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História Miss Nothing. - Kiss Me, Kiss Me.


Escrita por: PequenaDoLuke

Notas do Autor


Já dizia a icônica 5 Seconds Of Summer: "Here's to teenage memories"

Capítulo 9 - Kiss Me, Kiss Me.


Fanfic / Fanfiction Miss Nothing. - Kiss Me, Kiss Me.

Narrador On... 

Delegacia de polícia de Byron Bay, chegada da UAC, do FBI. Às 10:00 da manhã.  

Os agentes chegavam na delegacia de polícia, Aaron Hotchner era o chefe da equipe e também o mais sério. David Rossi, o mais velho, e com muito senso de humor. O agente Derek Morgan, alto, moreno e muito atraente e popular com as mulheres. Jennifer Jareau não era muito alta, tinha olhos azuis e cabelos loiros impecáveis. A agente Emily Prentiss, tinha os cabelos pretos cortado em linha reta, e era alta e mais velha do que JJ . E claro, o incomparável Dr. Spencer Reid, um dos maiores gênios do FBI, também o mais jovem, com os cabelos castanhos caindo no olho, os olhos castanhos atentos, era o único que não vestia roupa social.  

- Onde podemos nos instalar? - Perguntou o agente Hotchner, ao delegado da cidade. 

- Na sala de reuniões, por favor - o delegado indica e todos vão para lá. 

Assim que entram na sala, se instalam, já formando o painel com as coisas de quando trabalharam com o caso anteriormente, e com o que tinham agora. O Dr. Reid estava de frente para o painel, onde tudo estava formado, com fotos da primeira vítima, e do incêndio, que tinha constituído em vários corpos. 

- Ela está agindo de uma maneira completamente diferente de antes, mudou a assinatura, e está matando de seis em seis horas - o jovem garoto diz rapidamente, tirando um pouco do cabelo que caía em seu olho.  

- Como tem tanta certeza que ela está matando de seis em seis horas? - Pergunta o agente Morgan, quase rindo do garoto, que afirmava isso com tanta certeza.  

- Ela matou o primeiro, Austin Campbell às 21:00 da noite, em seguida, o ataque às 3:00 da manhã. Então, o terceiro, foi há algumas horas atrás, às 9:00! - O garoto exclama rapidamente. 

Nisso, a porta se abre e o delegado entra, chamando a atenção de todos que estavam sentados ao redor da mesa de vidro, prestando atenção em Reid. Ele estava de pé encarando o painel, mas se vira rapidamente.  

- Quem foi o outro? - Perguntou o Dr. Reid, antes do delegado. 

- O nome dele era Paul Cook, ele também era da gangue JBC - diz o delegado, colocando uma pasta sobre a mesa, saindo da sala em seguida. 

- Não consigo entender, ela mudou muito, antes sua assinatura era de outra forma, agora ela escreve com o sangue das vítimas na parede - diz o jovem, voltando a encarar o painel com as informações do assassino.  

- O que indica ainda mais experiência dela - afirma o agente Morgan. 

 - E ela não tinha apresentado perfil de incendiária, o que levou ela a queimar quase 50 pessoas de uma vez? - Pergunta o agente Hotchner, vendo a quantidade de pessoas que a mulher havia matado durante a madrugada. 

  - Acredito que ela pareça desesperada, provocativa, matando nessa rapidez - o agente Rossi afirma, e olha para Reid, que ainda olhava para o quadro. 

  - Por que diz isso? - Pergunta o agente Morgan. 

- Olhem o recado que ela deixou dessa última vez - Rossi mostra a foto do assassinato de Paul, em que havia a escrita com sangue na parede, escrito “Cada dia, estarei mais perto''. - Ela está provocando a gangue rival, quer que eles vejam que ela está indo atrás deles.  

  - Acho que ela não se intimida com nossa presença aqui – diz o Dr. Reid. 

  - Olha a forma como esses assassinatos parecem um tanto quanto... mais pessoais, como se ela estivesse mesmo aperfeiçoando seu trabalho – a agente Prentiss diz, olhando as fotos do último assassinato. 

- Acredito que ela tem um motivo a mais, algo está fazendo com que o sadismo dela aumente, o que deixa os assassinatos com mais personalidade - afirma a agente Jareau. 

- Morgan, mande a Garcia pesquisar mais uma vez a vida de Taylor Momsen - diz o agente Hotchner, se referendo a analista técnica da UAC, Penelope Garcia. 

- Sem dúvidas, precisamos saber tudo da vida dela, Garcia tem que achar qualquer deslize que ela dê na internet. Ela é uma hacker muito boa, mas sabemos que Garcia é a melhor – afirma o agente Morgan, com um sorrisinho de canto. 

  - Não conseguimos descobrir muito dela da primeira vez, mas se ela continuar aperfeiçoando seu trabalho assim, seus ataques podem ser piores do que o incêndio - diz o jovem Reid. 

- Tem razão, Reid - diz o chefe Hotchner.- Precisamos descobrir qualquer coisa nova da vida de Taylor Momsen. 

Justin Bieber On... 

Eu estava no quarto de hotel de Ian, meu primo que trabalhava para mim na JBC, tarde da noite. Não acredito que a vadia da Momsen matou ele, isso que eu tinha feito ele se esconder, para que ela não o achasse, mas o idiota se registrou com o nome verdadeiro, ao invés de usar um falso. Eu sabia que se esses babacas não me escutassem, ela mataria todos eles, e chegar até mim seria mais fácil ainda, já que como ela mesmo disse, ela achará todos, e nem adianta se esconder. 

Olho para o corpo do meu primo, seu rosto estava totalmente desfigurado, e ele estava irreconhecível. Aquela vaca acabou com ele, que era a única família que eu tinha. Levo a mão até a cicatriz que eu tinha rosto, graças a ela, me lembrando do dia em que jurei sua morte.  

- Chefe - um dos meus capangas me chama.  

- Sim? - Olho para o moreno, parado na porta.

- A polícia deve estar chegando – ele diz, olhando para o corredor do hotel.  

- Tudo bem, vamos. 

Saio do quarto e deixando tudo exatamente do jeito que estava. Essa filha da puta ainda iria me pagar por tudo isso. 

 Luke On... 

- Ora, ora, ora, Luke Hemmings matando um sermão? - Escuto a voz meiga de Ashley Benson, atrás de mim.  

Eu estava olhando o padre Josh dando um sermão do lado mais afastado da floresta, ainda conseguia ver todos através das árvores. Eu tinha dito que viria ali para ir ao banheiro, ainda quando a freira Mary estava cantando, e isso já tinha pelo menos uns 20 minutos. Ainda era cedo, e eu não estava nem um pouco a fim de passar por isso tudo agora. 

  - Não estou matando nada – respondo, bebendo água no copo descartável.

  - Então por que está aqui e não lá, com eles? - Ela inclina a cabeça, na direção onde todos estavam. 

Vejo a freira Mary olhar de soslaio para nós, e quando a freira Clody vai comentar algo com ela, a velhinha apenas balança a cabeça, parecendo relevar. Elas voltam a atenção para o padre Josh.  

  - Fofoqueiras, sempre prontas pra uma história nova – Ashley comenta, rindo.  

  - Nem me fale – resmungo.  

  - Não queria estar aqui, Hemmings? - Ela se aproxima um pouco de mim. - Lembro que você adorava esses retiros quando éramos crianças - se escora na mesa ao meu lado.  

  - Sim, mas disse certo, quando a gente era criança - dou um sorriso irônico para ela.  

  - Que tal fugir daqui um pouco? - Ashley sussurra para mim, com seus lindos olhos azuis me encarando.  

  - Do que está falando? - Franzo as sobrancelhas, jogando o copo no lixeiro improvisado.  

  - Acontece, que eu também não sou mais criança - ela se afasta da mesa, olha para trás, onde todos estavam. - Vem comigo – estende a mão para mim.  

  Me viro e vejo que ninguém está prestando atenção na gente, então pego a mão pequena de Ashley, e vou com ela seja lá pra onde ela estivesse me levando. 

Sigo Ashley pela floresta, ela parecia andar naquele ambiente muito melhor do que eu, e parecia que realmente sabia para onde estávamos indo. Claro que eu também conhecia a floresta, mas sempre fui péssimo para esse tipo de atividades. Porém, eu sabia chegar no acampamento vindo de qualquer parte da floresta, e isso já era uma vitória para mim.  

Não andávamos pelo lado onde eu ia com Taylor, que era em direção a saída da floresta, e sim, adentrávamos mais nela, eu já estava totalmente perdido ali.  

  - Assim vão nos escutar, Hemmings – ela diz para mim, olhando para meus pés.  

  - Não entendi – franzo as sobrancelhas.  

  - Você faz muito barulho quando caminha – Ashley dá um de seus imensos sorrisos, mostrando as covinhas.  

  - Ah, desculpe – digo, sem me importar muito.  

  - Tudo bem, já estamos chegando mesmo – ela continuava caminhando e eu não tinha ideia de para onde.  

 - Afinal, pra onde você está me levando. Por um acaso você virou uma assassina no EUA e agora vai me matar? - Dou risada, pensando que isso até faria sentido, mais ainda se tivesse ficado em Byron Bay e entrado para A Máfia. Tento não pensar nisso, enquanto tentava ter uma conversa tranquila com ela.  

  - Claro, claro. Mãos ao alto, Luke Hemmings – ela ri comigo, revirando os olhos azuis vibrantes. - Bom, quando a gente era criança e vinha pra cá, eu nunca queria realmente vir, meus pais me obrigavam. Então, eu quase sempre fugia das freiras e ficava vagando pela floresta.  

  - É, eu lembro, você era bem travessa, as freiras ficavam enlouquecidas – dou uma risada alta.  

  - Sim, elas surtavam ainda mais quando eu fugia com o Daniel, você lembra dele? O sobrinho do padre Josh? - Ela pergunta, suspirando. Parecia séria agora. 

  - Lembro, faz alguns anos que ele foi embora, bom, logo depois que você foi embora – parecia que todo mundo queria fugir daquela cidade, penso.

  - Ele era meu melhor amigo – Ashley abaixa a cabeça, parecendo triste.   

  - Até hoje não sei porque ele foi embora – olho para ela, que olha para o céu.  

  - Prefiro não falar sobre isso – ela me faz parar com minha curiosidade.  

  - O padre Josh só disse que ele dormiu com o diabo – dou de ombros.  

  - Acho que o diabo tem lindos cabelos loiros, então - Ashley parecia realmente saber do que estava falando.  

Não entendi o que ela quis dizer sobre isso, mas acho que ela sabia o que tinha acontecido. Eu não fazia ideia do porque o sobrinho do padre Josh foi embora da cidade. Ele era como um filho para o padre. A mãe dele morreu quando ele tinha 5 anos de idade, e o padre cuidou do filho da irmã desde então. Não tinha ideia do que Daniel fez para ser expulso da cidade, mas foi terrível o suficiente para que seu próprio tio fizesse isso, o renegasse. 

  - Estamos quase, quase chegando. Eu juro – Ashley diz, depois de um tempinho.  

Ainda caminhávamos, ela na minha frente e eu atrás. Até que comecei a ouvir o barulho de um rio.  

  - Você está me levando para o rio? - Pergunto, dando um pequeno sorriso. Me junto ao lado dela.  

  - Eu amava ir lá quando era criança, as freiras nunca me encontravam – ela abre um sorriso enorme agora, e começa a correr. - Vem!  

Começo a correr atrás dela, podendo ouvir o barulho do rio ainda mais próximo. Eu não costumava sair do acampamento quando era criança, a única vez que fiz isso foi quando encontrei Taylor... ah, Taylor, só de pensar em seu nome, meu coração se aperta, em pensar de tudo que horrível que aquela garota fez comigo nas poucas vezes em que a vi. Mas também em como ela estava diferente ontem à noite, como se quase me mostrasse que tinha sentimentos... quase.  

  - Anda logo, Luke! - Ashley grita, havia parado de correr.  

  - Estou indo, garota – dou risada, alcançando ela.  

  - Agora, você conhece o meu refúgio - ela da um sorriso orgulhoso, olhando o lugar.

Quando paro, posso ver belíssimo rio. Havia um pequeno deck de madeira podre, para ajudar a chegar mais perto do rio, era um lugar muito bonito.  

  - Eu me sentava ali na beirada, e ficava por horas. Vinha aqui para fugir – Ashley se aproxima da madeira. - Você parecia que precisava fugir, Hemmings.  

  - Acho que sim – digo, parado no mesmo lugar. Eu que não iria subir nessa madeira apodrecida.  

  - Quer me contar o que está acontecendo? - Ela olha para mim, em meus olhos.  

  - Ah, eu acho melhor não - respondo, encarando o rio estreito com a água meio suja. Mesmo com isso, ainda era um lugar bonito.  

  - Tudo bem, mas acho que seria bom para você, saber que pode contar comigo – e então ela me dá um de seus olhares significativos e seu sorriso sem mostrar os dentes. Eu odiava quando ela me olhava assim.  

Eu não sabia se Ashley gostava de mim de outra forma, mas eu tinha certeza que não sentia nada por ela, não éramos muito amigos quando criança, ela nunca gostou muito da Kate e eu estava sempre perto dela. Mas sempre estávamos próximos nos retiros, já que geralmente só eu, Ashton e Emma que vínhamos. Ashley sempre me tratou muito bem, e o tempo que passávamos juntos nos retiros era sempre divertido.  

Mas ficar perto dela, não fazia eu me sentir nem metade do que eu me sentia perto de Taylor. Com Momsen eu sentia medo, ansiedade, curiosidade, excitação. Com Ashley, eu só sentia conforto, e nada mais do que isso. Era ridícula a forma como eu estava perto de uma linda garota, que eu conhecia a anos, e mesmo assim não conseguia parar de pensar em Taylor, que eu mal conhecia.  

Não tinha ideia do que Ashley queria me trazendo naquele lugar, porém com a onda de azar que eu ando tendo, quem sabe o que pode acontecer? 

[...] 

Volto do rio com Ashley depois de um pouco mais de uma hora. As freiras gritaram com a gente e o padre Josh disse que nós não iriamos poder participar das atividades do resto do dia. Eu sabia quais atividades eram, afinal, eram sempre as mesmas, e dou graças a Deus por não poder participar, mesmo que para o padre isso pareça um castigo.  

Até que foi divertido, com Ashley, por sorte nada aconteceu, só conversamos sobre algumas coisas e molhamos os pés no rio. Eu esperava que ela não tirasse nenhuma conclusão precipitada depois daquilo.  

  Eu estava deitado dentro da minha barraca, que estava aberta. A freira Polly, que era a mais nova delas, havia ficado no pavilhão perto dali, para ficar de olho em mim e em Ashley, que também estava em sua barraca, do outro lado do pavilhão, onde as garotas ficavam.  

Estava entediado, já fazia mais de uma hora que estava ali sem fazer nada, e então  começo a pensar em Taylor. Acho que ela me deixou doente, fazendo meus pensamentos voarem para ela há todo momento, não tem outra explicação para isso. Tenho a voz dela em minha cabeça o tempo todo, como um diabinho, sempre me dizendo para quebrar regras, e não me importar com o que estão dizendo. Me faz querer ser independente, e largar toda essa droga de obedecer toda vez que me dão uma ordem.    

Eu sabia que desobediência tinha o pior castigo possível na minha família. Se meu pai descobrisse que estou perto de Taylor Momsen, ele me trancaria no O Quarto até se esquecer que eu estou lá dentro. Desobediência não era tolerada em minha família, mas eu sabia que teria que correr o risco, não aguentava mais viver naquela caixinha em que me colocaram, sentia que precisava ter as memórias que minha adolescência não me proporcionou.  

Taylor On... 

Acordo às 9:30 da manhã, tinha que matar os irmãos Richards às 10:30, e eu mal tinha conseguido dormir naquela noite, já que ás 3:30 eu acordei para matar um cara da lista de Dylan, era um bêbado que delatou um carregamento da Máfia, então não foi nada demais. Pelo menos o horário das 4:30 foi cumprido com maestria. 

 Eu estava cansada, meu corpo todo doía depois da luta com Paul e Ian. Vou até o banheiro, me olhando no espelho. Meu rosto estava horrível, tinha um olho roxo, alguns cortes, e minha boca estava inchada pra caralho, toda cortada também. Eu tinha sorte de não ter perdido nenhum dente.  

Saio do banheiro depois de usá-lo e vou me vestir. Se os dois irmãos estivessem lá, meu trabalho seria muito mais difícil, e eu precisava estar recuperada. Coloco um vestido preto colado, uma meia arrastão, um coturno preto e minha jaqueta de couro. Faço uma maquiagem bem merda com um batom preto, pra ser mais rápida.  

Abro a porta do quarto de Kaya antes de sair, e a vejo ainda dormindo na cama, com a respiração pesada. Me aproximo dela, dando um beijo em sua testa. Contei tudo para ela ontem, dizendo que estava tudo certo com Luke e que ele queria me ver de novo, ela me contou que a UAC já chegou na cidade, e que estavam atrás de mim.  

Desço as escadas, acendendo um cigarro, e sirvo uma dose de whisky na bancada, virando o líquido rapidamente. Saio de casa, acenando com a cabeça para Kim, uma das melhores lutadoras da Máfia, que cuidava da entrada da minha casa naquela noite.  

  - Muito trabalho em, Momsen? - Ela pergunta, antes de eu entrar no carro, que já tinha deixado ali na frente. 

  Eu já tinha ficado com Kim, depois de uma luta que tivemos na Máfia, ela era muito boa, mas eu ganhei naquele dia, e depois eu e ela transamos com Logan no meu antigo quarto na sede da Máfia.  

  - Pode apostar que sim – respondo, dando uma piscadinha para ela.  

Dirijo na direção da casa dos irmãos, foi Dylan que me passou os nomes deles dessa vez. Eles eram lutadores da JBC, e parece que Justin ganhava bastante dinheiro com as lutas deles. Dylan parecia meio preocupado com esse assassinato em particular, já que era duplo e os caras eram muitos bons, mas eu daria um jeito nisso.  

Estaciono na frente do endereço que Dylan me deu, espero que ele tenha acertado, e não feito a mesma merda que eu fiz, errando a casa de Ian. Acendo um cigarro, olhando lugar gigantesco. Os Richards moravam em um pequeno sítio, afastado da cidade, duvidava muito que eles soubessem de muita coisa, talvez nem soubessem quem eu sou, já que só trabalhavam para a JBC no ramo da luta.  

A Máfia não trabalhava muito com lutas, Dylan dizia que tinha muito mais com que se preocupar do que isso, mas alguns de seus sócios gostam dessas coisas. Mas o ramo das lutas era quase todo comandado pela JBC, era o maior negócio deles, e os irmãos Richards eram os melhores que Justin tinha.  

    Tinha planejado tudo com Kaya na noite anterior, mesmo que tivesse chegado tarde em casa, e que precisasse dormir. Sabíamos que precisava de um plano pra que nada desse errado. Ela queria vir junto, porque o sítio era bem protegido por todos os lados, mas eu não deixei, e claro que entrar naquele lugar seria mais fácil na parte da noite, mas eu contava com o fato de os irmãos não soubessem quem eu era.  

  - Ei! - Chamo os dois homens que estavam no portão, ambos com armas penduradas nos ombros.  

Eu estava usando uma roupa provocativa, já com essa intenção. Tinha puxado o vestido mais para baixo, para deixar o decote mais a mostra, e também ajustado a temperatura do ar condicionado, colocando no mais quente, para que eu ficasse soada e parecesse cansada. Para ajudar, eu tinha conseguido cobrir um pouco das feridas do meu rosto com maquiagem, e eu esperava que aqueles homens não notassem a coloração roxa que tinha o meu olho.  

    - Olá, o que está fazendo por aqui, gatinha? - Um deles, o mais gordo, pergunta. 

   - Meu carro quebrou, há uns 10 minutos daqui, e já estou cansada de esperar algum carro na rodovia – finjo me abanar com a mão.  

   - Por que não chamou um guincho, senhorita? - O mais novo, com um chapéu de cowboy, pergunta para mim, franzindo as sobrancelhas.  

  - Porque estou dura – tiro os bolsos da jaqueta para fora, pra mostrar que não havia nada. - Será que podem me ajudar? - Tiro a jaqueta, deixando os braços amostra, sem parar de olhar para eles.  

  - Do que precisa, linda? - O gordo se aproxima, ajeitando a arma para trás.  

  - Podem ir lá dar uma olhada no carro? - Olho inocentemente para ambos.  

Homens eram tão manipuláveis, que chegavam a me enojar. 

  - Só um de nós, senhorita, temos que ficar de guarda – responde o mais novo, que tinha os dentes tortos horríveis.  

  - Ah, tudo bem – sorrio.  

  - Eu ajudo a mocinha – diz o gordo, e eu continuo sorrindo para ele. 

  - Vem, meu carro está por aqui – me viro e vou andando rebolando na direção onde estava meu carro. Eu sabia que ele estava me seguindo, e olhando para minha bunda.  

  Andamos em silêncio, e chegamos na Lamborghini rapidamente. Hora de colocar o plano em prática.

  - Achei que você fosse prostituta, por isso estava dura – o homem parece confuso, quando me viro.  

  - Ah, o carro não é meu, peguei emprestado – tento convencê-lo.  

  - Sei, prostituta esperta você – ele parece desconfiado. 

Se esse filho da puta não parar de me chamar assim, eu vou desfigurar a porra da cara nojenta dele. Mas mantenho a cara inocente.  

  - Pode dar uma olhada? - Indico o capô.  

O homem vai para a frente do carro e eu aproveito e abro a porta, entrando nele. O gordo parece nem ligar, até que diz: 

  - Gatinha, não tem nada de errado aqui – e olha pela lateral do capô aberto.

Mas já era tarde demais, eu já tinha minha arma com silenciador apontado para ele. 

  - Se me chamar de prostituta mais uma vez, eu vou deixar a porra da tua cara tão desfigurada, que sua família não vai nem te reconhecer, mas caso aconteça, eles terão que fazer um velório com o caixão aberto. Agora, joga a droga da arma no chão lentamente e ergue os braços - digo, me aproximando do cara nojento.  

  - Merda, esse truque é antigo pra cacete, não acredito que caí - o homem parece frustrado e eu dou uma risada.  

  - Vocês homens, são tão manipuláveis que parecem marionetes – eu ainda ria, quando pego a arma que ele joga no chão e chuto para longe dele. - Quantos homens tem na porra da casa?  

  - Até parece que vou contar, você vai me matar de qualquer jeito – ele não se deixa abalar, nem quando me aproximo, encostando o silenciador na sua testa.  

  - Acho que você só vai ter certeza se contar, afinal, se não contar, eu vou entrar na casa do mesmo jeito, e você morre. Mas se contar, eu entro e quem sabe assim, você fica vivo – viro a cabeça, dando um olhar um tanto quanto perturbador para ele.  

Eu adorava quando tinha que encenar um pouco para por a matança em prática.

  - Droga! - Ele fala, alto. - Tem 3 homens nas duas laterais, 5 espalhados pelo gramado central, e 3 ao redor da casa – bufa, irritado.  

  - Ótimo, muito obrigada – com um sorriso, dou um tiro na cabeça do homem, otário.  

Pego o meu coldre dentro do carro, com mais munição e mais uma pistola. Arrasto o corpo do homem para longe da estrada. Coloco minha AK-47 pendurada no ombro, deixando ela em minhas costas.  

Sigo novamente na direção do sítio, e quando me aproximava do homem mais novo que tinha ficado ali,  ele já aponta sua arma para mim, ao notar que não estou com seu amigo. Porém, claro que sou mais rápida e atiro na cabeça dele, sem chamar muita atenção, por conta do silenciador.  

O sítio tinha muitas árvores, e cada capanga ficava longe um do outro, o que me beneficiava. Vou pela lateral, e pego um deles, o encostando na árvore enorme onde eu estava escondida, atiro na cabeça do homem magrelo rapidamente, sem ele nem ter tempo de reagir. Quando o segundo homem aparece, eu ainda estava escondida atrás da árvore, e pego ele de surpresa, atirando em sua cabeça também. Saio do meu esconderijo e vou na direção do outro homem, que nem tinha notado a movimentação, pois estava mexendo no celular, ele era bonito e mais novo que todos os outros. 

  - Ei – chamo-o e ele olha rapidamente, eu atiro nele antes que ele tenha tempo de fazer qualquer movimento. Pego o rádio que ele tinha cintura.  

Pronto, os três da primeira lateral já foram, assim como o da entrada. Aquilo estava fácil demais por enquanto, e não iria demorar até que notassem os 4 corpos ali (contando com o do porteiro horrível), por isso, eu estava com o rádio, e provavelmente já seria tarde demais para eles.  

Consigo ir até a outra lateral do sítio sem preocupações, e mato os 3 homens da mesma forma que os outros. O problema mesmo seria na parte central, onde 5 daqueles me esperavam, pude notar que eles não tinham muita experiência, e por isso eu conseguia os pegar de surpresa facilmente. Ou eram novatos, ou os Richards não sabem escolher bem os seus guardas.  Já estava um pouco cansada, mas a adrenalina que passava por minhas veias era anestesiante, e me fazia sentir mais viva do que nunca.

Eu estava escondida atrás de uma estrutura que devia ser algum tipo de depósito do sítio, e espiava para ver a movimentação dos 5 homens. Vejo um deles se afastando, enquanto falava no rádio.  

  “Central, para lateral, como está a movimentação aí?” Escuto, saindo do rádio que estava comigo. “Central, para lateral, como estão as coisas aí?”  

Quando os homens notam que não há resposta, dois deles, seguem para as laterais que eu tinha acabado de sair. Essa era a minha deixa. Espio novamente, e vejo um deles virado de costas, distraído, mas bem nessa hora, um deles me vê, atirando em minha direção. Eu me escondo de volta, e eles continuam atirando, droga.  

Atiro na direção deles também, mas sempre que ouso olhar de soslaio, os filhos da puta atiram. Escuto quando os outros dois voltam para o posto, e eu bufo de raiva. Porra, eu estava fodida. Esperava que só houvessem mesmo esses guardas ali, e que ninguém ajudasse os Richards a fugirem.  

Eles atiravam sem parar, e eu já estava ficando sem balas para minha pistola. Chegou minha hora de brilhar. Pego a AK-47 que estava em minhas costas e me viro, pronta para começar a atirar. Eles usavam só pistolas normais, então quando eu me viro, inclinando a cabeça, eles não me acertam, mas eu acerto um deles, bem na cabeça, em um gesto rápido, para não correr mais riscos. Um a menos.  

Os 4 homens continuavam atirando, e aposto que já estavam ficando sem balas, então, com o mesmo gesto de antes, apareço rapidamente, atirando em mais um deles, dessa vez na barriga. Escuto-os dando uma pequena pausa, como eu imaginava, acho que estavam sem balas. Uso esse momento como minha deixa, e saio de trás do meu esconderijo, atirando com o fuzil até ficar sem balas, e quando paro de atirar, percebo que já estavam todos mortos.  

Caminho por entre os corpos daqueles caras nojentos pra caralho, que sujavam toda a grama com sangue, e abro a porta da casa enorme. Espero que nada disso tenha sido atoa. Não vejo ninguém dentro da casa, nem mesmo Harry ou Jerry Richards, porra, espero que eles não tenham fugido. Subo uma escada, e vejo que ela levava a uma sala, onde estavam os dois lutadores, sentados em um sofá branco, ambos com uma arma, apontada para mim. Porém, eu também já estava com a minha apontada para eles. 

  - Não estávamos esperando visitas – diz Harry, o mais novo.  

  - Quem é você? - Pergunta Jerry.  

  - Prazer, Taylor Momsen – dou um sorriso para eles, ainda com a arma na mão.  

  - Larga a arma – Jerry engatilha a pistola que segurava.  

  - Jerry, querido, você sabe bem como a minha amiguinha é rápida, se eu fosse você, não faria isso - inclino a cabeça, o fuzilando com o olhar.

Sério que esses idiotas iriam ficar me enrolando? Cacete, eu quero ir para casa logo. 

  - Por que a mulher que marcou o rosto do Justin está aqui? - O mais novo pergunta, franzindo o cenho.  

  - Queridinho, eu vim aqui porque quero conversar com vocês, okay? - Me aproximo um pouco. 

  - Você não chegou com cara de quem quer conversar, acabou de matar todos os nossos 12 homens – Jerry bufa. 

  - Sinto muito, não tive uma ideia melhor, e vocês não tinha homens muito bons – dou de ombros, virando milimetricamente a arma para Harry. - Agora, abaixem as armas, e vamos conversar.  

  - Abaixa você primeiro – diz Jerry, parecendo muito irritado.  

  - Vocês primeiro, afinal, dois contra uma, e você sabe bem, que se atirar em mim, o seu irmão morre antes – digo para ele, com um sorriso sarcástico.  

  - Droga! - Jerry grita, abaixando a arma e mandando o irmão fazer o mesmo.  

  Faço os dois jogarem as armas no chão, em seguida levantarem as mãos e chuto as armas para longe.  

  - Ótimo, preciso que me digam dois nomes importantes da JBC, agora – digo, sem abaixar minha arma.  

  - Sua vez de abaixar a arma, Momsen – Jerry tenta negociar, eu dou risada. 

  - Me digam dois nomes, e eu vejo se não mato o panaca do seu irmão, Jerry, não sei  nem como vocês são lutadores, estão parecendo duas menininhas – olho para o garoto moreno de olhos verdes, que parecia uns 3 anos mais novo do que Jerry.  

  - Eu não vou dizer merda nenhuma pra você - o mais velho tenta se fazer de esperto.  

  - Tem certeza? - Levo o dedo ao gatilho do fuzil.  

  - Não diz nada pra ela, Jerry – Harry olha para o irmão, parecendo desesperado.  

  - Eu vou contar até três, querido Richards. Um, do.. 

  - Okay, okay, vou dizer – Jerry olha para mim, ainda com as mãos erguidas.  

  - Muito bem – tiro o dedo do gatilho, ainda mirando para Harry.  

  - Blake Holder, e Bryce Gray, são os mercenários preferidos do Justin, trabalham para eles há anos, e estão sempre fazendo a segurança das lutas – Jerry revela rapidamente. Eu sorrio.  

  - Você viu só como as coisas podem ser muito mais fáceis assim? - Abaixo a arma, respirando fundo.  

  - Agora, vai embora, por favor – Harry quase implora para mim.  

  - Quer saber? Mudei de ideia – e antes de mais nada, atiro em Jerry rapidamente.  

Harry grita e eu dou uma risada alta.  

  - Você é a porra da pior filha da puta desse mundo – o garoto cospe, e eu continuo sorrindo para ele.  

  - É um mundo fodido, garoto - então, atiro nele também.  

O sangue de ambos os irmãos escorre pelo sofá branco, e eu pego o líquido, escrevendo mais uma mensagem na parede da sala. “Seus lutadores são um lixo, mas seus guardas são piores ainda. Estou chegando. Xoxo. T”. Foi mais fácil do que eu imaginei, e pensei se pelo menos uma vez a sorte estava a meu favor. 

[...] 

Era quase 23:30 quando eu dirigia para a floresta. Durante o dia eu só dormi e matei. Dylan conseguiu mais dois nomes da JBC, e me passou, então ainda não matei os dois caras que os Richars me entregaram, eles teriam essa sorte amanhã. Eu tinha matado o último daquele dia, mas o próximo seria o Blake Holder, no horário dele.  

Fumo um cigarro antes de entrar na floresta, e rapidamente acho o acampamento de Luke. Achei que ele estaria me esperando na clareira, mas como não estava lá, fui até onde ele estava com a igreja. A barraca azul estava montada ainda mais distante das outras, e cheguei a pensar se aquilo foi proposital. Verifico se não tem ninguém por ali, mas o silêncio só era invadido apenas pelos malditos grilos.  

A lanterna da barraca de Luke estava ligada, então eu me aproximo silenciosamente, chamando o nome dele bem baixinho.  

  - Luke, sou eu – sussurro, parada em frente à barraca. 

Luke abre o zíper e eu entro no lugar apertado com ele, sujando o chão da barraca com minhas botas sujas de terra. Ele estava impecavelmente lindo, com a mesma calça de moletom e o mesmo moletom aberto de ontem à noite.  

  - Oi – ele sorri para mim, sem mostrar os dentes.  

  - Oi – respondo de volta. Porra, eu estava nervosa pra caralho, que merda fui fazer ali? - Por que não estava na clareira?  

  - Não sei – ele dá de ombros, não estava muito longe de mim.  

  - Sabe que aqui é mais perigoso, né? - Me ajeito melhor dentro do ambiente pequeno.  

  - Será por isso que eu preferi que você viesse até aqui? - Ele pergunta, mais para ele do que para mim. 

  - O que está acontecendo, Hemmings? - Sorrio.  

  - Aconteceram algumas coisas hoje – ele franze as sobrancelhas. - Ashley Benson, sabe, a garota que veio do intercâmbio do EUA. A gente fugiu do acampamento hoje, ela me levou para o rio em um lugar bonito, e depois ficamos de castigo, mas ainda assim, foi bom ter um pouquinho de liberdade. 

Tento ignorar o fato de que ele ter passado um tempo com Ashley Benson me irritava. Eu não gostava daquela garotinha.  

  - Você não faz muitas coisas que sente vontade, não é? - Pergunto, relaxando um pouco.  

  - Pode apostar que não - ele se deita, com a cabeça no travesseiro.  

A barraca de Luke era pequena, mas suficiente para caber nós dois. Tinha um colchão, cobertas e travesseiros, eu estava nos pés do colchão, com as botas na parte que só havia o chão da barraca. Ficou um silêncio constrangedor, enquanto Luke estava deitado, olhando para o teto e eu só sentada ali, sem saber o que dizer. 

  - Deita comigo – ele diz, de repente.  

  - O que? - Olho para ele, quase incrédula. 

  - Eu não faço muitas coisas que tenho vontade, mas agora queria que deitasse comigo – Luke olha para mim, com um braço em baixo da cabeça. Ele não fazia ideia do quanto ficava sexy assim.  

   Faço o que ele diz, meio desajeitada, tiro as botas, e me deito ao seu lado.  Que porra, eu estava mesmo nervosa? 

  - Não está com medo de mim agora? - Pergunto, deitando o mais longe dele que conseguia, sem o tocar.  

  - Por incrível que pareça, não - ele suspira. - A não ser que você esteja drogada.  

  - Não estou – solto uma risadinha.  

  - Sorte a minha – ele se vira, olhando para mim, me perfurando com os olhos.  

  - Por que é que você me quer aqui? Já não fiz merdas o suficiente pra você não querer me ver nunca mais? - Me viro para ele também, olhando em seus lindos olhos azuis.  

  - Sabe, Momsen... 

  - Taylor – o corrijo, interrompendo.  

  - Taylor – diz, com um sorrisinho. - Eu não vivi muito a minha adolescência, não tenho nenhuma memória de adolescente tipo daqueles filmes clichês. Sempre preso a coisas da igreja, minha família, a escola. Sempre tive uma vida entediante, e sentia que faltava alguma coisa, quando conversei sobre isso com minha mãe, ela recomendou que eu rezasse para descobrir o que era – um suspiro. - Até hoje, nada fazia eu me sentir completo. 

  - Até hoje?  

  - Até ontem, na verdade, quando encontrei você escondida naquela árvore. Sei que parece loucura, mas eu nem estava pensando em tudo que fez comigo quando você apareceu aqui, eu simplesmente sabia que tinha que falar contigo e que você precisava saber que eu te perdoava, mesmo que isso parecesse impossível de perdoar – Luke falava desenfreadamente, e antes que eu possa pensar direito, eu me aproximo ainda mais dele.  

Luke para de falar na hora, sinto seu hálito de menta, e apostava que ele podia ver todos os hematomas do meu rosto. Inclinamos nossas cabeças no mesmo instante, fazendo nossas bocas se chocarem. Sem conseguir me controlar, eu levo minhas duas mãos nas laterais do seu pescoço, aproximando ainda mais a boca dele da minha, e é aí que meu corpo todo entra em ebulição, e nossos corpos se arrepiam.  

 O beijo não é nada calmo, minha língua explora todos os cantos de sua boca, assim como a dele. O loiro corresponde tanto quanto eu ao beijo. Ele queria aquilo tanto quanto eu, mesmo que não devesse. Isso era egoísta da minha parte, egoísta pra porra na verdade, afinal, como Luke reagiria se descobrisse tudo que já passei? Tudo que já fiz? Eu sou uma péssima pessoa, principalmente para ele, que é um garoto tão bom. Luke iria me odiar se soubesse do que sou capaz, só espero que ele nunca olhe tão profundo em meus olhos, ou verá o sangue presente neles. 

    Paro de pensar quando percebo que Luke não perdia tempo, nem reagiu como eu esperava. Ele colocou as duas mãos em minha cintura e colou nossos corpos, passei minhas mãos para sua nuca, arranhando a região e o sentindo arrepiar. O beijo era intenso e ele me apertava com força contra ele, puxo seus cabelos de leve, quando ele foi ousado e colocou uma mão na lateral do meu pescoço, beijando a região. Eu quase gemia durante o beijo e nossos corpos colados daquela maneira, sem dúvidas estava me deixando molhada pra caralho.  

Paro o beijo dando uma mordida no lábio de Luke e começo a beijar seu pescoço, fazendo-o soltar um gemido baixo, assim que dou uma pequena lambida. Suas mãos quase descem para a minha bunda e eu quase dou risada por isso, sério que ele está tendo toda essa atitude enquanto me beija, e agora quer dar um de inocente? Não importa, para mim, ele sempre será inocente, não importa se ele for virgem ou qualquer outra porra que a sociedade tenha inventado, ele sempre será minha doce criança. 

  - Luke – dou um gemido baixo, quando ele fica por cima de mim e sinto sua ereção na minha perna.  

  - O que foi? Aconteceu alguma coisa? - Ele pergunta, parando tudo e olhando para mim.  

  - O que? Não - sorrio.  

  - Quase me matou de susto, Mom... Taylor – ele se corrige, voltando a se deitar ao meu lado.  

  - Não precisava se afastar – digo, colocando a mão em seu peito nu.  

  - Desculpa, não sei o que deu em mim – Luke leva sua mão ao rosto, parecendo envergonhado.  

  - Você só fez o que tinha vontade, está tudo bem – dou uma mordida de leve em sua orelha. - Aliás, você beija bem pra cacete – sussurro.  

  - Ah é? - Ele sorri. - Então me beije, e diga que vou te ver de novo, porque eu não quero te soltar.  

Quando ele diz isso, eu o beijo novamente. Dessa vez, o beijo é lento e sinto cada parte da boca dele, seu lábio se movendo com delicadeza.  

  - Essa vai para as memórias da adolescência então - sorrio para ele.  

  - Acho que precisamos sair, quando eu for embora daqui – Luke passa o braço ao redor da minha cintura, me mantendo perto dele.  

  - Diga-me onde ir e eu te levarei lá, se sempre me dizer a verdade, te mostrarei o desafio, podemos dominar esta cidade – eu observava cada detalhe de seu rosto, sua boca estava inchada pelos beijos.  

  - O que está acontecendo com Taylor Momsen? - Ele pergunta, me olhando daquele jeito, que só ele conseguia me olhar.  

Luke, parecia me olhar de uma maneira estranha, como se pudesse me admirar por horas e horas, como se a minha beleza fosse radiante. A minha não era, mas a dele sim, ainda mais em um momento como aquele. Seus olhos azuis parecem ver dentro de mim, seu sorriso é o mais sincero que eu já vi e seu corpo estava me levando ao delírio.  

  Eu o beijo novamente, lentamente, como antes, mas ele se separa de mim logo em seguida, segurando minha mão. Porra, agora eu sentia vontade de beijá-lo o tempo todo.  

  - Ei, calma – diz, me abraçando novamente. - Estava pensando, posso te ligar no domingo? Vou ir embora daqui antes.  

  - Por que? - Franzo as sobrancelhas e percebo a confusão dele. - Bom, pode me ligar, aliás. 

  - Estou cansado de ficar preso aqui, já está tudo bem para que eu possa voltar, não é? - Ele parecia preocupado.  

  - Claro, claro, estou dando conta de tudo. Minha vida tá uma loucura com esses assassinatos a cada 6 horas, nem tive tempo de ir para a Máfia ainda, mas Dylan não comentou nada de você, e está só me passando nomes, então acredito que está tudo bem – dou de ombros.  

  - Você está matando tanto assim? - Ele engole em seco, tocando os hematomas da minha boca. - Dói?  

  - Você acabou de me beijar como a porra de um tarado, e agora está preocupado se minha boca dói? - Dou risada dele.  

  - Ah, cala boca – Luke me empurra de leve, mas eu não me afasto dele.

- E não dói, eu estou bem - continuo olhando em seus olhos.

  - Você ainda está bem aqui, mas eu já estou ansioso para te ver de novo – Luke diz, depois de um certo tempo de silêncio.  

  - Estarei aqui, te dando as melhores, e as piores noites de sua vida – dou um suspiro, baixo, e ele aperta minha mão.  

  - Você é mesmo como uma Senhorita Nada. 

  - E você é como um Senhor Tudo.  


Notas Finais


Juro que tentei fazer um capítulo menor, mas é muito difícil detalhar assassinato gente kkkkkkkk


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