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História Mistério: Inuyasha - Propostas sombrias de uma imagem tão luminosa.


Escrita por: NinaMM

Notas do Autor


Vamos entrar um pouco na mesnte dos vilões?
O que tem de luinoso na mente obiscura de Naraku?
Quantas trevas podem ser escondidas no corpo claro de Kanna?
Espero que goste.

Capítulo 15 - Propostas sombrias de uma imagem tão luminosa.


Fanfic / Fanfiction Mistério: Inuyasha - Propostas sombrias de uma imagem tão luminosa.

Havia uma árvore no acampamento onde tinha um grande holofote. O ângulo de sua inclinação formava uma cortina de luz e atrás dela, entre as raízes, escondia-se um refugio sombrio. Desse canto tudo podia ser visto, mas ninguém via o que havia ali. Era minha primeira noite e, assim que escureceu, reconheci esse lugar como perfeito. Enquanto aquele bando de boçais dançava e ria em torno da enorme fogueira, eu apenas observava de meu novo esconderijo noturno.

Ela era realmente linda. Na forma como se movia: fluida como água, leve como uma pluma. E quando caminhava, parecia deslizar sobre o chão. Ainda assim seus passos eram marcantes, cada vez que seu tênis tocava o chão eu sabia que era ela se aproximando. Perfeita, única e inigualável. Não apenas por sua aparência, por seus olhar brilhante, seu jeito, hora infantil, hora maduro ou até mesmo selvagem, ou mesmo por seus lábios vermelhos como sangue e quentes como o sol. Mas também por sua inteligência. Conversar com ela era... Nossa! Indescritível. Podia falar sobre qualquer assunto sem parecer confusa, exceto Física, como ela própria havia dito. Não era daquele tipo de pessoa que anda de nariz em pé, mas não abaixava a cabeça para nada. Não era fria, nem fraca. Eu sentia que havia muito mais por trás de seus óculos do que o idiota do namorado dela podia ver.

Ah... Kagome! Se eu pudesse investigar seus mistérios, te amarrar e minha teia... Mas não! Não posso deixar de pensar também no quanto ela é ingênua! Perdendo seu tempo, gastando seu esplendor com um cara mais vazio que um pacote de batata rufles! Por que? Eu estava ali e ela não e via, a tocava, mas ela não podia sentir! E quando eu chamava, minha voz era abafada por uma gargalhada daquela hanyou!

Ainda será minha kagome...

Naquela noite fria eu estava lá, invisível, vendo tudo e só enxergava ela!

Passos na floresta atrás de mim. Seria kagura? Não, ela não seria tão estúpida a ponto de querer me atacar! Não reconheci os passos. Em geral sempre sei quem é que se aproxima, sinto as vibrações no solo como uma aranha em sua teia, mas esse eu não conhecia. Não era grande, nem parecia estar irritado. Era uma proposta. Logo pude ouvir a respiração, os batimentos cardíacos eram lentos demais para ser uma criança, devia ser um youkai bem velho para ser tão pequeno e tão lento. As a voz que sussurrou, um tom mais baixo que o vento, desmentiu minha impressões.

- Naraku. – O tom era agudo e infantil, porem frio e quase morto. Sem sentimentos, como vidro. Ela estava atrás de mim.

- O que você é?- Perguntei sem tirar os olhos da fogueira.

- Temos um problema em comum. – Ela me ignorou.

- Duvido muito! – Revirei os olhos. – No momento eu só tenho um problema, e não creio que ele possa ter algo em comum com a senhorita.

- Suas palavras não vão me enganar, Naraku. – Ela continuava sussurrando no meso tom, que irritante. – Fala assim para esconder seu veneno. Quanto tempo levaria para ela perceber que a teia que tramei fingindo ajuda-la, na verdade está prestes a enforca-la em suas próprias mentiras e armações? Está se perguntando isso? Não me envolva em seus planos. Não peço sua ajuda, hanyou.

- Interessante... – Muito mais que isso, ela seria de grande ajuda. – Mas, permita-e perguntar: Como sabe?

- Não há nada que eu não possa ver. Posso ver sua mente, sua alma,o que além das montanhas e do oceano mais claro do que você vê sua imagem refletida em um espelho. – Espelho! Pela primeira vez houve uma fagulha diferente em sua voz, soava como amor... não, bem mais egoísta. Narcisismo? Me virei para olha-la.

Ele era uma criança. Branca como a lua, seus olhos eram azuis como de uma pessoa cega. A expressão vazia. Tudo nela dava essa impressão, parecia vazio. Sua roupas brancas com bordados finos e leves. Suas mãos pequenas, ela se quer parecia ter sangue no corpo. Não havia um rubor no rosto, ou algum tom nos lábios ou unhas. Era simplesmente branca, exceto pelos olhos mortos e gelados. Segurava em frente o peito um obejeto branco, meio oval. Não o olhava, mas o via. Um belo youkai em minha opinião. Ela estava ligada ao objeto, como se fosse seu coração. Isso era claro. Mas ele estava virado para ela, então não pude saber o que era. Um espelho? Provavelmente.

- Terminou? – Ela Disse movendo os lábios de forma clara, que mesmo se não houvesse som poderia tê-la entendido. Tudo nela era assim. Não tinha um movimento que fizesse de forma invisível ou até mesmo discreta. Ela claro como sua pele. Mas apenas o que ela mostrava externamente.

- Sim! – Respondi. – Está lendo minha mente?

- Como um outdoor! Você fará o que eu quero, simplesmente porque é exatamente o que você quer fazer!

- O que eu quero fazer? – Desafiei.

- O outro hanyou! – Sussurrou. – Apenas faça co que eu possa tê-lo em frente a mim, sem que ninguém mais possa e ver. Você parece ser bom nisso.

 - Claro! Como quiser. – Disse gentilmente. – E depois que fizer isso, o que você fará?

- O tornarei humano, e depois você o mata. – Ela segurou mais forte o objeto branco. – Não é isso que você quer.

- Sendo assim... e considere seu servo! – Sorri maliciosamente.

- Você não teria escolha. – As palavras nunca traziam a emoção que deveriam. Nem um tom de soberba, por mais soberbas que elas fossem.  Sempre eram geladas. Ela se virou e caminhou em direção a escuridão.

- Apenas mais uma pergunta! – Ela murmurou um “hum”. – O que você tem contra ele?

- Nada...

E desapareceu entre as árvores.

Como assim nada? Ela não parecia cruel ou sanguinária. Uma garotinha que mata por diversão? Ela é um youkai, pode não ser uma garotinha, talvez fosse uma forma falsa para me enganar. Eu faria o que ela pediu. Se me atrapalhasse, eu a mataria e mataria Inuyasha também. A única questão que realmente poderia e incomodar era como ela tornaria ele humano. Com aquele objeto oval? O que era? Se fosse um espelho, pra que serviria?

Preciso descobrir. E eu sei quem pode me contar. Não acredito que aquele imbecil vê algo em comum entre ela e kagome. Ele realmente não tem noção da joia que tem nas mãos. Do poder que minha amada carrega! Isso me lembrou da fogueira, voltei a admira-la. Qualquer coisa que tivesse que fazer, faria quando não pudesse mais vê-la! No dia seguinte talvez...[

Continua...


Notas Finais


Gostaram do meu vilão apaixonado?
Em breve falo masi sobre as raizes nesse amor!
Nyah! Logo mais tem hentai! :3
Espero que tenham gostado e desculpem qualquer erro!


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