S/N
Fiquei pacientemente acordada esperando Park acordar para poder dar o fora dali, pra... vocês sabem... ver se ele tava vivo depois daquele sossega leão excessivo que eu e dei nele. Notei que ele começou a se mexer e dei o fora dali.
Assim que cheguei em casa, me despi e tomei um longo banho. Já passava de cinco e meia da manhã. Não tinha pressa então tomei um café e me vesti.
Olhei no relógio.
6:20, ainda muito cedo, mas não importa.
Saí pro trabalho e enquanto dirigia vi que haviam poucas pessoas na rua. Também pudera, era muito cedo.
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Assim que cheguei dei de cara com Jin.
-Ué, o que faz aqui a essa hora? - ele levantou os olhos cansados em minha direção.
-Eu te pergunto o mesmo.
-Não consegui dormir, então vim logo trabalhar, e você?
-Bom, pra quem não dava a mínima para mim, a alguns dias atrás você parece bem curiosa.
-Oh! - fiquei sem saber o que responder por alguns instantes. - E você para quem me chamava de grossa, aprendeu muito rápido.
-Me desculpe. - Não falei mais nada e me retirei.
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O tempo todo Jin permaneceu calado no trabalho, o que era muito estranho já que ele falava pelos cotovelos.
-Hoseok! - peguei ele pelo braço quando o mesmo passava perto da minha mesa. - O que houve com o Jin? Ele está diferente.
-Ele... perdeu um amigo, ontem. - Hoseok lamentou olhando para o amigo. - Ele não lida bem com perdas, está calado porque sabe que vai chorar se começar a falar. - engoli em seco.
-Por que ele não vai pra casa?
-Você acha que o Senji permitiria? Não mesmo. - assenti concordando.
-Ah Hoseok, o Senji que se foda! - peguei minha bolsa e me levantei seguindo até ele. - Jin... vem comigo.
-Para...?
-Só vem comigo. - Eu não sabia onde ele morava já que ele não me contou, então o levei para minha casa mesmo. - Fique à vontade.
-O que quer me trazendo aqui? - arregalei os olhos.
-Nada ué, eu só... quis te tirar de lá porque você tava com uma cara de quem tava passando mal.
-Tô mesmo, só que por dentro. - ele se jogou no sofá.
-Ei... pode chorar tá? Faz bem... - Eu não sabia bem o que fazer. Nem ele, que se levantou e começou a andar de um lado pro outro até parar e me olhar. Em um gesto não muito bem pensado, estendi meus braços para ele, que os aceitou e me abraçou fortemente.
Que sensação... estranha.
-Obrigada, por me ajudar. De verdade. - ele disse me apertando mais.
-Não precisa agradecer. Só... fique bem. Por favor fique bem.
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