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História Monomania - Toji Fushiguro - Sensação viciante


Escrita por: yamsyu

Notas do Autor


queria dar dois avisos:
1° - eu fiz uma alteração de leve na fic (nada muito grotesco). Sempre que forem referir a personagem na história o nome dela será "Ryo". Porém, Ryo não terá características físicas marcantes (além do fato de ser mulher), ao menos, tentarei não colocar aparência nela, então vocês podem se ver no lugar dela. ou seja: Ryo = leitora.
(isso pq quando eu usava "[nome]" me dava agonia, não sei disjewk)

2° - inicialmente eu estava pesando em fazer apenas 7 cap, bonitinhos, curtos e rápidos, porém vai ficar um pouco mais longo!! (me empolguei muito)

TW: Relação abusiva e manipulação, sexo desprotegido e em lugar público.

enfim, por último mas não menos importante, boa leitura! ;))
art: @lin00240506 on twitter.

Capítulo 6 - Sensação viciante


Fanfic / Fanfiction Monomania - Toji Fushiguro - Sensação viciante

Era quinta, dia do festival. A universidade parecia um formigueiro, todos correndo de um lado para o outro terminando de organizar o evento que começaria no final da tarde.

Você e Fushiguro estavam mais próximos, em alguma espécie de relacionamento que decidiram deixarem entre vocês, apenas. Você não perguntou mais para Toji sobre sua família ou passado, mas continuou suas pesquisas, que levavam apenas para o mesmo lugar, uma parte da historia apagada, como se algo estivesse escondido. Como era a semana do evento, nem deu tempo de ir até a cafeteria perguntar sobre a irmã de Megumi, porém, não desistiu da ideia.

Geto não entrou mais em contato e até mesmo parecia te evitar nos últimos dias, mesmo estranhando, não ligou muito, mas precisava falar com ele sobre o local da apresentação da turma de música.

Andando pelo prédio, já estressada, pensou em desistir e só dar o recado para outra pessoa. Passando em uma sala escutou um barulho vindo da mesma e voltou alguns passos. Olhando, viu que Suguru conversava com outras duas garotas. Soltou um suspiro e bateu na porta.

Quando Geto te viu, arregalou os olhos e se despediu das estudantes indo até você.

— Achei que nunca te encontraria. – disse em um tom brincalhão e ele te encarou serio. – Está tudo bem?

Ele soltou um suspiro passou os olhos de um lado para outro e te puxou para dentro da sala.

— Ou! – bradou. – O que aconteceu? – o olhou confusa.

— Eu que te pergunto! Me manda mensagem de madrugada e depois me bloqueia sem motivo? Eu fiz alguma coisa?

— Que? – arqueou as sobrancelhas. – Como assim mensagem? Não te mandei nada, nem te bloqueei! Ficou louco? – falou vendo o mesmo pegar o celular e te entregar.

Com o aparelho em mãos, viu que realmente havia uma mensagem sua. O problema era que você não lembrava quando, e se realmente, tinha mandando ela.

— Ah... Talvez eu tenha mandado por engano e bloqueei o número errado. – falou nervosa entregando o celular para ele.

— Porra, sério! Por um momento eu achei que o... – o encarou. – Achei que tinha feito alguma coisa.

— Peço desculpas por não ter percebido antes... Enfim, vim te avisar que o salão principal ficará disponível para a apresentação final. – desconversou.

— Você conseguiu? – falou animado. – Muito obrigado mesmo! Que alivio.

— Não foi nada! Pode contar comigo sempre. – sorriu. – Agora vou indo. – virou de costas indo em direção a saída e sentiu Geto segurar seu pulso, fazendo você o olhar.

— Você e Fushiguro estão... Juntos? – questionou olhando em seus olhos.

Mordeu o lábio inferior receosa sobre o que responder. Não sabia o porquê, mas não queria dizer a verdade para ele.

— Não. – o olhou. – Não estamos. Por quê?

O aperto em seu pulso foi soltou e Suguru desceu a mão entrelaçando os dedos nos seus. O viu descer o olhar para seus lábios e fechar os olhos, soltar um suspiro e um sorriso fino.

— Nada, só fiquei pensando demais. – respondeu soltando sua mão. – Obrigado, mais uma vez. – passou por você e saiu pela porta.

Você olhou sua mão e levou até o peito, soltando um ar que nem sabia que segurava. Sentia-se estranha, pensou e queria que Geto a beijasse naquele momento. Balançou a cabeça, precisava terminar as coisas do festival, além de descobrir quando foi que mandou a maldita mensagem para Geto.

[...]

Voltava em passos apressados para casa irritada, ficou mais tempo do que esperado na universidade. Precisava correr e se apressar, e se tinha algo que você odiava, certamente era fazer as coisas na pressa e sob pressão.

Procurando a chave da sua casa em sua bolsa, estava prestes a surtar por não achar, pensou que havia esquecido na faculdade.

— Hey! – uma voz familiar veio da rua e você virou para a pessoa.

— Sim? – o reconheceu, era um dos amigos do seu ex.

— Você sabe do Koji?

Arregalou os olhos e engoliu seco, fazia tanto tempo que não ouvia esse nome dessa forma.

— Como assim, por que eu saberia dele?

— Por que ele foi te encontrar? – o jeito que ele falou saiu mais como uma pergunta do que uma afirmação.

Olhando de um lado para o outro não sabia o que responder, estava nervosa e nem sabia o porquê, talvez o estresse acumulado.

— Não, não sei do Koji e nunca mais quero saber dele! – respondeu simples voltando a procurar a chave que finalmente se fez presente.

Escutou o homem soltar um suspiro, mas nem se deu o trabalho de olhar para trás, apenas adentrou para dentro da casa e soltou um longo suspiro.

— O que caralhos tá acontecendo? – disse para si mesma.

Trancou a porta e foi em direção ao banheiro, iria se atrasar caso não ficasse pronta em menos de 40 minutos.

[...]

Chegava à faculdade pela segunda vez no dia e o evento nem havia começado, sabia que a noite seria longa. Usava um vestido preto fosco de alças finas que ía na altura das coxas com uma fenda, um salto da mesma cor, além dos acessórios e maquiagem leve no rosto. Agradeceu ao universo por não precisar acordar cedo no dia seguinte, já que as aulas seriam suspensas e teria um final de semana de descanso. Respirou fundo e colocou o melhor sorriso no rosto, mesmo não ficando confortável em situações assim, precisava ser impecável, afinal de contas, não importa no que, você tem que ser a melhor. Ajeitou o vestido e a postura e foi até sua ala, a de antiguidade clássica.

...

Não encontrou Toji e nem o viu em nenhum momento, e duvidou se havia mesmo conferido a agenda dele corretamente, já que era para ele estar na ala ao lado. Já passava das 21 horas e você explicava e mostrava cuidadosamente sobre os artefatos da Grécia antiga para um grupo de adolescentes que se mostravam interessados, até sentir alguém tocar em seu ombro.

— Você pode ir aproveitar o evento se quiser e ver a apresentação final, já fez o bastante por aqui. Obrigada por tudo. – sua colega disse com um sorriso gentil.

Apenas acenou gentilmente se despedindo e começou a andar pelo prédio a fim de ver de maneira rápida os trabalhos expostos e aproveitar o evento cultural.

Ao chegar perto da sala que ficava destinada para as aulas dos musicistas escutou um violino ressoando notas agradáveis. Espiando a sala, que deveria se encontrar vazia, viu uma figura conhecida. Parada na porta observou o homem tocar com olhos fechados e de maneira leve, como se estivesse excluído do mundo externo. Ao terminar a última nota, tinha um sorriso no rosto. Abrindo lentamente os olhos e virando o corpo deu de encontro com você.

— Não há necessidade de me observar de longe. – disse guardando o violino na mochila.

— É mais divertido. – sussurrou, mas o suficiente para ser ouvida.

Dando uma risada ele se aproximou com o instrumento em mãos ficando a sua frente, em uma distancia quase mínima te encarando. Você recuou um pouco e deu uma risada sem graça.

— Eu te chamaria para aproveitar o evento comigo, mas tem a nossa apresentação agora. – falou baixo. – Se você quiser depois.

— Talvez. – disse desviando o olhar e dando espaço para ele. – Agora, vamos. Você tem um festival para fechar, Geto.

— Claro.

Lado a lado começaram a caminhar até o local da apresentação. Você olhou para trás tendo a sensação que tinha alguém, mas não tinha como, aquela ala estava vazia, só havia você e Geto. Os sons do seu salto contra o chão ecoavam pelo ambiente, o silêncio começou a te deixar desconfortável, mas tentava não transparecer. A luz da lua entrava pelas janelas descobertas fazendo a claridade presente, mesmo que pouca. Uma caminhada que era para levar minutos parecia demorar horas. Aquela sensação de estar sendo observada não passou. Abraçou-se e em um ato inconsciente começou a arranhar os próprios braços e olhar para trás inúmeras vezes.

— Ei! – Suguru disse alto repousando a mão em seu ombro te fazendo sair do transe. – Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa?

Piscou vagarosamente e inspirou fundo.

— Está sim, apenas estou com pouco de frio. – forçou um sorriso.

Antes de continuar, Geto retirou o cachecol marrom que usava e colocou em você, fazendo um leve carinho em seus cabelos.

— Agora eu tenho uma desculpa para te encontrar novamente. – sorriu.

Soltou uma risada abafada e voltaram a seguir caminho.

Em poucos minutos chegaram ao salão de apresentações. As únicas luzes presentes eram voltadas para o palco e o corredor entre as fileiras das cadeiras, fazendo o ambiente ficar bem escuro.

— Boa sorte! – falou o olhando.

Ele sorriu e murmurou algo como “me observe” indo até o grupo que se preparava no palco. Posicionou-se em um canto ao lado de uma porta que dava acesso para uma pequena sala vazia. Podia muito bem sentar em uma das cadeiras, mas preferia ficar ali, sozinha.

A apresentação começou e os aplausos acompanhados por um silêncio em seguida.  O grupo do curso de musica sabia fazer um bom trabalho.

De forma repentina sentiu uma figura fazer presente ao seu lado.

— Ele é realmente bom. – se pronunciou referindo-se a Geto sem tirar os olhos do mesmo.

— Sim, é. – disse o olhando sem entender o porquê do comentário repentino.

— Seria uma perda enorme alguém como ele sair da universidade. – continuou ainda sem tirar os olhos dos musicistas.

— Não entendi. – cruzou os braços.

Finalmente aqueles intensos olhos verdes se direcionaram para você e logo desviaram por todo o lugar. Em um movimento rápido, apenas sentiu ser puxada para dentro daquela sala.

Ainda com as mãos envolta do seu pulso o apertando, trancou a porta, voltando a te encarar. Seu olhar transbordava desgosto.

— Toji! – esbravejou. – Você está me machucando. – balbuciou, o fazendo piscar repetidas vezes e mudar expressão.

— Você... – soltou o aperto, passando os dedos de leve por todo seu braço ate chegar a seus ombros. – Disse que não tinha nenhum relacionamento com ninguém. – puxou o cachecol do seu pescoço o segurando.

— An? Mas eu de fato não tenho.

Ele soltou uma risada debochada, dando um estalo com a língua.

— Eu vi a tensão entre vocês dois... – falou baixo e suave. – Você pode manter essa postura com todos, Ryo, mas eu te conheço como ninguém. Não esconda as coisas de mim.

Arregalou os olhos e sentiu sua garganta travar.

— Está com ciúmes? – cerrou os punhos. – Esconder coisas? Eu esconder? Você só pode estar brincando! – sentiu os olhos molharem pela maneira que ele te olhava. – Você que esconde as coisas de mim! – disse alterada. – Foi você quem mandou mensagens para Geto e Koji, não foi?

— Não altere o tom de voz. – falou simples enrolando o cachecol na mão. – Acha mesmo que eu pegaria seu telefone, sem sua permissão, e mandaria mensagem para esses merdinhas com quem flerta? Oh, querida, eu não chegaria tão baixo.

Você mordeu os lábios, sentindo sua respiração desregular e ficar nervosa.

— Eu não quis dizer isso, foi...

— Eu realmente não consigo entender. – te interrompeu – Estou me esforçando por você e me acusa assim? – olhou para o teto com os olhos molhados. – Porra! – virou em direção à porta.

Apertou as unhas na palma da mão, sentiu culpa. Disse aquilo no calor do momento, não tinha certeza de nada e ainda sim, o acusou sem provas, apenas com os mesmos pensamentos intrusos de sempre atrapalhando seus relacionamentos. Sentiu as lágrimas acumularem e o choro preso na garganta.

— Me desculpa, eu não queria... – ergueu o braço direito e tocando Toji. – Eu apenas fiquei pensando demais e acabei ficando paranóica mais uma vez. Não queria ter te acusado.

Fushiguro virou-se de frente para você novamente, segurando sua mão.

— Estou fazendo tanto por você, não percebe isso?

— Eu percebo! E realmente fico muito feliz! – respondeu deixando o choro sair aos poucos.

— Não é o que parece. – passou o polegar da mão livre em suas lágrimas. – Não estou recebendo nada em troca.

Toji sussurra descendo as mãos em seu pescoço, o pressionando, fazendo com que seu sangue corresse mais devagar. Aproximou os lábios nos seus, mas sem os tocar.

— Que tal pagar agora?

O ar quente batia contra a sua boca, e sem esperar resposta, ele te beijou apertando mais seu pescoço. Era um beijo agressivo e primitivo. Você começou a sentir um formigamento, e o sufocamento, ao invés de ser incomodo, se tornou algo aprazível. Era até estranho e contraditório como aqueles sentimentos de dor, submissão e fragilidade, se tornavam prazerosos com Toji. Era como se ele estivesse na sua mente, se alastrando, cada vez mais, a ponto de que se parasse você desabaria. Uma droga que sabia que fazia mal a você, porém, era dependente, viciante, sempre almejando por mais.

Ele afastou deixando uma mordida tão forte em seu lábio inferior, que sentiu o gosto do sangue em sua boca. Com um olhar sedento ele mostra o mesmo sorriso de sempre.

— Eu mereço, não mereço? – indagou apertando mais a região.

Assentiu levando as mãos ao punho de Toji e abrindo a boca em busca de ar que já não se fazia mais presente, em um riso ele a soltou te fazendo tossir.

— Então... – cochichou. – Você usará isso. – enrolou o cachecol em seu pescoço. – E retirar isso. – puxou as alças do vestido que usava, deixando-o escorrer pelos braços. – Retire o vestido por completo. – mandou.

— Mas... Estamos na... – foi impedida de continuar com o indicador do mesmo em sua boca.

— Isso torna tudo mais divertido. – afirmou com um sorriso sádico no rosto.

Você começou a retirar como ele mandou. De certa forma, acreditava que devia isso a ele.

A observava retirar as poucas peças de roupa que usava até ficar apenas de calcinha a sua frente

De uma forma delicada, totalmente diferente de antes, ele levantou seu queixo, começando um beijo lento e intenso. As mãos dele pareciam estar em todos os lugares de seu corpo, tocando e estudando cada mínima parte dele. O contato foi intensificado, a língua de Toji era macia e explorava toda sua boca, você se sentia anestesiada e necessitada com seus toques. Tudo era incrivelmente bom, até demais.

Puxando e te colocando ao lado da porta contra a parede, ele desce a boca até seus seios, em reflexo, arqueia as costas deixando aquela parte exposta e a mercê de Fushiguro. O sentiu sorrir contra sua pele e dar uma mordida, começando a deixar marcas em sua pele, na intenção de te deixar marcada como dele. Levou seus dedos até o pano que cobria sua intimidade e começou a fazer movimentos leves e circulares em seu ponto de prazer. Levou as mãos até a boca a fim de tampar os gemidos manhosos que saiam teimosamente de você, o que foi falho, quando soltou um alto ao sentir dois dedos te penetrarem, estimulando internamente, também. Segurava nos ombros de Fushiguro para buscar equilíbrio, sentia seu ventre formigar.

Afastando, te fazendo soltar um suspiro em reprovação, ele levou a mão até seus cabelos, realizando uma espécie de carinho, ele passou a língua na cicatriz do lábio superior, e emaranhou suas madeixas, puxando para trás, deixando mordidas em seu maxilar, enquanto com a outra mão abria o zíper da calça que usava.

Com uma brutalidade ele te virou fazendo com que seu rosto encostasse-se à parede e ergueu seu quadril. Sem aviso, o sentiu meter em você de uma vez e apertar sua cintura, você soltou um gemido alto em resposta que logo foi abafado pela mão de Toji.

— Você não quer que nos encontrem nesse estado, quer? – perguntou entre suspiros.

Segurou suas laterais de forma firme fazendo seus corpos se chocarem sem nenhum tipo de cuidado. Os sons daquela sala eram os mais eróticos possíveis, misturando-se com a deliciosa música que vinha do outro lado dela. Sentia o suor escorrendo por sua espinha e olhando pelo ombro via a testa de Toji brilhando com alguns cabelos grudados nela.

A claridade da lua que vinha da janela descoberta, os gemidos roucos perto do seu ouvido, o barulho da sua cintura batendo com força contra a dele, a adrenalina percorrendo em seu corpo pelo lugar em que estavam fazendo aquilo, o leve som do violino e o cachecol balançando pelos movimentos, apenas te recordava isso, a deixando mais encharcada.

Estava em êxtase de prazer. Era agressivo, mas te sucumbia. Sabia que aquilo não era certo, era imoral. Chegava a ser irônico, a pessoa que era exemplo na visão de todos, naquela situação. Então concluiu. Não havia como fugir disso, não mais. Pensou que Toji estava certo, ele a conhecia como ninguém, ele a arregaçava, até ficar sem fôlego, fisicamente e moralmente. E ele está mais interessante do que nunca, como se você estivesse se entregando aquela armadilha, dependendo disso. Isso te mantinha viva, de forma controvérsia, isso te fazia bem, porquê você o amava, e ele a fazia se sentir amada, segura. Então você faria o mesmo. Tudo o que você fez e faria, seria por ele, até ser a única coisa que ele desejasse.

“Você é amado e desejado, agora”, sua mente repetia para você mesma. “Queria que você soubesse que você é o melhor”

Toji cravou as curtas unhas na sua bunda e em um movimento brusco te virou, ficando de frente, você levantou suas pernas ao redor do seu quadril.

Levando seus pulsos para cima da sua cabeça e os segurando, ele metia de forma lenta agora, mas ainda intensa. Suas cordas vocais não aguentavam mais e da sua boca apenas soltava suspiros e gemidos mudos, revirava os olhos de prazer. Levando a mão em seu pescoço dificultando a sua respiração olhando em seus olhos, encostando a testa dele na sua, ele aumentou a velocidade.

Você abriu a boca lutando para buscar ar que era nulo. Toji apertou mais e você revirou os olhos, atingindo seu ápice, apertando com suas paredes internas o pau de Toji que pulsava. Mais algumas estocadas e você sentiu jatos de líquido quente te preencher e a mão soltar do seu pescoço e pulsos, mas permanecer com suas testas juntas.

Sentia o hálito quente bater em sua bochecha e suas respirações descompassadas. Suas pernas fraquejaram e ele te segurou com o braço direito.

Deixando-te sentada de forma cuidadosa no chão, pegou seu vestido e te entregou, arrumando a roupa e fechando o zíper da calça. Desenrolou o cachecol, que você ainda usava, secou as gotas de suor que desciam por seu rosto e o jogou ao seu lado, agachando, ficando na sua altura.

— Espero que entenda que eu sou o único com quem pode fazer isso. – disse baixo dando um selar em seus lábios e fazendo um leve carinho em sua bochecha. – Nos vemos daqui a pouco. – levantou saindo da sala a deixando.

Sentada no chão frio, apenas de calcinha, pegou o pano marrom ao seu lado, abraçou os próprios joelhos e chorou. Chorou por se sentir suja. Chorou porquê se sentia bem com aquilo, com aquela sensação, e se sentia presa nisso. Estava confusa, como se tivesse feito algo de errado e aquilo era a sua punição, como se fizesse por merecer.

Limpou as lágrimas e vestiu-se novamente, escutando os aplausos virem do outro lado. Respirou fundo e colocou o melhor sorriso no rosto, precisava continuar a ser impecável, afinal de contas, não importa a situação, você é a melhor, na frente dos outros.

Abriu aquela porta e encarou o palco, encontrando de imediato o olhar de Geto, ele sorriu e acenou, você fez o mesmo. Pensou naquele momento em como o universo poderia te odiar tão rápido.

— Temos que parabenizá-lo, não acha? – Toji tocou em seu ombro, com a mesma expressão de sempre.

— Sim. – respondeu o olhando.

Sorriu. Lembrou que não importa o quanto o universo te odeie desde que tenha ele. Não interessa como.

 

Na saída do salão, esperava Suguru aparecer, ao lado de Fushiguro, o que não demorou muito.

— Suguru! – o chamou levantando a mão em aceno.

Sorriu quando te viu, mas logo sua expressão mudou.

— Oi! – falou. – Gostou da apresentação?

Toji tocou de leve em sua cintura, você forçou um sorriso.

— Sim! Impecável, como era de se esperar.

— Oh! Fico feliz que gostou, e você Fushiguro, o que achou?

— Devo lhe dar os parabéns.

Os dois começaram a se encarar e o clima já estava ficando tenso.

— Ah! – exclamou chamou a atenção dos dois. – Eu vou indo, está ficando tarde demais e estou cansada. Nós vemos na segunda ou quem sabe antes. – falou preparando para se afastar.

— Ryo, não vai devolver o cachecol para Geto?

Engoliu seco e travou.

— Pode ficar com ele. – Suguru disse.

— Eu pretendia levar comigo... – gaguejou.

— Isso não seria muito educado. – falou em um tom sarcástico, retirando a peça do seu pescoço. – Aqui, obrigado! – o entregou para Geto, sorrindo. – Agora, vamos.

Sem dizer nada apenas acompanhou Toji, até sentir seu braço ser segurando com delicadeza.

— Está tudo bem? – Geto perguntou descendo o olhar para as marcas que ficaram em seu corpo na região do colo dos seios.

— Sim, está. – saiu automático. – Até mais, Geto.

Virou as costas e foi caminhando com Toji até o lado de fora. Suguru os observava com os punhos cerrados, sentindo que havia algo de errado. Muito errado.


Notas Finais


nenhum relacionamento deve fazer você se sentir mal ou culpada!!

queria agradecer muito pra cada pessoa que deixa comentário e voto, sério, isso me deixa tão feliz, saber que estão gostando. esse feedback é muito importante!!

peço perdão pelos erros!!
obrigada pela leitura!!


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