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História Moon Lovers: Uma Volta no Tempo - Persistência incompreendida de uma rejeição eterna - parte 1


Escrita por: Luna94

Capítulo 17 - Persistência incompreendida de uma rejeição eterna - parte 1


Fanfic / Fanfiction Moon Lovers: Uma Volta no Tempo - Persistência incompreendida de uma rejeição eterna - parte 1

So pretendia se aproximar da sua mãe. Ao fim de tantos anos afastado da mulher que o trouxera ao mundo… não tinha como ele não sentir a falta dela ou a do seu pai.

FLASHBACK ON

O 4º príncipe, Wang So, por muito que não fosse um futuro herdeiro, o rei cultivava no seu coração o desejo que ele se tornasse num rei… e isso era algo que importunava a Imperatriz. Na realidade, o secreto favoritismo do seu marido pelo segundo filho - que ela mesma tinha gerado e dado à luz - a deixava furiosa; uma vez que Yo era o primogénito do casal e aquele, que no seu ponto de vista, deveria suceder o príncipe herdeiro, Wang Moo.

Tudo se devera a uma profecia feita nos nascimentos de Yo e So; em que um tinha nascido com uma estrela que simbolizava “traição”, e o outro, com a mesma estrela [que coincidentemente] do príncipe Moo… cujo levara à crença de que um dia, So poderia vir a ser rei. E vendo a proximidade de Moo e So, durante a infância do pequeno, Yoo sabia que o seu primogénito poderia NUNCA chegar ao posto em que ela própria ambicionava…
E com isso, o poder que conquistara até então, poderia cair por terra.

Assim como as antigas rainhas, que Taejo desposara, Yoo não estava interessada no homem, concretamente. Seu reino estava perdido e a única forma de se manter viva era casando com o seu [possível] salvador. Com o passar do tempo, Yoo conquistara a confiança do seu marido e desta forma, o poder que tanto ambicionava.

Mas tudo mudou com o nascimento do quarto membro da linha de sucessão do trono de Goreyo. Taejo olhava o filho de um jeito diferente de Yo… mesmo que ele demonstrasse o mesmo amor por ambos, a Imperatriz podia sentir o orgulho de Taejo a transbordar, ao ver a evolução de aprendizagem de So.
Com isso, a rainha passou a nutrir um sentimento de [quase] ódio pelo seu próprio filho. Quase nunca lhe dava atenção, até que o rei recebera um pedido de socorro de um reino vizinho, cujo não tinha um governante… “poderoso” e suficientemente “forte” como Goreyo tinha. Yoo sabia o que aquela aliança significava… o seu marido – caso decidisse auxiliar aquele bocado de terra – teria que casar novamente. Ou seja, ela deixaria de ter o seu posto… seu cargo, que tanto sacrifício lhe tinha custado, agora seria de outra pessoa. Ela ainda o tentara impedir, mas nada fazia demover o rei Taejo de cumprir o seu dever. Haviam pessoas em perigo… além de que se ele recusasse prestar o devido auxilio militar, Goreyo poderia estar ameaçada. A população, cujo ele governava; a sua família e tudo o que tinha conquistado até então… tudo poderia estar em risco, se ele optasse por ser egoísta. Por esse motivo, Yoo pegara na única coisa que ela acreditava que iria parar o homem de fazer tal coisa…

m seus braços, ela segurara So, com um punhal em mãos. Taejo manteve-se calmo e sereno, dadas as circunstancias e a frequência com que a mulher fazia as suas chantagens e birras.

— Se você sair por essa porta, eu o mato. - ameaçou a imperatriz com um tom firme e intransigente.

O pequeno So estava tão baralhado e assustado, que não entendera o que estava a acontecer.

— Deixe de criancices, Yoo. Você sabe muito bem que eu não tenho escolha… - respondeu Taejo, crente que a sua rainha não fosse louca o suficiente para machucar o seu próprio filho.

— Eu não estou brincando. Não ouse em sair por essa porta, sequer… se tiver amor ao seu filho. - replicou esta, completamente ensandecida.
Taejo suspirou, cansado. O rei temia demonstrar, publicamente, que se preocupava com as pessoas à sua volta… não queria que os seus inimigos o atingissem pelas suas fraquezas. E os seus filhos, para aquele homem, eram a sua maior fraqueza… quanto a sua maior força!

 — Se eu não lhes prestar a ajuda, que me solicitaram… corremos o risco de perder os reforços, nas fronteiras. Há pessoas inocentes que podem perder a vida… Por isso, deixa de fazer escândalos. Você não perderá nada! - garantiu Taejo, dando ênfase de dar um passo para sair do hall da entrada principal.

Nisto, um turbilhão de coisas se sucedeu!
Furiosa, Yoo deixara o punhal fugir do controlo da sua mão, acabando por fazer com que a lamina fizesse um corte de um palmo sobre o rosto pueril daquela criança. Assustado e com dores, So começara a chorar e as pessoas que estavam ao seu redor entraram em pânico. Sob as ordens do rei, os criados - que estavam ali presentes – se apressaram a socorrer o pequeno príncipe. Moo, que até então, se manteve a uma distância segura… mantivera-se junto do irmão, até que os médicos reais lhe dessem a certeza que So não correria mais perigo de vida.

Quando Taejo regressara ao palácio, além de vivo e vitorioso, estava casado com a última princesa da linhagem Hwangbo. E tudo, por fim, acabara virando a vida de todos do avesso…

Flashback off

Tudo o que So tinha de casa… da sua família e do reino de Goreyo… era apenas lembranças. Lembranças traumáticas e pouco felizes, na sua maioria. So se recordava do dia em que tinha sido adoptado por uma antiga família de aliados do rei… os mesmos que o fizeram retornar ao palácio e exigir que ele matasse a sua própria família, em nome da sua família adoptiva.

Estes, no caso, foram pagos [secretamente] pela Imperatriz, a fim de darem um sumiço no garoto; quando estes pretenderam “devolvê-lo”. A memória do 4º príncipe ainda tinha bem vivo o momento em que fora largado para ser devorado por uma alcateia de lobos famintos. So sobreviveu, não apenas nesse dia… como em todas as outras vezes em que o mandavam para situações de alto risco. Foi sobrevivendo a cada dia, em cada batalha, que o filho de Wang Taejo tinha criado uma marca… um nome… e uma história, da qual muitos inventam. A sua fama o procede sem que ninguém desconfie o sofrimento pelo qual passara e ainda guarda no seu coração.

 — O que é que você está fazendo aqui? - perguntou Yoo, após So entrar nos seus aposentos, interrompendo a confretização familiar entre ela e os filhos, Yo e Jung.

Este último era o único, dos irmãos, que não tinha memórias de So. Jung ainda era um bebé, quando So fora “adoptado”… mas Yoo tinha presente na memória um olhar que ela mesma temia. Ela temia So, pois dos três, So é o único que não se deixa controlar com facilidade. E isso era prejudicial para os seus planos! Era sinonimo de perda de poder, que Yoo não queria de forma alguma… enquanto, para Taejo, só pelo facto de So se ter tornado naquele homem já era motivo de orgulho. Orgulho e esperança em que o reino não caísse nas mãos erradas. 


Notas Finais


Desculpem a demora e pelo capítulo meio confuso. Ando há semanas para tentar alinhavar algo com jeito... mas saiu isso! Espero que tenham gostado, pelo menos :3 ^///^'
Boa sexta e beijos, Lovers <3


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