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História Mirai Nikki 2 - O jogo Recomeça - Ajuda!


Escrita por: ApenasumaAna

Capítulo 33 - Ajuda!


Olhou ao redor e viu a paisagem de sua cidade que se rendia vagarosamente ao anoitecer.

Suspirou aliviada e limpava o sangue que saia de seu nariz,tentando controlar a respiração.

Encostou suas costas no vidro do elevador e deslizava,sentando no chão do elevador.

Olhou para o lado e o sol já estava em seu ponto,se escondendo devagar.

Suspirou e apertou o celular.

Os olhos claros não saiam da janela do escritório de seu tio e sua mente não parava de lembrá-lo.

Taido estava muito pensativo,sentado na antiga cadeira de seu tio,com curativos em seu rosto e faixas em seu corpo.

Seu braço estava na tipoia e tinha algumas assinaturas de colegas de trabalho sobre o gesso,que nem eram tão amigos assim.

A porta do escritório se abriu e uma moça loira,com roupas formais e papéis em seu braço,entrou.

-"Com licença,Sr.Harada."-disse a moça educadamente e colocou os papéis sobre a mesa.

Ela,percebendo o silêncio do rapaz,suspirou e disse.

-"Vai ficar tudo bem,Taido."

Taido,no entanto,segurava as lágrimas e apenas suspirou.

-"Terei que sair agora."-informou.-"Poderia atender as ligações um instante?"-pediu,um tanto suplicante.

-"Posso sim."-respondeu calmo.

Ela então saiu e fechou a porta e Taido suspirou.

Vagarosamente,o elevador passava andar em andar e isso era mostrado no painel logo acima que Mari estava a encarar.

Olhava ao redor e até sorriu olhando para as faces de vidro que a rodeava ao imaginar que estava flutuando no ar.

De repente,um estranho impacto vindo de cima do elevador assustou Mari e fazia o elevador tremer e balançar.

Se desequilibrava e caia para os lados,conforme o balanço do elevador.

O celular escapa da mão de Mari e desliza para o canto do elevador.

-"NÃO!"-gritou,esticando a mão,tentando pegar o celular.

Do alto,a porta esta aberta e homens,vestidos com ternos,estão a se jogar sem medo,sob o comando de Nara,e caiam em cima do elevador.

-"Vão e a façam cair."-ordenava Nara,na porta,olhando para baixo.

Com o peso aumentando,os cabos começaram a se partir,um por um,e o cabo maior estava se partindo aos poucos.

O sorriso de Nara se alargou,a vitória estava próxima,mais uma vez.

Mais e mais homens se jogavam e caiam sobre o elevador,para o desespero de Mari,que era o tempo todo jogada de um lado para o outro dentro do elevador.

Tentava pegar seu celular,mas,sempre que estava perto,o tremor e o balanço os jogavam para lados opostos.

-"Eu preciso...''-murmurou para si,já irritada a esticar a mão.

Agarrou o celular e o tremor veio mais uma vez,com muito mais força.

Seu tempo de sobreviver estava se esgotando.

Mari desbloqueou o celular e,sem pensar muito,foi rapidamente para a tela de discagem.

Suas mãos tremiam segurando o celular e já estava a soluçar.

-"Eu preciso de ajuda!"-disse,com voz chorosa,encarando o celular,como se ele a ouvisse.

Números foram discados rapidamente,sem a ajuda de Mari.

Mari olhava espantada e clicou na tela,no botão que encaminhava para a chamada.

Pôs o celular em seu ouvido e ouviu os bipes.

-"Está chamando!"-sussurrou para si mesma.-"Atende,por favor."-clamava baixinho,olhando para o teto do elevador,com medo.

"Poderia atender as ligações....atender as ligações...a..a...a..atender as...atender...atender...a...atender...atender....atende..atende...atende..."

Apertou os olhos e os abriu vagarosamente,ainda sonolento.

Um barulho o incomodava e fazia seus ouvidos doerem.

Taido olhou ao redor,estava no antigo escritório de seu tio,aconchegado em sua cadeira macia,e percebeu que havia dormido.

Sua visão foi melhorando conforme despertava e o barulho que o incomodava ficou mais reconhecível,era o toque do telefone da sua sala.

Arregalou os olhos e se levantou rapidamente,apressou até a porta e saiu,quase que correndo para sua sala,que eram algumas portas depois do escritório de seu tio.

Abriu a porta e apressou-se para junto do telefone,e...

-"Alô?"-Taido atendeu,ofegante.

-"Alô!"-uma voz feminina e chorosa,respondeu.-"Eu preciso de ajuda! Por favor!"-disse,em tom de desespero.

-"Espere! Se acalme!"-aconselhou,preocupado e confuso.

-"Por favor! Eu estou no antigo prédio onde morava a família Sakurai!"-disse mais uma vez em desespero.

-"Palace..."-sussurrou,começando a compreender.

-"Escute,preciso que confie em mim e acreditar que não enlouqueci."-pediu a voz.

-"Você acredita?"

-"Eu só queria que tudo fosse apenas um sonho ruim."-disse e chorou.

O elevador então tremeu mais uma vez e desceu um pouco.

Mari gritou,tirou o telefone da orelha e viu a luz vermelha brilhar.

Pôs o celular na orelha novamente-"Ei me escute! Eu fui sequestrada pela filha do prefeito! Ela me manteve presa por três dias,mas,consegui escapar.
Agora estou num elevador e,não sei como,mas ele está prestes a cair comigo dentro.
Ela..."-Mari começou a soluçar-"...matou minha melhor amiga. Por favor você precisa me ajudar."-implorou,chorando.

Taido estava abismado.

Sua mão tremeu e seu pele se arrepiou.Virou-se e olhou sobre o ombro o grande mural que possuia.Encarou a foto de Mari,com a pulseira que estava pendurada ao lado e seu coracão gelou.

Mari ainda implorava na linha,chorando muito.

-"Confie em mim,Mari! Já vou te buscar!"-Taido disse e desligou imediatamente.

Foi até o mural,olhando fixamente a foto de Mari,e o descobriu,revelando o grande mapa que tinha.

Seus olhos então pararam na foto que havia a marca rosa ao lado.

Uma menina de cabelos curtos e uma franja sobre a testa,olhos claros e sorriso simples,não aparentava tanta maldade.

Logo ao redor da foto da identidade dela,haviam fotos de investigacões aleatórias,manchetes dos jornais e etc.

Nara olhava para baixo,vendo o elevador cheio de corpos em cima,com o seu celular rosa em mãos.

Uma fila de homens e mulheres estava atrás dela,hipnotizados,boquiabertos,a babar sem parar,todos moravam naquele prédio.

Olhava o cabo,que estava corroído prestes a partir,e se enfurecia.

-"VAMOS! SE PARTA!"-Nara gritava para os cabos,já impaciente.

Fez um sinal com o dedo e mais um homem se jogou e caiu sobre o elevador.

Mari dentro do elevador,tentava manter o equilíbrio dentro do elevador para alcançar a porta.

Estavam parados a alguns centímetros acima de uma entrada para um andar,que era o décimo,segundo contador eletrônico.

Mari dava passos cuidadosos em direção a porta,temendo que ele caísse a cada passo que dava.

Se encostou e se apoiou na porta de metal,rindo alivada,mas,ainda muito aflita.

Com as costas na parte metálica,ergueu o celular e o desbloqueiou.Foi a área do diário e logo começou a ler as previsões.

"18:45-yoko vai cair nas mãos de Nara."

Mari se espantou com tal previsão e levantou o olhar para olhar o relógio.

Antes que seus olhos enxergassem a hora,um vulto negro passou pelo elevador e as paredes de vidro rapidamente se quebraram,com a sua extrema velocidade.

Mari gritou e cobriu o rosto.

Os estilhaços choviam em cima dela e até a cortavam.

O vulto passou também por Nara,que rapidamente tirou a cabeça para não ser atingida.

Mas,a ponta da unha do ser tocou vagarosamente a ponta do queixo de Nara e ergueu o rosto de Nara.

Tudo então ficou em câmera lenta.

Nara olhava nos olhos da criatura,que não fazia muito esforço para erguê-la,e se assustou ao ver que o ser era Yoko.

Yoko passava vagarosamente por Nara,a olhando de canto seriamente.

Os olhos de Yoko brilhavam em verde,seus cabelos estavam soltos e balançavam sobre o rosto e as costas de Yoko.

-"Não pode ser!"-pensou Nara,em voz alta.

E Yoko sorriu.

O tempo voltou ao normal e Nara foi arremessada para trás fortemente,caindo como morta sobre as pessoas que estavam em fila.

O vulto passou e um forte vento invadiu os corredores e arrombou todas as portas de todos os andares,dessarrumou os quartos e jogava mais homens de Nara para fora do prédio ou contra a parede.

Os mesmos ventos bagunçacam os cabelos de Yoko,que estava de pé,no corredor,com olhar calmo mediante a destruição que fizera.

Os ventos se cessaram e alguns homens se levantaram,como zumbis.

Nara se ergueu,com dificuldade,e olhou Yoko,enfurecida.

-"ATAQUEM!"-gritou e apontou para Yoko.

Avançaram sobre Yoko,gritando e Yoko apenas suspirou,fechando os olhos.

Uma espada,longa com lâmina afiada,totalmente prateada,se formou em suas mãos e Yoko abriu os olhos.

Avançou sobre os homens os cortando ao meio com facilidade.

Nara olhava tudo aquilo chocada e confusa.Ergue então os olhos e viu os cabos.

Eles se partiram e o elevador cedeu.

Yoko então arregalou os olhos e se virou para olhar os cabos e entrou em desespero.

-"MARI! NÃO!"-gritou em desespero e o brilho de seus olhos oscilou.

Nara então avançou sobre Yoko e envolveu seu pescoço com o braço,pressionando para sufocá-la.

Yoko se soltou,mas Nara atacou rapidamente com socos em seu rosto.

A cada soco,Yoko ficava mais zonza e sua visão oscilava.

Nara então a empurrou,sentou por cima de Yoko e voltou a socá-la com força.

-"MARI..."-Nara a soca-"..SIM!".

E a cada soco repetia essas palavras com mais euforia e com o sorriso mais largo.

Nara parou ao ver que Yoko não lutava mais e se levantou.

Em pé,Nara olhou ao redor,vendo todo estrago que Yoko,ou os ventos de Yoko,haviam causado.

Olhou para o corpo de Yoko e sorriu.

-"Por que lutar agora,garota?
Sua amiga já morreu."-e gargalhou.

Seu celular então vibrou,assustando Nara que logo o pegou e viu que era uma ligação.

-"Diz!"-Nara atendeu.

-"A garota ta viva!"-informou a voz do outro lado da linha.

-"COMO ASSIM A PRIMEIRA ESTÁ VIVA?"-Nara gritou revoltada.

-"Sorte."

Nara se enfureceu e estava prestes a jogar o celular no chão,quando,como num estalar de dedos,sua raiva desapareceu e se virou para ver Yoko.

Seu sorriso se alargou e acenava positivamente com a cabeça vagarosamente.

-"Vigiem a garota! Ela não irá longe."-ordenou Nara e logo desligou.

Se aproximou do corpo de Yoko,segurou uma de suas pernas,e começou a puxá-la.



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