Ele tem aquele jeito único de ser, que me faz sorrir com cada detalhe. Pega seu violão depois do almoço com minha família em um sábado quente e abafado, começa a dançar com os dedos na corda... Me observa como se eu fosse a pessoa mais bonita do mundo, o sorriso me hipnotizando. Então inicia a cantoria, enrolando as palavras. Sua voz embargada de sono, mas a melodia continua a ludibriar minha mente.
É uma mágica que me faz delirar, me sinto flutuando nas nuvens, vivendo aquela canção de amor que você faz parecer uma declaração dos seus próprios sentimentos. Eu só interromperia sua voz se fosse para compartilhar um beijo apaixonado, enquanto enlaço meus braços por cima de seus ombros, os levando de encontro no topo de seus cabelos escuros para bagunçá-los no ato.
Você troca a letra original e chama meu nome com um sorriso charmoso pintando a tela que é seu rosto, e, se me permite dizer, todo seu conjunto é uma obra de arte. Cantada e pintada.
Termina a música um um dedilhar suave nas cordas, olhando para frente ao esperar uma reação. Eu prontamente levanto e me jogo em seus braços por cima do violão, beijando sua bochecha carinhosamente enquanto ouço sua risada em meu ouvido.
Me rouba um beijo, malandro, e agarra minha cintura, fitando meu rosto, bobo.
- Mais uma música?
Sorrio em resposta, me sentando ao seu lado para escutar outro encanto.
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