1. Spirit Fanfics >
  2. Money and Love - Shawn Mendes >
  3. Quarenta e cinco.

História Money and Love - Shawn Mendes - Quarenta e cinco.


Escrita por: _mendes_limit

Notas do Autor


Último por hoje! Esse capítulo é bem longo e espero que gostem, boa leitura ♡

Capítulo 45 - Quarenta e cinco.


Point of view

Scarlett Tomphson

10 de Agosto de 2016

  14:17

dez minutos antes do sequestro.

Eu havia saído há um tempo da casa da minha amiga do bar onde eu trabalhava antes e agora estava indo comprar um café com a Lox. Aproveitei para despistar os guardas chatos que ficavam nos seguindo.

Enquanto a gente saia do café, um carro parou na nossa frente e saíram os caras rápido de dentro.

–Desculpa honey, mas você vem com a gente. -um deles me disse e pegou no meu braço rápido, me jogando dentro do carro.

Nem deu tempo de dizer nada e o carro acelerou rápido, me fazendo derramar o café que eu segurava na minha roupa.

–O que porra está acontecendo? -gritei. –Me deixem sair agora ou eu pulo do carro.

–Calma docinho, não tem como. Primeiro que você não ia conseguir passar pela gente e segundo que as portas estão travadas. -um deles falou.

–Docinho é seu cu, não me chama assim, seu porco nojento. -respondi.

–Bem que o chefe disse que você é bravinha, agora entendi o desejo dele por você. -o rapaz que havia me pego disse, fazendo os outros rirem.

–Quero que vocês tomem no cu. Vão se arrepender por isso.

–Por quê? Mendes vai fazer alguma coisa para salvar a princesinha dele?

–Também. Acham que só homem tem força? -dei um sorriso falso, me calando.

Eu tinha certeza que aquilo era coisa do Andrew. E ele ia pagar por isso.

[...]

Senti me puxarem pelo braço com brutalidade e acordo assustada, vendo os mesmos caras me tirando do carro.

–Vem logo. Nós chegamos. -disse, assim que sai percebi que era um lugar totalmente vazio e desconhecido do Canadá, onde só tinha uma casa velha e um carro parado ao lado.

Começaram a praticamente me arrastar até lá e antes de chegarmos a porta so carro se abriu e saiu de lá quem eu já imagina. Andrew.

–Olá meu anjo. -deu um sorriso.

Point of view

Shawn Mendes

Eu estava para explodir de ódio, enquanto Cameron arrumava os caras e colocavam nos carros para procurar Scarlett, eu fala no telefone com o Samuel, que infelizmente eu estava precisando da ajuda. Ele sabia de tudo, inclusive do Andrew.

Cam entrou pela porta e me olhou, enquanto eu bebia um copo de whisky atrás do outro. Meus corpo parecia pegar fogo de ódio e nada me fazia ficar calmo. 

–Coloquei os caras para procurar por informações. -me disse.

–Eu quero ela, não quero informações. Eu disse Cameron, eu sabia que ele estava fazendo alguma coisa. Esse bando de merda não servem nem para proteger alguém, que porra eles estavam fazendo? -gritei, batendo o copo na mesa com força e ele se estraçalhou. –Vou rasgar a garganta dele, Cameron, eu vou acabar com a vida dele.

[...]

Eu já tinha sido forçado à tomar um calmante e até que adiantou. Estava sentado na cadeira com a cabeça apoiada no braço e a porta se abriu, Lox e Cameron entraram.

Me levantei rápido, olhando para ela por alguma notícia.

–O que aconteceu? Me conta tudo. -eu disse.

–A gente estava saindo do café, os guardas não estavam junto. Um carro parou na nossa frente e uns caras saíram de lá e aí puxaram ela com tudo. -respondeu, parecia nervosa.

–Filho da puta. -chutei a cadeira para longe, passando a mão no cabelo. –E onde os caras tinham ido?

–Não sei, quando percebi já não estavam atrás de nós. Acho que Scarlett enganou eles...-disse.

Scarlett, porra. Ela se incomodava mesmo com eles, mas eu avisei os riscos.

–Eu vou atrás dele no inferno, ele quer é briga? Pois ele vai ter uma guerra. -falei.

Point of view

Scarlett Tomphson

algumas horas mais tarde.

Me colocaram amarrada numa cadeira dentro da casa velha, que não tinha absolutamente nada. Estava destruída, o papel da parede estava mofado e já estava anoitecendo, então nem iluminação devia ter.

Por favor, Shawn, me encontre logo.

–Então...-Andrew veio até mim, se abaixando um pouco na minha frente. –Acho que consegui finalmente atingir o Shawn com tudo, huh? -deu uma risada. Esse homem me dava nojo.

–Não sei, se você tiver batido nele com certeza atingiu porque uma parte do seu corpo se colidiu com a dele então...-debochei.

–Esse seu jeitinho me atrai. -sorriu, chegando perto de mim e segurando no meu queixo, me fazendo virar a cabeça para o lado.

Ele virou meu rosto com mais força e segurou, me fazendo o olhar.

–O que você quer comigo? A sua briga é com o Shawn. -falei.

–Exatamente, com ele. E se eu te meter no meio, ele vem até mim, é meio difícil pegar ele, sabia? -deu uma risada e se aproximou mais, me dando um beijo, que fiz questão de ficar parada. –Bem, mas como o meu assunto é com ele, eu vou deixar que você se resolva com a pessoa que quer acabar com você.

Ele se afastou e fiquei quieta, então senti meu cabelo ser puxado com força para trás, me fazendo soltar um grito.

–Olá, minha querida. Sentiu saudades? -ouvi aquela voz conhecida e então a pessoa veio para a minha frente. 

–Julie. 

–Oh, ainda sabe meu nome. -disse com deboche. –Vim descontar o que me fez passar. Devo concordar que você foi muito esperta em descobrir tudo aquilo. -dizia enquanto andava em volta de mim. –Não tão espera para saber que eu iria pegar você depois e acabar com esse seu rosto que Shawn acha tão lindo. -veio para a minha frente e bateu com força no meu rosto, me fazendo virar a cabeça para o lado.

Vadia.

Virei a cabeça e dei uma risada, olhando para ela.

–Acha mesmo que isso dói? -zombei, rindo.

–Não sei, mas será que isso dói? -perguntou, passando a faca que ela segurava na mão na minha perna, fazendo um corte até fundo.

Mordi o lábio com força, apertando a minha mão para não gritar de dor. Eu não iria dar esse gosto à ela. 

–Qual é sua tentativa? Me atacar, matar...? Hum, talvez seja inveja. Mas você não sou eu, infelizmente não é você de quem o Shawn gosta, não é? -fiz um bico, rindo dela de novo. –Você não passa de uma coitada que precisa fazer merdas para chamar a atenção dos outros, é só mais uma que ele fodeu. Mas eu sou a que ele está, a que ele gosta de verdade. E se o seu problema é só isso, sinto muito, mas vai morrer engasgada com todo seu veneno.

Senti outro tapa no meu rosto, mais forte e logo veio mais três. Um atrás do outro.

–Eu quero o Shawn, na verdade não sei. Ele é bom de sexo, é bom com a boca, dedos, mas é tão ruim em domar a cachorra que ele carrega debaixo do braço. Adivinha quem é? Você. -sorriu. –Não quero o seu mal, Scarlett, só quero que morra.

–Eu não quero que morra. Quero que se arrependa por não ter conseguido ser melhor que eu, você não conseguiu ser eu. Nem vai conseguir, nada que eu tenho vai ser seu. -falei. –Pessoas do seu tipo costumam não ter nada.

Quando ví sua mão subindo de novo para me dar outro tapa, Andrew gritou ela.

–Já chega. -falou, vindo até mim. –Bem, vamos ver quanto tempo Shawn vai demorar para aparecer, espero que não muito. Senão o que ele vai encontrar aqui é seu cadáver. -sorriu na minha frente e cuspi em seu rosto, fazendo ele me olhar sério. –Façam um curativo na perna dessa garota, deixem ela amarrada aí e de manhã dêem qualquer coisa para ela comer.

[...]

Quando acordo de manhã meu pescoço e meu corpo estava dolorido. Por alguns segundos jurei que aquilo era um sonho. A noite eu vomitei algumas vezes e percebi que aquilo não parecia uma infecção estomacal.

–Come isso aí. -um dos caras chutou para perto de mim um pão com um copo de café.

 –Eu não sou uma Jean Grey se você não percebeu, não consigo usar telepatia para levantar as coisas e colocar na minha boca. -respondi. Ele veio até mim de cara fechada.

 –Abre a boca. -pediu e abri, enquanto ele colocava o pão na minha boca e eu dava uma mordida grande. –Come com calma, vai se engasgar.

 –Como se você ligasse. -respondi, tomando o café quando ele me deu.

Assim que terminei de comer ele saiu e não o ví mais pelo resto da manhã.

[...]

Eu não sabia que horas eram, mas parecia já estar de tarde.

Cadê você, Shawn?

Eu estava exausta e eles vieram fazer o curativo de novo, deixando ele novo. Estava com muito sono e estava com vontade de vomitar.

Andrew apareceu, colocando uma cadeira na minha frente.

–Como se sente?

–Maravilhosa, estou ótima. -dei um sorriso falso, revirando os olhos.

–Preciso de uma informação...E aí penso se deixo você dormir num lugar mais confortável. -disse. –Sabe o nome do cara que é sócio do Shawn? Tudo que é do Shawn, metade é dele também.

Sammy.

–Sei.

–Então me diga.

–Não, não vou falar as coisas dele para você. Acha que sou idiota? -dei uma risada e ele apertou a mão no meu curativo com força.

Soltei um gemido de dor, o fazendo rir e apertar ainda mais.

–É melhor que poupe sua vida, Scarlett.

–É melhor que poupe a sua, quando Shawn e Cameron pegarem você eu tenho até dó. Vai se olhar no espelho e se achar estranho pelo seu rosto deformado, se eles te deixarem ao menos vivos. -falei e empurrei a cadeira dele com um pé, o fazendo cair no chão.

Ele se levantou e me deu um tapa no rosto.

–Sem comida para essa vagabunda hoje. -ele disse e saiu.

Point of view

Shawn Mendes

Já faziam três dias. Três dias que Scarlett tinha sido levada e eu não tinha sinal dela. Nada. Nem uma mísera notícia.

Os meus capangas trabalhavam igual loucos tentando achar alguma coisa dela, mas nada. Quando eu encontrasse ela e Andrew, eu ia acabar com ele.

Estava com a cabeça apoiada na mesa, sem qualquer ânimo. Nem dormir direito eu estava conseguindo.

Ouvi baterem na porta e logo ela foi aberta. Ergui a cabeça, vendo Sammy, que infelizmente tive que pedir ajuda e ele estava aqui.

–Tira essa cara triste, encontramos uma casa no meio do nada no interior de Quebéc. Suspeito que seja lá. -disse.

Me levantei rápido.

–Vamos para lá agora. -eu disse.

–Shawn, precisamos de armas, ele deve ter umas melhores que pistolas. -revirou os olhos.

–Sammy, acha que eu sou tão idiota ao ponto de não ter armas? Achei que soubesse de tudo.

[...]

Eu e Cameron estávamos no mesmo carro enquanto Sammy ia na frente e outros carros vinham atrás com os caras. Eu dirigia por mais ou menos umas duas horas e o dia já estava perto de acabar.

A estrada era longa e vazia, quase não passava carro por alí. E minha velocidade era cada vez maior, precisava chegar rápido.

–Acha que ela está bem? -Cameron perguntou.

–Não sei, eu espero que sim. Mas se não tiver a situação do Andrew vai piorar. -respondi.

Eu me fazia essa pergunta o tempo todo. Ela estava bem? Continuava passando mal? Estava comendo? Dormindo em lugar confortável? Passava frio?

Fiquei com raiva de mim por ser não ser tão cuidadoso. Levaram a minha garota.

–Sabe que ela não vai gostar se matar ele, não é?

–Não me importo. Vou matar ele do mesmo jeito, ele e todo mundo que resolveu mexer com a coisa que eu mais me importo. -olhei para ele. –Eles pegaram a minha namorada, Cameron. E vão pagar com a vida.

–Estou dentro. Nunca matei ninguém, mas mexeram com a Scarlett e não vou deixar passar. -ele respondeu.

Uma hora e meia depois paramos assim que o carro do Sammy parou. Descemos do carro e percebi que o asfalto acabava e ali iniciava uma estrada de terra.

–Não é longe daqui, então precisamos tomar cuidado com os caras. Eles estão espalhados por todo lugar. -Sammy disse.

–Pouco me importa eles, eu só quero pegar a Scarlett. -eu disse.

Eu e Cameron saímos andando pelo lugar, separados dos outros. As árvores do lugar eram altas e largas, então caso começasse uma guerra alí, nós poderíamos nos esconder atrás delas.

Andamos por um tempo até ver dois caras de costas, então me escondi detrás de uma árvore e Cameron de outra. Fez um sinal com o dedo para ataque e concordei.

Coloquei a ponta da arma que estava com silenciador e mirei no pescoço de um dos caras, atirei nos dois, já que Cameron não queria matar ninguém.

Voltamos a andar e procurar por qualquer lugar onde aquela maldita casa estivesse.

A noite já estava chegando então a gente precisava ser rápido.

[...]

Eu já havia matado muitos, enquanto Cameron só os deixava ferido. Quando o círculo foi fechando, encontramos com o Sammy e os outros caras. E estávamos todos parados em frente à casa.

–Temos que metralhar a casa. -Sammy disse baixo para mim.

–Você é louco? Scarlett está lá dentro. -eu disse no mesmo tom. –Precisamos chamar a atenção. Uns vão para detrás da casa e outros ficam aqui.

–Droga, Shawn. -bufou. –Vou com eles. -falou e confirmei.

Nash, que até agora tinha ficado com eles, veio até nós dois.

–Tomem cuidado, entrem devagar, a gente vai atacando os outros por trás.

–Cuidado com a Scarlett, se deixar alguma coisa acontecer com ela...-me interrompeu.

–Eu não vou deixar. Vou cuidar como se fosse minha namorada.

Que filho da puta.

–Mas não é a sua namorada, é minha. Não esqueça disso.

–Parem com isso. Vai logo, Nash. -Cameron avisou.

[...]

Não aguentei e fui entrando e logo ouvi o barulho de arma. Me virei e Andrew apontava uma arma para mim junto com mais dois. Scarlett não estava lá.

–Onde você colocou ela?

–Eu sabia que viria, Shawn. -deu um sorriso. -Olá de novo.

–Seu filho de uma puta.

Os dois caras que estavam apontando a arma para mim caíram no chão e com a pouca luz do dia, ví o sangue escorrer para meus sapatos.

–Bem, acho melhor não se sentir tão confiável. -dei uma risada. Por trás dele ví Cameron chegar devagar e com o cabo da arma lhe dar uma coronhada, derrubando ele no chão.

–Vou levar ele para o carro, vai atrás dela. -disse. Confirmei e então saí em direção para outro canto da casa.

Ouvi tiros serem disparados na minha direção e me escondi atrás de uma das paredes.

Ví que eles começaram a atravessar e comecei a trocar também.

–Foi mal carinha, mas você acaba de perder a vida. -falei, atirando no peito do homem. Abri a porta de um dos cômodos, vendo que era o banheiro e que de tão velho que era o lugar, a parede tinha caído.

Abri outra porta, onde Scarlett estava e ví um cara apontando uma arma para sua cabeça e outra para mim.

–Só pode ser brincadeira. -eu disse.

–Melhor ir voltando, senão ela morre. -me disse e dei uma risada.

–A única pessoa que vai morrer aqui é você. -antes que eu pudesse atirar, ele caiu no chão e olhe para o lado de fora pela janela, vendo Nash.

Fui até a Scarlett rápido, que me deu um sorriso fraco. Desamarrei a corda que amarrava a mão dela e ví um curativo cheio de sangue em sua perna.

–Graças à Deus. Consegue levantar? -perguntei e ela negou. Peguei ela no colo e ela passou os braços em volta do meu pescoço.

–Achei que não iria vir. -disse baixo, fechando os olhos.

–Deve estar delirando. Está tudo bem agora. -dei um beijo em sua testa, andando para fora da casa com ela. –Não come há quantos dias?

–Um. Mas é como se não comesse, ele só me dava uma comida merda. -respondeu.

Levei ela até o carro e um dos homens abriu a porta, coloquei ela com cuidado no banco de trás e acariciei seu cabelo.

–Não faça mais isso comigo. Quase destrui o mundo procurando por você. -eu disse e ela sorriu.

–Obrigada, não poderia ter escolhido alguém melhor. -respondeu, adormecendo logo em seguida.

Tirei o meu paletó e cobri seu corpo, dando um beijo em sua testa.

–Shawn! -ouvi Cameron me chamar e botei a cabeça para fora do carro, fechando a porta. –Olha quem eu encontrei tentando fugir.

_Que prazer te ver de novo, Julie. -dei um sorriso maldoso. –Dessa vez você não escapa. Levem eles para o galpão, e deixem eles preso da maneira mais dolorosa possível. E não dêem comida à eles. -eu disse.

[...]

Quando chegamos em casa, carreguei Scarlett até o meu quarto e a deitei na cama. Ela parecia fraca demais.

Cobri seu corpo agora com um cobertor mais grosso e ela abriu os olhos devagar.

–Oi. -dei um sorriso. –Está em casa agora. Protegida e aquecida, ninguém vai mais tocar em você.

–Desculpa pela preocupação que dei. -me puxou para mais perto e ela apoiou a cabeça no meu colo.

–Se não desse não era Scarlett. -eu disse e ela riu baixinho. –Precisa comer, vou pedir para prepararem um jantar bem reforçado para você. Depois vai tomar um banho e vou fazer um curativo nisso, quem fez isso?

–Julie. -falou baixo. –Vou pisar no pescoço dela.

Dei uma risada.

–Vai, vai sim. Só dorme um pouco, daqui a pouco te trago algo para comer. -me levantei, e ela segurou minha mão.

–Obrigada, Shawn. Obrigada por me manter segura, eu amo você. -disse e meu coração acelerou.

Voltei até ela e dei um beijo demorado em sua testa.

–E é porque eu também te amo que vou te proteger de tudo.


Notas Finais


Ai gente, sério, tomara que eu exploda de amor por esse casal. Espero que tenham gostado, até o próximo ♡


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...