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História Mistake - Capítulo VI - Minha Tempestade


Escrita por: Minzylorde

Notas do Autor


Olá meus amoooooores....

Demorei mais cheguei, tenho que confessar que alguns comentários andaram me animando.

COMO ESTOU POSTANDO NA PRESSA, NÃO TIVE TEMPO DE REVISAR, PERDOEM OS ERROS. AMANHÃ EU VENHO CORRIGIR sz

Obrigada pelos leitores que se importaram em vir falar comigo, e tentar me animar a continuar a fanfic sz

Sem mais delongas... ATÉ AS NOTAS FINAIS AMORES!

Capítulo 6 - Capítulo VI - Minha Tempestade


Fanfic / Fanfiction Mistake - Capítulo VI - Minha Tempestade

Capítulo 06 

"Dentre todas as minhas opções,
talvez aquela realmente não fosse uma das piores.
"

 

Kang Jinah

Aperto a bebida quente entre minhas mãos frias, levo até a boca e dou um belo gole. O doce amargo do famoso café americano desceu queimando em minha garganta, o que me fez encolher os ombros e soltar uma careta aliviada. Eu estava prestes a ter uma overdose de cafeína, e isso não chega nem perto de ser pelo quinto copo do café americano que eu me deleitava, mas sim por já fazer quase meia hora que eu estava totalmente escorada a mesa dos fundos, enquanto Kim TaeHyung tentava a todo custo conseguir o número da garçonete, que pela aliança de ouro no anelar esquerdo era muito bem casada.

As mãos finas da moça brincavam com o pequeno bloco de notas no balcão, Kim aproveitou a brecha e acariciou a mão bronzeada de forma sutil, a puxando para que pudesse anotar o possível número do celular. Ergui a sobrancelha com a facilidade com que cada toque sutil fazia com que as bochechas bronzeadas da moça reluzissem em um tom avermelhado, sem contar o olhar impassível com o qual ela o devorava.

Desviei o olhar rapidamente quando a mulher de aparentemente 30 anos voltou o olhar para minha silhueta desajeitada na cadeira, soltando uma gargalhada irritante logo depois de Taehyung lhe sussurrar algo na altura dos ouvidos, e voltar-se em minha direção com um sorriso glorioso no canto dos lábios.

—Fácil demais! Você por acaso achou que estava apostando com um amador? — Disse ele, voltando a sentar-se a minha frente.

—Levando alguns fatos em consideração, uma mulher aparentemente casada, que cuida do café do marido com aquele tipo de vestido curto quando faz aproximadamente uns 7 graus lá fora... Certamente está desesperada atrás de um pouco de atenção e aventura, e bem, acho que o estudante bonitinho foi como a maior gorjeta do dia. Pontos para ela. —Levantei o copo de plástico na direção da mulher que me encarava confusa, e soltei um sorriso amargo.

—Bonitinho? —Ele pigarreou, roubando o copo de plástico em minhas mãos e o virou em uma só golada. —Aish... —Uma careta azeda tomou conta da expressão galante de poucos minutos atrás, me fazendo rir automaticamente. —Você fez parecer leite com chocolate, eu realmente cheguei a acreditar que estava perdendo uma das sete maravilhas do mundo. —Resmungou.

—Para mim é... E desde quando você teve tempo de reparar na...

—Na sua cara empurrada enquanto devorava essa bebida horrível? —Concluiu me interrompendo. — Na verdade, esse era o foco da conversa.

—O-o que?

—Acredite se quiser, foi mais fácil do que imagina. —Deu de ombros.

Eu já estava farta de me sentir extremamente envergonhada com o olhar que ele me lançava, principalmente por saber que fui o ápice de um assunto que o ajudou a conseguir o telefone de uma garçonete casada.

—Está me dizendo que me usou para conseguir cantar a garçonete?

—O nome dela é Sue, e levando em consideração que foi muito mais fácil bater um papo de cinco minutos com ela, do que uma conversa de uma hora com você... Arrisco-me a dizer que o assunto já começou por ai. O resto foi só um pouco de tato, ambiguidade, e o meu número poucos segundos depois já estava na palma de sua mão. —Diz convencido.

—Espera! Você não pegou o número dela? —Gargalhei, não pude deixar de fitar a mulher por mais uma vez, forçando ainda mais o riso para que ela notasse.

 Infantil? Pode até ser, mas eu estava extremamente irritada por perder a atenção para suas pernas longas.

—Você não esperava que eu pegasse o número dela, não é? —Ele tirou o aparelho do bolso, e o esticou a minha frente. —A única mulher nessa lista de contatos chama-se senhora Kim, e acredite já é um saco. E eu não me dou bem em decorar nomes.

—Ah, me deixa adivinhar... Os casinhos que costumam durar mais do que três dias ganham um apelido fofo e carinhoso como: gata, linda, e coração. —Entonei uma voz máscula, como se o imitasse.

—Não... Coração não.

—Coração não? —Sorri. De repente se tornou espontâneo, e eu já começava a duvidar da vontade de dar as costas e seguir meu caminho para fora daquele café que a pouco me dominava.

—Escute... —Ele inclinou a cabeça, e abaixou o tom de voz. —Nunca mais faça essa imitação horrível de mim, não é nada sexy. —Arregalei os olhos, levando-os para o marrom cintilante da mesa amadeirada.

Então você me acha sexy?  E pior, eu gostava da ideia de ser sexy aos seus olhos? Ótimo, era tudo o que eu precisava.

—Você não vai desistir mesmo... —Murmurei. Foi tudo o que consegui sibilar, mas eu definitivamente não deixaria que o silêncio demonstrasse o meu constrangimento.

—Quantas vezes eu tenho que repetir que não quero tran...

—De querer ser... Um amigo.

—Hum? —Agora seus olhos eram confusos, mas ainda intensos e pesavam sobre mim. —Jinah, vamos combinar uma coisa... Eu prometo ser totalmente sincero sobre tudo o que tiver curiosidade, contanto que você também seja.

Relutei a aqueles olhar, mas era quase que impossível negar qualquer coisa quando aquele olhar se apoderava de toda e qualquer forma de escape.

Suspirei alto, constrangida, mas sem mais hesitar.

—Você não ouviu os rumores sobre mim? —Ele apenas assentiu positivamente em resposta, esperando que eu continuasse. —Se ouviu... Então, por que fingi que não?

—Você também deve ter ouvido os rumos sobre mim, e acredito que nunca deu muita importância já que eles nunca te trouxeram curiosidade a respeito.

—Isso não é verdade, eu só não acredito em uma história com tantas versões diferentes correndo por ai, aliás, nenhuma delas realmente te afeta principalmente para o público daquele colégio, muito pelo contrário, te acrescenta pontos.

—Eu não acredito em rumores. —Disse ele com o semblante sério e preocupado. Preocupado em me fazer acreditar em suas palavras.

—Ok! Você venceu. —Soltei um sorriso mórbido, perdendo a batalha de olhares que aviamos sutilmente iniciado.

—Amigos? —Como uma criança no dia do aniversário, ele me soltou aquele sorriso gigantesco de quando se ganha o vídeo game do momento, e eu franzi cenho a mim mesma por ter achado tão fofo.

—Talvez. —Pigarreei, colocando duas notas de dez sobre a mesa e me levantando em seguida.

—Ah meu Deus! Eu nunca fiquei tão feliz em te encontrar em algum lugar que não fosse a minha casa. —Berrou a voz exasperada que eu conhecia muito bem.

Carie correu em minha direção praticamente jogando-se em meus braços, com Namjoon e Jungkook atrás de si.

—Mas...

—Eu achei que ia perder os tímpanos, porra Tae... Você podia simplesmente ter dito que estava aqui, ao invés de enrolar e nos torturar durante uma hora e meia.  —Resmungou Jungkook se jogando sobre o assento ao lado de Kim.

—Eu não te obriguei a vir conosco, era para ser uma fuga entre casais, você que se intrometeu. —Disse Miller se defendendo.

Elevei o olhar para a expressão que eu tanto temia, e para minha surpresa havia resquícios de um leve sorriso enquanto ele encarava a cara manhosa de Carie e Jungkook.

—Vocês por acaso tem alguma noção de como esse bairro é perigoso? Por que vieram justo para cá? —Perguntou ela soltando-se de meus braços. —E pior, por que nós viemos atrás deles? —Seu olhar voltou-se a Namjoon, que apenas deu de ombros.

—E é por isso que sempre viemos para cá, para não correr o risco de encontrar com garotas mimadas como você... —Rebateu Jeon.

—Aigo... Acho que o único que sofreu hoje foi você Moon. —Não pude deixar de rir, assim como os Kim.

 Se a pequena queda de paraquedas que Miller tinha por Namjoon não tivesse que ser levada em consideração, eu definitivamente poderia prever o começo de uma relação conturbada entre ela e Jeon. Seria no mínimo engraçado ver um casal tão cabeça dura tentando domar um ao outro.

Por minutos, me deparo com mais um copo de café em mãos, saboreio sem pestanejar.

 A verdade é que eu preferia ocupar os lábios e me medir a observar, enquanto Namjoon se esforçava para dividir a mesma mesa comigo. Carie e Jungkook trocavam olhares afiados, e discutiam vez ou outra sempre que um cutucava quem estava mais quieto. Não deixei de notar que TaeHyung já não tentou mais puxar papo desde a chegada dos amigos, já que eu também não faria, observar parecia a melhor opção.

O clima na mesa não era um dos melhores, diga-se de passagem. Acredito que as coisas estavam bem melhores quando estávamos apenas nós dois, numa disputa acirrada para tentar descobrir se não passávamos de uma fralde de nossos próprios rumores.

Suspiro, encolhendo os ombros com o vento gelado vindo das portas escancaradas do café.

—Queridos, eu sinto muito, mas creio que terei que fechar o estabelecimento por hora. —Diz a garçonete.

Levantei-me num salto, aliviada pela deixa.

—Carie, devemos mesmo ir. —Lancei um olhar aflito, na intenção de que ela compreendesse a minha agonia, mas sua testa enrugada tirou todas as minhas esperanças.

Deixei a mesma nota de 20 sobre a mesa, e voltei o olhar à vidraça do café. O vento soprou forte assim que colocamos o pé para fora.

—Não, chuva não. —Resmungou Carie.

—Então, como saímos daqui? —Perguntei na direção de Taehyung, o único olhar amigo que eu tinha para me apoiar.

—Levaremos vocês até o ponto de ônibus mais próximo, acredito que o bairro vai ficar mais familiar de lá. —Ele responde.

Apenas assenti.

 Jeon deixou uma careta sofrida escapar assim que se viu obrigado a estar incluído nesse “levaremos”. Namjoon continuou quieto, e se limitou a trocar algumas palavras com Taehyung pelo caminho.

Os primeiros pingos de chuva começaram fracos, e foram se intensificando à medida que uma grande trovoada tomou conta do céu em Gangnam.

—Ali! Uma vendinha... —Gritou Miller.

Vi-me sendo deixada para trás na corrida pelo teto de uma pequena loja de conveniência, até que fui guiada pelas mãos pesadas e macias de Kim TaeHyung que me puxou junto ao ritmo de seu corpo.

Seu toque sobre os meus ombros causou um calafrio revigorante sobre a minha espinha. Mesmo com o vento gelado, e a chuva encima de nossas cabeças sua mão continuava quente.

—Não tem jeito, vai continuar chovendo pelo resto da tarde. —Diz Jeon.

—E se racharmos um táxi? —Sugeri.

—Levando em consideração a chuva, e que estamos em maior número, não é uma opção. —Responde Taehyung, mexendo nos fios úmidos que incomodavam a face molhada.

—E se ligarmos para a sua mãe? —Perguntei me dirigindo a Miller.

—Está fora de cogitação, eu não quero ver aqueles dois tão cedo. —Revirei os olhos no mesmo instante. Essa não era uma situação em que tínhamos muitas opções, mas ficar parada enquanto eu cavava a minha própria cova de tamanha incomodidade era desesperador.

—Minha casa fica daqui a dois quarteirões. —A voz grossa de Namjoon furtou nossos olhares. —É melhor do que nada.

—Você está mesmo sugerindo que nós... Não, me deixe reformular a pergunta. Você está dizendo que todos nós, o que inclui a mim e a Jinah, devemos esperar a chuva passar em sua casa? —A animação de Carie era broxante até para os meus ouvidos.

—É ridículo, o que são alguns pingos de chuva? Podemos muito bem pegar um ônibus Carie. Não vamos mais fingir que toda essa situação é normal, porque não é, e já está me traumatizando. —Digo desesperada.

—Escuta! —Começou Namjoon, com a mesma ousadia no olhar em que me fitava mais cedo. —Não pense que isso me agrada, porque está longe de ser uma das minhas primeiras opções. Mas, considerando que você está tremendo de frio desde que saímos daquele café, o que só piorou depois de que pegou um pouco de chuva, não estamos mais tendo muitas opções.

E desde quando ele havia parado para reparar no meu estado físico? Qual é o grande mistério sobre esse ódio Kim Namjoon?

Mesmo com suas palavras tortuosas batendo como um disco quebrado em minha cabeça, eu não tinha mais para onde correr.

Deixei meu olhar cair sobre a expressão mais serena dentre todos os conhecidos. TaeHyung apenas sorriu, acalmando o meu conflito interno.  Bem, dentre todas as minhas opções, talvez aquela realmente não fosse uma das piores. 


Notas Finais


EI EI EI EI.... CASA DO NAMJOON? SÓ PODE DAR MERDA NA CERTA......

E ESSE TAE CORAÇÃO HEIN? TÁ MEXENDO ATÉ COM O MEU, TENHO QUE CONFESSAR.

Amores, como eu disse nas notas iniciais, estou postando na pressa aqui então não tive tempo de corrigir. Perdoem os erros, prometo que volto para corrigir assim que possível.

Obrigada pelo apoio, principalmente dos leitores que vieram me pedir para não desistir da fanfic. Mesmo que seja uma possibilidade ainda, eu prometo que to fazendo o possível para ela continuar, tanto que continuo postando o que ainda tenho pronto já para vocês.

Enfim, SE DEUS QUISER ATÉ O PRÓXIMO CAPÍTULO!!!

Beijinhos amores, não esqueçam de falar comigo nos comentários e me dizer o que estão achando. sz


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