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História Mirai Nikki 2 - O jogo Recomeça - Passeio


Escrita por: ApenasumaAna

Capítulo 29 - Passeio


-"Táxi!"

Sorridente,o homem acenou chamando o táxi que estava a se aproximar.

Parando confortavelmente próximo a ele e estacionando,o taxista saiu,animado,e se dirigiu ao encontro do rapaz,que estava tão sorridente quanto ele.

-"Bom dia,meu jovem!"-o taxista educadamente se aproxima,em frente ao jovem.
-"Belíssimo dia,obrigada."-recepciona o rapaz sorridente.
-"Em que posso ajudá-lo? Para onde é a viagem? Onde queres ir?"
-"Que tal,para dentro de sua mente."-com um sorriso maligno,ele responde.

A mão do rapaz avançou sobre o pescoço do taxista,segurou firmemente e o apertou por um pouco.

Engasgando,apertava os pulsos do jovem e o olhava confusamente.

O jovem olhou em seus olhos e a visão de ambos se esvaziou por um momento.

Vagarosamente a mão do jovem largava o pescoço do idoso taxista e seu sorriso se desmanchava enquanto seu corpo caia para a frente.

O taxista,porém,ficou estático e antes que o corpo do jovem desabasse,ele agarrou o pescoço e o segurou,ainda com o olhar estático e um sorriso em formação.

-"3...2..."-contou,sussurrando.

O jovem se mexia vagarosamente,retomando a consciência,olhava apavorado para os lados,lembrava até o olhar assustado de Ivy na calçada.

O taxista brutamente o levantou e o ergueu,sufocando-o por um momento,olhando em seus olhos.

Erguido era mais notável perceber que o seu corpo inteiro estava entregue a uma intensa tremedeira e enquietação,a ponto de fazê-lo se arranhar selvagemente.

Olhando ao redor,pertubado,olhou para o taxista que estava o segurando,cm o olhar ainda mostrando desespero.

O taxista o encarava com um leve sorriso.

-"QUE TIPO DE DEMÔNIO É VOCÊ?!"-gritou forte,apesar de estar sendo sufocado e avançou para tentar arranhá-lo.
-"Uma garota."-respondeu com voz suave,calmamente.

O taxista sorriu e começou a forçar a cabeça do jovem para o lado e facilmente a moveu,girando-a violentamente e parando em suas costas.

Os barulhos pertubadores daquela ação o agradavam.

O taxista suspirou e sorriu,seus olhos brilharam em rosa.

Dentro do carro,sentado a se aconchegar no banco do motorista,não parava de sorrir com as mãos no volante e o encarando.

-"Quem precisa esperar ter 18 anos para dirigir,se você pode ter 49 anos..."-sorriu olhando-se pelo espelho retrovisor na lateral do carro-"...19..."-olhou para o corpo do jovem que estava largado no banco,com a cabeça na posição,parecia estar apenas dormindo-"...a idade que quiser."

Sorriu confiante e "deu a partida".
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-"Táxi!"-acenou Mari.

Yoko estava sonolenta e muito fraca,apoioada em Mari para não cair.

O táxi parou vagarosamente e elas o encaravam.

Seus vidros estavam todos fechados,já eram peliculados,dentro ecoava uma música agitada,típica de anos distantes.

A porta do lado do motorista se abriu e um sorridente homem saiu e rapidamente foi ao encontro das garotas,rodeando seu automóvel.

-"O que as moças estão fazendo por essas "bandas" sozinhas? Não sabeis que este lugar é um pouco perigoso."
-"Na verdade,ainda está claro e não costumo sair muito para conhecer tudo por aqui..."-Mari respondeu,sorridente.-"...Realmente,você deve conhecer melhor do que eu."-Mari afirmou.
-"Vago a anos por essa cidade.
Minha vida é capturar pessoas e as conduzir para seus destinos."

Ambos sorriram e o taxista retomou a palavra.

-"Este lugar é perigoso,guarde meu aviso."
-"Pode nos ajudar?"
-"Claro!"-afirmou,com um largo sorriso.-"...Para onde as pequenas querem ir? Para um hospital?"

Questionou e Mari se espantou com a pergunta e ele,mais uma vez,retomou.

-"Sua amiga não parece bem."
-"Não se preocupe,ela apenas está um pouco mal,entende?
Nada grave."-tranquilizou Mari.-"...Só precisamos ir pra casa,ela precisa descansar um pouco."
-"Ela tem alguma..."
-"Poluição,principalmente vindo de pessoas."-Mari sorri.

Educadamente,o taxista abre a porta de seu automóvel,dando passagem as meninas e Mari aceitou sua gentileza,conduzindo Yoko,ajudando a sentar,e logo depois,se sentando ao lado dela.

Mari a aconchegou em seus braços e Yoko repousou sua cabeça em seu ombro,soltando um leve gemido.

Suspirou e ao olhar para o lado,admirar a paisagem talvez,soltou um grito rápido,mas tapou sua boca,ao ver um corpo jogado ao seu lado,com a cabeça virada na direção das garotas e os olhos entre abertos.

Yoko olhou para a mesma imagem com um certo temor e permaneceu em alerta,apesar de sua fraqueza momentânea.

-"Ó meu...garotas,me perdoem."-preocupado,o motorista disse e virou para elas.-"...Eu espero que ele não vos incomodem.
É que achei que não pegaria passageiros agora e resolvi pegar meu filho na faculdade.
Não julguem a atitude dele,ele realmente está muito exausto."-explicou o taxista.
-"Vamos tentar ignorar,não se preocupe."-tranquilizou Mari.

"Existe louco para tudo."
Pensou e desviou a atenção do garoto ao lado.

Yoko o olhava seriamente,e se espantou ao sentir a mão de Mari em seu rosto e a olhou.

-"Você está febria."-afirmou,demonstrando preocupação.
-"Eu estou b...bem."-disse Yoko,retirando a mão de Mari.
-"Para onde senhoritas?"-o taxista as interrompe.
-"Eu lhe guio,certo?"-Mari o recomenda.
-"Não sabes nem o nome de onde moras?"-brincou o taxista e logo gargalhou.

Mari se entristece e desvia o olhar,envergonhada.

-"Eu só não saiu muito."-tentou justificar.

O taxista dá a partida e começa a conduzir o táxi pelas ruas de Sakurami,sempre com recomendações de Mari.

A viagem toda Yoko cochilou e Mari afagava cuidadosamente seus cabelos e a aconchegava,realmente Mari estava preocupada.

O motorista,porém,não parava de olhá-las pelo espelho e sorrir.
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Gina estava a caminhar pelos corredores da casa,que estava em um silêncio absurdo,e foi ao encontro do quarto de Nara.

A porta estava entre aberta,então,aproveitou e entrou rapidamente no quarto da garota.

Olhou para a cama e viu Nara a "dormir" calmamente.

Se aproximou e sentou a beira da cama,próxima do corpo da pequena.

-"Dorme como morta."-sussurrou,deslizando o polegar no rosto pálido da pequena.

Seu sorriso foi sumindo e seu olhar ficando um tanto vazio.

Deslizou sua unha fortemente na intenção de machucá-la.

-"Você é igual a sua mãe,é tão forte quanto ela."

Seu sorriso se abriu mais uma vez e sua mão desliza,vagarosamente,e para sobre o pescoço de Nara.

-"GINA!"

Arregala os olhos e logo solta o pescoço da pequena.

Olha ao redor e vai até a porta.

Saindo do quarto,se depara com Yori vindo em sua direção e se espanta.

-"Você está bem,querido?"-Gina questiona,preocupada.
-"Eu lhe procurei por toda a parte!"-Yori diz,um tanto irritado.
-"E...E...Eu sinto muito,mas..."
-"O que estava fazendo no quarto da minha filha?"-Yori questiona,rudemente.
-"Ela está dormindo,eu apenas..."

Yori avança sobre ela e agarra seus braços com força,sacudindo-a violentamente.

-"Não a incomode,ouviu?"

O silêncio domina por alguns segundos.

Yori a solta ao perceber que está assustando-a,expira e a olha seriamente.

Gina ofega e logo se recompõe.

-"Não respondeste minha pergunta e por que estavas me procurando?"-Gina comenta sem olhá-lo,calmamente.
-"E...Eu precisava avisar-lhe de minha saída.
Droga,já estou atrasado!"
-"Alguma reunião? Encontro?"
-"Não.
Vou ao hospital."
-"O que aconteceu?"-Gina se espanta.
-"Ivy foi encontrada bem longe daqui,ferida e gritando sem parar."
-"Ó meu deus!"-Gina comenta,assustada.-"...Para onde a levaram?"
-"Está no hospital e logo depois vão levá-la ao psiquiatra.
Parece que não poderá mais trabalhar conosco."-entristecido,informou Yori.
-"Você a sobrecarregou!
Isso é..."
-"Você sabe que não é,não comece."

Yori se vira e deixa sua esposa para trás.
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-"Ivy..."-uma voz ecoou pela sala.
-"Sa..Sa...Sai...SAI DA MINHA CABEÇA!"-amendrontada,Ivy gritava em uma sala absurdamente clara.

Se contorcia bizarramente sentada em uma cadeira,enquanto se arranhava por completo e sem piedade de si.

Pelos vidros,homens com jalecos a observavam,um deles com um microfone,talvez com pena.

Ivy ria e se arranhava,seu olhar era pertubador,seu sorriso trêmulo,assim como todo o seu corpo.

 



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