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História Moments Of Love - Capítulo III


Escrita por: SenhoritaStark

Notas do Autor


HELLO!!! \O/\O/
COMO ESTÃO?

OBRIGADA PELOS FAVORITOS E COMENTÁRIOS. ;)

ENFIM... COMO EU HAVIA DITO, ESSA É UMA SHORT FIC QUE FIZ PARA UM ESPECIAL.
ENTÃO, ESSE É O CAPÍTULO FINAL.
ESPERO QUE GOSTEM.

BOA LEITURA!

Capítulo 3 - Capítulo III


Fanfic / Fanfiction Moments Of Love - Capítulo III

Assumindo uma posição de combate, as duas avançaram. Quando a loira ergueu a arma, pronta para disparar, Natasha jogou-se de joelhos no chão, deslizando até perto de sua pistola que jazia entre a vegetação rasteira. A pegou, rolando para o lado, desviando dos disparos que a outra realizou. Quando conseguiu equilíbrio para se ajoelhar, também atirou duas vezes, obrigando a loira a se esquivar.

Atiraram mais vezes, mas então desistiram, partindo para o combate. Trocaram socos e chutes em pé de igualdade. A mulher se abaixou, tentando dar uma rasteira na Romanoff, mas esta foi mais rápida, lhe acertando um chute no rosto ao mesmo tempo em que saltava. Desequilibrada, a outra caiu de costas. Tempo suficiente para Natasha subjugá-la, agarrando um de seus braços e a fazendo se virar com o rosto por terra.

- Foi realmente muito divertido vê-la tentar. – Nat apoiou o joelho em suas costas, impedindo-a de sair. – Mas agora vai me dizer que a mandou nos matar.

- Infelizmente, Romanoff... – a loira murmurou entredentes. - Isso é algo que eu não poderia revelar.

- E por que não? – ela quis saber.

- Porque, se vocês descobrirem quem eles são, seremos mortos. – ela revelou.

- Isso não me comove nem um pouco. – a Romanoff forçou mais seu braço, arrancado dela um grunhido. – Diga, agora!

A mercenária não respondeu, deixando Natasha impaciente. Antes que disse algo, ouviu a estática no comunicador mais uma vez. Rapidamente, o tirou do bolso da calça e apertou o botou ao lado do aparelho retangular.

- Natasha, está me ouvindo? – imediatamente, a voz de Bucky se fez ouvir. – Natasha, responda!

- Bucky! – a ruiva respondeu depressa. – Bucky, estou aqui!

- Eu fui atacado por alguns homens, mas dei um jeito neles. – o rapaz continuou. – Onde você está?

- Eu sei, também fui atacada. – ela respondeu. – Mas não se preocupe, está tudo sobe controle.

- Onde você está? – ele insistiu.

- Na beirada da cachoeira. – a ruiva disse.

- Estou indo. – ele concluiu.

Nat não teve tempo de protestar. James desligou a comunicação entre eles, seguindo apressado até onde a namorada se encontrava.

- Parece que o seu namoradinho está bem preocupado. – a loira disse, chamando a atenção da russa. - Na verdade, você também deveria estar.

- Posso saber o motivo? – Natasha questionou.

- Sabe, Romanoff... eu sempre admirei o seu trabalho. – a mulher explicou. – A forma como todos a temiam por ser uma agente tão letal. E, de certa forma, isso me inspirou a ser como sou agora.

- Uma assassina? – a ruiva desdenhou.

- Uma mulher que sempre tem um plano B. – a outra a corrigiu.

Instantes a seguir, ela usou sua mão livre para ativar o adereço em seu pulso. A pequena pulseira metálica estava escondida sob a manga da roupa escura e Natasha não a notou até o momento que recebeu a carga elétrica. Contorcendo-se, largou a inimiga. Caindo no chão, tentou controlar os espasmos em seu corpo, mas era praticamente impossível. A dor que sentia era uma das piores que sentiu na vida. E sua lista de tormentas não era nem um pouco curta.

- É doloroso, não é?! – a loira se levantou, limpando a roupa com as mãos. – Agora sabe o que seus adversários sentiram quando os atingiu com o ferrão da Viúva.

Os espasmos começaram a passar, entretanto, suas forças permaneciam escassas. Abraçou o próprio corpo, se encolhendo em posição fetal, especialmente quando a outra se aproximou. Ela não sentia medo. Não, nem um pouco. Apenas se preocupava com Bucky mesmo que ele tivesse muito mais chances de vencer do que ela.

- Pobre Vingadora. – a mulher se abaixou perto de Natasha. – Infelizmente, isso não me comove nem um pouco.

Sem deixar de encarar a Romanoff, levou a mão livre até o cinto, tirando de lá a faca que havia usado para machucá-la. Apontou a lâmina no rosto alvo da adversária com o intuito de intimidá-la, abrindo um sorriso maléfico.

- Eu vou matá-la e quando o soldadinho chegar aqui também vou dar cabo dele. – a mercenária deslizou a ponta da faca, deixando um corte superficial na pele da russa. – A propósito, meu nome é Yandra. Não que isso importe, é claro. Mas, antes de terminar meu trabalho, quero que saiba quem foi a responsável pelo seu fim.

Yandra ergueu a faca, pronta para acabar com Natasha. Em nenhum segundo o sorriso perverso sumiu de seu rosto, mostrando a satisfação por realizar tal tarefa. Porém, ele murchou assim que sentiu uma mão segurar seu pulso, apertando-o com firmeza. Antes que pudesse reagir, seu corpo foi lançado para longe, atingido o chão desnivelado com força.

Quando a moça ergueu os olhos, quase sem fôlego graças ao impacto, avistou quem fora o responsável pela intromissão. Parado entre ela e a Romanoff, estava o Soldado Invernal. E ele parecia furioso. Ignorando as dores, Yandra abriu o sorriso mais uma vez. Lá estava ele, seu principal alvo. Se matasse Bucky Barnes receberia uma grande recompensa, sem contar o prestígio que teria entre seus colegas de trabalho. Levantou-se com certa dificuldade, vendo-o cerrar os punhos.

- Não posso acreditar! – ela falou. - O Soldado Invernal em minha frente.

- Pois deveria. – Bucky disse entredentes.

- Claro que sim. – Yandra riu abertamente.

Ao perceber que o soldado a atacaria, foi mais rápida, tirando uma bomba de fumaça do cinto. A jogou na direção deles e no mesmo segundo tudo ficou branco ao redor do casal. Natasha, que a aquela altura já estava melhor, se levantou a procura do companheiro. Acima de tudo, sua maior vontade era socar aquela garota até que estivesse inconsciente.

- Bucky! – o chamou.

Mas, recebeu de volta um golpe no rosto. Por ainda estar debilitada pela carga elétrica, caiu de joelhos, amaldiçoando todas as gerações daquela mulher. Em segundos, ouviu o som de golpes metros à frente, deduzindo que Bucky e Yandra lutavam. Aproveitou-se disso, rastejando em busca de sua pistola. Ao encontra-la, viu que ainda havia algumas balas. Seguiu o ruído dos socos e chutes, mantendo-se sempre deitada.

Aos poucos, a fumaça se esvaiu e a ruiva pôde avistar os dois mais afastados, na beirada do penhasco. Bucky acertou a garota, que cambaleou para trás, mas logo se recompôs. Sem pensar, Yandra ergueu o braço na direção do soldado, disparando contra ele uma carga elétrica ainda maior do que a que lançou contra a Viúva Negra. Apesar disso, não conseguiu derrubá-lo, por isso tentou mais uma vez.

De onde estava, Nat viu Bucky receber várias cargas elétricas seguidas. O homem resistiu por algum tempo, mas logo o ataque se tornou demais até para ele. Soltando um grunhido de dor, Barnes tombou ajoelhado e a ruiva sabia que não aguentaria mais. Quando Yandra preparou-se para mais uma rajada elétrica, a Romanoff apontou a pistola para a mulher. Sem cerimônias, disparou contra o dispositivo no pulso da mercenária.

A bala atingiu a pulseira de Yandra, danificando-a. Instantaneamente, a eletricidade atingiu o corpo da moça, arrancando um grito que saiu engasgado por sua garganta. Enquanto era eletrocutada, seus membros se contorciam descontrolados ao mesmo tempo em que a dor lancinante sugou todas as suas forças. Dando passos para trás, ainda conseguiu retirar uma faca do cinto, porém Natasha disparou novamente, a acertando no peito. Com o novo impacto, soltou a lâmina, que alcançou o chão ao mesmo tempo em que a mulher despencava do precipício, caindo no poço.

Instantaneamente, o silêncio instalou-se no ambiente e apenas o ruído do vento contra as folhas podia ser ouvido. Transbordando preocupação, Natasha se levantou sem se importar com as dores que sentia, correndo na direção do namorado que continuava no chão. Ajoelhou-se ao lado do rapaz, se inclinando em sua direção. Assustou-se com o sangue que escorria pelo nariz dele, chegando sua pulsação sem pensar duas vezes. Suspirou ao constatar que ele estava vivo.

- Bucky! – Nat segurou o rosto dele, o chamando com calma. – Bucky, acorda!

Às suas palavras, o homem não demorou a reagir, abrindo as pálpebras lentamente. Assim que sua visão se focalizou na mulher à sua frente, seu coração bateu aliviado. Se algo acontecesse a Natasha, ele nunca se perdoaria. Mesmo debilitado pelas cargas elétricas, ergueu a mão, segurando a dela com firmeza.

- Estou aqui. – Bucky respondeu baixinho.

- Graças a Deus... – a Romanoff murmurou.

Deixando de lado qualquer traço de orgulho, lançou-se sobre o companheiro, o abraçando com força. Logo pôde sentir um dos braços de James à sua volta, a trazendo para mais perto.

- Eu pensei que... que iria perdê-lo. – a voz da ruiva vacilou por um instante. – Me desculpe.

- Não... – ele negou com a cabeça. – Não foi culpa sua.

- Eu deveria tê-lo acordado. – a moça se afastou, o encarando nos olhos. – Mas o deixei sozinho, eu...

- Natasha! – Bucky a interrompeu, apoiando uma mão em seu rosto sujo de terra. – Eu posso me proteger sozinho, assim como você também pode. Nenhum de nós tem culpa se psicopatas assassinos tentaram nos matar.

- Não, não temos. – finalmente ela cedeu.

- Acho que faz parte da profissão sofrer ameaças constantemente. – o homem sorriu de lado.

Retribuindo o gesto, a russa ajudou o soldado a se sentar. Apesar do ataque, James era um supersoldado, por isso se recuperaria rapidamente. Juntos voltaram para a barraca. No meio do percurso passaram por alguns homens que Bucky conseguiu derrotar. Todos estavam com Yandra, mas agora jaziam mortos ou inconscientes.

Após se comunicarem com a base dos Vingadores, informando o que havia acontecido e que precisariam de resgate o mais rápido possível, Bucky e Nat permaneceram quietos. Em nenhum momento fizerem a menção de que dormiriam, não demonstrando nem sinal de sono. Sentados à entrada da barraca, fitavam o perímetro sem deixar nada passar até verem o sol começar a nascer no horizonte.

Apesar do clima estranho a garota se aproximou do namorado, deitando a cabeça em seu ombro. Barnes passou o braço em seu ombro, a trazendo para mais junto de si. Respirando fundo, a ruiva finalmente tomou coragem para dizer o que vinha guardando dentro do peito há muito tempo. Algo que a consumia a cada instante, tirando seu sono e deixando-a aflita. Soltou o ar de uma vez pelos lábios, permitindo que a sentença escapasse.

- Eu amo você. – sua voz saiu mais natural do que pensou.

- Como? – o homem se surpreendeu.

- Eu disse que amo você, Bucky. – ela finalmente se virou para ele. – Descobri isso há um bom tempo, mas sempre achei que não era necessário expressar meus sentimentos. Pensei que fosse perceber com o tempo. Mas... eu estava enganada. Hoje, quando vi aquela mulher e ouvi suas ameaças, não pensei em mim em nenhum momento. Só havia você. É assustador? Sim, é. Mas eu decidi que te amar é a melhor coisa que já me aconteceu e não posso perdê-lo. Não posso sequer pensar nisso.

- Ei! – James segurou o rosto da moça entre suas mãos grandes. – Está tudo bem.

- Bucky... – ela tentou falar, mas ele continuou.

- Sei o que está sentindo, pois sinto o mesmo. – ele sorriu. – Amo você, Romanoff. E pensar num vida onde não poderia encarar esses seus olhos, pra mim não seria uma vida. Seria o mesmo que voltar aos meus dias de tortura.

- Não deveríamos ter esperado tanto para perceber isso. – a mulher se aconchegou mais nos braços dele.

- Sim. – ele concordou. – Mas agora vamos fazer diferente. Vamos ser sinceros e sempre conversar sobre o que sentimos.

- Acho que posso tentar. – um riso abafado escapou pelos lábios dela. – Mas não prometo nada.

Bucky riu da atitude da russa, a abraçando com força, a puxando para seu colo. Com carinho tocou o rosto alvo, encostando as testas. Delicadamente, uniu os lábios num beijo calmo, onde compartilhavam todo o amor que sentiam. Um beijo singelo, mas que nunca seria esquecido. Quando o ar faltou se separaram, continuando com os rostos próximos.

- Feliz dia dos namorados. – o rapaz disse, arrancando um riso da namorada.

- Definitivamente, o melhor e mais estranho dia dos namorados de todos. – Nat respondeu.

Permaneceram ali, apreciando a companhia um do outro, até que ouviram o som das hélices de um helicóptero. Imediatamente, souberam ser um dos veículos do Stark, por isso se levantaram, apenas aguardando pelo resgaste.

Aquela havia sido uma viagem cheia de desafios, correram o risco de perder a vida e ainda pior, de perder um ao outro. Porém, foi nesse mesmo dia que revelaram seus sentimentos mais intensos. A partir dali construiriam um amor grande, cheio de cumplicidade. Um amor que só cabia a eles sentir e entender.

 

END


Notas Finais


E ENTÃO, MEUS AMORES?
O QUE ACHARAM? RSRS

OBRIGADA POR ACOMPANHAREM ATÉ AQUI.
BJOS


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