História Missão em Amegakure (SasuSaku) - Capítulo 2

Já é de manhã, sou acordada com batidas fortes da porta e logo uma cabeleira loira invade meu apartamento.

-Testuda, hora de acordar, Tsunade nos aguarda – Ino batia palmas e caminhava em direção ao meu quarto.

-Droga, porca, vá encher o saco de outro – Afundo minha cabeça no travesseiro.

-Anda logo, Sakura, finalmente iremos à uma missão depois de tanto tempo naquele hospital – A loira puxa minha coberta, me fazendo encolher as pernas.

-Estou indo, só mais alguns minutinhos – Sem sucesso com o pedido, a Yamanaka joga minha roupa que uso em missões em cima da cama e começa a puxar minhas pernas.

-Vai, testuda – Me seguro na outra beirada da cama, formando assim um cabo de guerra entre nós.

-Droga, Ino! – Desisto e me solto, já me sentando na cama.

-Vou te preparar uma comidinha enquanto se troca, você está só o osso, garota – Caminha até a cozinha.

Sem muita vontade, me visto e arrumo a faixa em meu cabelo, por fim vestindo as luvas pretas. Caminho até a cozinha onde Ino preparou algumas torradas com um café extremamente forte, aquilo acordaria qualquer um. Tomei meu café e caminhamos até o prédio do Hokage, onde Tsunade nos aguardava em sua sala. Assim que chegamos lá, nos deparamos com mais sete pessoas, sendo eles, Shikamaru, Neji, Sai, Naruto, Hinata, Temari e Tenten.

-Certo, agora que todos chegaram, podemos iniciar – Tsunade finalmente se pronunciou, posicionando suas mãos entrelaçadas a frente de seu rosto – Tenho uma missão importante para vocês: o país da chuva está sofrendo inúmeros ataques de ladrões e saqueadores, então pediram a nossa ajuda. Lamento por mandar alguns dos melhores ninjas que temos na Aldeia da Folha, mas não confio essa missão a mais ninguém.

-Desculpe a pergunta, Godaime, mas por que precisaria de todos nós? – Shikamaru se pronunciou.

-Não são ladrões normais, Shikamaru – A loira se encostou na cadeira e cruzou os braços, bufando de olhos fechados – São Shinobis habilidosos pelos relatos que nos enviaram, por isso, pretendo que essa missão não falhe. Vão lá e acabem com isso!

-Certo – Todos gritamos em conjunto.

Enquanto saíamos da sala, Tsunade pede para que eu e Naruto fiquemos. Quando todos acabam de sair, ela se levanta de sua mesa e caminha até nós.

-Tenho algo para falar à vocês – Seu semblante muda, está a com um ar preocupado – Tenho algumas notícias sobre o companheiro de equipe de vocês – Tomou uma respiração profunda e apoiou sua mão em meu ombro. Seu olhar estava me assustando – Ele tem viajado por alguns países aliados, junto à uma garota ruiva, e pelas últimas notícias que recebi, parecem estar à caminho do país da chuva, tomem cuidado – Suspirou mais uma vez, me encarou e apertou meu ombro – Está tudo bem, Sakura?

-Claro Tsunade-Sama, por que não estaria? Isso já não me afeta mais – Sorri fraco. “Que merda estava falando? É claro que me afeta. Droga, estou acabada, mas preciso me manter firme, não posso desabar, não aqui e não agora"

-Se encontrarmos ele, vamos trazê-lo para casa – Naruto deu seu sorriso padrão.

Nos despedimos e caminhamos até o portão para nos juntar ao restante do pessoal. No caminho, Naruto e eu conversávamos sobre o Uchiha.

-Então ele finalmente apareceu, não é? – O loiro não demonstrava, mas também estava acabado por dentro.

-É, ele.... – Suspirei. - ...apareceu

-Não se preocupe, Sakura-Chan – Sorriu aberto. – Ele voltará para nós e logo o time 7 estará completo de novo, dattebayo.

-É.. – Não pude deixar de sorrir com a empolgação do loiro. – Assim espero Naruto – Falei num tom baixo, quase como um sussurro.

Chegamos até o portão, todos já estavam prontos. Ino fez o favor de preparar a minha mala e Shikamaru preparou a do Naruto. Então partimos, rumo ao país da chuva. Resolvemos parar somente se madrugada, em uma floresta um pouco densa, montamos as barracas e preparamos nossas comidas. Fazia frio, olhei em volta e pude ver Hinata vermelha já que Naruto a cobriu e a abraçou forte; Ino e Sai dividiam uma coberta e a loira falava baboseiras que o moreno só fingia entender e concordar. Shikamaru e Temari estavam abraçados, mas ainda assim Temari o batia e xingava por algum motivo desconhecido; Neji passou uma coberta pelos ombros da Tenten, que corou no mesmo instante e sorriu envergonhada. Ele apoiou suas mãos em seus ombros e retribuiu o sorriso. Por fim, lá estava eu, sozinha. Abracei minhas pernas, terminei minha comida e me despedi de todos, me enfiando para dentro da barraca, torcendo para que aquela tortura acabasse logo.

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