conseguia escutar aquela música maravilhosa que escutava em segredo,e dentro do mêtro abandonado eu conseguia ver as luzes, as sombras que não conseguiam parar de se mover, e nunca me senti tanta necessidade de estar em lugar como eu sentia de estar ali. Olhei para Alya e percebi que ela estava tão animada quanto eu. Então entramos.

POV’S ADRIEN

Eu estava em casa, e olhei o horário, e sorri, já estava na hora. Coloquei minha camisa preta com uma pata verde e capuz com orelhas de gato, uma calça larga preta e meu tênis preto e verde e fui caminhando sorrateiramente para o único lugar  que eu podia ser oque eu quisesse, não o modelo teen Adrian Agreste, mas sim Chat Noir o Rei