História Monster - Conflicts

CAPÍTULO VI -

Conflitos

Baekhyun nem havia percebido quando havia pegado no sono, suas verdadeiras intenções eram aguardar o namorado atrasado e lhe encher de porrada, Chanyeol sempre o desobedecia, ou fazendo algo que não agradava o baixinho, ou o pior de todos, deixava-o sozinho em casa de madrugada, Baekhyun odiava isso. Mas Baekhyun sempre lhe dava bronca com seus atrasos, mas como sempre, Chanyeol não o ouvia. 

E a noite passada não fora diferente, e na manhã seguinte acordou com Chanyeol ao seu lado roncando alto e abraçando o corpo do pequeno Baekhyun. O menor retirou o braço pesado do namorado de si, em seguida levantando-se, e rumou para o banheiro fazendo sua higiene material. Quando já pronto e bem acordado resolveu preparar o café da manhã, pensou em aguardar o mais novo para que o mesmo cozinhasse, mas logo desistiu da ideia ele mesmo cozinharia e obrigaria ao mais alto come-la. E com seus péssimos dotes culinários preparou o café da manhã, não sabia se estava bom, mas desejava internamente que não, s mente para ver a cara de Indignação do maior. Quando terminara de preparar a comida seguiu para o quarto que ambos dividiam, logo percebendo que Chanyeol já havia levantado e já estava banhando-se então resolveu aguarda-lo na cozinha mesmo.

Aguardou poucos minutos e já pode avistar a silhueta do mais alto adentrando a cozinha. Olhou desconfiado para Baekhyun ao perceber que a mesa já estava posta com o café da manhã, e Chanyeol não se lembrava de ter cozinhado algo no dia anterior, então a única alternativa era que o próprio baixinho que havia cozinhado, e isso assustava à Chanyeol que se sentou de frente para seu namorado um pouco nervoso. Não era sempre que o mais velho acordava mais sedo que si, e quando isso acontecia ele sempre acordava ao mais alto para que o mesmo cozinhasse, mas hoje o próprio Baekhyun havia preparado a comida e isso deixou Chanyeol tenso com a situação. O mais baixo estava o olhando sério sem desviar uma única vez sua atenção do ruivo, sim, Chanyeol já havia percebido o motivo de todos os acontecimentos matinais fora do costume de ambos, Baekhyun estava muito, mais muito irritado, o que era uma raridade pois sempre fora carinhoso com o mais alto.

-Sirva-se – Baekhyun diz num tom sério, Chanyeol engole em seco começando a pegar a xícara com seu café já pronto e logo pegando um pedaço de bolo que deveria estar a dias na geladeira guardado. Baekhyun o analisava atentamente sem pegar em qualquer comida, somente estava em silêncio observando as reações do maior. Chanyeol leva a xícara para próximo de seu rosto assim tomando o longo gole do líquido quente e se impressionou com o gosto.

-Uau! Baekhyun isso tá uma delícia! – Ele dizia animado bebericando mais um gole do café e saboreando ao gosto bom. – O que você colocou aqui? Está muito bom mesmo. – Baekhyun estava boquiaberta, toda vez que fazia alguma comida para Chanyeol com todo amor do mundo sempre saia ruim, e agora com a maior raiva que já tivera com o ruivo, havia acertado o gosto que companheiro gostava, isso não era justo. O mais baixo levantou rapidamente de sua cadeira causando um barulho estrondoso assim assustando Chanyeol, o menor caminha em direção do outro com a maior fúria estampada em sua face, era possível ver em seu olhar o quão irritado estava.

-Escuta aqui Park Chanyeol. Pare com essa merda de chagar pelas cinco da madrugada. Porra isso me incomoda, e ainda tirando os dias que eu mesmo tenho que lhe buscar. Por favor pare com isso, eu não gosto da ideia de você ficar saindo por aí matando todo mundo, e se te pegarem? Eu tenho medo disso Chanyeol. Porra e se você morrer o que será de mim, em? – O baixinho dizia num tom alto, mesmo demonstrando raiva em sua voz seu olhar transparecia medo, sim medo. Baekhyun só não chorava pois isso era se rebaixar de mais. O menor tocava no lado esquerdo de seu peito, seu coração doida toda vez que imaginava que seu amor poderia ser morto a qualquer instante, ele não queria isso, lhe doía imaginar tais coisas. – Chanyeol por favor. Por mim. – Seu olhar estava perdido nos de Chanyeol, aqueles olhos castanhos sempre o puxavam como um imã e toda vez que trocavam olhares nenhum era capaz de quebra-lo. Mas Baekhyun o fez, abaixou sua cabeça fixando seus olhos para o chão, não queria olhar mais para Chanyeol, ele choraria se o fizesse.

As mãos de Chanyeol vão em direção a face angelical de Baekhyun obrigando-o a encará-lo novamente. O menor nunca foi de desviar seu olhar de Chanyeol e quando tal ato acontecia era por que realmente havia um sentimento muito forte em si, e o maior sabia que era medo, medo de perde-lo, isso tocava o coração do mesmo, que não conseguiu segurar-se e logo abraçou o corpo pequeno de seu namorado. Este último somente ficava com os braços baixos em silêncio, já fazia um esforço muito grande para não chorar e tal ato carinhoso vindo do ruivo era um choque psicológico para si. Ficaram longos minutos na mesma posição. Mas depois de um tempo ambos se separaram ao ouvir sirenes se aproximando, mesmo que possivelmente não seja em direção a sua casa, era sempre bom se prevenir e se manter atento na vizinhança. Chanyeol segura a mão de Baekhyun e assim caminharam até o andar de cima, lá aguardaram o silêncio, porém isso não aconteceu, o sons aumentavam a cada instante até ser ouvindo extremamente próximo da casa dos dois, Chanyeol olhou pela fresta de uma janela diversas viaturas parando em frente à casa, e o desespero se pôs ali, ambos se encararam antes de correrem até um quarto, com a ajuda um do outro conseguiram pular pela janela, correram desesperadamente pelas ruas pouco iluminadas pelo sol que recém nascia.

HORAS ANTES

-Senhor, o que faz aqui tão cedo? – Luhan diz assustado ao ver seu chefe em frete do computador em sua sala. Ainda estava escuro na delegacia, Luhan como sempre se mantinha todos os dias na delegacia de madrugada, mas se impressionou ao ver seu supervisor ali num horário tão cedo.

-Eu encontrei uma faca na jaqueta de Jongdae, e não consegui dormir, então vim para cá. – Disse Minseok sem desgrudar sua atenção da tela do monitor. – Ela bate com as marcas de facas dos corpos das vítimas. E uma coisa me incomoda muito nessa situação, eu sei poucas coisas sobre o passado do Jongdae.

-Tá! Mais as fotos aí não são dele! – Luhan diz confuso ao ver duas pessoas em destaque na tela do computador.

-Deseja ouvir o que descobri Luhan? – E com um breve acenar com a cabeça, o ajudante concorda. – Jongdae sempre me disse que viveu num orfanato, e eu sempre acreditei, porém estou começando a ter dúvidas sobre essa historia do meu namorado, portanto resolvi investigar. Na verdade Jongdae nunca foi para um orfanato, quando pequeno ele e sua família sofreram um acidente e todos morreram menos ele, mas acabou que no acidente sofreu um traumatismo e por sorte sobreviveu, porém prendeu toda sua memória, ele seria levado para o orfanato se um dos médicos não tivesse o adotado, este médico se chamava Kim Junmyeon. Você obviamente imaginária que tudo seguia na mais perfeita harmonia, mas não, a criança e o médico haviam desaparecimento completamente do mapa, e só tiveram noticia novamente quando encontraram o médico morto numa casa no interior.

-E o que isso liga a esses dois? – Luhan perguntou para o outro enquanto analisava os dois rapazes da foto.

-Ambos os dois também tiveram um passado misterioso. – disse Minseok digitando alguma coisa pelo teclado. – Chanyeol um garoto "filho" de um cara suspeito de assassinar a própria mulher. Depois de uns anos reencontraram o cara, mas era tarde de mais, a casa na qual morava com o garoto acabou por misteriosamente pegar fogo, mas ainda sim há suspeitas de assassinato, pois os restos carbonizados do homem tinham uma mistura química suspeita. Já Baekhyun sempre morou em orfanato afastado, e por via do destino este mesmo ligar aconteceu um massacre, todas as crianças e cuidadoras foram encontradas mortas, sobrando somente Baekhyun, que não havia falado nada sobre o assunto. E misteriosamente sumiu.

-Isso é muito estranho. – Disse Luhan amedrontado com as histórias – Mesmo não havendo ligações óbvias, as suspeitas são evidentes. Precisamos lidar com isso.

-Já cuidei disso. – Respondeu-lhe, logo em seguida, Minseok girou em sua cadeira ficando de frente para seu subordinado.

-E quanto à Jongdae?

-Ele é o que tem mais provas de ser um dos assassinos, mas deixe que eu mesmo cuido dele. – Disse Minseok e logo se levantou da cadeira na qual sentava seguindo para fora de sua sala.

ATUALIDADE

-Chanyeol corre! – Gritava Baekhyun enquanto desesperadamente tentava fugir da polícia.

-Como eles descobriram sobre nós? – Chanyeol agora estava ao lado do mais velho, ele já estava sem fôlego, mas continuou com a velocidade na qual estava.

-Não sei. Mas depois investigamos isso. – Ambos os dois se esconderam atrás de uma casa na qual havia muitas árvores e ali conseguiram despistar os policiais. – Vamos para a cabana, lá estaremos seguros – Baekhyun concordou com o com o maior assim seguindo na direção do local.

HORAS MAIS TARDE. REGIÃO LESTE DA CIDADE. 02:00 PM

-MinHee vamos para casa, já está tarde. - A jovem de cabelos louros chama sua amiga que estava sentada na frente do balcão no bar. A outra jovem concorda mesmo bêbada, logo seguindo sua amiga para casa.

As duas moças caminhavam pelas calçadas escuras, ambas mal viam direito a direção que andavam. MinHee estava completamente embriagada e sua amiga lhe servia de apoio para que não caísse. Porém algumas coisas chama a atenção da jovem embriagada, a mesma havia sentido algo muito estranho vindo de um beco na qual havia passado, ela parou instantaneamente olhando para o lugar, era escuro e aparentava estar vazio. Sua amiga a chama diversas vezes mas a mesma a ignora logo adentrando o beco, já a outra resolveu ignora-la assim seguindo seu caminho, não estava afim de aguentar a amiga bêbada se metendo em encrenca. MinHee assim que adentrou totalmente o beco olhava para todos os cantos na tentativa de descobrir o que havia chamado sua atenção, mas aquele algo era mais perigoso do que imaginava, escondido nas sombras Jongdae apareceu na frente da moça.

-Você me achou! – Seu sorriso era grande, e assustador, como um completo louco . Um grito agudo se desprendeu da garganta da jovem, mas a mesma não tivera muito tempo, pois o assassino cortou-lhe a garganta em uma única facada, sangue jogava da jovem, mesmo tentando estancar o sangue pondo suas mãos no local do corte morreu segundos depois, caiu no chão completamente ensanguentada. Jongdae rapidamente se afastou dali desaparecendo nas sombras.

-MinHee! – A outra jovem reaparecera gritando o nome da amiga, e assim que avistou o corpo da jovem estirado no chao, soltou um grito alto e agudo com o choque ao vê-la ali.

Jongdae caminhavam calmamente pelas ruas, antes mesmo de andar livremente, consumiu com sua roupa que por azar haviam sujado à minutos atrás. Agora ele já estava próximo o bastante de sua casa não demorando muito para chega na mesma, utilizando de sua chave abriu a porta logo adentrando em sua residência. O jovem seguiu para o banheiro da casa e lá se despiu totalmente, para em seguida adentrar no box, girou o registro para que em seguida a água quente saísse pelo chuveiro. O rapaz se banhava calmamente passando o sabonete líquido por todo seu corpo e logo se enxaguando, aquele dia havia sigo longo para o rapaz, algo lhe preocupava mesmo que não soubesse exatamente o que era, mas ele confiava em seus instintos.

Com seu banho finalizado, o rapaz se retirou do cômodo com uma toalha enrolada em sua cintura cobrindo suas partes baixas, ao abrir a porta todo vapor da água quente saíram junto de si. Jongdae seguiu para seus aposentos, abriu seu roupeiro e retirando dali seu pijama de costume, logo vestindo-o. Agora pronto para dormir, deitou-se na cama, relaxando seu corpo que até aquele momento ainda estava meio tenso, Minseok havia ficado o dia inteiro fora de casa por causa do trabalho, o assassino já era acostumado com esses dias tensos que o namorado tinha. Mas deixou esse assunto de lado, ajeitou-se melhor sobre o colchão e finalmente pegando no sono.

(...)

Minseok analisava aos papéis no qual foi instruído à organizar, estava tão cansado que mal esperava para que voltasse para casa. O policial estava completamente cansado, a casa dos dois suspeitos, Chanyeol e Baekhyun estava completamente vazia, porém as provas estavam por todotodos se lados, produtos químicos na cozinha, armamentos espalhados por toda a casa, aquilo estava completamente óbvio,  ambos eram assassinos. Minseok se impressionou ao descobrir que o pequeno órfão também estava relacionado com assassinatos.

Ja exausto levantou de sua cadeira assim que terminou seus afazeres, pegou seu casaco que estava sobre sua mesa, mas antes de agradecer por ter terminado Luhan surge na porta de seu escritório.

-Senhor. – Luhan disse visivelmente atormentado, suas olheiras eram evidentes em seu rosto jovial, ele sentia-se esgotado por causa dos acontecimentos recentes, isso era evidente – Temos uma nova vítima.

-Estou indo – Disse Minseok seriamente logo seguindo seu subordinado para o local.

Lá haviam várias viaturas polícias ao redor de um beco. Minseok adentrou o local escuro e ali avistou uma jovem completamente ensanguentada estirada no chão frio.

-Sua garganta fora dilacerada com uma faca, pela profundidade do corte ela devia ter ficado somente segundos consciente após o corte – Um homem surgira atrás dos dois policiais, Minseok reconheceu a voz sendo do legista, Yixing. – O corpo foi encontrado pela amiga que foi correndo para cá após ouvir o grito. Está jovem moça era conhecida como Jung MinHee, estudante do ensino médio, uma adolescente inocente. – Yixing explicava calmamente a situação para os dois policiais que investigavam o caso.

-Algo em comum com os assassinos? – Pergunta Minseok, o mesmo encarava o corpo da jovem entristecido, aquilo já estava passando dos limites.

-Não, verdade já sabemos de quem são essas características. Mas eu notei algo em incomum, o corte foi feito com uma faca lisa, e que este assassino utiliza normalmente uma de cerra com formato específico. E também ele costumava perfurar suas vítimas, porém com a mudança da arma creio que ele queria que sua vítima sofresse assim mudando o estilo do corte. Agora devo admitir que ele não é assim tão incoerente, diferentemente dos anteriores esse corte foi preciso, cortando todas as artérias com precisão, fazendo com que a vítima além de sangrar até a morte se afogasse com o próprio sangue. – Minseok sentia sua coluna se arrepiar, aquilo estava sendo muito pior do que imaginava, aquilo estava ficando forra do controle.

Os dois policiais logo se afastaram do local, Minseok estava imerso em seus pensamentos quanto sentiu Luhan cutucar seu braço assim olhando na direção do mesmo.

-Minseok imagino que esteja pensando no que irá fazer. Não quero lhe influenciar nem nada do tipo, mas acho que você realmente já sabe o que deve fazer. – E Minseok sabia, porém seus coração atrapalhava seu raciocínio sobre a situação, aquilo estava o deixando maluco.

-Sim seu sei Luhan – Disse e logo em seguida se afastou do mais novo andando pelas ruas, suas mãos estavam destro de seus bolsos sendo protegidas do vento frio que percorria as ruas, seu rosto já estava vermelho pelo frio que sentia. – Eu realmente sei o que eu devo fazer? – Disse si mesmo enquanto caminhava silenciosamente.