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História Mirrors Of The Soul - Desespero


Escrita por: SongOfJoy

Notas do Autor


Eu acho que voltei

Capítulo 8 - Desespero


Fanfic / Fanfiction Mirrors Of The Soul - Desespero


"Muitas ondas vem, muitas ondas vão e eu também, debaixo de um céu azul e sem fim, ondas são momentos dos dias que vivemos, ondas vem e ondas se vão”

Sakura cantarolava a canção do mar, trajando um vestido cinzento que era em grande parte remendado, enquanto fazia os seus rotineiros serviços. Tirava do poço com uma força invejada o grande balde repleto de água e levava para os cavalos beberem, repetindo essa ação várias vezes.

Era cansativo, mas estava sempre cantando.

O suor banhava seu rosto e quando tentava limpar acabava por sujar-se, mas isso não tirava sua beleza exterior e muito menos a interior.

Ela cantava para espantar pensamentos tristes, seu coração e mente não poderiam ter esses sentimentos, tinha que ser ser uma garota muito forte. Quando se cansava, sentava um pouco e comia as maçãs que Tsunade sempre dava pra ela no final dos dias, era quase como um ritual.

Olhava os passarinhos cantarem em harmonia e as borboletas levantando vôo para o deslocar de lugar, aos seus olhos tudo aquilo era tão lindo, cada mínimo detalhe... A natureza é belíssima, é nela onde reside a verdadeira beleza.

Olhando o sol se pôr, lembrara que hoje era o dia que sobrava muita comida, e correu para os fundos pegar a cesta que sempre era deixada pronta por Gai, nesta continha uma grande porção de comida e Sakura sempre levava para seu amigo.

Passou muitos anos no castelo e devido a isso conhecia cada passagem para sair, até mesmo pelos grandes muros e era por ali que saía para ir até a vila.

Mesmo às escondidas quase ninguém sabia sobre suas saídas a não ser o cozinheiro, sua protetora e Kakashi. Eles achavam muito arriscado suas pequenas fugas, pois sabiam que se a rainha soubesse mandaria a rosada para o castigo que era dado a quem infrigia regras. Além disso, homens maus na floresta poderiam lhe fazer alguma maldade, mas a menina não escutava ninguém, pois eram aqueles os poucos momentos de liberdade, e ninguém tiraria isso de si.

Aproveitou os poucos raios de sol restantes para sair pela mata e achava incrível o tanto de ninhos de passarinhos que encontrava, assim como as famílias de animais que cercavam aquela imensidão. Tomava um cuidado esperto em não pisar em falso e se machucar, era importante seu físico estar impecável, já que suas tarefas exigiam muito da condição física de seu corpo.

Após quase vinte minutos de caminhada começou a ver as casinhas ao longe e sorriu, amava passar o tempo com eles, fazia muito bem para si.

- Sakura, querida! Venha, deve ter sido uma caminha e tanto minha flor.

- Está tudo bem Shizune, obrigada pela preocupação - a mais velha quase a jogou para sentar na cadeira.

- Neji meu filho, pegue a cesta que está na porta por favor.

- Pode deixar. E é um prazer vê-la hoje Sakura-chan.

Neji tinha se tornado um belo homem, ainda mais por seu caráter humilde e doce, tratava tudo e todos muito bem e principalmente sua mãe que era seu porto seguro.

Amava muito a rosada também, a considerava quase como uma irmã, admirava tudo nela pelo fato de que mesmo suportando tantas humilhações no castelo, sempre estava com um sorriso no rosto e os ajudava trazendo comida.

Toda semana ela vinha com toda sua graça, Sakura para ele era uma verdadeira princesa.

- Espero que os alimentos de hoje os agradem, não tive tempo de os conferir pois precisei ser rápida, os raios de sol estão durando mais então...

- Minha linda não se preocupe com isso, tudo o que tem feito já nos ajuda muito e admiro seu ato de bravura em sempre vir aqui – Shizune tocou suas mãos e fez um leve carinho, sorrindo de forma que trazia um calor quente para o coração da garota.

- Sakura eu ainda acho muito perigoso você sair desse modo do castelo, os reis tem muitos inimigos e com qualquer descuido pode ser pega – Neji vinha com a cesta repleta de pães e frutos e o colocou na pequena cozinha, logo depois puxou um pequeno banquinho para sentar perto de sua amiga.

- Eu sei de tudo isso, Neji. Porém esse é o único momento que tenho fora daquele lugar, onde eu posso correr em paz, sem me preocupar em estar sendo observada ou com medo de ser punida e machucada por qualquer coisa. Além do mais, eu sei as dificuldades que vocês passam, jamais os deixaria na mão – disse firme, sem medo, sem mostrar o cansaço que sentia.

- Agradeço de todo o meu coração pelos esforço, senhorita. Minha dívida será eterna contigo – o rapaz beijou sua mão direita em sinal de respeito, ato minuciosamente observado por sua mãe, que praticamente enxergou o rei em seu adorado filho. Sabia que uma ora ou outra iria correr perigo, mas se Deus quisesse e tivesse misericórdia, seu querido Neji teria ainda grandes coisas para conquistar nessa terra que agora era muito maltratada.

- Sem dívidas, apenas seu respeito me basta. Aliás, estás ficando muito bonito – brincou com o rapaz e o empurrou de leve, recebendo um sorriso em troca.

Os dois se levantaram e foram até a cozinha para começarem o preparo da janta enquanto a morena mais velha descansava no quarto.

- Quebrar troncos pelo menos está me rendendo algo – disse Neji começando a cortar as cenouras.

- Eu posso fazer muitas coisas, mas quebrar troncos seria quase impossível para mim. Eu o invejo por isso – prendeu os cabelos com sua fita vermelha.

- Tens muitos outros de tipo de força, Sakura. A força física as vezes não é o suficiente. Espero que entenda isso, tem algo em ti que é especial, sabes disso.

- Não é o primeiro que me diz isso, que sou especial. Se for verdade eu espero que isso algum dia me ajude a ser livre – colocava água para esquentar, onde estava em estoque muitos jarros de barro.

- Vai ser livre Sakura, pode acreditar, e quero ser parte de sua liberdade. Tentarei lhe ajudar em algo, afinal eu tenho sangue real em minhas veias, sim?

- Ah, Neji, será uma honra ser ajudada por um príncipe – suas risadas preencheram aquela humilde casa, juntamente com o cheiro da sopa de legumes que tomava o lugar.

Com a mesa arrumada e a comida pronta se serviram e comentavam seu dia a dia, como se fossem uma família, toda semana era assim, eles se apoiavam uns aos outros e depositavam suas esperanças e momentos felizes naqueles momentos. Aqueles momentos de felicidade tinham que ser aproveitados muito naqueles tempos difíceis.

Mais tarde o homem da família a levava de volta para os muros, a abraçou passando energia e força através de doces palavras e sorrisos determinados, o mesmo era feito por ela.

Por fim Sakura voltara para seu pequeno quartinho da solidão, exilada dos demais habitantes do castelo, onde se banhava com os baldes que se encontrava do lado do quarto. Mesmo o frio deixando sua pele rocheada e abaixando sua imunidade, gostava de se manter limpa, vestia os mesmos vestidos que com muito cuidado Tsunade os lavava para ela. A loira odiava os estados deles, mas era ordem da rainha que nunca deixasse Sakura vestir algo melhor.

Essa era sua vida atual, mas se mantinha firme. Não deixaria ninguém a abater, e se alegrava ainda mais que daqui a algumas noites veria seu amigo Sasuke novamente, depois de muitos anos apenas mandando cartas.

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Diferente da humilde família do vilarejo, os de sangues reais esbanjavam uma fartura imensa em sua refeição na mesa com talheres e pratos de prata e ouro, cheios de opções para se alimentar.

- Papai, percebi hoje um mandante do reino do fogo aqui, aconteceu algo – limpou a boca com um lenço.

- Minha querida filha, devo já avisar que daqui a dez noites Sasuke Uchiha ira se juntas a nós – quase bradou o rei que se servia das coxas de frango – porém quem mandou a carta foi seu tio Madara, e não sei do que se trata, apenas mencionou que seu protegido sobrinho iria vir.

- Isso não é estranho, querido? Alguém da família Uchiha vir em nossas terras sem algum motivo aparente – Kurenai perguntou e analisava friamente seu marido, tentando ver alguma atitude diferente, ele poderia estar escondendo algo.

- É estranho querer passar algum tempo em nosso belo castelo, Kurenai?

- Não, é claro que não. – arrumou melhor sua postura sobre a cadeira, já tinha terminado de se alimentar.

- Então basta de sempre desconfiar de outros nobres que gostam de prestigiar nossas riquezas – passou a mão no seu grande anel de rubi negra e fitou sua filha – quero o quanto antes casar Hinata com o Uzumaki, já está na hora de aumentar nossas forças e expandir nossos negócios.

- Eu concordo com isso querido, eles estão noivos a muito tempo, creio que até possam ter uma afeição maior um pelo outro. Certo, filha?

- Eu e Naruto-kun temos sim uma boa convivência – sorriu docemente para seus pais e mordeu seu lábio interior, a última visita de seu amor não tinha sido boa, mas esperava que o mesmo a perdoasse.

- Uma ótima notícia para mim. Agora irei me retirar, estou cansado e satisfeito – o rei se levantou, batendo em seu majestoso e rico traje ao se retirar.

- Não me enganas Hinata, a conheço com a palma de minha mão, algo não está certo com o Uzumaki. Me fale o que houve? – Kurenai batia suas unhas na mesa fazendo um barulho torturante para sua filha que engolia em seco. Hinata abaixou a cabeça, e respirou fundo.

- Estávamos andando a cavalo perto dos bosques da cachoeira, e Naruto a todo momento falava de uma amiga sua, Shion a princesa da Terra de Lua. Ele contava suas histórias com ela, e de como sempre é divertido ir até a princesa, chegou a compará-la com Sakura, dizendo que a personalidades das duas são parecidas. Também disse como era reconfortante estar com Sakura, então eu simplesmente perdi a cabeça – apertou suas mãos no longo vestido azul claro – Não aguentava mais o ouvir falar de outras mulheres mamãe, gritei com ele, dizendo que não queria mais o ver falar tanto de Sakura como de Shion. Como ele era meu noivo deveria ser totalmente devoto a mim, e ainda ameacei machucar Sakura se o visse falar com ela novamente – agora colou as mãos na testa com força – Naruto ficou muito bravo, a forma que me olhou, partiu meu coração.

- Hinata, olhe para mim.

- Não consigo mãe.

- Me olhe agora – deixou a voz mais alta, e viu os olhos molhados de sua filha a fitarem – Não fez nada de errado, ele é seu noivo que vem de um reino onde os homens sempre pregam a fidelidade, apenas o lembrou de quem ele é. Sobre Sakura também estás certa, uma serva falando e tendo mais atenção do príncipe do que a princesa é uma grande humilhação, devo dizer que deveria a punir, assim ela nunca mais chegaria a tentar falar com Naruto – sugeriu para a menina, e então notara o relâmpago enraivecido nos olhos da mais nova. Kurenai sorriu em resposta, satisfeita com aquela reação.

- Que tipo de castigo eu devo dar? – arrumou suas longas madeixas azuladas.

- Fora dos muros do castelo existem algumas rosas muito raras, mas para chegar nessas rosas, há muitos espinheiros e galhos pela frente. Não há uma forma de contornar, então peça a rosa mais alta e a mais bela, quem sabe ela pode morrer até chegar lá.

- Morrer? Eu não...

- Você a quer castigar ou não?

- Sim, mas, provocar sua morte… Eu não chegaria a tanto – se mostrou um pouco preocupada.

- Caso ela chegue a conseguir pegar a rosa, a avise que as tarefas serão cada vez mais difíceis se seu futuro noivo falar que conversou com ela, a controle Hinata, ela não é mais sua amiga, não mais.

- Farei isso, mas, eu ainda a considero uma amiga. Ainda sinto algo por Sakura, mesmo que pouco, pois me enoja apenas suas feições com Naruto, e de como todos parecem ama-lá. Farei o que disse, preciso tomar o controle – falou isso mais para si mesma, como um mantra em sua mente.

- Isso mesmo querida, você é a princesa, você tem esse poder de dominar e mandar. Nunca deixe alguém mais fraca que você tomar a frente e te passar a perna, e se isso acontecer, corte-a de uma vez – soltou um riso maquiavélico para sua querida filha, mas não esqueceu sobre a informação da princesa Shion, essa garota provavelmente poderia se tornar um problema para a relação da Hyuuga com o Uzumaki.

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O dia amanheceu esplêndido, trazendo o mais belo canto dos rouxinóis e o sol brilhante de uma manhã perfeita, onde uma garota alongava seu corpo sobre a pequena cama na tentativa de espantar os resquícios de sono que a habitavam. Sakura percebeu pelo calor do astro rei que acordara demasiado tarde, se pôs a correr e se arrumar, muitas coisas seriam feitas hoje.

- Um bom começo de dia, Kakashi - cumprimentou ao se deparar com o grisalho já pronto para exercer suas funções.

- Um bom dia menina – arrumava sua armadura cinza no esbelto corpo – quer ajuda para levar esses fenos?

- Agradeceria muito! – Sakura iria alimentar os belos cavalos do reino, toda manhã colocava feno para eles comer, se tornava uma tarefa muito exaustiva pois era grande a quantidade, e mesmo não sendo pequena ainda não tinha tamanho ou força para efetuar a tarefa facilmente.

- Vou lhe ajudar, mas depois quero ver se sua pontaria melhorou – andava lado a lado com sua pequena Sakura.

Kakashi odiava ver a situação que ela se encontrava, sentia-se um tolo por ver tantas humilhações que sua pequena sofria e ele não poder fazer nada. Porém sempre que podia a ensinava algo, como proteção pessoal, contava histórias dos outros reinos. Ainda escondido, lhe ensinava arco e fecha, notando que o aprendizado da menina já estava muito avançado, agora apenas a ajudava melhorar a pontaria.

As espadas quase não eram usadas pois faziam barulho, tanto as de metal como as de madeira, e os capachos da rainha faziam questão de vigiar as atividades de ambos.

- Não sei se dará hoje, tenho tantas coisas para fazer – murmurou em tom baixo, colocando a comida para os belos animais e os fazia carinho – Estou cansada só de pensar nas tarefas, olha que o dia nem começou – triste, deu uma risada melancólica.

- Por acaso já comeu, Sakura?

- Não, acabei acordando um pouco mais tarde e perdi os restos – lamentou sentindo o estômago vazio.

- Sakura – seus olhos caíram em angústia – Vou até a cozinha para ver se tem algo, não é possível que tudo já tenha acabado.

- Está tudo bem Kakashi, não se preocupe comigo. Daqui a pouco já será a próxima refeição, esperarei paciente e com o estômago contido – tranquilizou o mais velho.

- Eu sinto muito por tudo, flor. Sinto mesmo – a observava enquanto ela alisava os belíssimos e grandes cavalos. Tudo com uma graciosidade angelical, seus longos cabelos rosas eram presos por uma fita presa em formato de laço, seus trajes mesmo não sendo os melhores estavam em uma certa boa condição em cores fracas de azul e vermelho. Mebuki teria orgulho de como sua filha é linda e guerreira.

Após alimentar os cavalos saíram conversando, caminhando lentamente em direção ao castelo. Aproveitaram o pouco tempo que tinham para demonstrar suas afeições pelo outro.

Quando chegaram perto da parte de trás, em frente a cozinha foram parados por um guarda pessoal da rainha, ele emitiu a mensagem de que a princesa Hinata gostaria de falar com Sakura imediatamente. Algo que deixou a rosada surpresa, fazia muito tempo que sua velha amiga não a chamava, seu ainda ingênuo coração bateu em fio de esperança. Já Kakashi temeu, sabia que coisa boa não era, a princesa sempre que mandavas ordens por esses guardas apenas trazia desgraça.

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- Então eu devo pegar aquelas rosas? Mas tem muitos espinhos e buracos até chegar lá Hina, não será um trajeto fácil – disse atordoada e suava frio apenas de ver o trajeto absurdo que a outra impunha para ela fazer.

- Ora Sakura, é apenas naquele bosque de rosas que vais encontrar a rosa azul, ela é rara, se esconde na roseira mais alta daqui – a olhava por cima, parou atrás de Sakura sussurrando em seu ouvido – Você faria isso para sua única amiga, não é? Nunca te pedi nada, Sakura-chan.

Era um momento complicado, ambas sabiam que o lugar era perigoso. Mesmo sendo dia, com o raio solar mais luminoso, ainda continuava sendo um bosque, repletos de árvores gigantes. E pior, espinheiros por todos os lugares formavam uma barreira, e para chegar na roseira “sagrada” era preciso atravessar aquele mar de espinhos.

- Eu... Certo. Eu irei, só não garanto que conseguirei… Eu...

- Eu exijo a rosa azul, está me entendendo? – soou mais rígida, assustando Sakura – Apenas volte com a rosa Sakura-chan, eu a quero muito. Sinto que você a pegando algum milagre possa acontecer, então por favor, é tudo que eu lhe peço, uma rosa – amenizou o tom de sua voz passando uma falsa serenidade, convencendo sua amiga.

- Tudo bem. - respirou fortemente olhando para dentro do bosque buscando alguma alternativa menos perigosa e desconfortável de seguir, porém tudo parecia igual. Mas faria por sua amiga, a mesma realmente nunca havia pedido nada para ela, quem sabe aquela rosa realmente teria algo especial.

Sendo assim, sorriu para Hinata e seguiu em busca da rosa azul.

- Guardas me levem de volta para o castelo – andava até a carruagem arrastando o vestido rosa sobre a mata.

- Mas princesa, quando ela voltar....

- Não irá voltar tão cedo, vocês são inteligentes o bastante para saberem disso. Agora me levem imediatamente para o castelo, este sol está me deixando com náuseas.

Em apenas alguns minutos naquele lugar, Sakura já tinha alguns cortes sobre seus braços.

Olhava cuidadosamente cada árvore alta e lugares onde apoiava a mão para não se machucar, e toda vez que seus olhos buscavam o lugar da onde tinha vindo já não encontrava mais nada que a levasse para fora dali, e logo se sentia perdida naquela imensidão.

Andava fazia muito tempo, cansada parava e quase caía sobre seus pés cansados, o calor secava seu corpo fazendo sua boca salivar por água, porém nada de achar a rosa azul. Apenas as mesmas vermelhas de sempre.

No auge de seu cansaço ouviu alguns barulhos ruidosos e temeu serem lobos, aquelas terras tinham, lobos certo?

Começou a correr desesperadamente quando esses barulhos pareceram maiores, seu vestidos era rasgados por galhos aleatórios que prendiam as peças. Em desespero, não sabia mais se eram lobos, mas o barulho parecia maior, via as folhas das árvores tremeram e vultos girando e correndo para si, temia por sua vida, temia por não conseguir realizar seu sonho.

- Eu não aguento mais – acabou caindo no chão e chorou, chorou em desespero. Estava perdida, machucada, seu vestido já ruim estava parcialmente sem tecido, rasgado. Respirava com dificuldade, sua boca seca clamava por água, mas apenas se encolheu e chorou.

Imaginava que não seria fácil encontrar a rosa, mas não esperava isso, será que Hinata sabia o quanto era perigoso aquele local?

Tentava se arrastar para um pequeno tronco, buscava com os olhos quaisquer sinal de lobos ou algum animal, porém não escutou mais nada, será que havia alucinado com todos aqueles barulhos? Novamente tentou se levantar, mas falhou. Não tinha mais forças, e o lindo sol que habitava no céu se tornou seu inimigo, pois ali tudo parecia sugar sua energia.



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