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História Monogâmico - Único


Escrita por: plusdynadeku e Laizaum

Notas do Autor


Oi gente, quem é vivo sempre aparece né.

Estou estreando no projeto bkdk e espero que seja a primeira de muitas ❤️

Sobre a fanfic: ela é inspirada nessa música aqui: https://youtu.be/d9zsKZfaf6k e a música que o Katsuki tem com a Cammie é essa aqui: https://youtu.be/rmqafvfm0ws. Qualquer dúvida podem me perguntar nos comentários ou me mandar mensagem, estou à disposição 🥰


Obs: O Katsuki tem Dacrifilia (interesse, atração ou excitação por ver o parceiro chorar)

CHEGA DE ENROLAR LAÍS PELO AMOR DE DEUS!!! Boa leitura gente ❤️

Capítulo 1 - Único


Izuku ligou para Katsuki na hora em que viu aquela mensagem no celular de trabalho, o qual ele era responsável por ser seu assessor. O ômega do outro lado da linha estava espumando de raiva com a várias tentativas falhas de contatar o marido. 

Na verdade, Bakugou nem se preocupou com o celular pessoal. O som do funk era muito mais alto ao lado das caixas de som e mesmo estando em modo vibra, o grave do som impedia que sentisse o movimento no bolso da calça. Estava no meio do show, deu uma pausa apenas para beber uma água e trocar a camiseta, já encharcada com o suor causado pelo calor de 30ºC graus do Rio de Janeiro, colocando uma do Corinthians, estampada com "Bakurinthians". 

— Bakubrô? 

O Mc suspirou. Inferno, não tinha cinco minutos de paz. 

— Não posso nem beber a porra de uma água. 'Que que é cabelo de merda?

Kirishima riu pelo apelido do amigo, nem ligando para aquilo. Se conheciam desde criança, muito antes de Bakugou virar o Mc de sucesso que era hoje. 

— Deku tá na pista. — Soltou de uma vez. 

O loiro cuspiu a água. 

— O quê? Como assim "Deku tá na pista"? O que ele tá fazendo aqui?

— Eu não sei, só sei que— Foi interrompido pelo barulho da porta do camarim sendo aberta abruptamente.

— Finalmente encontrei você, alfinha. — A voz enjoativa e arrastada propositalmente de Cammie chegou aos ouvidos dos alfas.

— Ah! Meu caralho de asas, era só o que me faltava. — Apertou a base do nariz, sentindo a cabeça latejar de dor. — O que é que você quer, cão? Já falei para você desgrudar do meu pé. Eu ainda estou no meio do meu show... 

— Vim atrás de você, já que não responde minhas mensagens. 

— Você me mandou mensagens? — Viu a ômega assentir — Qual seu problema?

— Tenho muitos mas, você é o único capaz de resolver pelo menos 70% deles… — Se aproximou do loiro, tocando os ombros dele com a ponta dos dedos — O que acha de uma dançarina, hum? 

Bakugou apertou os pulsos da mulher, afastando ela de si, e iria responder, quando: 

— E o que você acha de ficar careca? Sua piranha! 

 Midoriya passou voando no meio do camarim agarrando os cabelos da mulher, que nem deu tempo de se defender. 

O ômega rolou no chão, agarrando o pescoço da outra, que se debatia e tentava arranhar os braços do rapaz para que soltasse o aplique capilar caríssimo. 

— Eu vou acabar com a sua raça, sua imunda!

— Sai de cima de mim! Eu vou matar você se arrancar meus cabelos. 

— E eu vou matar você, se tocar meu alfa com essas unhas ridículas.

Kirishima estava em estado de choque. Nunca imaginou Izuku, sendo um ômega tão fofo e gentil, se estapeando com outra pessoa. 

Bakugou puxou o marido pela cintura com tanta força, que quase caiu de bunda no chão. Deku ainda permanecia com as mãos grudadas no couro cabeludo da mulher que berrava e chorava pelas dores dos puxões. 

Kirishima, enfim, acordou, e com muito custo, conseguiu separar as mãos de Midoriya dos cabelos da mulher. Não sem antes tirar um belo tufo do centro e da franja. 

Cammie agora parecia uma galinha depenada. Izuku achou graça e começou a gargalhar, ameaçando partir pra cima dela novamente.

— Calma, Deku, porra! — Katsuki pediu, nervoso. Sabia que se a outra quisesse, poderia chamar a polícia e o que menos queria era acabar com o marido na delegacia. 


— "Calma, Deku?!" — repetiu, jogando mechas de cabelo falso no chão e tentando se soltar do aperto do marido em sua cintura — Essa piranha está te enchendo de mensagem, inclusive fotos deste silicone mole falsificado, e você me pede calma?


— Você ainda é um homem querendo bater em uma mulher. Ela pode ir na polícia, já pensou nisso? 


— E eu vou mesmo! Ele acabou com meu cabelo! 


Katsuki rosnou para a loira, que se encolheu atrás de um Kirishima imóvel, ainda custando a acreditar. 


— Pois então vá, aproveita e pede pro delegado vir fazer uma vistoria naquela sua mansão falida que só serve pra ser depósito de porra e droga! — Deku gritou alto, as veias saltando do pescoço e finalmente se desfazendo do aperto do marido. — E você, Kacchan, vai ver só o que te espera. 


Saiu pisando duro, com o alfa atrás de si, mas era tarde demais para Bakugou que perdeu o menor de vista, já que a quantidade de pessoas havia triplicado.


— Leva essa demônia daqui, some com ela da minha frente Kirishima — ordenou o loiro tão possesso, que babava. — Eu vou voltar pro meu show e depois me resolvo com o Deku. 


— Brô, se eu fosse você, eu iria amansar a fera… — Kirishima colocou a mão no ombro do rapaz e olhou por cima, desviando do toque e quase partindo para cima do outro alfa. 


— Não pedi a sua opinião, do meu ômega cuido eu. 


— "Jaé." — Decidiu deixar para lá, quando Bakugou colocava alguma coisa na cabeça, era mais fácil tirar a cabeça fora do que essa coisa — Vambora estrupício. — Puxou a mulher que ainda chorava e catava o resto dos cabelos do chão. 


Bakugou acompanhou ela se recompor para alertar:


— Se envolva com o Deku só mais uma vez e vai perder muito mais do que essa palha que chama de cabelo. 


A mulher lhe lançou um olhar de raiva e saiu gritando a plenos pulmões. 


[...]


Midoriya chegou no hotel e foi direto para o banheiro. Não demorou muito, já havia tomado banho antes de sair, porém, agora as intenções eram outras. 


Sempre com a depilação e limpeza em dia (pois seu alfa odiava pelos), apenas tirou o suor do corpo e passou alguns sabonetes e cremes cheirosos, nada muito forte para não encobrir o seu cheirinho natural de erva-doce. 


Penteou os cabelos, mas não ligou muito para isso. Sempre rebeldes, igual o marido. 


Borrifou algumas gotinhas de perfume com o mesmo cheiro que o seu apenas para realçar, passou uma maquiagem leve somente para realçar as sardas e a boca vermelhinha, e saiu em direção às malas. 


Tinha roupa de todos os estilos. Sapatos, bolsas, acessórios. Seu marido o mimava sempre que viajavam ou em um fim de semana qualquer. Ostentavam a vida boa nas redes sociais, e Deku adorava a imagem de influencer bancado pelo marido rico. 


Optou por uma sainha preta e colada, dois palmos acima do joelho. Uma blusinha tule da mesma cor, de mangas longas, com pequenos detalhes em seda, para não ser toda transparente. Tênis brancos, alguns anéis e brincos. 


Estava impecável e prontinho para dar o troco.


Geralmente não ligava para a maioria das mensagens que Katsuki recebia. Muitos eram fãs, mas também havia mensagens sem noção e sem vergonha. 


Tanto ômegas como betas e até alguns alfas, davam em cima do seu marido sem o mínimo de pudor. Bakugou nunca deu brecha para isso, sempre amou e respeitou Izuku, que estava ao seu lado muito antes de se imaginar rico. Não abandonaria aquele que o amou quando ninguém antes tinha o amado. Mas aquela ômega era um caso específico. 


Cammie era conhecida na infância de ambos. Desde a época que moravam na favela, ela tentava de todos os jeitos seduzir o alfa loiro. Nunca deu certo. 


Após Katsuki estourar com o sucesso “sapekinha”, que fez em colaboração com ela, nunca mais teve sossego. 


Deku sempre marcava show em datas parecidas e em locais distintos, para que a moça não irritasse mais, porém, quando leu a mensagem de que ela iria fazer uma pequena apresentação na boate ao lado por erro de agenda, correu até o marido, e sua paciência foi aos ares quando viu o que aconteceu. 


Saiu do hotel e dez minutos depois já estava na fila para o camarote. Estava mandando mensagens para as amigas quando viu os cabelos rosas de Mina, acompanhada de Ochaco, Momo e Jirou. 


— Finalmente! O bonde das ômegas está de volta! — Mina berrou, abraçando o amigo, enquanto Ochaco empurrava eles em direção ao sofá espaçoso. 


— Estava com tantas saudades de vocês. Depois de ser mãe, a vida não é fácil — Momo suspirou cansada, mesmo com maquiagem dava para notar os traços de olheiras — Shoto me liga de 15 em 15 minutos, pois não sabe lidar com o próprio filho. E eu pensei que ele era bom em tudo. 


— Pelo menos ele te ajuda, Kaminari só falta pôr fogo na casa junto com as crianças — Jirou reclamou, revirando os olhos. — Só vim porque as crianças estão com minha mãe. 


— E o Denki? — perguntou Ochaco, era a única solteira ali, então se divertia com as lamúrias das amigas. 


— Está lá embaixo com o Kiri — Mina respondeu. — Quase surtei quando vi ele com a Cammie toda descabelada nos braços, porém ele me explicou que aquilo tinha sido obra do Mido… — Olhou para o de sardas, que tinha acabado de encher a mesa com um balde de champanhe e gelo. Todas repetiram o ato. 


Izuku ao perceber que virou o centro das atenções, corou. 


— O que foi?


— Alô — A rosada deu um peteleco na testa — O que aconteceu com você e a Cammie? 


Izuku ao se lembrar, bufou de raiva. E de repente se lembrou porque estava ali. 

— Ela teve muito menos do que merecia — respondeu aborrecido e bebeu o champanhe todo da taça em um gole só. — Preciso dançar. Ocha, vem comigo? — chamo a amiga com uma mão, e animada pegou, o puxando para saírem dali para irem em direção às grades perto do palco.  


As três ômegas se olharam entre si e resolveram observar de longe. Ali, de onde estavam, conseguiam uma vista limpa das grades que os amigos estavam indo. 


Bakugou tinha acabado de terminar a sua apresentação, agora cantava outro Mc do qual Midoriya era um grande fã, justamente por ser rival do seu marido. 


Mc Iida, era um cantor muito famoso não só no funk, mas também como modelo de roupas íntimas. 


Tinha o corpo escultural, totalmente cheio de músculos e bronzeado no tom certo. Mas o que mais fazia Bakugou enfurecer, é que o moreno de cabelos azulados também era um Alfa Lúpus. 


Não há tantos alfas puros no mundo, muito menos no ramo do funk. Claro que o talento de Bakugou não se resumia aos seus feromônios, testosterona e o tamanho do seu pau. Mas o funk era como se fosse o seu território. 


E Bakugou era muito possessivo.


Por isso, Deku não pensou duas vezes ao se lançar em cima da grade para chamar a atenção do Alfa bonitão, que logo foi se aproximando até o ômega estar no meio do palco, rebolando lentamente ao som do seu funk melódico. 


Quanto a Bakugou, estava furioso, ligando repetidas vezes para o marido, que, ao constatar que estava no palco rebolando na frente de todos, sentiu uma onda de raiva nunca experimentada


Iida nem notou que aquele era o marido do seu “rival” e apenas percebeu quando no meio da multidão, viu um burburinho abrindo espaço para um Katsuki que apenas pulou em direção ao palco, como se aqueles 2 metros de altura fosse um cone de rua. 


Empurrou o moreno com tanta força, que ele mesmo cambaleou para trás. 


“Ele é mais pesado do que eu pensei.”


O som do microfone caindo foi tão agudo, que Deku com os sentidos sensíveis, ficou alguns poucos segundos tontos. Se recuperou a tempo de ver um soco voando em direção a boca de Iida e se desesperou quando percebeu quando Katsuki havia levado o primeiro. 


— Eu vou matar você. 


Iida não respondeu, apenas avançou de encontro com o loiro que se esquivou dessa vez e o agarrou pela cintura, derrubando em cima das caixas de som. Os seguranças invadiram o palco, e mais uma vez, Kirishima teve que apartar uma briga na noite. 


Precisou de 3 homens para segurar um Bakugou ensandecido, e Iida apenas arrumou os óculos no rosto. Bakugou estava com o supercílio cortado, mas Iida tinha que dar um jeito naquele nariz que não parava de sangrar. 


— Dá próxima vez… — Bakugou foi cortado. 


— Da próxima vez, controle o fogo do seu ômega para que ele não saia se esfregando nos alfas por aí. 


Não teve Deus nem o Capeta que tirassem Bakugou de cima do outro alfa após aquela fala. 


O cheiro forte de caramelo vindo de Bakugou querendo dominar o lugar não afetava nenhum pouco o outro lúpus, mas em compensação, deixava a marca do pescoço de Midoriya pegando fogo. O ômega choramingou alto pelo incômodo, sendo que essa foi a única maneira de fazer Katsuki voltar a si. 


O estrago foi grande, mas apenas nos equipamentos musicais. Os dois alfas estavam bem, apenas com alguns outros cortes e arranhões. Nada que Bakugou não estivesse acostumado. 


Olhou para Izuku com a visão embaçada ainda pela adrenalina. Viu que o público filmava tudo e a gritaria foi grande quando ele pegou o ômega nos braços e colocou sobre o ombro como um saco de batatas e voou em direção a sua casa. 




[...]



— Está doendo. 


— Deixe de ser dramático. 


Izuku continuou limpando o ferimento da sobrancelha e outro no final do nariz como se nada tivesse acontecendo.


— Ai, Deku, porra! — bradou dessa vez mais alto, tentando sair de perto do marido que estava sentado sobre a pia do banheiro, mas este foi mais esperto e agarrou-o pelas coxas envolta da cintura delineada do alfa. 


— Se não tivesse bancado o pirocudo não estaria doendo — Soltou com a voz mansa, nem parecia que estava repreendendo o outro. 


— Se você não tivesse rebolando na frente de todo mundo, não estaria doendo — rebateu. 


— É, mas se você não tivesse me impedido de deformar a cara daquela piranha, não estaria doendo. 


Katsuki bufou e cruzou os braços como uma criança mimada, virou o rosto e fez um biquinho mal-humorado. 


— Você sabe que eu odeio isso. 


— Odeia o que, Kacchan? Ver seu ômega se divertir? — Parou com os movimentos, encarando o homem. 


— Nunca te proibi de nada, Deku, não fode. Mas precisava ser com aquele quatro-olhos fudido? 


— Você só fala isso porque o lupino dele te intimida. — Izuku era o único que poderia dizer aquilo e continuar com todos os dentes na boca. — Mas a culpa é toda sua. Já era pra ter dado um basta com essa Cammie. Eu te avisei que depois daquele dia no baile da gaiola, eu não iria mais tolerar. 


— E você quer que eu faça o quê? Já disse com todas as letras que eu quero aquela arrombada longe de mim — Ignorou o olhar feio do ômega pelo palavrão. — Ela quem me atenta, Deku.



— Oh, tadinho do Alfinha — zombou — Você quer enganar quem, Katsuki? Eu sei que seu lobo gosta de ser cortejado e você é egocêntrico. Pode até nunca querer nada com ela, mas gosta de toda essa atenção em cima de você!


O loiro encarou o outro muito mais puto do que antes, mas engoliu seco. 


— E nem adianta vir me olhar com essa cara, não. Enquanto você não der um jeito nisso, eu vou sair rebolando pro Rio de Janeiro todo! 


— Você tem amor a sua vida, Deku. — Rosnou baixo, apertando a cintura do marido e o tirando de cima da bancada para que o outro enlaçasse as pernas em torno de si. 


— Acha que é o único que gosta de ser cortejado, Kacchan? — Colou a boca com a do marido, dando lambidinhas entre os lábios abertos, já sentindo o cheiro característico de caramelo impregnar o banheiro. — Saiba que não é o único que recebe mensagens indelicadas dos fãs, não é?


Bakugou apertou as carnes da bunda com força, a ponto de embranquecer os nós dos dedos. Izuku gemeu lânguido por isso. Adorava quando o marido era bruto. 


Na verdade, Bakugou sempre era bruto. 


— Acho que você se esqueceu que você é só meu, Deku. — Ia beijando o pescoço do outro, cheirando forte a glândula odorífera que ficava atrás da orelha, para então morder o lóbulo. — Minha putinha. 


Izuku gemia, arranhando as costas do marido. Sorriu com a frase e não tardou em rebater:


— E eu acho que você esqueceu que um alfa marcado por um ômega não sobe mais para nenhum outro, Kacchan. — Para firmar ainda mais sua constatação, beijou de leve a marca que os unia no ombro do loiro. — Eu posso até ser a sua putinha, mas você é o meu brinquedinho preferido pra fuder.


O loiro rosnou com aquilo. Como Izuku tinha coragem de lhe comparar com aqueles vibradores moles e finos? 


Jogou o marido na cama com brutalidade, mas ainda sim, com cuidado, para não acertar a cabeça na madeira de cabeceira. Deku se ajeitou ficando sob os cotovelos para ter melhor a visão do seu alfa desafivelar o cinto e chutar as calças de qualquer jeito. 


Bakugou puxou Midoriya pelos calcanhares e colou as bocas em um beijo molhado, sendo que as línguas se encontravam mais fora da boca do que dentro. Com uma mão na cintura de Izuku e puxando a cueca com a outra, pegou a peça em mãos para se aproximar do nariz e inspirar com vontade a lubrificação melada. 


Katsuki segurou um gemido quando sorveu daquele cheiro delicioso. Sentiu o sangue bombear diretamente para o pau, ficando ainda maior dentro da própria cueca. Midoriya sorriu lascivo quando o marido voltou a abrir os olhos, percebendo que estavam com duas fendas negras, o vermelho tão característico sumindo ao passo que o alfa tomava conta do loiro. 


— Não fique me olhando desse jeito, Deku — ordenou, finalmente se livrando de ambas as cuecas e segurando o pau gotejante pela base. — Você sabe o que deve fazer. 


O rapaz se aproximou ainda fazendo contato visual com o outro, retirou delicadamente as mãos de Katsuki para que tomasse de conta sozinho. Passou a glande molhada pela boca como se fosse um batom, passando a língua nos lábios em seguida para degustar, e claro, testar a paciência que sabia que o marido não possuía.


Queria que o lúpus tomasse o controle.

Punhetou com as duas mãos, fazendo uma gota generosa escorrer pela extensão. Acompanhou com os olhos, e quando enfim chegou as bolas, circulou a língua. 


Continuou subindo com as lambidas e finalmente enfiou tudo até a garganta. Pôde sentir os pelos loiros da coxa do marido se arrepiar entre seus dedos, mas Katsuki era orgulhoso, não iria gemer com um simples boquete. 


Por isso, era nítida as veias saltadas do pescoço e o maxilar marcado pelos dentes cerrados. Não iria dar o que Deku queria. O marido estava precisando de uma lição. 


Enfiou os dedos nos cachos verdes e ditou o ritmo ele mesmo. Sabia que Deku odiava ser fodido pela boca e fazia justamente por esse motivo. 


— Kacch... “Bocê” "esbá…" porr… filho da… — Deku tentava falar, mas Katsuki não lhe dava trégua.


— Que feio, amor. — Segurou a cabeça do marido no lugar, e saia, e entrava da boquinha alheia com brutalidade — Sua mãe não lhe ensinou que é feio falar de boca cheia? Hum? — respondeu retórico. Revirou os olhos quando ouviu os sons de engasgo de Midoriya, estava perto — Engole minha porra logo, caralho. Se reclamar eu vou te comer de bruços.


Deku revirava os olhos. Até no que não gostava com Katsuki, conseguia se sentir em êxtase.


“Filho da puta gostoso do caralho”, pensou, e logo sentiu a glande do marido inchar na boca e o líquido doce pela quantidade de açúcar que o loiro comia, preencher o paladar.


Bakugou ficou um pouco zonzo depois de gozar, por isso continuava fodendo a garganta do outro até a última gota. Respirou fundo antes de soltar a cabeça do menor que tossiu e caiu deitado na cama. 


— Já está cansado amor? — debochou — Se quiser posso apagar as luzes pra você dormir. 


Midoriya lhe olhou com raiva, mas sabia qual era a de Katsuki. Não iria dar o que Kacchan queria. O marido precisava de uma lição.


— Se você é impotente, Kacchan, fale logo, não coloque a culpa do seu pau mole em meu sono.


Após aquilo, Katsuki ficou cego de raiva. Seu cheiro de caramelo aumentou 10x mais. Tão forte que estava com um cheiro quase de queimado. Bakugou alcançou o pescoço do outro e apertou com moderada força. 


O ômega de Izuku gemeu e seus instintos diziam para correr, mas ele nunca foi de abaixar a cabeça para alfa nenhum, muito menos para o seu. Encarou de volta aquele olhar negro e sorriu. 


— Eu até tentei ter autocontrole, mas você é uma vadia gulosa não é, Deku? 


— Eu sou, Kacchan — confirmou. 


— Foi você quem pediu por isso. 


Virou o mais novo e o deixou de quatro, deu um tapa estralado e abriu as bandas da bunda branquinha de Deku. Lambeu uma estria vermelhinha que viu, e enfiou dois dedos. Deku gemeu manhoso, rebolando para se acostumar mais rápido, expelindo mais lubrificação, chegando a pingar nos lençóis. 


Bakugou tirou os dedos da mão esquerda, para colocar os dedos da mão direita. Via a entradinha de Deku ficar cada vez mais aberta, sugando seus dedos com força. Enfiou os dois indicadores e os dois dedos médios. Os joelhos de Midoriya estavam trêmulos, o corpo estava tão quente, a ponto de sua pele estar vermelho vivo. 


Ele enfiava os dedos por completo, sentindo a quentura lhe cobrir. Puxou as extremidades do ânus para alargar ainda mais. Via a lubrificação escorrer de dentro para fora, o melaço doce e transparente molhando seus dígitos. Ficou maluco quando olhou para frente e viu Izuku revirar os olhos e apertar a marca do pescoço que estava inchada, implorando para que o Alfa fincasse os dentes ali.


Deku estava uma bagunça. Os cabelos grudados na testa pelo suor. Começou a chorar pelo cheiro forte do pré-gozo do marido, bem como a dominância do lúpus, que a essa hora estava enfiando a língua junto com os quatros dedos. 


Katsuki se afastava cada vez que o buraquinho de Midoriya se contraia, ele adorava observar o estrago que fazia arrombando o garoto, deixando o caminho aberto para ele. Lambeu os lábios babados com o sabor de erva-doce que tanto amava e guiou a glande para começar a penetrá-lo. Midoriya gemia alto, e as lágrimas banhavam o colchão.


— Ai, Kacchan, está doendo. 


— Mas é pra doer mesmo, Deku. 


Izuku abaixou a cabeça no colchão e cruzou os braços, começou a rebolar para se acostumar mais com o membro grosso dentro de si. 


Katsuki não parou com os movimentos por um segundo, pelo contrário, estocava cada vez mais forte o interior do marido, que a tempos desistiu em ficar na posição inicial e agora estava deitado com as pernas encolhidas e com a bunda empinada. Bakugou decidiu enfiar mais um dedo junto com o pau e continuar comendo Izuku daquele jeito, e foi aí que escutou o primeiro soluço da noite. 


Empurrou mais algumas vezes e então se retirou. Virou o marido de barriga para cima e voltou a penetração, acertando de primeira a prostata de Midoriya que arqueou as costas e resmungou alto. 


O loiro levou as pernas de Midoriya para os ombros e segurou pelas coxas. Prestou atenção na feição do marido que chorava copiosamente, se embolando nas palavras. 


— Kac-chan, me de-esculpe — Izuku fungou, as lágrimas embaçando sua visão e escorrendo pelo rosto avermelhado e pescoço — Você n-não é meu brinquedo. Você é tão grande, eu me sinto tão cheio, Kacchan... 


Bakugou gemeu ao ouvir a voz chorosa. Se tinha uma coisa que lhe excitava, era a vulnerabilidade de Deku naqueles momentos. Sentia que se ouvisse mais um soluço, gozaria. 


— Shhh! Meu amor, está tudo bem. 


— Está doendo, Kacchan — Midoriya reclamou, sentindo a glande do alfa crescer de tamanho, quase se entalando com o pau do marido. — Por favor… — Ofereceu o pescoço para o outro lhe morder.


— Você pode continuar chorando? — Pediu, e quando viu o esverdeado tremer o lábio foi sua perdição — Eu… Porra, eu vou gozar, Deku. 


— Rápido, Kacchan! — Ainda soluçando, sentiu os dentes perfurarem a pele trazendo alívio imediato ao seu corpo, gozando entre os abdomens, apertando o pau do loiro, derramando o líquido quente dentro do ômega.


Esperou cerca de 2 minutos o nó desatar de dentro do marido e as presas voltarem ao normal. Lambeu o sangue do pescoço do ômega, viu a sua porra vazar de dentro de Deku. 


— Você está bem, meu amor? Eu te machuquei? — perguntou extremamente preocupado, passando os olhos por todo o corpo do rapaz. 


— Estou bem Kacchan, você foi incrível como sempre. — A voz ainda era dengosa pelo choro excessivo. Se aconchegou no peito do homem que sorriu ao sentir Deku virar a glândula odorífera para o seu lado, que aceitou de bom grado a oferta, se deliciando naquele cheiro viciante. 


Izuku precisava dos carinhos de seu alfa e sentia o lobo do outro feliz ao sentir seu característico odor doce.


Bakugou sabia que Izuku gostava de tomar banho após o sexo, então levantou o corpo molenga do marido e guiou até a banheira do quarto. Deixou o rapaz sentado na pia, que soltou gemidinhos pela pontada no quadril. 


— Você disse que eu não tinha te machucado — sorriu sacana. 


Izuku olhou por cima do ombro e resolveu revidar: 


— Vai precisar de muito mais do que isso pra me machucar, Kacchan. 


Bakugou terminou de ligar a banheira e colocar os sais de banho na água, antes de responder: 


— Depois não me venha chorando me pedindo pra parar, Deku idiota. 


— Oh, Kacchan, você é tão inocente — Midoriya o puxou pelas pernas, travando-o no lugar. — É exatamente isso que eu faço. Afinal, eu te peço chorando e você me fode sorrindo.


Notas Finais


Eu tô feliz DEMAAAIS por finalmente entregar um trabalho tão incrível quanto esse. Muitos agradecimentos ao pessoal do projeto, principalmente a Naju @bunnylitz que sempre ajudava essa anta que vos fala.. sério, você é um anjo sem asas ❤️

Agradecer ao capista e a beta @TVS095 que quebraram meu galho pq não adianta, eu posso betar 100 vezes e ainda sim vai tá errado..

Mas eai, o que importa é de vcs gostaram?

Um beijo e até a próxima ❤️


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