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História Mission Cupid (Imagine Bakugou Katsuki) - 11 - Just a fucking kiss


Escrita por: meatbun

Notas do Autor


ATENÇÃO, ATENÇÃO!
CAPÍTULO NARRADO POR KATSUKI BAKUGOU!


boa leitura!

Capítulo 12 - 11 - Just a fucking kiss


Cerrei o punho com um leve desespero, fazendo-o colidir diversas vezes e com força sobre a superfície metálica da porta do quarto de Ashido. A garota logo abriu a porta, com uma típica carranca de quem odeia ser interrompida — seja lá o que ela estivesse fazendo — e cruzou os braços, como se estivesse no aguardo do que eu tinha a dizer. Rapidamente puxei meu celular do bolso dianteiro da minha calça, e tentei desbloqueá-lo, mas, com o meu desespero evidente e pressa, errei certos dígitos, deixando o processo mais lento do que eu gostaria. Ashido me encarava de forma curiosa e parecia estar em negação com o meu desastre.

— Você não deveria estar no dormitório feminino. — Ela finalmente se pronunciou, mas a ignorei completamente, já que havia finalmente desbloqueado meu celular. — Katsuki, você tá me ouvindo?

Abruptamente virei a tela do celular para a cara da garota. Havia selecionado uma foto que ela havia me mandado pela madrugada, um pouco depois que consegui pegar no sono. Era uma foto do evento da madrugada passada. Jurei veemente jamais falar sobre o que aconteceu por lá, logo depois de [Nome] ter dormido no meu ombro. Ashido queria fazer uma chantagem comigo e ela deixara isso bem claro nas mensagens que acompanhavam a imagem.

— Que porra é essa, chifruda?! — Ela descruzou os braços e bufou.

— Primeiro; me chama de chifruda de novo que eu quebro sua cara no soco. — Ela apontou o indicador na minha cara, talvez eu estivesse querendo matar essa garota ali mesmo, mas deixei passar. Eu realmente precisava de respostas e precisava saber o que ela planejava fazer com essa foto. — Segundo; em que século você vive?! Isso é uma nova tecnologia chamada de foto, já ouviu falar? — ela zombou, sorrindo de canto e estreitando levemente os olhos de globos negros.

— Olha aqui, espertinha do caralho, eu o que é a porra de uma foto, não vivo em merda nenhuma de buraco. Mas se a porra da foto vem acompanhada de chantagens, é melhor que tenha uma porra de explicação. Não acha, caralho?! — Ela encolheu os ombros e respirou fundo, parecendo completamente agoniada com a minha reação. Eu estava em todo o meu direito ao surtar dessa forma. Afinal, não era nada legal que uma pessoa tirasse fotos das outras, ainda mais sem a porra de uma permissão, e ainda ter a audácia de tentar usá-las como chantagem? Já era demais.

— Para de gritar, Bakugou — ela bufou —, vai acordar todo mundo. Ainda são 9 horas da manhã.

— Então se explica logo, porra. — Ela revirou os olhos e deu espaço para que eu entrasse em seu dormitório.

Me sentei em uma cadeira no canto do quarto e esperei que Ashido começasse a falar. Ela me olhou, com um sorriso presunçoso se formando em seus lábios, fazendo cara de quem estava aprontando alguma coisa que me deixaria imensamente irritado, provavelmente.

— Como sabe, [Nome] está passando o dia na casa dos pais dela.

— E o que isso tem a ver com a merda da foto? — indaguei.

— Cala a boca e espera eu chegar nessa parte, estressadinho. — Cruzei os braços, ela realmente acha que eu tenho uma paciência de aço para simplesmente chegar com essas ideias pra cima de mim. — Muito bem. Eu quero que você vá até o metrô buscá-la...

— A merda da foto foi por causa disso? — Franzi as sobrancelhas, completamente indignado. Uma total perda de tempo. — Que seja, essa praga já tinha me obrigado a ir buscar ela, de um jeito ou de outro.

Me levantei para sair dali, na intenção de voltar aos meus tão amados e odiados treinos, mas, assim que passei ao lado de Ashido, vi um sorriso macabro surgindo em seus lábios. Era claro que ela estava tramando algo, talvez eu devesse prestar mais atenção, aceitei sem nem que ela houvesse terminado. Maldita seja a minha impaciência.

— Eu quero que você vá até o metrô buscá-la — começou novamente — e a beije. — Naquele momento eu travei, ela só podia estar de brincadeira comigo.

— Nem fodendo.

— Ah, qual é, Bakugou?! — ela indagou, quase que triste. — Vocês dois nunca vão progredir desse jeito! O fandom de vocês já tá exigindo que algo aconteça e, como presidente do fandom, eu preciso fazer com que algo aconteça! — Espera, do que ela tá falando? Fandom?

— Argh — grunhi enquanto passava uma mão no meu cabelo, em um ato de tentar pensar no que eu deveria fazer —, ela já ama o Kirishima, você sabe muito bem disso, Ashido — murmurei.

— Se vai ser rejeitado por ela — ela começou, suspirando decepcionada —, então seja rejeitado com todas as palavras. — Confesso, eu também estava levemente decepcionado, mas a escolha foi minha, não havia muito o que fazer.

— Tá, então — concordei, talvez assim fosse melhor. — Mas eu não vou beijar ela — comentei, vendo a garota se virar pra mim com ódio, como se fosse cometer um homicídio ali mesmo. Era estranho estar na posição do ameaçado. — Ela vai me quebrar no meio se eu fizer isso!

— Não importa, Bakugou! — exclamou irritada. — Se você não a beijar, eu espalho aquela foto sua com ela pra todo mundo. Aí até mesmo aquelas suas fangirls vão ficar sabendo da sua paixão pela [Nome]-chan, ouviu?! Vou fazer questão de contar seu segredinho pra todo mund...

— Tá, ok, chega, cala a merda da boca! — berrei, tampando os ouvidos. Infelizmente a Ashido era uma influencer muito conhecida por aí. Acreditariam fácil em qualquer coisa que ela diga, ainda mais tendo as provas que eu sabia que ela tinha. — Eu beijo ela, tá?! Agora para de encher meu saco!

Yes! — Levantou as mãos ao alto, como se agradecesse aos céus pela minha resposta. Ela era, definitivamente, muito pior que a [Nome]. Ashido me encarou com um sorriso enorme, como se tivesse mais coisas a dizer.

— Você provavelmente tem um plano, certo? — indaguei. — Anda logo, desembucha. — Eu vou me arrepender tanto disso...

— Certo, escuta aqui, eu quero que você...


Às vezes eu me odiava, e muito, mas eu odiava ainda mais Ashido Mina. Essa garota conseguia ser imensamente irritante quando queria, ainda mais quando se tratava das coisas que ela queria ou gostava. Não foi a primeira vez que ela me obrigou a fazer algo, me ameaçando com algo que eu fiz ou disse. Mas, de qualquer forma, eu, infelizmente, havia aceitado, tinha que seguir o plano dessa desgraçada.

— Ela vai chegar ao metrô, cumprimente ela, como sempre faz.

— Ah, isso é fácil de fazer — murmurei.

Assim que o trem bala onde [Nome] estava chegou à estação principal de metrô de Musutafu, meu corpo inteiro tremeu. Droga. Não era pra ser assim. Vamos, Katsuki, seja forte. É só um maldito beijo! Vi um mar de pessoas saindo de um único compartimento do trem, mas, assim que vi [Nome], senti meu mundo entrar em colapso, eu realmente vou beijar ela?

— [Nome]! — Levantei minha mão para o alto enquanto a mexia de um lado para o outro, fazendo com que a praga me encarasse.

Caralho, ela tá acabada.

— Depois disso? — indaguei. 

— Sei lá, improvisa um papo, dá seus pulos. — Chacoalhou a mão no ar, como se pedisse para que eu ignorasse isso. 

— Que belo plano hein. 

— Vai tomar no cu — rosnou.

[Nome] parou na minha frente e eu, finalmente, pude ver claramente o estado de exaustão. A família dela devia ser imensamente animada, levando em consideração o quão inquieta [Nome] conseguia ser… Se bem que ela me disse que era adotada, então não tenho como ter certeza.

— Oi, Katsuki — me cumprimentou enquanto bocejava.

— Você tá horrível — comentei.

— Que gentileza a sua — fingiu um sorriso —, eu nunca recebi um elogio tão maravilhoso em minha vida! — Foi completamente sarcástica. Deve ser convivência comigo.

— Não há de quê, praga. — Baguncei ainda mais os cabelos dela. Talvez tivesse tirado um cochilo entre as estações de metrô, era a cara dela.

— E então se incline e beije ela! — exclamou animada, isso tudo parece um simples jogo para ela.

— Isso não é um pouco invasivo demais?

— Na hora você nem vai perceber.

Eu estava mais preocupado com os sentimentos de [Nome].

Me inclinei da direção de [Nome], tentando criar coragem de simplesmente a dar um beijo, mas quando meus dedos tocaram a superfície de sua bochecha, na hora que meus olhos se encontraram com os dela, naquele momento, meu coração fraquejou. Algo dentro de mim berrou que isso era errado de se fazer, então meus braços se moveram automaticamente em sua direção, se enlaçando em seu pescoço, iniciando um simples abraço.

— Katsuki, aconteceu alguma coisa? — ela indagou. Sim, aconteceu uma coisa... — Essa é a primeira vez que você me abraça primeiro! — exclamou. Eu estou apaixonado por você e não consigo nem cogitar a ideia de te beijar. Patético, não é?

Que cara ela fazia quando recebia um abraço meu? Seria ótimo se ela sorrisse... Espera aí, eu não deveria estar pensando assim, ela tava apaixonada pelo Kirishima, afinal. Continuar me iludindo assim não vai ser bom pra mim. Ponderei sobre a hipótese de acabar o abraço ali, mas, quando ela me abraçou de volta, eu não consegui evitar de querer que este momento durasse para sempre.

Que merda, [Nome], olha o manteiga derretida que você fez eu me tornar.

Infelizmente, aquele momento tinha que acabar, então me soltei dela, finalmente podendo ver o sorriso que havia se formado em seu rosto. Que ótimo, nem alzheimer me faria esquecer desse sorriso dela. Quero dizer, tecnicamente faria, mas… Ah, que se dane, todo mundo já entendeu que eu tava perdidamente apaixonado por ela.

— Tadaima — cantarolou.

— Okaeri, praga. — Inesperadamente, ela segurou minha mão e começou a me puxar para fora do metrô.

— Obrigada por vir me buscar!

Foi um prazer.

— Na próxima chama o Kirishima — comentei, tentando disfarçar minha alegria de ser eu e não ele —, não eu.

— Cala a boca, senão eu chamo mesmo! — me alertou.


— E aí?! Como foi?! — Ashido veio me interrogar assim que eu botei os pés na área de lazer dos dormitórios.

— Eu não beijei ela — respondi bufando. — Pode explanar meu segredo por aí, mas eu nunca vou desrespeitar os sentimentos dela.

— Ownt, não era exatamente o que eu queria — comentou —, mas isso é extremamente fofo! O pessoal de fandom vai pirar! — exclamou.

— Fandom? — indaguei.

— Nada não ihi. — Ela saiu saltitando com o celular em mãos.

É realmente uma louca de pedra.


Notas Finais


nem o elvis sabe o quão é difícil o katsuki não se apaixonar pela [Nome], ta tudo na força do roteiro

inclusive
can't help falling in love é a música tema dessa imagine, sabiam?
aqui o cover que eu to escutando agorinha mesmo~
https://youtu.be/Bon37lZ5ZYA

o que? é estranho eu gostar de elvis presley? gente eu sou a doida do queen aqui em casa, eu passaria uma playlist com mais de 400 músicas pra vocês, mas yo soy pobre e escuto música no youtube (ou baixo na pirataria mermo, é o crime é noix)

sou a rainha do katsuki emocionado, gostaro?

achei bonitinho mas to ansiosa pras merdas começarem a acontecer yey

ENFIM
agradeço por lerem
não se esqueçam de comentar
e sair compartilhando com todo mundo, é isso~


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