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História Miss Americana and The Heartbreak Princess (SuperCorp) - Capítulo 10


Escrita por: OnceLittleGlee e MySantos2016

Notas do Autor


Heeeeey, bom dia pessoal 💞 ansiosos para o pós beijo? Hoje promete e muito hehe 🤭🤭

Capítulo 11 - Capítulo 10


Três semanas depois do sequestro 

Kara Zor-El

Havia se passado uma semana desde o primeiro beijo de Kara e Lena, mas ela decidiram deixar em segredo. Não queriam que as meninas soubessem, afinal, elas ainda estavam se conhecendo. As coisas estavam fluindo naturalmente entre elas e praticamente nada teria mudado, a não ser a troca de carícias quando não tinha ninguém olhando. 

Kara achou que seria bom se ela treinasse Lena. Algumas aulas de defesa pessoal dariam uma ideia razoável para a morena. Era aquilo que Kara dizia a si mesmo para se convencer e esquecer a verdade; Kara desejava passar mais tempo ao lado dela.

Elas combinaram de treinar todos os dias às 17:00 horas, pois, naquele horário, as meninas estariam ocupadas com o jantar ou trancadas nos quartos. A biblioteca antiga era um bom local. Lá tinha um espaço amplo e ninguém lia nada, uma vez que os livros estavam todos estragados.

— Hey, Miss Americana. — Kara entrou na biblioteca e cumprimentou Lena. — Está esperando a quanto tempo?

— Oi, Súile Gorma. — Lena foi andando de encontro a Kara. — Cheguei há poucos minutos. — Disse sorrindo. Passou os braços pelos ombros da loira e beijou seus lábios. Kara segurou a cintura de Lena e aprofundou o beijo.

— É isso, eu não consigo mais passar um dia sem te beijar. — Kara proferiu quando finalizou o beijo. Lena sorriu.

— Acho que temos um problema aqui, pois eu também não consigo mais ficar sem te beijar. — Deu um selinho nos lábios da Zor-El. — Sem sentir seu cheiro… — Aproximou o nariz do pescoço da alienígena e cheirou o local. Kara sentiu todos os pêlos do seu corpo se arrepiarem. — Não consigo mais ficar longe de você, Kar. 

— Então está resolvido, não vamos mais ficar longes uma da outra. — Sorrindo, Kara encurtou a distância entre seus lábios. — Agora vamos treinar antes que alguém nos interrompa. — Lena concordou.

Elas então começaram o treino. Kara mostrou novos golpes a Lena e depois pediu para ela repetir, a Luthor aprendia os movimentos com muita facilidade. Kara tomava cuidado para não machucar Lena, reduzindo a sua força ao máximo que pudesse. Por ter o hábito de treinar com Sara e Natasha, Kara aprendeu a controlar sua força muito bem. Ela não queria machucar suas amigas. 

Elas então passaram a simular uma luta, onde Lena estaria lutando com alguém maior e mais forte que ela. Quem primeiro fizesse o adversário ir ao chão seria o vencedor.  

Lena deu um soco de direita no rosto de Kara e a loira desviou facilmente. Mas Lena emendou com um gancho de esquerda e, por pouco, acertou Kara. A loira foi rápida e deu uma rasteira em Lena, porém, antes que ela caísse, Kara a segurou pela mão esquerda. 

— Acho que eu ganhei. — Kara tinha um sorriso convencido no rosto. Ela iria levantar Lena quando a morena apoiou a mão direita no chão e girou o corpo rapidamente. O seu pé esquerdo foi de encontro ao rosto de Kara. A morena continuou o movimento e acertou as pernas da loira, fazendo a mesma ir ao chão. Lena então ficou em cima de seus quadris.

— Não, acho que eu ganhei! — Kara estava incrédula. Como ela perdeu uma luta ganha? — Nunca abaixe sua guarda, essa foi a primeira lição que me ensinou.

— Okay. Eu perdi, mas, em minha defesa, a minha era você. — Lena franziu as sobrancelhas.

— E o como isso seria uma desvantagem para você? Não é o contrário? — A morena inquiriu confusa.

— Claro que é desvantagem, Lee. Você é linda e por Rao — Suspirou. — é muito sexy. — Lena corou, seu rosto ficando tão vermelho quanto um tomate. — Você é um teste para minha sanidade, Miss Americana. 

Kara fez carinho no rosto de Lena, sem desviar seus olhos dos dela. Lena sentiu a intensidade do olhar de Kara, a loira lhe olhava como se ela fosse a coisa mais preciosa do mundo. Lena sorriu e iniciou um beijo. A morena nunca foi de sair muito e não esteve em muitos relacionamentos amorosos, mas ela poderia dizer com toda certeza que beijar Kara lhe causava uma sensação totalmente diferente. 

Nunca ela havia sentido isso por nenhuma outra pessoa.

O beijo se tornou mais urgente e o calor na biblioteca aumentou. Kara segurou a cintura de Lena com as duas mãos e apertou a região. Lena gemeu com a fricção causada por seus corpos. Kara inverteu as posições e ficou por cima de Lena, passando a beijar seu pescoço. Lena tocou a pele por baixo da blusa de Kara, arranhando o local com suas curtas unhas. Kara suspirou. Antes que as coisas ficassem mais intensas, a loira se afastou e ajudou Lena a se sentar. A morena estava ofegante e possuía um olhar confuso.

— Lee, eu realmente estou adorando isso que estamos tendo e odiaria por tudo a perder por ter dado um passo antes da hora certa. — A loira respirou fundo antes de continuar e segurou as mãos de Lena. — Eu quero que as coisas deem certo para gente porque eu estou… — Antes que Kara terminasse de falar, não só a loira, mas também Lena ouviu os gritos de Wanda vindo da cozinha.

— O que está acontecendo? — Lena se levantou rápido e se recompôs como pôde. — Vamos ver o que está havendo, Kara, depois continuamos essa conversa.

— Tudo bem, Lee. — Kara pôs-se de pé e seguiu Lena até a cozinha.

Natasha Romanoff

Aquele dia amanheceu prometendo ser um dos mais quentes do mês e Natasha abriu os seus olhos numa vontade estranha de comer melancia com vodka. Infelizmente, demorava um pouco para preparar, então ela tomou banho, se vestiu e foi até a cozinha logo cedo.

Pela hora, nenhuma das meninas estavam acordadas. Natasha então separou uma melancia de tamanho mediano e três litros de vodka.

Colocou a melancia em cima de uma travessa de vidro na mesa e, com uma faca, fez três buracos, tirando um pouco do miolo da melancia com uma colher. Depois ela abriu cada uma das garrafas de vodka, encaixou nos três buracos e esperou alguns minutos para a melancia absorver todo conteúdo alcoólico. 

O segredo era o tempo de espera antes de cortar a fruta para comer. Natasha colocou a fruta na geladeira e iria deixar descansar por algumas horas. Kara e Sara sabiam o significado de ter uma melancia com alguns furos na geladeira, então elas não iriam mexer até que estivessem cortada em fatias.

Como já estava na cozinha, Natasha preparou o café da manhã de todas, comeu e voltou para o quarto. Algumas horas depois, a Romanoff regressou à cozinha e finalmente cortou aquilo em fatias, as colocando na mesma travessa de vidro que usou de apoio. Pegou algumas fatias e seguiu ao quintal, deixando as outras na geladeira.

Era quase hora do jantar e Wanda resolveu preparar algo para todas comerem. Após preparar um ensopado de carne e pôr no fogo, ela abriu a geladeira para beber um pouco de água e viu a melancia perfeitamente cortada. Colocou a travessa na mesa e começou a saborear a fruta. E, pelos céus, estava muito boa, porém com um gosto um pouco diferente. 

Depois de comer pelo menos quatro fatias e ficar incrivelmente tonta, mas alegre, Natasha chegou na cozinha e ficou preocupada quando viu a travessa, antes cheia, agora praticamente vazia.

— Wanda, o que você? — Natasha não teve tempo de tentar compreender a situação, uma vez que a alterada Wanda Maximoff gritou. 

— Tasha! — A bruxa exclamou, o sorriso largo e embebedado. A Romanoff arregalou os olhos, notando o quão enrascada encontrava-se. — Eu senti a sua falta! — Ela balbuciou, emaranhando-se na ex espiã. Natasha não sabia que Wanda era tão forte até tê-la jogando-se nos seus braços. E a aproximação fez Natasha reconhecer o cheiro de vodka. — Onde você estava o dia todo?! — Wanda seguia berrando alto.

Malyshka, ajude-me e pare de gritar. A sua irmã pode ouvir e…

— Eu não me importo! — Voltou a esbravejar em alegria. — Você é única, vy krasivaya, Tasha… — Elogiou Wanda, ainda agarrada na Romanoff. Natasha corou intensamente, tão vermelha quanto os seus cabelos. Ela me acha linda?

— Wanda? — Natasha saltou, livrando-se do contato de Wanda com o chamado de Lena Luthor. Para a infelicidade de Wanda, ela cambaleou com a falta de contato e quase caiu. Natasha foi rápida e a segurou novamente. — O que diabos está acontecendo aqui? — Lena perguntou seriamente. A situação piorou quando Ava, Kara e Sara apareceram detrás da morena. Natasha bufou, ela não estava com sorte. — Você deu bebida para a minha irmã?! — Rosnou Lena.

Natasha tinha experiência com assassinos, torturadores e antigos alienígenas criminosos. Ela foi treinada para não ter medo de nada. Porém, pela primeira vez, suas pernas tremeram diante da furiosa Lena Luthor, e não foi graças ao peso de Wanda em si. Sara e Kara riram silenciosamente de sua feição assustada. 

— Não! — Rebateu Natasha. — Eu nunca faria isso, Lena. — Tratou de se justificar. Lena parecia não engolir a explicação, mantendo a seriedade e frieza. Natasha seria assassinada com um simples olhar. E a dupla seguia gargalhando, seguidas agora de Ava. — Eu juro, ela quem pegou a minha melancia com vodka. Eu teria impedido a sua irmã se eu pudesse. 

— VODKA?! — Endureceu a voz. Natasha encolheu-se, não sendo a única. 

— Len, pare de gritar! — Wanda se incomodou. A atenção de Lena mudou de Natasha para Wanda, entretanto a rigidez não se dissipou. 

— Wanda, fique quieta. — Ordenou. — Estou te levando ao quarto, você não tem condições de nada agora. — Lena tentou se aproximar, todavia Wanda distanciou-se. — Wanda… — Inclinou a cabeça. A Maximoff negou, segurando a barra da camisa de Natasha. 

— Eu não vou contigo. — Assemelhou-se a uma criança mimada. 

— Wanda! — Outro passo à frente. Wanda negou, os seus olhos iluminaram-se em vermelho. A chegada da magia não surpreendeu ou afastou Lena Luthor, mas Natasha temeu as consequências da teimosia de uma bêbada bruxa. — Não ouse usar… — Natasha, reunindo coragem, a cortou.

— Eu a coloco no quarto. — Natasha quebrou o silêncio. — Tecnicamente, a culpa é minha por não ter avisado sobre a vodka. Eu a farei descansar, Lena. — Prometeu. Lena estava hesitante, o seu interior berrando para arrastar Wanda por conta própria. Ela teria tanto que brigar com a sua irmã na manhã seguinte. — Confie em mim… — Natasha quase implorou. Respirando fundo e bufando em seguida, Lena acenou, não quebrando a postura. Natasha agradeceu, virando-se para Wanda. — Malyshka, venha, por favor. — Pediu. Diferente de antes, Wanda aceitou silenciosamente ser guiada, passando por uma rigorosa Lena e as outras três mulheres em divertimento. 

Lentamente, Natasha adentrou o último quarto do segundo andar. Wanda murmurava palavras incompreensíveis e Natasha evitava a risada. Ela não esquecera a enrascada em que foi metida pela Maximoff. 

Malyshka, deite-se… — Natasha ajudou-lhe a sentar-se no colchão. — Você precisa descansar e se preparar para a ressaca de amanhã. — Fez uma careta. — Você é uma russa inicial, ainda não está acostumada com bebida. — Wanda estava em silêncio, assistindo Natasha dizer. Ela não gritar já é uma evolução. Mas ela pareceu que não iria seguir o pedido anterior. — Wan…

Ya by khotel potselovat' tebya, Tasha. — Murmurou a Maximoff. Surpresa. A frase em russo pegou Natasha de surpresa. E, semelhante a antes, ela parecia um pimentão humano. Os dizeres de Wanda fizeram o seu coração palpitar intensamente e tornou-se difícil formular uma frase coerente. O que ela poderia falar ou responder depois daquilo? Wanda estava alcoolizada, ela não deveria. 

— Não hoje... — Sussurrou Natasha ao tomar coragem. Wanda fez um biquinho e Natasha viu-se obrigada a lutar contra, empurrando-lhe suavemente para repousar no colchão. — Você não vai se lembrar disso amanhã, e nem depois, Wan. — Sorriu tristemente. — Então descanse… — Inclinando-se, ela beijou docemente a sua testa. Wanda fechou as suas pálpebras com o contato quente. — I ya tozhe khotel by potselovat' tebya, Malyshka…

Sara Lance

Sara e Ava ainda gargalhavam, mesmo agora estando sozinhas. Os acontecimentos com Wanda e Natasha esboçaram risadas em ambas, por mais que Ava se contivesse. Ela imaginava como a caçula estaria na manhã seguinte graças a quantidade de vodka ingerida. 

— Isso divertiu a minha noite. — Após jantarem a comida preparada por Wanda, Sara comentou. Ela não teria notado, mas as suas mãos estavam entrelaçadas enquanto Ava deixava ser guiada pela Lance. — O que acha de me acompanhar ao meu quarto? — Sara virou-se, a malícia presente nos traços faciais. 

— Não, obrigada. — Ava deu de ombros.

— Ouch, eu não acredito que fui rejeitada. — A Sharpe quase acreditou na chateação falsa de Sara. No entanto, Ava ignorou. — Por favor… O que você vai fazer agora? Escutar uma Lena irritada comentar sobre Wanda ou suportar uma bêbada jovem adulta? 

— Qualquer coisa é mais agradável que te aturar, Lance. — Ava debochou, desviando de um futuro tapa da imortal. — Certo, eu estou brincando. — Ela voltou a rir, assistindo um beicinho formar-se nos lábios de Sara. — Venha, você pode me levar ao seu quarto… Já está agarrada em mim mesmo. — Arqueou as sobrancelhas. Sara finalmente percebeu, os olhos azulados caindo nos dedos firmes de Ava. O seu rosto corou inocentemente. 

Sara perguntou-se como não notara antes. O toque pareceu tão certo e comum, algo timidamente conhecido pelo seu próprio tato. Talvez a Lance estivesse meramente admirada sobre o encaixe perfeito entre ambas. Quando Sara se tornou uma boba apaixonada, semelhante aos adolescentes de comédias românticas da Netflix? 

— Sinto muito… — Sara a soltou imediatamente. O pensamento de ter feito algo errado e penetrado o seu espaço pessoal a assustou. Ava inclinou a cabeça. 

— Não peça desculpas, Petit Canari. — Deu-lhe um breve sorriso, voltando a entrelaçar-se em uma das mãos livres de Sara. Um suspiro aliviado escapuliu. — Guie-me ao seu local favorito. — Piscou Ava. Sara obedeceu o pedido da segurança e, juntas, subiram ao andar superior. 

Elas não demoraram a adentrar, Ava chutando delicadamente a porta para fechá-la sem dificuldade. Ela, sem dificuldade, quebrou o equilíbrio da Lance ao afastar as suas pernas e a fez sentar-se na ponta da cama. Sara arfou, os seus olhos escurecendo imediatamente. 

— Era isso que você estava planejando sobre me trazer ao seu quarto, senhorita Lance? — Ava sussurrou na altura de seus lábios, agachando-se para tal. Sara mordeu o interior de sua bochecha antes de negar. — Oh, isso é uma surpresa! — Exclamou com sinceridade. — E o que era? 

— Conversar… — Balbuciou, hipnotizada pelas orbes esverdeadas diante de si. 

— Sara Lance? Conversar? — Gargalhou entredentes. 

— Ava, eu não vivo 24 horas pensando em sexo. — Revirou os olhos, ainda tendo a sua atenção tomada. 

— Não coloque palavras na minha boca… — Avisou, afastando-se. Mas ela não demorou para juntar-se contra a Lance outra vez, sentando-se ao seu lado. Sara impulsionou-se para se deitar, sentindo Ava fazer o mesmo. Ela tateou a cama, quase sorrindo como uma criança quando encontrou uma mecha rebelde dos cabelos dourados e longos de Ava. Enrolando aquilo no seu dedo, ela passou a brincar. — O que você queria falar? — Ava fitou o teto do cômodo. 

— Nada demais. — Sara respirou fundo. — Apenas sinto que não estou agindo como você merece… 

— Como assim, Sara? — Ava indagou curiosamente. 

— Você lembra quando fizemos sexo pela primeira vez? — Ava acenou. Claro que a mais alta se lembraria. — Você me disse não gostar de sexo casual e preferir algo mais romântico… Eu prometi te levar a um encontro e eu farei, mas ainda me sinto receosa. Não sou tão digna de ti, Aves.

— Se for falar besteiras, eu sinceramente prefiro passar o meu tempo com uma bêbada Wanda. — Resmungou Ava. Sara se calou. — Olha… Sim, eu concordo sobre as minhas palavras. Nunca fui fã sobre a possibilidade de sexo sem sentimento. Como eu disse, sou emotiva demais para isso. Porém — Ava inclinou-se, levantando para ter o olhar de Sara sobre o seu. Ela correu os dedos na testa exposta da Lance, descendo à sua bochecha direita. — nossa situação é completamente oposta. Se eu quis mais de nós duas, é porque algo em mim deseja você, Sara. 

— Realmente e finalmente está admitindo que possui sentimentos por mim, Ypérochos Ílios? — Sara lambeu o lábio inferior, demonstrando superioridade. Ava a afastou, voltando à sua posição antiga. 

— Argh, Lance! — Rosnou irritada. — Eu desisto, eu absolutamente desisto de tentar ser um pouco mais fofa que o comum. Você é impossível! — Reclamou, completamente estarrecida. Sara riu, sabendo que era a sua vez de mover-se. Descansando os seus joelhos - um de cada lado da cintura de Ava - e deixando que os seus cabelos caíssem em um único lado de seu ombro, Sara a surpreendeu. 

— Só para contestar, Babe… — Novamente, Ava viu-se pega desprevenida. O mais novo apelido carinhoso soando como uma música romântica. Ava o escutaria por horas. — Eu também tenho sentimentos por ti. — Bicou-lhe com um selinho. — E eu não vejo a hora de te levar a um encontro, Ava Sharpe. — Completou. — Enquanto eu não faço, irei me contentar em te beijar e tocar como você merece. — A respiração de Ava foi cortada. Ela não notara quando Sara moveu uma de suas coxas livres ao seu centro, amorosamente causando um atrito leve, no entanto cercado de paixão e excitação. Sara moveu-se num vai e vem, agarrando a gola da camiseta da francesa. E ela adorou quando Ava choramingou e gemeu baixinho. A Lance simplesmente amava o quão rendida a fechada, impaciente e durona segurança ficava facilmente. — O que você acha, Aves? 

— Eu acho que é absolutamente a melhor ideia a qual você já teve, Lance. — Ava suspirou. — E eu quero, eu preciso que me leve… Agora. 

— O seu desejo é uma ordem, Babe...

Kara Zor-El

Com certeza ver Wanda embriagada não era uma coisa que Kara imaginou que aconteceria naquele dia, muito menos Lena. A morena estava furiosa com as ações de sua irmã e também com Natasha. O que ela estava pensando para dar bebida para Wanda? 

Lena saiu pisando firme da cozinha. Ela iria para a área externa da casa, estava precisando pensar e esfriar a cabeça. Amanhã tiraria essa história a limpo. Kara, com medo dela fazer alguma burrada, a seguiu. 

— Posso sentar aqui? — Lena estava sentada em um branco que tinha na varanda da casa. Ela apenas acenou com a cabeça. — Sei que você está furiosa agora com a Nat e Wanda, Lena, — Começou a falar quando sentou-se — mas eu conheço Natasha. Ela não embebedaria sua irmã. Deve haver alguma explicação para isso tudo. — Kara só queria tranquilizá-la.

— Estou torcendo para que esteja certa, Kara. — Apoiou as mãos nos joelhos e respirou fundo. — Ou eu irei fazer o que Lex não conseguiu… — Mirou o rosto de Kara. — Matar Natasha Romanoff. — Kara arregalou seus olhos. 

— Amanhã você conversa com Wanda e descobre a verdade. — Kara desviou o olhar para outro ponto mais a frente. Estava criando coragem para retomar o assunto anterior. — É… Então, sobre antes… — Lena se virou para Kara e arqueou uma de suas sobrancelhas. As bochechas de Kara ficaram vermelhas. Lena então lembrou que, antes de serem interrompidas, ela estava falando algo.

— Oh, sim. Estávamos conversando antes de sermos cortadas. — Sorriu maliciosa. — Sou toda ouvidos, Kar.

— É, bem… Okay, Kara, você consegue, você consegue! — Ela começou a falar sozinha, tentando criar coragem, e Lena achou aquilo muito fofo. — Sei que nos conhecemos há pouco tempo e que não causei a melhor das impressões já que te sequestrei, — As duas riram. - mas eu nunca senti um terço do que sinto por você por outra pessoa, Lee. É por isso que não quero estragar o que estamos construindo… Porque eu estou me apaixonando por você. — Por aquilo, Lena não esperava. Dava para perceber apenas de olhar à sua cara de surpresa.

Não que ela achasse ruim receber uma declaração de Kara. Era justamente o contrário, ela amou ouvir aquilo. Sendo sincera, a morena tinha noção de seus sentimentos por Kara, talvez há mais tempo que a própria loira teria de suas próprias emoções. Ela só não imaginou que Kara compartilhava a mesma coisa. Ela não esperava que alguém tão bom quanto a loira chegasse a se apaixonar por ela, uma Luthor. Alguém cujo o irmão era um tirano e que tirou a vida de muitas pessoas, uma delas sendo o maior herói da Terra e primo de Kara.

Respirando fundo, Lena deixou esses pensamentos obscuros para trás, não iria se permitir se consumir por isso. Como Kara já lhe disse muitas vezes, ela não era Lex e, por mais que dividissem o mesmo sobrenome, eram pessoas completamente diferentes.

Kara já estava ficando preocupada com o silêncio de Lena. Pensou que houvesse feito uma besteira muito grande. Ela baixou a cabeça, engoliu em seco e ficou de pé.

— Desculpa e esquece o que te falei. — Só quando ouviu o pedido de desculpas, Lena despertou de seus transe. Mas Kara não estava mais do seu lado. Na verdade, a loira estava entrando na casa.

— Kara, espera! — Ela pulou do banco e correu em direção a loira. Kara se virou quando ouviu o chamado de Lena e só teve tempo de envolver a cintura dela com os braços. 

Lena lhe beijou como nunca antes havia beijado, um beijo cheio de paixão, desejo, carinho e um pitada de luxúria. Kara apertou sua cintura e lhe puxou para mais perto, colocou a mão em sua nuca e aprofundou o beijo ainda mais. Suas línguas giravam macias enquanto exploravam a boca uma da outra. Ao se afastarem, vários selinhos foram distribuídos no rosto de Kara.

— Isso sou eu dizendo que também estou me apaixonando por você. — Lena admitiu com a sua testa colada contra a da loira.

— Eu achei que tinha estragado tudo. 

— Claro que não. — Se afastou e mirou as orbes azuis na sua frente. — Eu só fiquei surpresa com sua declaração. 

— Tudo bem. Mas o que acha de sairmos daqui antes que alguém nos veja? — Kara sugeriu sem graça.

— Acho uma boa ideia. — Concordou sorrindo. — Porém eu não quero ir para meu quarto agora ou vou acabar brigando com Wanda. — Com aquela fala, Kara teve uma excelente ideia.

— Por que não dorme comigo hoje? — Lena mordeu o lábio inferior e sorriu maliciosa. — Dormir, só dormir… A gente não vai fazer nada demais, Lee. Não porque eu não quero, eu até quero, mas…

— Calma, Kara. — A morena ria largamente. — Eu aceito ir "só dormir" com você. — Kara respirou aliviada.

— Certo, então vamos, Miss Americana? — Estendeu a mão em direção de Lena, que aceitou o contato e se deixou ser guiada até o quarto de Kara.

Kara abriu a porta e deu espaço para Lena entrar, fechando o objeto atrás delas. Deixou que Lena ficasse à vontade e separou dois conjuntos de moletons para elas usarem após o banho. Ainda estavam com as roupas de treino e dormir suada não era algo muito agradável.

Kara deixou que Lena tomasse banho primeiro e depois foi sua vez. Agora, as duas estavam de banho tomado e bem acomodadas na cama da kryptoniana, deitadas uma de frente para a outra. Lena sorriu e tirou uma mecha rebelde do rosto de Kara.

— Você é muito linda. — Kara ficou acanhada com o elogio inesperado.

— Você que é linda, Lee. — Elas se beijaram. — Boa noite, Miss Americana.

— Boa noite, Súile Gorma.

Poucos minutos depois, elas adormeceram. Lena entre os braços fortes de Kara enquanto Kara aproveitava o cheiro único dos cabelos de Lena.


Notas Finais


Casais unidos, só falta Wantasha... mas o que será que a Wanda disse pra Nat 🤭🤭 ai ai, como eu disse, esse prometeu e o próximo também vai hehe

Espero que tenham gostado desse cap, fizemos ele com muito carinho e emoção. E bem, como sempre, nos vemos na sexta que vem com mais um capítulo bombástico. Espero que tenham uma boa semana, se cuidem desse vírus insuportável e até uma próxima, pessoal <3


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