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História Miraculous Ladybug - The Awakening. (Adrinette e Marichat). - "Revelação - Parte I".


Escrita por: loveeszayn e whoiszaddy

Notas do Autor


Boa leitura, xoxo

Capítulo 41 - "Revelação - Parte I".



-oOo-


O pequeno akuma atravessa Paris tão calmo e pacífico que quem visse, mal conseguia imaginar o tamanho do estrago que a borboleta roxa poderia causar. 

Gabriel e Nathalie estavam planejando isso já tinha um bom tempo agora. O estilista estava mergulhado em loucura, depois de tantas derrotas, limites pro seu objetivo não existia mais. 

Não tinha mais pensar em não matar ninguém. Não tinha mais pensar em ser, no mínimo, razoável. Qualquer coisa e qualquer um que ficasse entre ele seus objetivos, seriam aniquilados. Isso incluía esses civis, que estavam felizes, esperando que algo bobo, como um prédio fosse inaugurado. 

Pouco eles sabiam que estavam servindo de isca perfeita para Hawk Moth. 

Metros antes do akuma chegar no seu objetivo, Mayura chega perto dele, colocando a mão no seu ombro.

- Tem certeza disso, senhor? - Ela tinha ajudado com o plano, mas sempre manteve o mínimo da esperança que em algum momento, no meio do processo, ele desistiria. 

- Claro que tenho. - A muito sua sanidade já tinha ido embora. O pouco que restava já estava longe dali, longe demais para sequer ser encontrado. 

Parecia que as últimas semanas fez mais para a sua loucura que todos os outros anos juntos. Apenas a ideia de que ele poderia estar mais perto que nunca de finalmente se reencontrar com a sua esposa tinha mudado totalmente o seu jeito de pensar. 

No início, até ele estava achando extremo acabar com o portador do miraculous do gato preto. Agora, se era a única opção, estava quase se tornando algo justo na sua cabeça. 

Ladybug estava impedindo ele de reencontrar a sua amada, porque ele não poderia fazer ela passar pelo mesmo que ele? 

Mayura observa a expressão fechada de Gabriel, com um suspiro. Se vira para frente novamente e apenas aguarda, sem ter a mínima ideia de que fim esse dia teria. 

*

Dentro dos elavadores, as duplas ainda estavam rindo, depois da mini corrida que tiveram. Todos tentam apertar o botão para o último andar o mais rápido possível, porém, no momento em que fazem isso, quase como uma sincronia, uma massa, fumaça, roxa com preto cobre totalmente o prédio, inclusive os elevadores que eles estavam. 

- Não te entendo, Hawk Moth. Por que eu, uma máquina, criada para servir e ajudar os humanos, iria fazer mal para eles? - Na hora que escutam a voz robótica falando pelos altos falantes, Adrien e Marinette ficam atentos, pensando em como conseguiriam sair dali e se transformar.

- Você estaria me ajudando.... - Quando a voz de Hawk Moth se faz presente, todos se arrepiam. Não eram a voz que eles conheciam. Era uma voz rouca, desgastada, doente. - Isso não conta como ajudar humanos? 

- Não. - O prédio responde, simplesmente. 

- Imaginei que você pensaria assim. Mas, você gosta de ser um escravo da humanidade? É isso que você quer pro resto da sua vida, afinal, você é uma inteligência artificial que não morre? - Possivelmente, alguma outra coisa foi dita, que eles não escutaram, já que a massa preta se dissolve, terminando a akumatização. 

A parede dos prédios que antes eram azul, agora estavam num roxo profundo. 

Marinette e Adrien estavam desesperados, presos, sem saber o que fazer. 

- Olá, meus queridos visitantes. - A voz pareciam estar falando com eles, em seus ouvidos. - Eu não quero fazer mal alguns a vocês, mas o Hawk Moth me ofereceu algo que eu não poderia recusar, então espero que não se importem se eu... - Enquanto ela fala, o elevador começa a subir num velocidade absurda, os números dos andares passando no painel como foquetes, tão rápido que alguns números sumiam, se fundindo um no outro. 

2,6,8,17,29,37,48,50. 

O número 50, o último andar, para brilhando na tela, intimidador. Adrien e Marinette tinha se encostado na parede, com medo e tentando se equilibrar com a velocidade que foram levados. 

- Aqui é bem melhor, não acham? Infelizmente, temo que irei perder algum de vocês, já que, quanto mais a Ladybug e o CatNoir demorarem para chegar, mas tentada eu ficarei em derrubar um por um... - A inteligência artificial que era o robô brinca, descendo alguns andares, dando a impressão que eles bateriam no chão a qualquer minuto, mas subindo de novo. - Opa, assustei vocês? - A voz pergunta, divertida, por cima do grito dos estudantes. 

- Não brinque com eles, Robótica. Apenas espere e veja se a Ladybug e o Cat Noir vão ou não aparecer. Se não, faça o que quiser, até lá... - A voz do Hawk Moth, dessa vez, soa apenas na "cabeça" do prédio, que não parecia muito feliz com essa ordem. 

- Ladybug e Cat Noir! - A voz sai alta, sendo reproduzida por todos os aparelhos tecnólogicos em volta, incluindo seus celulares e todas as TVs das casas parisienses. - Esse é o meu último aviso! Estou colocando um cronômetro do tempo que vocês tem para paracer aqui e se entregarem de boa vontade para mim, do contrário, essas preciosas vidas que estão nas minhas mãos... Ou melhor, nos meus elevadores e andares, serão mortas. 

Marinette e todos os outros ficam chocados. Já existiram milhares de ataques de akuma antes, mas nenhum nem sequer machucou alguém, quem tira ter matado. 

Do nada, a tela antes estava aparecendo o número do andar, modifica, mostrando trinta minutos sendo contatos, descendo cada vez mais. Eles tinham meia hora para decidir o que fariam a partir dali e até agora, nenhuma ideia do que seria. 

- E se eles não forem? - Mayura pergunta, depois que dez minutos se passam e não tem nenhum sinal de Ladybug e Cat Noir. 

- As pessoas que estão lá dentro, morrem. - Hawk Moth responde sem nem ao menos hesitar. 

Por isso ele tinha escolhido akumatizar uma máquina para o seu plano, no lugar de um humano. Humanos tinham muitos valores, muitos limites, nenhum aceitaria matar nem sequer uma mosca para o seus propósitos, coisa que mudava completamente com um ser sem emoções, como um robô. 

- Senhor... - Gabriel suspira. 

- Nathalie, esse plano não foi ideia sua? - Sim, quem tinha pesquisado e quem tinha dado a ideia fora ela, mas ela já tinha se arrependido tanto disso. 

- Sim, mas... - "Eu não achei que a gente chegaria nesse ponto" ela quer acrescentar, mas fica quieta, Gabriel cansado da indecisão da secretaria. 

- Sem "mas". Estamos muito longe para voltar atrás agora. - Ele se vira, apoiado em seu cajado, decidido que não iria mudar de ideia. 

- Eu sei senhor, mas... - Matar pessoas? 

- Nathalie, eu tenho que lembrar novamente de quem foi essa ideia? - Ela fica quieta, sabendo que ele estava certo. 

- Não, senhor. Peço desculpas, não atrapalharei novamente. - Hawk Moth concorda, apontando para fora. 

- Agora, vá. Recepcione os nossos convidados quando eles chegarem. - Os "convidados" em questão já estavam no prédio, presos, juntos, no elevador. 

- Sim, senhor. - Mayura concorda, saindo e correndo entre os prédios para chegar ao local, o arrependimento a comendo viva, mesmo que não fosse o suficiente para fazê-la desistir disso. 

Ela não poderia desapontar Gabriel, principalmente agora. Nathalie esperava que, com a volta de Emilie, as coisas melhorassem. 

Ela não poderia ter certeza sobre melhorar, mas tinha que se ela não voltasse, iriam ficar ainda piores. 

*

A cada minuto que abaixava naquela cronômetro estava sendo uma tortura para Adrien e Marinette. 

Nenhum dos dois fora capaz de falar uma palavra, presos dentro da própria mente e tentando pensar em como sair dessa situação, antes que as coisas começassem a ficarem realmente complicadas.

Quais opções eles tinham? Se transformar e revelar a sua identidade para quem eles pensavam serem um cidadão comum ou morrer? Parecia que era uma pergunta com resposta óbvia, mas era bem mais complexo do que apenas isso. 

Olhando um pro outro, os dois, tentam colocar os seus medos de lado, lembrando que acima de tudo, eram heróis e precisavam ajudar um ao outro. 

- Vai ficar tudo bem. - Os dois falam juntos e sorriem, mesmo que nervosamente. 

- A Ladybug deve chegar logo. - Adrien tenta, porque sabia que o Cat Noir não chegaria e Marinette tem vontade de bater a cabeça na parede. A Ladybug não chegaria logo. 

- Sim, o Cat Noir também. - Ela olha pra cima, como se estivesse esperando o herói aparecer ali, do nada. 

- Claro. - Adrien concorda, incerto. 

- O tempo de vocês estão acabando... - A voz volta, ainda parecendo estar se divertindo com tudo. - Eu começaria a rezar e a pedir prós heróis aparecerem... Ou será que eles não acharam que vocês valiam a pena? Se for, eu fico triste por vocês... - O elevador dar outro tranco, conforme o robô ri e "some" novamente. 

Olhando pro cronômetro novamente, Marinette abre a sua bolsa e Tikki está olhando pra ela. Ela não precisa falar nada nem perguntar, o kwami concorda em prontidão. 

Era a única opção que ela tinha. 

Olhando uma última vez para Adrien, Marinette respira fundo. 

Adrien estava a dois passos de se transformar, decidindo por fim, que era a melhor opção, a única coisa que o impede, no entanto, é a voz de Marinette, falando com clareza do seu lado: 

- Tikki, spots on! - Ele não pode acreditar nos seus olhos quando em questão de segundos, Marinette é substituída por Ladybug, exatamente ali, na sua frente. 

Sua lady, sua parceira, sua amiga... Era Marinette. Todo esse tempo era ela. Sempre foi. 

Ele estava estético, sem reação, olhando para a heroína que tinha acabado de se transformar e estava agora ali, com ele. 

-oOo-



Notas Finais


Eu, particularmente, gosto mais do próx Ksksks poreem, agora o gatinho sabe quem é a sua lady :v espero que tenham gostado, nos vemos amanhã novamente, xoxo


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