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História Miss Nothing. - Feeling good.


Escrita por: PequenaDoLuke

Capítulo 12 - Feeling good.


Fanfic / Fanfiction Miss Nothing. - Feeling good.

Luke On... 

Era meia noite, e Taylor ainda não havia aparecido, ela sempre vinha depois do assassinato das 22:30. Me pergunto se havia acontecido algo a ela, se estava bem, ela disse que viria hoje, por que teria desistido? Talvez eu não devesse realmente esperar tanto dela, talvez ela tenha se arrependido de ter me contado sobre seu passado e por isso, queira se afastar agora. 

Eu não via a hora de sair logo daquele retiro, se ela quisesse ficar longe, agora eu tinha seu número comigo, que era o que eu precisava. Sem aguentar esperar muito mais, saio da barraca silenciosamente e caminho com a lanterna até a clareira que eu geralmente encontrava ela. Me lembro da noite anterior, nossos beijos, a forma como ela me contou sobre sua infância.  

  - O que está acontecendo comigo, Momsen? - Pergunto, baixinho, para mim mesmo.  

Fico sentado lá, escorado na árvore, por quase uma hora, quando decido voltar para a barraca, estava tarde, e era perigoso ficar na floresta daquele jeito, naquela hora. Da última vez que ela apareceu na madrugada, as coisas não acabaram bem.  

Volto para a barraca, e demoro certo tempo para dormir. Não conseguia parar de pensar nos motivos para ela me dar o bolo, mas sabia que isso tinha me deixado realmente chateado, por mais idiota que possa parecer. Depois de me revirar dentro da barraca várias e várias vezes, finalmente consigo dormir.  

Eu estava preso dentro do O Quarto, era escuro e frio como me lembrava. Estava passando por mais um dos testes do meu avô, onde eu tinha minhas mãos e pés amarrados, e precisava me soltar sozinho, dando meu jeito. Era o horário da palavra, e versículos da bíblia ressoavam pelo pequeno quartinho, assombrando minha mente. Já estava quase desistindo, cansado demais, fecho os olhos por um segundo, e quando os abro, eu estava fora do lugar apertado.  

Eu estava parado na frente da pequena porta, e escutava gritos lá dentro, eu conhecia aqueles gritos... demoro um segundo para perceber que era Taylor, ela estava presa lá, e eu sabia exatamente o que estava acontecendo com ela. Levo minha mão até a maçaneta, mas a porta não se abre de jeito nenhum, me lanço contra a porta, tentando derrubá-la, mas é tudo em vão, e os gritos aumentavam...

Acordo assustado, com a respiração acelerada. Eu nunca tinha sonhado com Taylor antes, será que aquele pesadelo significava que ela estava em perigo? Eu precisava sair logo dali, para tentar descobrir o que aconteceu com ela, estava tão preocupado.  

Taylor On... 

Voltava para casa, depois de matar um dos nomes que Dylan me deu, foi uma mulher que roubou dinheiro da Máfia, ela não tinha experiência, então foi fácil, e eu estava indo para casa. Tinha saído da El Diablo e ido direto matar a mulher chata, Dylan tinha levado Kaya para casa.  

A noite era mais um borrão em minha mente, tendo em vista todo o whisky que bebi. Droga, essa era sua pior consequência, nunca se lembrar de nada depois. Porre de whisky era um saco. Dirigia com minha cabeça explodindo, não via a hora de chegar logo, comer um belo queijo quente, e dormir até a hora do outro assassinato.  

Quando estaciono em frente a garagem, peço para Tayler, um dos guardas, guardar a camionete para mim. Abro a porta e entro na casa, vejo Kaya dormindo no sofá, com um balde ao seu lado.  

  - Ela estava vomitando, quando Dylan chegou com ela – Kim aparece, vindo da cozinha.  

  - Aposto que ela misturou muita coisa – me aproximo de Kay.  

  - Provavelmente – Kim dá de ombros. - Ela acabou de dormir, acho melhor ela descansar.  

  - Vou levar ela pra cama – digo, sem olhar para a morena.  

  - Deixa ela dormir aí.  

  - Cala a boca, obrigada por ter ajudado ela quando estava vomitando, mas eu cuido daqui – encaro ela, já ficando com raiva.  

  - Tudo bem – Kim levanta as mãos, em sinal de rendição.  

  - Fica longe dela, Kim, sabe que você não é pra ela - me aproximo, falando baixo, para caso Kay pudesse me ouvir. 

  - Assim como você não era pra mim? - Ela pergunta, com deboche. 

  - E ainda não sou, agora dá o fora. Está dispensada por hoje – digo, com os olhos furiosos em cima dela. 

Kim se interessou por mim depois de ficarmos, mas claro que eu não me daria ao luxo de perder tempo de alguém como ela... tão igual a mim, por isso sabia que ela machucaria minha amiga.

Vou até Kaya, a pegando no colo. Subo as escadas com ela, e a levo até seu quarto, a colocando deitada na cama. Tiro as roupas apertadas que ela usava, e a deixo só de roupas íntimas, cobrindo em seguida. Volto para a sala, pego o balde que continha vômito, e levo para a lavanderia. Limpo ele e subo as escadas, deixando o balde no quarto de Kaya, ao lado de sua cama, para o caso de ela vomitar novamente.  

Entro no meu quarto que já estava começando a ficar bagunçado de novo, e tomo um banho, me lembrando de algumas coisas da noite passada. Flashs de mim com Dylan passam por minha mente, e eu me lembro de gritar o nome dele, de gozar, quase podia sentir as sensações. Claro que a memória estava afetada pelo whisky, mas eu sabia como Dylan fazia as coisas, já nos envolvemos tantas vezes, que nossos corpos já se conheciam.  

Enquanto a água caía em meus ombros, dou um suspiro ao pensar em Luke... ah, Luke. Claro que eu não me afastaria dele, que bobagem de pensamentos meus de ontem, isso era tolice, eu só precisava de uma noite, e já a tive. Ele não poderia saber que transei com Dylan ontem, acho que seria demais para ele, mais uma burrada com ele, creio que não me perdoaria, e com toda razão. Nem sei porque ele me perdoou por causa de tudo que fiz a ele, mas não preciso de um motivo idiota para ser o ápice disso, para estragar o pouco que tínhamos. Se ele não ficasse sabendo, tudo daria perfeitamente certo, eu tive uma noite de loucura e uma boa foda, e ele uma noite de descanso de mim.  

[...] 

Luke On... 

Já era domingo à noite, e eu finalmente estava voltando para casa. Jurei para mim mesmo que nunca mais iria naquele retiro idiota novamente, nem que meus pais me arrastassem. Estou cansado de fazer só o que me mandam fazer, tudo isso me faz sentir tão preso, tão incoerente com o que sinto dentro de mim.  

Sou tirado de meus devaneios assim que meu pai estaciona em nossa garagem, eu estava morrendo de saudades de casa, estava cansado de dormir naquela barraca todas as noites, mesmo que agora ela me trouxesse lembranças de Taylor. Ajudo meu pai a tirar minhas coisas de dentro do carro. Por sorte, o padre Josh não comentou sobre minha fuga com Ashley, o que fez meu pai concordar para que eu viesse antes, afinal, eu estava perdendo aulas (e tempo) naquele lugar inútil.  

Entro em casa, e minha mãe parecia radiante. Por alguns momentos, me esqueço de todos os pensamentos ruins que passaram por minha mente desde que fui para o retiro, e decido ser o garoto bonzinho dela só para conseguir deixa-la feliz o máximo que conseguir. Depois de passar um pouquinho de tempo com ela, arrumando minhas coisas, já eram quase 22:00 da noite, e decido que era hora de tomar um banho e ir para cama, amanhã voltaria a minha rotina.  

Minha mãe vai dormir, e eu vou para o banho logo que ela sai do quarto. Durante o banho, não deixo de pensar em Taylor, ela não aparecia desde sexta à noite, e eu não conseguia deixar de acreditar que isso era porque ela estava com medo de me encarar depois de tudo que me contou. Ela devia estar tão assustada... que está querendo se afastar. Eu estava inseguro de ligar para ela depois do banho, não sabia se devia dar espaço ou ligar o quanto antes, tudo que eu queria era falar com ela, mas também não queria que pensasse que eu estava sendo grudento. Que dilema. 

Escovo os dentes depois do banho e saio enrolado na toalha, indo na direção do guarda roupa escuro. Eu cantarolava baixinho, e quando levo a mão a toalha para tirá-la, escuto um pigarro, me fazendo deixar ela cair involuntariamente.  

  - Opa! - A pessoa diz.  

Era Taylor, ela estava ali, na minha frente, e eu estava nu na frente dela. Ela se vira, ficando de costas e tapando os olhos. Que cena horrível. 

  - Desculpa! Você me assustou – dou uma risada baixa.  

  - Coloca a roupa logo, Hemmings, ou não me responsabilizarei pelos meus atos – percebo que ela estava sorrindo quando diz, o que indicava bom humor da parte dela.  

  - Pronto, pode se virar – digo, terminando de abotoar minha calça.  

Sua frase anterior me faz lembrar de quando ela tentou abusar de mim na floresta, mas tento fazer a lembrança cinza ir embora assim que vejo a roupa sensual que ela usava. Era uma meia de renda branca, com uma camiseta enorme e cavada, que deixava a mostra seu sutiã preto na lateral, e ela usava coturnos pretos, como os da noite em que a beijei.  

  - Infelizmente – ela suspira alto, se virando.  

  - O que veio fazer aqui? - Pergunto, franzindo as sobrancelhas. 

  - Da pra por uma camisa? - Ela indica meu peito nu, o qual secava descaradamente. 

  - Por que? Esta drogada? - Sai sem querer.  

  - Claro que não, Luke – ela se aproxima um pouco. - Mas você é bonito demais para estar perto de mim assim. Eu prometi que nunca mais iria fazer nada com você que não quisesse, e ainda estou mantendo. Achei que não tivesse mais medo de mim.  

Dou um suspiro longo, me sentando na cama.  

  - Não tenho, desculpa, foi mais forte do que eu. 

Taylor caminha até mim, e fica em pé entre minhas pernas, olhando em meus olhos.  

  - Você parece não ter noção do que faz comigo – ela encosta sua testa na minha, sussurrando. 

Quase sinto o azul de seus olhos entrando em fusão com os meus. 

  - Por que você sumiu? Por que não foi no sábado à noite? - As perguntas saem, quando eu fecho os olhos, quase me deixando levar por seu cheiro inebriante.  

  - Sinto muito, estava muito cansada por causa dos assassinatos, acabei dormindo demais – ela descola seu rosto do meu, e fica ereta. 

  - Mas não tinha o assassinato às 22:30? Você voltou para dormir? - Franzo as sobrancelhas, estranhando.  

Taylor mexia no meu cabelo ainda molhado, mas para.  

  - Luke, eu matei mais cedo, porque queria te encontrar descansada. Então fui para casa, para dormir, mas acabei acordando só na hora do outro assassinato – ela parecia estar começando a ficar irritada, e tenta se afastar, mas puxo sua cintura novamente.  

  - Ei, tá tudo bem, não precisa ficar brava, não foi minha intenção, eu só fiquei preocupado. Acabei tendo um pesadelo com você, o que só piorou as coisas – falo com delicadeza.  

Seguro firme sua cintura, e mexo na ponta de seus cabelos com os dedos, já que eram muito longos.  

  - Não estou brava, só não estou acostumada a ficarem me questionando as coisas – ela dá de ombros. - Aliás, não precisa se preocupar, se eu sumir, e muito menos com pesadelos, eu estou muito bem.

Agradeço mentalmente por ela não perguntar como foi o pesadelo. Mas também esperava que isso não significasse que ela não se interessava por isso.   

Momsen cheirava a cigarro e a menta, e eu adorava a forma como seus cabelos estavam soltos e largados hoje. Ela usava pouca maquiagem, tinha só lápis preto passado nos olhos, o que me permitia ver mais o azul deles, mas também seus hematomas aparentes. Estava com o hematoma do olho em um tom esverdeado, e cortes vermelhos, cicatrizando, mesmo assim estava linda. Eu não sabia como podia sentir tanta vontade de ficar perto de alguém, só sabia que era o que acontecia aqui.  

  - Luke? – ela me chama, quando percebe que estou observando seu rosto há algum tempo. - Tem algo errado? - Franze as sobrancelhas. 

  - Claro que não - coloco uma mecha do cabelo dela atrás da orelha, sorrindo.  

  - Por que está me olhando assim? Eu sei que minha cara está horrível com esses machucados, merda – diz, parecendo frustrada.  

 Taylor se afasta de mim subitamente.  

  - Pelo amor de Deus – me aproximo dela, segurando sua cintura novamente. 

  - Duvido muito que Deus sinta amor por mim – ela me olha, com um sorriso pequeno. 

  - Taylor, Deus sente amor por todos nós, por que não acreditaria nisso? - Olho em seus olhos, vendo o vazio. 

  - Prefiro não falar sobre isso, Luke, não foi pra isso que eu vim aqui – ela toca meu rosto, de maneira tão suave, que quase deixo de notar as marcas entre os nós de seus dedos. 

  - Tudo bem – dou de ombros. 

Vou até a cama, a segurando pela mão e a trazendo junto comigo.  

  - Entrou aqui pela sacada? - Tento mudar de assunto. 

  - Você sabe que sim – ela sorri para mim, se sentando entre minhas pernas na cama.  

  - Acho que isso está se tornando um hábito seu – sussurro em seu ouvido, a vendo quase arrepiar.  

Será que eu tinha mesmo algum efeito nela, como ela tinha em mim? 

  - Mais do que imagina – afirma, me pegando de surpresa. 

  - Como assim? - Viro a cabeça, quase conseguindo ver seu rosto por completo, mesmo naquela posição, por eu ser muito grande.  

  - Nada, Luke, foi brincadeirinha – ela tenta rir um pouco, mas notei que ela estava mentindo.  

Eu não sabia o que aquilo significava, mas preferi ignorar a princípio. Ela estava ali, e eu tinha sentido falta dela, tinha que aproveitar o momento.  

  - Senti sua falta – minha boca fala, antes que meu cérebro possa filtrar as palavras. 

  - Ah é? - Ela se vira de frente para mim, voltando a olhar em meus olhos. 

  - Sim – sorrio, ela faz o mesmo. 

Taylor se aproxima de mim, me beijando. Acho que isso significava que ela também tinha sentido minha falta, em uma linguagem bem Taylor Momsen.  

Ela me beijava com certa ferocidade, com força, fazendo nossas línguas se enrolarem e me levando ao delírio. Eu tinha beijado poucas garotas na vida, mas nunca tinha beijado alguém como ela, e nem chegado perto de me sentir como me sinto com ela, era como se eu fosse um sol iluminando o céu.

  - Eu adoro o seu beijo – ela diz, afastando a boca a milímetros da minha, tanto que nossos lábios roçaram um no outro.  

Taylor passava a mão por meus cabelos, e estava sentada em meu colo a essa altura, sem para o beijo. Ela parecia um tanto quanto desesperada, e isso fez eu ter certeza que ela me queria. Passo a mão pelos cabelos dela, quando ela começa a beijar meu pescoço, até que meu dedo enrosca em um pequeno nó, puxando um pouco, e ela solta um gemido. O que aquilo significava? 

  - Desculpa - peço, abrindo os olhos. 

  - Pelo que? - Ela para de beijar meu pescoço, voltando a olhar para mim.  

  - Puxei seu cabelo sem querer – franzo as sobrancelhas sem entender.

A vejo sorrir, jogando a cabeça um pouco para trás, mas em seguida aproximando sua testa da minha, ficando pertinho da minha boca. 

  - Faz de novo – pede, e eu fico sem entender. 

  - O quê? 

  - Puxa meu cabelo – os lábios dela roçam nos meus.  

  - Por quê? - Percebo que eu estava nervoso, e segurava a respiração.  

  - Só faz o que eu digo – ela sussurra em meu ouvido.  

Sem precisar de mais nada, levo minhas mãos até a metade de seus cabelos, e puxo, sem muita força. Ela geme baixo, começando a rebolar em meu colo, com os olhos fechados. Olho para baixo, e estava quase conseguindo ver sua calcinha preta, já que a camiseta enorme tinha subido o suficiente. A ver daquele jeito, era quase como se ela fosse uma estrela brilhando em cima de mim. Eu estava começando a ficar excitado demais, era a segunda vez que eu me sentia assim com ela, e ainda era uma sensação muito nova para mim.  

  - Gosta de ver, Luke? - Quase me assusto quando ela pergunta, falando baixo.  

Não respondo, já que por sorte, ela volta a me beijar, eu estava com uma certa vergonha. Deixo minhas mãos em seus cabelos, mas sem os puxar agora, o que pelo visto a deixava excitada, mesmo que eu não entendesse o motivo. Taylor rebola mais durante o beijo, e passa as unhas sem muita força por meus braços. Ela passa os beijos pelo meu pescoço, e dá uma leve mordidinha ali, me fazendo soltar um gemido meio alto. Rapidamente sinto a mão dela em minha boca. 

  - Shiiu, seus pais estão em casa – diz, mordendo o lábio em seguida. 

Ignorando a informação importante que ela me lembrou, eu a agarro pela cintura, a virando na cama e ficando por cima dela. Acho que isso a surpreendeu, e por isso ela coloca as pernas ao redor do meu quadril, fazendo minha ereção encostar nela, e eu arfo.  

É aí que eu começo a ficar com medo, e quase penso em me separar dela, mas o desejo falava mais forte. Novamente, a lembrança de quando ela me tocou sem eu querer, aparece em minha mente, me deixando quase irritado, então começo a beijar seu pescoço, dando mordidas e chupões. Acho que era meio forte, mas ela parecia gostar, pois movia seu quadril na direção do meu. Não era assim que as coisas deveriam acontecer.  

Me afasto dela subitamente, com a respiração pesada, e meio desnorteado. Taylor se senta na cama com pressa.  

  - O que aconteceu? - Ela pergunta, parecendo meio assustada.  

  - Acho que as coisas não deveriam estar acontecendo assim – passo as mãos pelos cabelos, meio nervoso.  

  - Ei, não precisa ter medo – ela se aproxima, com as meias brancas reluzindo em sua coxa, com alguns hematomas. Sinto vontade de tocá-la. - Não é nada que você não queira, não é?  

  - Pode apostar que não - e agarro seu cabelo e sua boca novamente, sem que pudesse me conter. 

Eu estava excitado demais para pensar nas consequências, e nos meus pais no início do corredor.  Estava me sentindo tão bem.

- Está excitado, Luke - ela sussurra em meu ouvido, parando o beijo por um segundo. 

Arrepios passam por todo o meu corpo, e eu arregalo os olhos para ela, que ri fraco, tocando minha ereção abaixo dela.  

- Você costuma ficar excitado com frequência? - Olha em meus olhos, e eu fico envergonhado. - Fala comigo, Hemmings. 

  - Não com muita frequência, não com uma garota – respondo, engolindo em seco.  

  - Errado, você ficou excitado quando me beijou naquele dia – ela tinha um olhar meio inocente no rosto, sem nunca parar de me tocar.  

  - Sim, mas foi a primeira vez que me senti assim com uma garota – olho para o chão.  

- Fique tranquilo, isso é normal, é apenas a vontade de me foder - ela sussurra em meu ouvido e morde o lóbulo de minha orelha, me fazendo arrepiar. Sinto quando ela da mais uma rebolada em cima de mim.

- Taylor, não devemos fazer isso – digo, assim que ela volta a beijar meu pescoço e começa a querer desabotoar minha calça. - Isso é errado. 

- Nós não temos que ser comuns, Luke. Cometa seus melhores erros. Porque não temos tempo para lamentar, então aproveite, ambos sabemos que é isso que quer - ela olha fundo em meus olhos. Eu sinto meu corpo responder a ela, mesmo que minha mente pensasse que era melhor não fazer aquilo daquele jeito. - Afinal, foi covardia você ter a sua primeira ereção de verdade e eu não satisfazê-la, mas agora estou aqui. Você lembrará desse momento pelo resto da sua vida, Luke.  

E então ela começa, antes que eu poça dizer qualquer coisa. Taylor coloca a mão dentro da minha calça e massageia meu pênis, por cima da cueca, enquanto beija meu pescoço e passa a língua de uma maneira deliciosa. Isso era muito melhor do que ela rebolando em cima de mim.

Sentia como se isso fosse um novo amanhecer, um novo dia, uma nova vida para mim, e estava me sentindo muito bem

Quando ela invade minha cueca, eu me assusto de imediato, e abro os olhos, mas ela estava olhando para mim, e eu acabo relaxando, encostando minhas costas na cabeceira da cama. A sensação é a melhor que já senti em toda a minha vida.  

Taylor faz movimentos de vai e vem com a mão, segurando toda minha extensão. Eu não tinha ideia se ela sabia que estava sentindo tantas coisas quanto eu estava, mas aquilo era intenso demais para pensar. Acabo soltando um gemido meio alto. Ela leva a mão livre até minha boca, a tapando.  

  - Não estamos sozinhos, não esqueça - ela diz, me fazendo abrir os olhos.  

  - Você tem ideia do que está fazendo comigo? - Minha voz sai quase desesperada, como um gemido.  

  - Claro que sei – ela sussurra, com uma piscadinha. - Faça algo melhor com essas suas mãos - ordena.  

No mesmo instante, levo uma mão até seus cabelos, puxando-os de leve, e a outra uso para apertar sua bunda. Ela me beija, levando uma das mãos até meu peito nu, pressionando e dando leves arranhões ali, sem parar com os movimentos de vai e vêm que pareciam só me deixar mais excitado. Interrompo o beijo rápido, beijando o pescoço dela, e dando um leve chupão ali, fazendo uma coisa com a língua, como já senti ela fazendo comigo, tentando fazer com que ela goste daquilo tanto quanto eu.  

  - É isso aí, Hemmings – ela geme baixo.  

Respondo gemendo diante do leve aperto que ela dá, segurando meu pênis.  

A vejo quando ela morde meu lábio e começa a beijar meu pescoço, fazendo aquelas coisas com a língua, que me deixam louco, ela sabe bem como usar aquela língua. Taylor desacelera um pouco os movimentos e acelera de novo. Sinto minhas pernas fraquejarem, calafrios passam pelo meu corpo e a respiração acelerada. Uma sensação incrível se apodera de mim e eu abro a boca, sabia que iria acabar deixando sair um gemido alto, mas Taylor coloca sua língua para fora, e eu faço o mesmo, fazendo nossas línguas lamberem uma a outra. No mesmo instante, sinto um líquido molhar minha cueca. 

- O que é isso? - Pergunto para ela, minha voz saí falhada. 

- É o seu primeiro orgasmo, Hemmings - ela sussurra e em seguida sorri para mim. 

Taylor tira sua mão de dentro de minha cueca e vejo que está toda lambuzada com um líquido desconhecido. Ela me surpreende, quando lambe toda a mão com vontade, a limpando.  

- Seu gosto é delicioso, Hemmings - ela diz e parece perceber que eu a olhava atentamente, então sorri para mim. - Como está se sentindo?  

  - Não tenho ideia de como definir... só, bem demais, eu acho – solto a respiração pela boca, passando a mão pela coxa dela, coberta com a meia.  

Taylor me beija e sinto um gosto estranho em minha boca, ela cola nossos corpos, e eu só sentia vontade de abraçá-la agora, não sabia o porquê.   

- Espero que tenha gostado dessa sensação, você a terá outra diversas vezes, mas só depende de você se essas vezes serão comigo – ela olha atentamente em meus olhos.  - Se você quiser que seja comigo, será, pode ter certeza, mas se você quiser esperar ''a mulher certa'', eu não ficarei chateada – ela faz as aspas com os dedos.  

Ela parecia estar falando aquilo como se realmente estivesse tranquila quanto a esse assunto. Eu não estava, e me pergunto se é só encenação dela.  

- Taylor... Eu não estou preparado para me relacionar, sexualmente, com alguém assim, as escondidas - digo, enrolando meu dedo em seus longos cabelos. 

- Por isso mesmo, eu vou estar aqui, para te ensinar, não vou te forçar a nada - ela diz, passando a língua levemente pelos lábios, me distraindo por um momento.  

- Eu sei, você é a Senhorita Nada, mas parece que ainda assim tem muito a me oferecer – sussurro no ouvido dela, e me afasto sorrindo.  

  - Você, como sendo o Senhor Tudo, tem muito que posso arrancar de você - ela franze o nariz, e sorri, de forma engraçada.  

Senti falta do sorriso dela, de estar perto dela, e olha que não foram nem 48 horas. Abraço sua cintura, encostando a cabeça na curva de seu pescoço. Momsen parece relutante, mas não diz nada.  

  - Acho que você está me fazendo perder a cabeça - digo, com o rosto ainda escondido. 

- Você não entende, e acho que nem eu, você é bom demais pra mim, Luke, mas tem algo que não me deixe ir embora – um suspiro sai de seus lábios, quando a observo.  

  - Então não vá - encosto minha testa na dela, com o coração batendo forte. 

Subitamente, Taylor se levanta do meu colo, e se afasta, me fazendo sentir falta de nossas peles em contato uma com a outra. A vejo calçar as botas.  

  - O que foi? Aconteceu alguma coisa? - Me sento na cama, meio preocupado.  

  - Só preciso ir, mas – ela volta a me olhar. - Amanhã à noite eu passo aqui, quero te levar para uma festa, tudo bem?  

Ela já estava pronta para sair, e eu tinha certeza que minha cara agora era de decepcionado.  

  - Tudo bem – dou de ombros.  

  - Ótimo - a vejo se aproximar, e me dar um selinho. - Esteja pronto para ser o centro das atenções.  

  E então ela sai, tão subitamente quanto chegou, deixando apenas seu cheiro para trás.  

   

 



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