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História Mom, why you? - Imagine Jeon Jungkook - Plano


Escrita por: _Athenas_

Notas do Autor


》Leiam as notas finais bbs!!

Capítulo 24 - Plano


Jungkook

- Você não faria isso... - disse tentando me convencer daquilo.

- Faria sim. - riu - Farei, a menos que você cumpra com um acordo.

- O que tem em mente?

- Eu quero você o mais longe dela o possível. E além disso, ainda tem que nos ajudar a ficar juntos.

- Eu não posso... Isso é demais para mim.

- Como você se sentiria ao ver sua querida mamãe exposta na Internet? Em fotos pra lá de eróticas e num vídeo de sexo com você?

Fechei os olhos e me amaldiçoei mentalmente. Maldito o dia que eu aceitei aquela câmera. Pior ainda foi o dia que decidimos beber demais e realizar um fetiche de gravar fotos e vídeos eróticos. Eu tentei mesmo me lembrar de algo, mas não consegui. Apenas quando Yoongi falou sobre as coisas voltaram a minha mente. (S/N) me disse para ter cuidado e apagar esse conteúdo depois, mas eu acabei falhando e esquecendo. Eu não poderia vacilar com ela outra vez. Se aquilo fosse para na Internet eu iria acabar com sua vida e reputação e eu, de fato, não queria isso.

Eu estava perdido naquela situação, mas tinha que pensar em algo bem rápido e da forma mais inteligente possível.

- Sabe, Jungkook… O destino parece estar mesmo contra vocês. - sorriu largo - Vocês sabem que é um relacionamento proibido e decidem gravar um vídeo de sexo? O que vocês estavam pensando?

- Era para ser divertido.

- Garanto que foi mesmo. Estavam rindo de coisas sem sentido e trepando como dois animais. Mas você esqueceu que a câmera era minha, justamente minha, e não apagou o vídeo e as fotos. Parece mesmo que você quis me ajudar nisso.

- Yoongi, você não pode fazer isso... Não pode mesmo. Eu faço o que você quiser.

- Ótimo. É só acabar essa relação e deixar ela ser minha.

- E se ela não quiser?

- (S/N) não tem escolha!

- Não tem? Esqueceu que ela é uma pessoa e não um objeto?

- Comigo ela não tem escolha. Se você continuar falando eu vou postar a primeira foto.

- Não! Não faça! - suspirei - Como vou saber que você não vai mesmo colocar isso na rede?

- Eu vou apagar e esquecer essa história assim que eu e ela ficarmos juntos outra vez. Inclusive, (S/N) nem mesmo precisa saber.

"Precisa sim. Ela irá me ajudar..." - pensei.

- Faremos uma troca então... Eu vou convencê-la a se encontrar com você e você me dá as fotos. Pode ser? E apaga também as que você tem aí!

- Claro... Eu estou adorando negociar com você. Não esqueça de que você não pode mais usá-la para se satisfazer.

- Eu nunca a usei para isso… Sempre teve algo envolvido.

- O que? Amor? Está me dizendo que existe amor numa relação incestuosa?

Amor. Nunca tínhamos usado aquela palavra, infelizmente. Mas eu sabia que não era apenas sexo. Nunca foi apenas isso.

- Esqueça. - disse. Não queria mais discutir e correr riscos - Farei o que você quer.

- Ótimo. Quando exatamente?

- Não sei. Eu irei entrar em contato com você.

Ele retirou um cartão e me entregou. Havia o nome dele para contrato, mas a parte que interessava era o telefone em baixo.

- Boa sorte, garoto… - entrou no carro outra vez e sumiu de meu campo de visão.

Voltei para casa pensativo, mas ciente que de eu e (S/N) tomaríamos uma boa decisão. Eu não queria ter que me afastar, não queria ter que ver ela ficar com um cara como Yoongi.

Entrei em casa e a encontrei no sofá da sala vendo televisão.

- Demorou hoje, Jeon. - sorriu para mim.

Me senti mal por saber que logo eu teria que desfazê-lo ao contar aquilo.

- Sim, tive uns imprevistos.

Deixei a mochila de lado e sentei-me com ela.

- O que houve? - perguntou um pouco preocupada.

- Primeiro, eu quero pedir desculpas.

- Mas pelo que? Você nem me disse nada ainda. - riu sem entender.

- Estávamos com a câmera do Yoongi, não é?

- Sim.

- Bem, ele me pediu de volta ainda na viagem e eu entreguei normalmente, pois lembrava que haviam coisas importantes lá. Mas… Tinham.

- Apenas as fotos do aquário, não? Não era grande coisa.

- Não, mãe... Assim como eu você não deve lembrar tanto, mas tem coisas bem piores.

- O que por exemplo?

- Tem fotos suas sem roupa alguma.

- Fotos minhas...

- Fizemos um vídeo de sexo, (S/N)!

- Isso… É sério?

- Você não lembra? Aquele dia em que resolvemos ficar no quarto e apenas beber?

- Sim… Eu disse que iria te fazer ficar bêbado de verdade…

- Durante esse tempo nós fizemos… E gravamos.

- Eu não entendi o porquê de você ter me peço desculpas.

- Porque a culpa é toda minha. Eu aceitei a câmera. Eu pedi para tirar fotos suas nua. E eu gravei um vídeo pornô por um simples fetiche que poderia ter sido adiado e evitado.

- Não precisa pedir desculpas. Eu te deixei tirar as fotos e deixei gravar. Tenho certeza que você não me forçou a nada.

- De qualquer forma, eu esqueci de apagar e agora tudo isso está nas mãos do Yoongi.

- Você o encontrou?

- Ele estava na porta da escola me esperando. Até tentei fugir, mas ele acabou me parando e me contou essa coisas. Me mostrou umas fotos impressas e disse que o resto estava com ele.

(S/N) parecia paralisada. Não esboçava reação alguma, mas eu sabia que por dentro uma notícia como aquela estava a destruindo.

- Eu vou dar um jeito nisso. Prometo! Tentarei fazer com que isso termine da melhor forma possível.

- Mas dessa vez ele está mesmo com vantagem. - suspirou.

- Sim, mas ainda podemos tentar vencer. Ele disse que eu deveria me afastar de você e daí ele poderia se reaproximar. Dessa forma, se ele conseguisse algo com você outra vez ele iria se livrar das fotos.

- Mas… Eu não quero mais ter nada com ele.

- Não precisa ter exatamente. Mas em algum vocês terão que se encontrar e você deve fingir algo… Assim, mesmo que ele diga que temos algo, se ele não tiver provas...

- Yoongi é esperto. Ele terá um segundo plano, mas… Vamos tentar fazer isso.

- Eu irei pensar mais sobre isso. Mas não se preocupe, eu não vou te deixar correr nenhum risco nas mãos dele caso se encontrem.

- Confio em você, Jeon.

Ele inclinou-se e me beijou de forma demorada.

- Não quero ter que me afastar de você. - falei perto de sua boca, roçando nossos lábios.

- Nem eu. Lembra quando eu disse que deveríamos ficar juntos, mas sem estarmos presos um ao outro? As coisas ficaram tão ruins entre nós… Imagina numa situação forçada? Onde queremos ficar juntos e não podemos. Eu não quero nem pensar!

Ela me abraçou forte e eu beijei o topo de sua cabeça.

- Eu já disse que eu vou fazer o máximo para ficar com você, não é?

Ela assentiu e continuou abraçada a mim.

- Eu sempre estarei aqui para você também. Mesmo se um dia você decidir sair de casa e ter sua própria família... Eu sempre estarei aqui para você.

- Não fale assim. - ri - Você é minha família. Você já tem tudo que eu preciso.

-Você também. Tudo que eu preciso.

Ela afastou-se de mim e recostou-se ao sofá outra vez.

- Vamos tentar não pensar tanto nessas coisas complicadas por enquanto, certo? - ela concordou e eu dei continuidade ao diálogo - Como foi seu dia? Você está se sentindo melhor?

- Estou sim. - assentiu - Meu dia? Eu praticamente não fiz nada! - riu - O médico disse que eu devo descansar e foi isso que eu fiz. Também passou uns remédios caso eu sentisse dor.

- Exatamente. Continue assim e você estará bem rapidamente.

- E o seu dia? Como foi?

- Bem, fora o que te contei, foi bom.

- Que bom! É seu último semestre. Tente dar seu melhor.

- Estou fazendo isso.

(S/N) ficou de costas para mim e se apoiou em meu peito. Agarrei sua cintura e comecei a beijar seu pescoço. Ela até tentou não reagir, mas acabou cedendo. Tombou a cabeça para o lado me dando mais espaço para beijar e marcar.

- Ei, espera… Tenho que te perguntar uma coisa agora.

- Agora? (S/N)… - mordi o lóbulo da sua orelha. Aquele era um dos seus pontos fracos e eu adorava testar até onde ela conseguia aguentar.

- Sim… Mas é rápido!

A mesma sentou-se de frente para mim e me encarou nos olhos.

- Quando as aulas acabarem você irá voltar e passar uns dias com com eles, não é?

- Nossa família? Sim.

Mesmo depois de tantas explicações eu ainda me sentia um pouco incomodado pela frieza com a qual ela tratava meus avós.

- E quanto tempo você pretende passar por lá?

- Não sei ao certo, mas acredito que volto no início do ano.

- Vamos ficar o ano novo separados?

- Se você quiser ficar comigo lá estaremos juntos. Seria ótimo, (S/N)! - segurei suas mãos, mas ela as afastou.

- É melhor eu ficar mesmo. Mas você vai mesmo voltar, não é?

Eu queria entender porque ela não queria ficar lá, mas aquela conversa resultaria em uma briga e essa era a última coisa que eu queria. Nós já tínhamos problemas demais.

- Você confia em mim?

- Confio.

- Eu irei voltar. Acredite. É com você que eu quero estar.

Ela sorriu de canto, mas ainda pareceu um pouco indiferente. A puxei para um abraço e ela retribuiu.

- Por que você é tão complicada, hm?

- Não sou complicada, Jeon.

- Às vezes é. - ri - Mas eu gosto disso também.

Ela ergueu os lábios e me beijou.

Como eu adoro esses beijos!

(…)

Mesmo tentando passar uma visão de que as coisas estavam bem e que logo aquela confusão seria resolvida, internamente eu não me encontrava muito bem. Eu só conseguia pensar no quanto poderia machucá-la se aquilo viesse a tona para o mundo. Não é quiséssemos esconder o que tínhamos, mas o mundo não estava preparado para isso e talvez nunca estará.

(S/N) já havia dormido, mas eu continuava acordado. Ela se encontrava de costas para mim e eu estava logo atrás dela a abraçando. Afastei seus cabelos para o lado e expus seu ombro. Estava um pouco vermelho por causa de mais cedo.

Peguei o celular e conferi a hora. Já eram mais de duas da manhã. Como estava sem sono resolvi gastar um pouco do tempo vendo algumas redes sociais.

- Acordado? - Cher perguntou.

- Sim.

- Que raro! Apareceu seu "online" aqui e fiquei surpresa.

- Estou sem sono.

Era comum que eu não passasse muito tempo na Internet a noite, uma vez que estava sempre ocupado com (S/N) e fazia questão de que as coisas ficassem assim.

- Entendi. Quer jogar?

- Não dá. O sono só demorará mais ainda para chegar.

- Chato! Bem, vou indo nessa então!

Apenas bloqueia a tela do celular e fechei os olhos. Comecei a lembrar dos momentos do dia até lembrar justamente da parte em que Cher havia me dito estar ampliando suas habilidades para hacker. Será que ela poderia ajudar em algo?

- Ainda está aí?

- Sim?

- Preciso da sua ajuda.

- O que houve?

- É uma longa história. Mas primeiro preciso saber se você me ajudará mesmo...

- Claro. Pode falar.

- Vou te contar resumidamente agora, mas amanhã de falo com mais detalhes na escola.

- Ok.

- Então... Durante a viagem minha mãe acabou reencontrando o ex-marido dela. Como ela não quis nada com ele, agora, este quer vingança. Ele tem umas fotos delas, você sabe que tipo de foto estou falando, e disse que se ela não voltar para ele irá expô-la. - claro, tive que mudar algumas partes para que ela não desconfiasse do que havia entre mim e minha mãe.

- E o que eu devo fazer?

- Preciso que voce tenha acesso às coisas dele e apague esses arquivos de qualquer lugar que eles estejam.

- Isso não é tão fácil.

- Não se preocupe. Se eu consegui ao menos um dispositivo como celular, ou a própria câmera em que as fotos estão, isso será possível, não?

- Sim, pode dar certo. Mas como você conseguiria ter acesso a esses arquivos?

- Bem, eu vou dar um jeito nisso!

- Certo. Posso fazer isso, ou pelo menos, tentar te ajudar.

- Obrigado desde já. Amanhã te darei mais detalhes sobre o que pretendo fazer.

- Ok.

Encerramos a conversa e eu deixei o celular de lado. Aquele plano poderia funcionar e eu já formulava idéias para conseguir aqueles arquivos.

(…)

- Você só precisa ligar para ele agora.

- Tem certeza? Vocês vão conseguir mesmo?

- Eu que pergunto, (S/N)… Acha que consegue segurá-lo temos suficiente no restaurante?

- Sim. - assentiu.

O plano era o seguinte: enquanto (S/N) estivesse jantando com Yoongi num restaurante eu e Cher iríamos até sua casa e ela invadiria o sistema do seu computador.

Poderia parecer loucura? Sim, mas não havia nenhum outro jeito. Ele só entraria em acordo desde que seu lado estivesse favorecido. E mesmo assim, ainda corria o risco de trapacear e expô-la, por isso, era melhor se agíssemos como ele esperava e pegá-lo de surpresa.

O celular de (S/N) tocou e ela o atendeu sem demora. Já sabíamos quem era.

- Já estou descendo. - foi tudo que ela disse.

- Boa sorte, (S/N). - a abracei antes de ir - Não esqueça, se ele tentar algo que deve se afaste o mais rápido possível.

- Eu irei. - assentiu - Até mais.

- Até.


Notas Finais


》Tenho andado um pouco sumida nessa fic, não é? Peço o perdão de vocês e a compreensão. Eu estou um pouco desanimada com minha escrita, não diria que é bloqueio criativo, mas sim um complexo de inferioridade mesmo... Mas vai passar, não é? Apenas... paciência haha


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