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História Mistake - Stony - Now I am Mr. Rogers


Escrita por: Tratie_is_life

Notas do Autor


Oi amores, boa tarde, tudo bem?
Aqui está mais um capítulo. Espero que você gostem, porque eu mesma não gostei muito, devo admitir.
Enfim, estava pensando em começar a postar todas as terças e sextas, o que acham?

Boa leitura!

Capítulo 3 - Now I am Mr. Rogers


Steve encarava Tony, ainda chocado pela maneira como fora chamado, enquanto este ainda parecia aguardar uma resposta, nem um pouco incomodado com o apelido.

— Estamos na Torre, Tony. Onde mais estaríamos? — foi Natasha que respondeu, estranhando muito o comportamento do amigo.

O Stark ainda parecia confuso.

— Torre? Que torre? E onde está o Peter, Steve? Por favor, não me diga que o deixou ir na casa daquele Wade de novo. Não gosto do garoto — o moreno disparou diversas informações, o que deixou todos confusos também.

— Peter? Wade? Quem são esses, Steve? — a ruiva questionou ao maior, que parecia tão confuso quanto os outros.

— Eu realmente não tenho a menor ideia — respondeu, dando de ombros.

Anthony automaticamente fechou a cara pra ele, cruzando os braços, parecendo irritado.

— Vai mesmo fingir que não sabe de quem estou falando, Steven? Daqui a pouco vai dizer também que não lembra do nosso casamento — disse, ainda encarando o Capitão.

Todos arregalaram os olhos, encarando Steve, que parecia tão chocado quanto todos ali.

— Tony, do que você está falando? — perguntou, realmente tentando encontrar algo que fizesse sentido.

Anthony agora parecia mais chateado do que bravo realmente.

Arrancou a aliança do dedo e jogou no loiro, que a agarrou, ainda sem entender.

— Olhe dentro da aliança. Talvez isso refresque sua memória — resmungou.

Steve segurou a aliança com delicadeza, olhando por dentro da aliança, como lhe foi instruído.

Ali estava escrito seu nome completo, como numa aliança de casamento de verdade. Aquilo não estava fazendo o menor sentido.

Antes que pudesse dizer qualquer coisa, Bruce foi mais rápido, mas direcionando-se a Jarvis.

— Jarvis, por favor, explique o que aconteceu aqui — pediu. Talvez as coisas ficassem esclarecidas depois de uma explicação.

— Claro, senhor Banner — respondeu a I.A, com sua voz calma. Tony tomou um susto. — O senhor Stark estava trabalhando numa máquina para comprovar a existência de realidades paralelas à nossa. Ainda faltavam algumas coisas para serem consertadas, mas ele estava muito ansioso para testá-la e a ligou. Isso causou uma explosão e, se eu não estiver enganado, acredito que o senhor Stark foi trocado por seu eu de outra realidade.

Agora as coisas faziam um pouco mais de sentido. Não tanto, mas pelo menos ficou esclarecido o porquê de o moreno estar tão estranho.

— Essa voz que veio do além errou meu nome. Eu não uso Stark há quase sete anos. Agora eu sou o senhor Rogers — ele parecia muito orgulhoso desse fato, o que, mais uma vez, não fazia muito sentido.

— Você tirou o Stark do nome? Logo você, que tinha tanto orgulho de usá-lo? — Clint riu, achando a situação engraçada.

Anthony, porém, não achou graça alguma, fechando a expressão novamente.

— Você enlouqueceu? Eu sempre odiei esse sobrenome, porque ele me lembra o crápula do Howard e eu não o suporto.

Pelo menos uma coisa esse Tony tinha em comum com seu outro eu: ambos odiavam Howard Stark. Steve não sabia dizer se isso era bom ou ruim. Poderia ser bom, porque talvez ele não destoasse tanto do moreno com o qual estava acostumado, mas também poderia ser ruim, já que guardar ódio no coração só faz mal ao próprio indivíduo.

— E como você vai comandar as Indústrias Stark sendo um Rogers, ô gênio? — Barton ainda parecia estar achando que tudo era uma grande piada.

— E quem disse que eu quero comandar aquela empresa? Espero que Howard morra engasgado com aquele dinheiro imundo dele — Tony respondeu, parecendo estressado.

— E com o que você trabalha, já que não comanda as Indústrias Stark na sua realidade? — Steve perguntou, sentindo-se curioso.

Stark (ou Rogers, ninguém sabia ao certo) ficou o encarando, esperando que ele risse ou dissesse que não era uma pergunta séria. Quando isso não aconteceu, ele suspirou.

— Eu ensino física na Universidade Columbia — respondeu. — Não é bem o emprego dos sonhos, mas eu amo o que faço e amo ainda mais todos os meus alunos.

Os outros Vingadores ficaram um pouco chocados com isso, considerando que Tony não tinha muita paciência para ensinar as coisas para outras pessoas, então era estranho pensar nele sendo professor de dezenas de alunos.

O moreno ainda estava confuso com tudo aquilo. Estava numa sala desconhecida, que parecia conter uma tecnologia tão avançada que se sentia num filme de ficção científica, fora que seus amigos e marido ainda pareciam os mesmos, mas, ao mesmo tempo, estavam muito diferentes.

Tudo que ele queria nesse momento era acordar do que ele achava ser um sonho maluco. Queria abrir os olhos e voltar para sua realidade, onde Steve o estaria abraçando por trás e Peter estaria enroscado nele pela frente, já que o garoto sempre ia para sua cama no meio da noite.

Seus pensamentos estavam a mil e aquilo tudo realmente parecia loucura. Além disso, aquela voz robótica que havia falado anteriormente disse algo sobre uma máquina de realidades paralelas e Tony tinha certeza que tinha enlouquecido.

Foi então que uma coisa passou por sua cabeça.

— Isso é alguma pegadinha, não é? — Anthony perguntou, parecendo chateado. — Porque se for, não é nem um pouco engraçado, ok? Agora onde está meu filho, Steven?

Steve se aproximou do outro devagar, segurando sua mão delicadamente, o que lhe deixou com uma sensação estranha, mas ignorou.

— Olha, Tony, eu realmente adoraria dar risada e dizer a você que isso não passa de uma brincadeira, porém, infelizmente, é real — o loiro fez questão de manter o contato visual, de modo a mostrar pra ele que não estava mentindo. — Nós vamos tentar dar um jeito nisso o mais rápido possível e você vai poder reencontrar seu marido e seu filho, mas, por enquanto, você terá que tentar se adaptar por aqui, tudo bem?

O professor ponderou por um momento, tentando avaliar a veracidade das palavras de Rogers. Acabou por suspirar.

— Eu… ok, tudo bem — aceitou, por fim. — Mas se isso for algum tipo de brincadeira, eu juro que…

— Não é. Prometo isso a você — Steve deu um pequeno sorriso, quase como se pedisse desculpas.

O menor deu de ombros, voltando a andar por aquela sala, fuçando em tudo que via pela frente.

Aquele era o tipo de lugar que, se lhe fosse dada a oportunidade, ele não sairia nunca mais, porque tudo parecia muito fascinante e havia tantas possibilidades de experimentos e criações que poderiam ser exploradas… era como um paraíso.

A maior parte dos outros que estavam ali acabaram por sair do recinto, ficando somente ele e Steve por ali.

Era estranho ver seu marido tão perto e não poder tocá-lo, porque, de certa forma, não era realmente seu marido ali. Estava mais pra um estranho com a mesma aparência.

Depois de quase três horas explorando todas as maravilhas daquele extenso laboratório, ouviu um pigarro atrás de si, virando-se para encarar o outro homem, que parecia extremamente desconfortável em interrompê-lo.

— Hã, já está ficando tarde, Tony. Talvez devêssemos subir, comer alguma coisa e ir para cama, o que acha? — perguntou quando teve a atenção do outro sobre si.

O menor soltou uma risadinha, que deixou o mais velho confuso sobre o que tinha falado de engraçado.

— Desculpe, é que você fala exatamente como meu Steve quando passo tempo demais corrigindo provas e trabalhos — nesse momento, o ex-Stark notou o quanto estava sentindo falta de seu marido. Sentiu-se repentinamente triste.

Rogers notou a mudança de humor do outro, mas preferiu não comentar, para não deixá-lo desconfortável.

— Ah, bem… — ele não sabia exatamente o que falar, então decidiu mudar de assunto. — Venha cá, vou te mostrar o caminho da cozinha e depois dos quartos.

Eles saíram do laboratório, indo para a cozinha em seguida. Tony fez questão de tentar memorizar todos os locais pelos quais estavam passando.

Steve fez alguns lanches para eles e comeram no mais completo silêncio.

Assim que terminaram, lavaram todas as louças que usaram e saíram da cozinha, com o maior afirmando que lhe mostraria o caminho para o quarto.

Andaram por mais alguns corredores, antes de pararem em frente a uma porta, que ficava no final de um corredor que tinha pelo menos mais dez portas.

— Bom, este aqui é o seu quarto. Você, hã, pode ficar a vontade, eu acho — Steve esperava que aquela frase não tivesse saído tão estranha quanto ela tinha soado em sua cabeça. — Aquele ali é o meu quarto, caso precise de algo. Enfim, eu vou indo. Boa noite!

Tony ficou parado, encarando o maior entrar no segundo quarto a direita, dando um último aceno e sumindo atrás da porta.

O moreno suspirou, antes de abrir a porta de seu próprio quarto (ou melhor, do quarto do seu eu daquela realidade) e não ficou muito surpreso o tamanho gigante daquele lugar. Seu outro eu parecia ter mania de grandeza.

O quarto, na verdade, o lembrava muito da época em que ele morava com seus pais na mansão Stark, pois este era tão tão grande quanto o que tinha lá. Riu, lembrando-se de como tinha sido difícil se acostumar com um quarto menor depois que se casou com Steve.

O quarto em que estava agora tinha suas paredes pintadas de branco e não havia nenhum quadro ou enfeite na parede. A cama era enorme (deveriam caber uns cinco dele mesmo ali e ainda sobraria espaço), mas parecia que ninguém dormir ali a dias. Além disso, tinha um tapete persa lindíssimo e um sofá que parecia muito confortável, tudo isso em frente a uma TV que era quase do tamanho de uma tela de uma sala de cinema.

Também havia uma passagem para uma sacada, que dava vista para toda a cidade e era simplesmente incrível. Tinha certeza que, se seu Steve estivesse aqui, ele adoraria poder desenhar aquela vista. Sentia muita falta dele.

Além da porta pela qual havia acabado de passar e a porta da sacada, havia mais duas portas, que, movido pela curiosidade, ele resolveu explorar.

A primeira era um closet, que possuía uma quantidade absurda de roupas e sapatos, fora as aberturas que tinham ali dentro, as quais Tony imaginou que fossem corredores que dariam para mais peças de roupas. Fechou a porta.

A segunda era um banheiro, quase tão enorme quanto o quarto. Havia uma banheira em formato quadrado, que deveria caber umas dez pessoas dentro, além de um chuveiro embutido. Também tinha uma pia enorme, cheia de perfumes importados e produtos de beleza.

O professor riu ao notar que seu outro eu era tão vaidoso quanto ele mesmo.

Retornou ao quarto, indo direto em direção a cama, jogando-se ali, desejando dormir e acordar nos braços de seu marido, com seu filho ali. Fazia menos de um dia, mas realmente estava com saudades.

Esperava que isso durasse o menor tempo possível.


~⎊~


Steve acordou no meio da madrugada, com uma batida suave em sua porta, quase como se a pessoa não quisesse ser escutada.

O loiro ligou o abajur, coçando os olhos. Olhou no relógio e viu que ele marcava 1:30 da manhã.

— Entre — resmungou, vendo a porta sendo aberta e um Tony corado passando por ela. Imediatamente ficou preocupado. — Oi Tony, aconteceu alguma coisa?

— É que… bem… — ele parecia realmente nervoso e muito envergonhado. — Eu meio que não consigo dormir sozinho e queria saber se posso ficar aqui com você.

Ele falou tão baixo que, se o quarto não estivesse totalmente silencioso, Steve duvidava que teria escutado.

O maior pareceu surpreso com o pedido.

— Ah, claro! — disse, indo para o lado, no intuito de deixar espaço para o outro deitar, mesmo que a cama fosse grande.

— Obrigado — Tony agradeceu, se esgueirando para debaixo das cobertas, ao lado do outro. — Boa noite!

— Boa noite!

Ficaram em um silêncio levemente constrangedor, até que o ressonar suave do moreno foi escutado por todo o ambiente, indicando que ele estava dormindo.

Steve acabou sendo embalado pelo som e voltou a dormir também.



Notas Finais


Se você leu até aqui, espero que tenha gostado ♡︎
Se puderem favoritar e comentar, incentiva muito a continuar com a história

Até a próxima :)


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