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História Monster - Loneliness


Escrita por: AlySraMin3

Notas do Autor


Oi novo capítulo aqui.
Quem está animada? Weee
Eu nunca sei o que falar aqui '-'.

Boa leitura.

Capítulo 4 - Loneliness


Fanfic / Fanfiction Monster - Loneliness

Pesadelo Sem Fim -  

Loneliness


O medo incessável predominava no corpo do garotinho, seu medo estava bem a sua frente fingindo fazer o bem, fingindo o amar. Era doloroso saber que teria que viver próximo de uma pessoa como aquela. Chanyeol temia aquele homem, ele tinha certeza que aquilo não era seu pai verdadeiro, era só alguém que fingia substitui-lo.

Sua mãe o temia mais que si, ela fechava os olhos implorando para que parasse, mas todos daquela casa sabiam, sabiam que nunca iria ter fim, sempre estaria por perto pelo resto da vida de todos que viviam ali. O monstro que se dizia dono daquela casa havia se casado com a mãe do pequeno Chanyeol, quando a mesma ainda sofria com a perda de seu ex marido e ainda mais com problemas financeiros, se viu obrigada a juntar-se com aquele homem que dizia querer ajuda-la.

Mas não foi o que aconteceu. Os problemas em si aumentaram, o invasor da família era um bêbado descontrolado, ele trabalhava uma parte do dia e dizia que era o único que sustentava aquela casa, mesmo que Chanyeol soubesse que sua mãe trabalhava mais que o outro e ainda tinha que aturar sua personalidade egocêntrica. Chanyeol o odiava, era tão visível sua repulsa pelo homem que há um ponto foi jogado contra si todo o ódio dentro do ser de forma dolorosa.

A primeira vez que sentiu medo foi em um certo dia que padrasto chegará tarde em casa, ele cheirava à bebida e enojava ao garoto. O homem estava a um ponto horrível, sua voz estava embragada e chamava por sua mãe. Como todas as outras vezes, Chanyeol subiu para seu quarto na tentativa de ignorar a briga que aconteceria, mas fora impossível. Os xingamentos que era ditos para sua mãe deixavam ao pequeno furioso, mas o que ele poderia fazer? Era somente uma pequena criança.

Um estrondo. Um grito. Um tiro. Foras as únicas coisas que Chanyeol pode ouvir, ele queria sair correndo dali, fugir para longe, mas para onde? O que faria depois? Porém a única coisa que o pequeno fez foi encolher-se em baixo de sua coberta como se fosse um escudo que o protegeria de tudo, engano seu.

O soalho rangia demonstrando que alguém se aproximava de seu quarto, e o pequeno encolhia-se ainda mais. O ranger da porta anunciava a chegada de um invasor em seu quarto, o pequeno fechou seu olhos implorando para que aquilo tivesse um fim, mas como previsto, isso é impossível, era como um pesadelo sem fim. Sentiu um toque em seu corpo por cima da coberta fazendo-o encolher-se como uma pequena bola, Chanyeol tremia desesperado, era pedir de mais alguém o ajudá-lo? Seria burrice de mais gritar por uma salvação?

-Vamos emborra garoto! – O homem ordena em uma voz autoritária deixando ao garoto indefeso e apavorado. Com uma certa força puxou a coberta que cobria ao corpo pequeno de Chanyeol. – Não tenho tempo para isso. – O garoto nega com a cabeça rapidamente deixando ao homem mais furioso do que aparentava estar. – Garoto mimado.

Chanyeol sente seu corpo ser puxado bruscamente para fora da cama, o homem lhe segurava pelo seu braço fino puxando-o para fora do quarto. O pequeno somente o seguia sem pronunciar uma única palavra, até um certo momento. Assim que desceram os lances de escada, Chanyeol pode perceber a tamanha bagunça que o casal havia feito, e assim que olhou para a cozinha avistou uma poça de sangue ao redor de um corpo aparentemente estar já sem vida. As lágrimas escorriam desesperadamente pelo rosto pequeno de Chanyeol, sua mãe já sem vida, estava estirada no chão da cozinha como se fosse um nada, um lixo descartáveis. O menino tentou soltar-se das mãos daquele homem para tentar acudir sua mãe, mas foi pior. Acabou recebendo um soco fortemente dado em sua face fazendo o menino perder a consciência.

{...}

A segunda vez que sentiu medo, ele não se lembra exatamente do dia muito menos de sua idade, pois após a morte de sua mãe parou de contar, ele acreditava que não vivia mais, aquilo não era viver. Agora ele morava com seu padrasto em alguma lugar da China, sua vida ia de mal a pior, seu padrasto estava piorando a cada dia e o garoto se via obrigado a aguenta-lo. Chanyeol continuava magro mas crescia exageradamente a cada dia, também possuía uma inteligência incessável, suas notas eram altíssimas em química e biologia, ambas as matérias o fascinavam.

Seu padrasto nunca se cansava de brigar com sigo, não importava suas ações era sempre motivo para uma nova discussão, e ai se deu início ao seu novo medo. Já era tarde, Chanyeol fazia a comida para aquele imundo- como o chamava desde sempre-, já o homem assistia TV na pequena sala com uma garrafa de alguma bebida desconhecida. Chanyeol podia ser novo, mas desde pequeno era dotado de habilidades culinárias e assim era obrigado a cozinhar naquela casa, em um momento sentiu braços agarrarem sua cintura causando-lhe um arrepio na espinha. Virou bruscamente para trás vendo ao homem que matara sua mãe em sua frente sorrindo maliciosamente.

-Você é tão parecido com sua mãe. – Aquela frase o enojou, Chanyeol afastou-se bruscamente do corpo fedendo a bebida daquele homem, porém seu braço fora segurado impedindo a sua fuga – Ela também fugia de mim, era tão divertido brincar com ela. – raiva, muita raiva tomou conta de Chanyeol ao ouvir palavras tão sujas e ainda mais vindo de alguém sujo.

-Não ouse falar de minha mãe assim! – O garoto desprende seu braço logo avançando furiosamente naquele homem. Péssima ideia, Chanyeol nunca imaginou que aquilo aconteceria, um soco, mais um soco, um chute. O menino estava tonto, mas o homem não parava.

Um medo tomou conta do corpo do jovem ao ser virado de bruços para o chão. Sentiu sua calça junto a cueca que usava ser tirada a força, Chanyeol se debatia numa tentativa desesperada de fugir. Outro temor, um som agoniante de um zíper sendo aberto tomou conta de seus ouvidos, Chanyeol parou de se debater somente para prestar atenção no que ouvir, péssima ideia. Uma dor forte lhe tomou o corpo, era como ser rasgado ao meio, Chanyeol fecha seus olhos deixando que as lágrimas saíssem livremente enquanto era invadido dolorosamente. Suas mãos foram presas contra suas costas quanto em um momento tentou afastar o corpo daquele homem do seu. Ele resolveu desistir, fechou os olhos tentando imaginar qualquer coisa que não fosse aquele momento, a unica coisa que lhe veio a mente foi o sorriso vibrante e alegre de sua mãe que tanto sente falta, mas nada daquilo conseguiu tira-lo daquilo, daquele pesadelo.

{...}

Chanyeol já estava grande, uma garoto alto, bonito, porém quem o via nunca poderia imaginar o pesadelo que o jovem vivia diariamente. Não importava quantas vezes era abusado pelo seu padrasto, sempre seria doloroso, horrendo. Chanyeol se sentia sujo, desprezível, incontáveis vezes imaginou a morte, como seria? Era sua única saída? Ele queria tentar, mas quando a ideia apossava-se de sua mente o sorriso de sua mãe lhe vinha no mesmo instante. O que ela pensaria de si se desistisse tão facilmente? Ele sempre foi um covarde e sabia disso, mas não era o que queria, ele queria reagir, gritar até ficar rouco, e era o que faria.

Anos incessáveis estudando desesperadamente para encontrar uma saída, o que finalmente surgiu. Sua inteligência iria salva-lo, a química iria salva-lo. O garoto passou dias pesquisando aquilo que lhe traria a vitória, seria sua ajuda, a ajuda que sempre implorou silenciosamente em seu quarto todos os dias. Ácido Sulfúrico. Estava aí a sua salvação, um líquido fácil de manusear, porém difícil de se conseguir, mas nada impediu à Chanyeol de seguir com seu plano.

Chanyeol esperou até sexta feira, mas não era qualquer sexta, era o dia que sua mãe havia morrido, o dia que sua vida desmoronou, e seria o dia que se reergueria de cabeça. Utilizando seus dotes “culinários” preparou um jantar especial para seu padrasto que demonstrou indiferença para tal surpresa, mas Chanyeol não se recaiu com isso.

Na hora do jantar a mesa estava impecável, uma sopa deliciosamente preparada por si e que fora ingerida sem suspeita, mas Chanyeol não seria estúpido o suficiente para envenenar a comida que também iria ingerir, o que fez foi algo muito mais simples do que se imagina. Seu padrasto tinha a péssima mania de ingerir uma garrafa de pijiu todos os dias após o jantar o que não fora diferente daquele dia. Pegou a sua garrafa ingerindo ao líquido fez uma carreta estranha, bebericou mais um gole repetindo a mesma careta, não entendendo aquela sensação estranha em sua garganta, Chanyeol já pode prever que iria adorar a cena que testemunharia então por isso segurou a toalha que estava sobre a mesa puxando-a para fora fazendo com que os pratos, talheres e a própria panela com a sopa se esparramarem no chão assustando ao homem que presenciava aquela cena sentado numa cadeira em frente à mesa. Chanyeol gargalhava alto deixando ao homem sem entender a loucura que cometia, mas não durou muito.

Aquele simples incomodo na garganta se transformou numa dor estrondosa que tomou do corpo do homem que logo sentiu uma forte vontade de vomitar, e foi o que fez, porém o que saiu de suas entranhas não fora o jantar que acabara de comer e sim sangue, muito sangue. Ele vomitava literalmente tudo que havia em seu estômago até o próprio em si. Era doloroso, uma dor que não se cessava, ele tentou sair dali para correr em direção ao banheiro, mas foi impedido por Chanyeol que segurou seus cabelos levantando-os para fazer com que o homem olhasse para si. Sangue escoria pela sua boca deixando Chanyeol muito animado, assim pegando a garrafa que havia sido deixada pelo homem momentos antes de vomitar seus órgãos, Chanyeol bateu a garrafa contra o rosto do homem fazendo com que o ácido ficasse em contato com sua pele causando uma dor incessável. Chanyeol agora gargalhava do desespero daquele homem que lhe causou tanta dor.

O garoto havia planejado passo por passo suas ações, e agora com seu padrasto caído no chão morrendo lentamente foi até seu quarto pegando de baixo de sua cama dois galões de gasolina que havia pego. Sua mochila já estava pronta com algumas de suas roupas e todo dinheiro que havia naquela casa. Chanyeol iniciou pelos quartos, jogando o líquido na mobília daquela casa velha logo chegando a sala e em seguida a cozinha, o homem ainda se agonizava quando o líquido fora jogado em si molhando-o por completo. Chanyeol deixou rastro do líquido até a porta da saída da casa assim acendendo a um fósforo e jogando-o sobre o líquido, e iniciando o incêndio, essa era a outra coisa que Chanyeol amava, o fogo engolindo rapidamente tudo que estava em seu alcance destruindo tudo que estava por perto, o garoto logo se pôs a sair dali seguindo a um novo destino. Um mundo diferente, ou até mesmo para novos seres que lhe tirariam daquele pesadelo sem fim.


Notas Finais


Quem sentiu vontade de matar o padrasto do Chany, pois é ele matou kkk. Eu chorei escrevendo isso, tadinho do Chanyeol pequeno, que dó. Mas uma vingança simples é tudo não é mesmo. Nosso pequeno gostando de matar desde pequeno que fofura.
PIJIU é tipo uma cerveja só que na China.
Próximo capítulo será do nosso querido Chen, vai ter um personagem bem interessante com ele, quem tá ansiosa?

Um beijo na teta esquerda para quem quiser e tchau ~~


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